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Minissérie britânica “Adolescência” dispara interesse público após estreia na Netflix

Adolescência

Desde sua estreia na Netflix em 13 de março de 2025, a minissérie britânica “Adolescência” vem gerando intensas discussões e conquistando a atenção do público e da crítica especializada. Dirigida por Philip Barantini e co-escrita por Jack Thorne e Stephen Graham—este último também atuando no papel do pai do protagonista—a produção mergulha profundamente na história de Jamie Miller, um adolescente de 13 anos acusado de assassinar uma colega de classe.

Composta por quatro episódios, “Adolescência” se destaca pela técnica de filmagem em planos-sequência contínuos, criando uma experiência imersiva para o espectador. Além da impressionante abordagem técnica, a minissérie tem sido elogiada por explorar com profundidade temas relevantes como bullying, influência das redes sociais e masculinidade tóxica. A produção ultrapassa as fronteiras do drama criminal tradicional, podendo até mesmo ser interpretada como um terror psicológico devido à intensidade com que expõe os dilemas enfrentados pelos adolescentes contemporâneos.

O impacto da estreia também se refletiu diretamente nas buscas online pelo termo “Adolescência”. Um levantamento realizado pela Tunad,  plataforma de engajamento de marcas, mostrou comportamento estável nas buscas entre 23 de fevereiro e 12 de março, variando entre 1.448 e 4.611 buscas por dia, com média diária aproximada de 2.944. No entanto, imediatamente após a estreia da série em 13 de março, as buscas saltaram para 6.293, mais que o dobro da média anterior. Esse crescimento continuou, atingindo seu pico em 16 de março com 18.894 buscas diárias, representando um aumento de mais de 540%.

Entre os dias 13 e 23 de março, o interesse do público manteve-se elevado, com média de 12.252 buscas diárias, quatro vezes maior que no período anterior à estreia. O último dia pesquisado, 23 de março, registrou 17.371 buscas, evidenciando que o impacto gerado pela minissérie se sustentou de forma significativa.

Esses dados reforçam que “Adolescência” é muito mais do que entretenimento, funcionando como um poderoso estímulo para reflexões sobre importantes questões sociais e comportamentais da atualidade.

Para acessar ao estudo, basta clicar em: https://bit.ly/4ja24BH

Metodologia
Os dados de search utilizados foram captados e estimados pela Tunad com base no índice extraído do Google Trends. A empresa possui um banco de dados extenso, monitorando diversas palavras-chave e aplicando uma metodologia própria para calcular a estimativa dos valores em números absolutos.

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A Netflix planeja centrar a quarta temporada de sua série antológica “Monster”, criada por Ryan Murphy, no famoso caso criminal de Lizzie Borden de 1892. As filmagens devem começar no outono próximo, mesmo com a terceira temporada, que traz Charlie Hunnam interpretando Ed Gein, ainda aguardando estreia. O Duplo Homicídio de Fall River Em 4 de agosto de 1892, a tranquila cidade de Fall River, Massachusetts, foi abalada por um crime brutal que marcaria para sempre a história americana. Andrew Borden e sua segunda esposa, Abby, foram assassinados a golpes de machado em sua própria residência. Andrew sofreu entre 10 e 11 golpes fatais que desfiguraram completamente seu rosto, enquanto Abby recebeu aproximadamente 19 golpes cerca de 90 minutos antes. O crime chocou a comunidade local, especialmente considerando que Andrew era um empresário próspero, embora conhecido por seu temperamento rigoroso e avarento. Lizzie Borden, de 32 anos e filha de Andrew de seu primeiro casamento, descobriu o corpo do pai por volta das 11h15 da manhã. Desesperada, ela chamou a empregada doméstica, Bridget Sullivan, gritando: “Maggie, desça imediatamente! Venha rápido; papai está morto; alguém entrou e o matou!” A investigação posterior revelou diversas evidências suspeitas. Os detetives encontraram um machado no porão da residência que parecia ter sido deliberadamente limpo e depois coberto com poeira para simular desuso. Nos dias seguintes ao crime, Lizzie foi vista queimando um vestido, alegando que estava manchado de tinta. Este caso inspirou a famosa cantiga infantil: “Lizzie Borden pegou um machado e deu quarenta machadadas na mãe…” Apesar de ter sido presa e julgada pelos assassinatos em 1893, ela foi absolvida devido à falta de evidências conclusivas e falhas processuais, incluindo a incompetência da polícia local em coletar adequadamente impressões digitais da arma do crime. O caso permanece oficialmente sem solução, embora Lizzie continue sendo a principal suspeita. O Império do True Crime de Ryan Murphy Ryan Murphy estabeleceu-se como uma força dominante no gênero de crimes reais através de duas séries antológicas de grande sucesso. Sua primeira incursão no formato foi “American Crime Story”, que estreou em 2016 com “The People v. O.J. Simpson”, considerada por muitos críticos como seu trabalho mais refinado no gênero, devido à sua abordagem sutil de um caso amplamente midiatizado. Após esse sucesso inicial, Murphy e o co-criador Ian Brennan lançaram “Monster” na Netflix em 2022, iniciando com “The Jeffrey Dahmer Story”, estrelada por Evan Peters. A série tornou-se um fenômeno de audiência, alcançando 1 bilhão de horas assistidas em apenas 60 dias e se tornando a terceira série em inglês mais popular da plataforma na época. A antologia continuou com “The Lyle and Erik Menendez Story” (2024), com Javier Bardem e Chloë Sevigny como os pais assassinados, e Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch interpretando os irmãos. A terceira temporada, intitulada “The Original Monster”, apresentará Charlie Hunnam como Ed Gein. As produções de Murphy no gênero true crime têm recebido tanto aclamação crítica quanto sucesso comercial, com “The Jeffrey Dahmer Story” conquistando quatro indicações ao Globo de Ouro e seis indicações ao Emmy, incluindo vitórias para Evan Peters (Globo de Ouro de Melhor Ator) e Niecy Nash (Emmy de Melhor Atriz Coadjunte). Absolvição Controversa O julgamento de Lizzie Borden teve início em 5 de junho de 1893 e durou pouco mais de duas semanas, tornando-se um dos casos criminais mais amplamente cobertos pela mídia da época. Apesar das fortes evidências circunstanciais contra ela, a defesa de Borden conseguiu uma vitória crucial quando o painel de três juízes considerou inadmissível seu depoimento durante o inquérito inicial – repleto de contradições e alegações implausíveis – determinando que ela havia sido efetivamente tratada como prisioneira durante o interrogatório, sem as devidas advertências constitucionais. As instruções do juiz Dewey ao júri favoreceram claramente Borden, enfatizando a dependência da acusação em provas circunstanciais e descartando suas declarações inconsistentes como “compreensíveis dadas as circunstâncias traumáticas”. Após deliberar por menos de uma hora, o júri retornou com um veredicto de inocente em 20 de junho de 1893. Grupos de mulheres defenderam Borden durante todo o processo, especialmente a União Cristã Feminina de Temperança e ativistas sufragistas, que protestaram argumentando que ela não seria julgada por um verdadeiro júri de seus pares, já que mulheres não podiam servir em júris na época. Embora legalmente exonerada, Borden permaneceu sob suspeita pública, com historiadores continuando a especular sobre teorias alternativas, incluindo a possibilidade de que sua irmã Emma tenha cometido os assassinatos ou contratado um assassino – cenários que os promotores não exploraram completamente durante o julgamento.

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