Marco Nanini

Marco Nanini e Gerald Thomas retomam parceria de sucesso em novo espetáculo

por Waleria de Carvalho

Há 18 anos, estreava ‘Um Circo de Rins e Fígados’, montagem que reuniu pela primeira vez os talentos de Marco Nanini e Gerald Thomas. O trabalho rendeu uma bem-sucedida trajetória, com direito aos principais prêmios da época e diversas temporadas. Quase duas décadas depois, o encontro desses dois ícones do teatro brasileiro vai resultar em mais um espetáculo: ‘TRAIDOR’, que pode ser visto no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, até o dia 17 de dezembro. Produzido por Fernando Libonati, o novo trabalho foi sendo criado ao longo do último ano, a partir de uma intensa troca de mensagens entre o trio formado por Nanini, Gerald e Libonati.

Entre as duas montagens, o mundo sofreu transformações irreversíveis, como o trauma pós-pandêmico, a incontornável revolução digital com suas inteligências artificiais, o virtual substituindo o mundo real e a ruptura democrática sofrida em diversas escalas mundo afora. O texto de ‘TRAIDOR’ foi criado sob influência deste caldeirão contemporâneo, no estilo que consagrou Gerald Thomas.

E o ponto de partida foi justamente o espetáculo anterior, que é retomado e citado em algumas cenas, ainda que todo o mote agora seja outro. Desta vez, Nanini está isolado em uma ilha, é acusado de algo que ele não cometeu e dialoga com a própria consciência, com seus fantasmas e suas reflexões sobre o passado, o presente e o futuro. É como se toda a ação se passasse dentro de sua cabeça:

‘Se houvesse um cruzamento entre Kafta e Shakespeare, então esse seria ‘Traidor’, uma espécie de híbrido entre o Joseph K, de ‘O Processo’, e Próspero, de ‘A Tempestade’, cuja mente renascentista olha para o futuro da civilização, perdoa seus detratores e os absolve’, resume o diretor.

Entre a tragédia e o humor, o otimismo e o pessimismo, Nanini conversa consigo mesmo e com as suas indagações, materializadas no elenco formado por Apollo Faria, Eder dos Anjos, Hugo Lobo e Wallace Lau.

A montagem traz a concepção visual do próprio Gerald, com figurinos de Antonio Guedes, iluminação de Wagner Pinto e a cenografia de Fernando Passetti.

‘TRAIDOR’ marca ainda a volta de Nanini ao teatro, depois da pandemia e um período em que emendou trabalhos no audiovisual. Após ‘Ubu Rei’ (2017), seu último espetáculo, ele esteve em novelas, estrelou o premiado longa ‘Greta’, de Armando Praça, atuou nas séries ‘Sob Pressão’ e gravou ‘João Sem Deus’, que acaba de estrear no streaming.  Ainda no período de isolamento, ele idealizou e produziu ‘As Cadeiras’ junto com Fernando Libonati, que também dirigiu a adaptação do clássico de Ionesco. Nesta temporada, o ator ainda lançou a biografia ‘O Avesso do Bordado’ (Companhia das Letras), escrita pela jornalista Mariana Filgueiras ao longo dos últimos cinco anos.

Reconhecido pela meticulosa construção de cada personagem e o apreço pelos ensaios, Nanini reconhece que o teatro segue sendo um oxigênio vital e indispensável, o que é reiterado por Gerald:

‘Nanini é o ator mais intenso que conheço. Não tenho dúvidas do que estou dizendo. Digo isso como diretor, mas também como autor. Como eu dirijo em pé, a um metro de distância dele, ouço cada respiração. Chego no hotel e continuo ouvindo a sua voz. Volto a ler o texto, faço a revisão e a voz. A voz do Nanini. Lá está, a voz. Cada respiração dele. Que prazer é, mesmo que só de 18 em 18 anos, escrever pra ele e dirigi-lo, ter Marco Nanini pela frente é tudo’, celebra o diretor.

TRAIDOR [Ficha técnica]

Texto, direção e concepção visual GERALD THOMAS
Iluminação WAGNER PINTO
Cenografia FERNANDO PASSETTI
Figurinos ANTONIO GUEDES
Direção Musical e Trilha Sonora ALÊ MARTINS
Direção de Movimento DANI LIMA
Assistente de Direção SAMUEL KAVALERSKI
Direção de Produção FERNANDO LIBONATI
Coordenação de Produção CAROLINA TAVARES

SERVIÇO

Temporada de 16 de novembro a 17 de dezembro
De quinta a sábado, às 21h. Domingos, às 18h

Ingressos a R$ 18 (credencial plena), R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira) – ingressos disponíveis a partir de 7/11, pelo aplicativo Credencial Sesc SP e na Central de Relacionamento Digital (centralrelacionamento.sescsp.org.br), e em 8/11, nas unidades do Sesc em todo o Estado.

Autoclassificação: 16 anos
Sesc Vila Mariana

Endereço: Rua Pelotas, 141, Vila Mariana – São Paulo 
Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): terça a sexta, das 9h às 20h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (obs.: atendimento mediante a agendamento). 
Informações: 5080-3000 

“Allan Kardec — Um Olhar para a Eternidade” estreia no Imperator dia 3

Alan Kardec

Alan Kardec – Foto de Guillermo Dalchiele

Em cartaz há 12 anos e já visto por 500 mil espectadores, o espetáculo “Allan Kardec — Um Olhar para a Eternidade” estreia dia 3, no Imperator, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para duas apresentações, e também realiza nova temporada, em janeiro, no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea a partir de 3 de janeiro. Dirigida por Ana Rosa — integrante do Guinness Book como atriz recordista em participações em novelas —, a montagem conta a incrível história do médium pioneiro em propor uma investigação científica, racional e baseada em fatos observáveis das experiências espirituais.

Encabeçado por Érica Collares e Rogério Fabiano, o grande elenco se divide entre dois, três ou mais personagens, para contar a saga de vida de Allan Kardec. Atriz e produtora da peça, Érica vive a médium Gertrudes Laforgue e Amélie Gabrielle Boudet, esposa do médium interpretado por Rogério Fabiano.

 “A história de Amélie e Kardec é muito bonita. Eles foram companheiros em uma vida passada e se reencontram no século XIX, amor à primeira vista. Eram filhos únicos, não tiveram filhos, e estavam unidos na missão do espiritismo. Foram destinados a isso. Além de qualquer crença, é um espetáculo transformador, uma ode ao amor”, explica Érica Collares, da Arantes Produções Artísticas. 

Já Ana Carolina Rainha tem entre os seus papéis de destaque a mãe de Allan Kardec, Madame Rivail, a Madame Plainemaison e a amiga de Kardec, Justine Frenard. Figuras fundamentais na transição do médium. “A primeira pessoa espírita que ele tem contato é a culta e fina Madame Plainemaison. Ele a visita pretendendo desmascará-la, mas Allan receberá uma mensagem do além, que o fará mudar radicalmente e começar a codificação do espiritismo”, esclarece Ana Carolina.

Sob a direção de Ana Rosa, o espetáculo pretende alcançar um público eclético, formado por simpatizantes dos assuntos espirituais, por aqueles que buscam respostas às suas  indagações e por pessoas que simplesmente acreditam na eternidade da alma. “Fico sempre muito entusiasmada. Primeiro, por se tratar da vida e obra de Allan Kardec, já conhecido por nós através de suas obras básicas. Segundo, porque o texto de Paulo Afonso de Lima é uma obra de  arte, tanto em termos de pesquisa como de teatralidade. E terceiro, por orquestrar o talento e a sensibilidade deste elenco”, frisa Ana Rosa, espírita praticante há mais de 30 anos e também diretora dos espetáculos de sucesso “O Cândido Chico Xavier” e “Violetas na Janela”. 

FICHA TÉCNICA

  • Texto: Paulo Afonso de Lima.
  • Direção: Ana Rosa.
  • Elenco: Rogério Fabiano, Érica Collares, Ana Carolina Rainha,
  • Patryk Moura e Lucas Figueiredo.
  • Direção de Arte e Luz: Guillermo Luis.
  • Iluminação: Carlos Alberto Boschini.
  • Cenário, figurinos e adereços: Francisco Emanuel Leite.
  • Assessoria de imprensa: Valéria Souza.
  • Produção: Érica Collares e Rogério Fabiano.

SERVIÇO

“Allan Kardec – Um olhar para a eternidade”.

  • Duração: 1 hora e 20 minutos. Censura livre.
  • Imperator – Centro Cultural João Nogueira. 
  • Rua Dias da Cruz 170, Méier. 
  • Domingo, 3 de dezembro, às 16h e às 19h. 
  • R$ 30,00 à R$ 60,00
  • Teatro Vannucci – Shopping da Gávea
  • Rua Marquês de São Vicente 52, Gávea. 
  • 3 de janeiro a 29 de fevereiro.
  • Quartas, às 21h. Quintas, às 18h. 

 ‘O Cachorro que se recusou a morrer’ no Centro Cultural da Justiça Federal

O cachorro que se recusou a morre

O cachorro que se recusou a morre

O argumento de O cachorro que se recusou a morrer, novo espetáculo do ator e autor Samir Murad, que divide a direção com Delson Antunes, deriva de suas memórias e das histórias contadas por seu pai, um imigrante libanês em sua luta pela sobrevivência numa terra estranha. Conflito, êxodo, o novo mundo, casamento por encomenda, saúde mental afetada, são conteúdos que, como um mascate andarilho, o ator mambembe carrega em sua mala e pretende vender ao seu público. Dessas referências nasce um contato intimista e revelador entre artista, teatro e espectador. Após temporadas de sucesso, em teatros de Copacabana, Botafogo e Leblon, o espetáculo está em cartaz, no Centro Cultural Justiça Federal, localizado na Cinelândia, Centro do Rio, onde fica em cartaz até a segunda quinzena de dezembro, sempre aos domingos, às 16h.

Um casamento por encomenda e uma tríade formada pelo pai, a mãe e a irmã mais velha, afetada mentalmente (inclusive por internações) pelo casamento sem amor dos pais. Marcas que não desvanecem e perpassam por toda a relação familiar do autor-ator, extraídas não apenas de suas memórias, mas de relatos gravados por seu próprio pai antes de falecer. Conflitos que estão em cada um de nós e ajudarão a resgatar sentimentos no público, por meio de recursos cênicos despojados, apoiados principalmente pelo trabalho de corpo e voz do ator.

O texto oscila entre o drama e o humor, trazendo à cena uma cultura machista, forjada em dogmas religiosos que até hoje permeiam a maioria dos lares brasileiros. Em alguns momentos, projeções mesclam imagens criadas com fotos reais antigas, assim como da casa onde tudo se passou, o que acentua o clima dos escombros da memória. A forte presença da trilha sonora, marca a cultura árabe familiar. Não faltam ao espetáculo os gestos, a mímica e as pantomimas que emprestam emoção à palavra.

Por trás de uma cena de família (da família do ator-autor), muitos aspectos da cultura árabe – alguns deles em gritantes conflitos com os costumes brasileiros – precisam ser revisitados. Começando pela submissão da mulher, a intolerância religiosa, o poder tribal do patriarca.

– Quero lhes apresentar essa história porque acredito que ela cumpre a função essencial do Teatro: emocionar e provocar uma reflexão sobre a condição humana. Depois da trilogia Teatro, Mito e Genealogia – a partir de uma pesquisa de linguagem cênica, baseada em conceitos e práticas teatrais de Antonin Artaud –, representada pelos meus trabalhos anteriores: Para Acabar de Vez com o Julgamento de Artaud (2001); Édipo e seus Duplos (2018); e Cícero – A Anarquia de um Corpo Santo (2019), proponho com O cachorro que se recusou a morrer uma nova forma de narrativa, mais simples, mais contida e essencial. Meu foco, aqui, é a alma do texto. O diálogo com o público –, declara Samir Murad.

Ficha técnica

  • Criação, texto e atuação: Samir Murad
  • Direção: Delson Antunes e Samir Murad
  • Cenografia: José Dias
  • Figurino e adereços: Karlla de Luca
  • Desenho de Luz: Thales Coutinho
  • Trilha Sonora: André Poyart e Samir Murad
  • Direção de Movimento: Samir Murad
  • Videocenário: Mayara Ferreira
  • Assistente de direção: Gedivan de Albuquerque
  • Assessoria de Imprensa: Ney Motta
  • Programação Visual: Fernando Alax
  • Fotos: Fernando Valle
  • Produção executiva: Wagner Uchoa
  • Realização: Cia Teatral Cambaleei, mas não caí… 

Serviço

  • Local: Centro Cultural Justiça Federal
  • Endereço: Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.
  • Próximo a Estação Cinelândia do Metrô Rio.
  • Informações: 21 3261-2550
  • Temporada: até 17 de dezembro, aos domingos, às 16h.
  • Valor do ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
  • Vendas na bilheteria do Teatro ou antecipadas pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ocachorro
  • Capacidade de público: 141 pessoas
  • Classificação: 10 anos
  • Duração: 75 minutos
  • Drama bem humorado

Com linguagem de bonecos, espetáculo infantil Hoje, Godot Não Vem! reflete sobre o tornar-se adulto

Hoje Godot não vem

Hoje Godot não vem – Foto de Flávia Hiroki

Reflexões sobre o amadurecimento a partir do texto clássico de Samuel Beckett, Esperando Godot, são o ponto de partida do sensível espetáculo infantil Hoje, Godot Não Vem!, da Cia Caravan Maschera de Teatro. A peça faz uma temporada gratuita na CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111, Centro, São Paulo, SP) entre os dias 2 e 10 de dezembro.

Na trama, duas crianças estão no deserto acompanhadas de uma árvore solitária, à espera de Godot. Enquanto aguardam, sem saber direito o que ou quem é Godot, os pequenos passam a refletir sobre tornar-se adulto e o ato da espera.

“Durante a pandemia de Covid-19, nos anos de 2020 e 2021, a ideia da espera transmudou todos os indivíduos do planeta para sempre. Isso aumentou a nossa vontade de falar sobre o fato de que ‘as gaiolas estão em todos os lugares, mas nem sempre se pode ver até onde as grades alcançam’. Afinal, no período de confinamento, todos ficamos ansiosos pela liberdade”, conta o diretor Leonardo Garcia Gonçalves.

Tornar-se adulto

Com essas questões em mente, o diretor e autor da adaptação começou a pensar sobre o impacto de uma longa espera nas crianças. Leonardo se lembrou, por exemplo, de que, na infância, sempre ganhava sapatos maiores do que os seus pés, para que eles pudessem ser usados por mais tempo. “Eu ficava muito angustiado e um dia fiz várias perguntas para a minha mãe: e se eu não crescer o bastante? Ou se eu crescer mais do que os sapatos? E se os sapatos me apertarem quando eu crescer?”, afirma.

Em meio às reminiscências, para o espetáculo Hoje, Godot Não Vem!, a Cia Caravan Maschera estabeleceu uma relação entre a espera pelo pé crescer de forma correta e essa expectativa de virar logo adulto e, consequentemente, ser independente. O coletivo quis adicionar outra camada a essa ansiedade: a pressão que os próprios pais e mães fazem nos seus filhos e filhas, projetando suas angústias e desassossegos na tentativa de controlar o futuro das crianças. 

Todas essas aflições são trazidas para a cena de maneira lúdica. Por cerca de uma hora, adultos e crianças mergulham em um mundo diferente, regido mais pela subjetividade e menos pela lógica. Trata-se de um momento para dar vazão à intuição e à livre interpretação, essas grandes criadoras de sentidos. 

A encenação 

Nesse contexto, o grupo utiliza a linguagem do teatro de bonecos para se conectar com o público a partir de uma atmosfera enigmática e existencialista da peça. Os personagens são inspirados nas obras do pintor surrealista belga René Magritte e foram todos desenvolvidos por Leonardo Garcia Gonçalves, Giorgia Goldoni, Orlando Talarico e Kledir Salgado.

São nove bonecos construídos para a narrativa. Apenas os dois que representam as crianças que esperam Godot têm falas, dando forma aos seus anseios relacionados à solidão, à morte, ao tornar-se adulto e à autoaceitação. Os outros contribuem para o clima onírico da montagem.  “Os protagonistas percebem diferenças entre si, como os cabelos, o brilho nos olhos em relação aos adultos e o fato de um não gostar de usar sapato e outro não se importar com seus sapatos grandes demais. Assim, querem se sentir acolhidos”, comenta o diretor. Os atores Leonardo Garcia Gonçalves e Rafael Salgado dão vida a todos esses seres.

Para potencializar a atmosfera reflexiva e intimista, a Cia Caravan Maschera inclui no cenário projeções em vídeo que exploram a técnica de stop motion. Essas imagens foram produzidas pelo Estúdio ANIM’ARTE –Venezia.

A luz, desenhada por Corentin Praud, trabalha muito com a noção de claro e escuro, dando mais destaque aos bonecos e criando volume a partir de cores distintas. Tons de amarelo e rosa são bastante utilizados e evocam ternura e alegria.

A trilha sonora original, composta exclusivamente para o espetáculo, é assinada por Rafael Vanazzi, que criou melodias levando em consideração a ideia de tempo dilatado, ou seja, incluir alguns momentos de silêncio para deixar espaço para a imagem/ação acontecer.  Há também quatro canções com letras de Leonardo Garcia Gonçalves e arranjos criados por Luisa Albuquerque e Rafael Salgado.

Ficha técnica

Produção:  Caravan Maschera Teatro
Direção e encenação: Leonardo Garcia Gonçalves
Texto: Leonardo Garcia Gonçalves
Elenco: Leonardo Garcia Gonçalves e Rafael Salgado
Colaboração de dramaturgia visual: Laurent Michelin
Bonecos: Leonardo Garcia Gonçalves, Giorgia Goldoni, Orlando Talarico e Kledir Salgado
Cenografia: Leonardo Garcia Gonçalves, Orlando Talarico e Giorgia Goldoni
Figurino: Kledir Salgado
Trilha sonora: Rafael Vanazzi
Canções: Luisa Albuquerque e Rafael Salgado
Interpretação musical: Luisa Albuquerque
Edição de diálogos: Rafael Salgado
Produção de vídeos Stop Motion: Estúdio ANIM’ARTE –Venezia
Roteiro de vídeos e projeções: Leonardo Garcia Gonçalves e Giorgia Goldoni
Edição de vídeo: Ian Marcel Iordanu
Designer de luz:  Corentin Praud
Operação de luz: Clara Rubim
Vozes dos bonecos: Leonardo Garcia Gonçalves e Rafaella Uhiara
Residência de criação e concepção do espetáculo: TRAC Residenze Teatrali (Itália),  Le LEM – Théâtre et Lieu d’Expérimentation Marionnette (França), Théâtre Halle Roublot (França)
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Marcia Marques, Flavia Fontes e Daniele Valério

SERVIÇO:   

  • Hoje, Godot Não Vem!
  • Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP (próxima à estação Sé do Metrô).
  • Data: De 2/12 a 10/12/2023. Quinta, sexta e domingos, às 17h; sábados, às 11h e às 17h.
  • Entrada Franca:  Os ingressos serão distribuídos 1h antes da peça, limitados a um par por pessoa. 
  • Duração: 65 minutos
  • Classificação indicativa e/ou Público-Alvo: 10 anos
  • Acesso a pessoas com deficiência  
  • Informações: (11) 3321-4400 | https://www.caixacultural.gov.br
  • Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

 

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