Musical Clara Nunes – A Tal Guerreira de Jorge Farjalla Chega ao RJ Trazendo Emanuelle Araújo como Clara Nunes

por Redação
Clara nunes

Finalmente, chegou a vez de o Rio de Janeiro (terra da escola de samba do coração de Clara Nunes) receber o musical sobre a artista, que foi sucesso em São Paulo e Fortaleza – arrebatando um público superior a 54 mil pessoas.

Outra grande novidade é que nesta nova temporada, Vanessa da Mata (uma das idealizadoras do projeto), abre alas e passa o bastão para que Emanuelle Araújo possa ter a honra de interpretar e homenagear esta grandiosa musicista brasileira.

“Minha admiração por Clara Nunes é imensa. Todas as vezes que estive próxima a sua energia em outros trabalhos me emocionei muito. Receber esse convite me trouxe muita alegria. Protagonizar este lindo musical absolutamente brasileiro que reverencia uma das maiores cantoras de todos os tempos é um chamado e tanto. Agora é dedicação total”, declara Emanuelle.

O musical passou por Belo Horizonte, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, de 18 a 20 de julho, e agora segue para o Rio de Janeiro, onde fica em cartaz na Cidade das Artes, de 08 a 31 de agosto.

Com direção e encenação de Jorge Farjalla, texto de André Magalhães e Jorge Farjalla, Clara Nunes – A Tal Guerreira traz aos palcos aspectos da vida da artista que passam por suas raízes em Minas Gerais; seu encontro com o sincretismo religioso do Brasil (o candomblé, a umbanda e o catolicismo); seus amores; e sua música, que flutua por diversos ritmos brasileiros, inclusive, o samba de sua amada Portela. Tudo costurado por intermédio de sua parceira, e amiga confidente, Bibi Ferreira (Carol Costa).

“Construir e dirigir esse espetáculo é um dos maiores orgulhos de minha carreira. Eu, junto de meu parceiro André Magalhães, fizemos uma vasta pesquisa em toda a carreira de Clara Nunes. Sua carreira fonográfica e cênica são, sem dúvida alguma, riquíssimas. Durante esse processo, tivemos a ideia de compor suas letras e músicas geniais de uma forma diferente da tradicional do teatro musical. No espetáculo, elas são inseridas de duas maneiras: como momentos solos e únicos, mais tradicionais do gênero teatral, mas também como trechos específicos, compondo diálogos e cenas”, contou Jorge Farjalla.

Clara Nunes – A Tal Guerreira fez duas temporadas de sucesso em São Paulo: a primeira no Teatro Bravos e a segunda no Teatro Renault, sendo também o primeiro musical original brasileiro a se apresentar no espaço. Em seguida, também se apresentou no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. O espetáculo recebeu sete indicações ao Prêmio DID – e ganhou em duas categorias (Atriz Coadjuvante – para Carol Costa, e Musical Brasileiro). Aliás, Emanuelle e Carol repetem uma dobradinha de sucesso, quando protagonizaram juntas o musical Chicago (2022) no Teatro Santander.

Clara Nunes – A Tal Guerreira é apresentado pelo Ministério da Cultura. A realização é da Palco 7 Produções, de Marco Griesi, Solo Entretenimento, de Daniella Griesi e da Sevenx Produções Artísticas, de Felipe Heráclito Lima. A peça também conta com patrocínio da Algar.

Acompanhe o musical no Instagram: @claranunesmusical

Elenco completo

Emanuelle Araújo (Clara Nunes)
Carol Costa (Bibi Ferreira em Gota D’Água)
André Torquato (Aurino)
Vitor Vieira (Poeta)
Caio (Adelzon)
Felipe Adetokunbo (Èsù)
Ananza Macedo (Nanã)
Leilane Teles (Iansã)
Lucas Purificação (Ogum)
Fábio Enriquez (Mané Serrador)
Paulo Viel (José/Músico)
Badu Morais (Ensemble / Cover Clara Nunes)
Marisol Marcondes (Ensemble/Cover Bibi Ferreira em Gota D’Água)
Jessé Scarpellini (Ensemble/Cover Aurino/Adelzon/Poeta/Músico)
Wesley Guimaraes (Ensemble/Cover Ogum)
Preta Ferreira (Ensemble/Cover Nanã)
Larissa Grajauskas (Ensemble/Cover Iansã)
Douglas Mota (Ensemble/Cover Èsù)
Flavio Pacato (Ensemble/Cover José)
Jade Ito (Ensemble)
Elix (Ensemble)
Guilherme Gila (Ensemble/ Cover Mané Serrador/Músico)
Silvia Lys (Ensemble/Músico)
Thiago Brisolla (Ensemble/Músico)
Daniel Warschauer (Ensemble/Músico)
Ronaldo Gama (Músico)
Tavinho Damasceno (Músico)
Matheus Caitano (Músico)

Equipe Criativa

Idealização: Vanessa da Mata
Argumento, direção e encenação: Jorge Farjalla
Texto: André Magalhães e Jorge Farjalla
Direção Musical: Fernanda Maia
Direção Coreográfica: Gabriel Malo
Cenografia: Marco Lima
Figurino: Luiz Claudio Silva e Jorge Farjalla
Visagismo: Simone Momo
Desenho de luz: César Pivetti
Desenho de som: Bruno Pinho
Diretor Técnico: Hélio Schiavon Jr.
Preparador Vocal e Ass. Dir. Musical: Rafa Miranda
Coordenador de Comunicação: André Massa
Diretor de Arte: Kelson Spalato
Fotografia: Priscila Prade
Diretora Residente: Dani Calicchio
Coordenação de Produção: Bia Izar
Produção Executiva: Paola Portela, Igor Bulhon e Tame Louise
Produção Geral: Marco Griesi e Daniella Griesi
Produtor Associado: Felipe Heráclito Lima
Apresentação: Ministério da Cultura
Realização: Palco 7 Produções, Solo Entretenimento e Sevenx Produções

Sinopse

Um ritual! Reencontro com o sagrado na obra de uma das maiores cantoras do Brasil. Abram alas para “Clara Nunes – A Tal Guerreira”, uma viagem onírica pela trajetória da intérprete que escreveu seu nome na história da música popular brasileira através do samba e de sua busca na religiosidade de um povo ecumênico, miscigenado e plural, universalidade das raças dentro de um corpo-partitura, que cultua os santos, reza um canto e canta um ponto.

O palco de um teatro, sua morada, é o ponto de partida na sagração de sua história. Guiada pela amiga e diretora Bibi Ferreira e por seus Orixás, Clara ainda está arraigada no plano físico e precisa entender a transição entre dois mundos, vida após a vida, mistura instigante e curiosa, amálgama de um pensamento terreno.

Sua casa no musical é o olimpo dos bambas: um barracão de escola de samba onde as personagens de sua trajetória se destacam em pedaços de carros alegóricos refletidos na realidade de Clara, futuro, presente e memória no barracão da vida desse grande carnaval que aqui chamamos de eternidade.

“Clara Nunes – A Tal Guerreira” é uma grande celebração que, através das canções interpretadas por Clara, glorifica a passagem desse ‘ser de luz’ pelo plano material e perpetua aquela que foi a primeira profissional feminina a ter status célebre de venda de discos no país, sendo respeitada por tal feito. Desde o continente africano até uma cidade no interior do Brasil, nas Minas Gerais, os povos se fundem para contar e cantar a vida de nossa eterna sabiá.

SERVIÇO | CLARA NUNES – A TAL GUERREIRA

Duração: 120 minutos (sem intervalo)
Classificação etária: 12 anos
Instagram Oficial: https://www.instagram.com/claranunesmusical

RIO DE JANEIRO – RJ
De 08 a 31 de agosto de 2025

Dias/Horários:
Sextas, 20h
Sábados, 16h e 20h
Domingos, 15h e 19h

Preço/Setores:
Plateia
Inteira – R$ 300,00
Meia – R$ 150,00

Frisas Laterais
Inteira – R$ 220,00
Meia – R$ 110,00

Camarote 3º andar
Inteira – R$ 150,00
Meia – R$ 75,00

Galeria 4°
Ingresso Popular Inteira – R$ 45,00
Ingresso Popular Inteira – R$ 22,50

Local: Cidade das Artes – Grande Sala
Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca
Rio de Janeiro – RJ
Capacidade: 611 lugares
Site: http://cidadedasartes.rio.rj.gov.br/

Onde Comprar:
Internet (com taxa) | Sympla https://bileto.sympla.com.br/event/107353/d/323387

Bilheteria física (sem taxa)
No próprio teatro (Terça a Domingo de 13h às 19h).
Obs: Nos dias de espetáculos, o funcionamento se estenderá até meia hora após o início da apresentação.

Autoatendimento: A bilheteria do Teatro da Cidade das Artes possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos.
O Teatro possui acessibilidade e ar-condicionado.

Beth Goulart Chega com Simplesmente Eu, Clarice Lispector, em Curta Temporada, ao Teatro Fashion Mall

Simplesmente eu, ClariceLispector_Beth Goulart

Simplesmente eu, ClariceLispector_Beth Goulart – Foto de Lenise Pinheiro

Prepare-se para uma experiência única! O espetáculo Simplesmente eu, Clarice Lispector, idealizado, concebido e protagonizado por Beth Goulart, estreia no Teatro Fashion Mall, no dia 8 de agosto, sexta-feira. Com uma montagem que já conquistou plateias no Rio de Janeiro, o espetáculo apresenta uma mostra exclusiva no foyer do teatro, Entre Ela e Eu, que celebra a vida e a obra de Clarice Lispector de forma imersiva.

Com uma interpretação impecável de Beth Goulart, o espetáculo mergulha a plateia no universo intenso da autora e suas personagens. Se você é um fã de Clarice Lispector ou apenas deseja experimentar algo novo e emocionante, não perca essa oportunidade de se conectar com a obra da autora de uma forma única e envolvente.

Com uma jornada de dois anos de pesquisa e seis meses de preparação, Beth Goulart mergulhou profundamente na obra de Clarice Lispector para criar o espetáculo “Simplesmente eu, Clarice Lispector”. Desde a estreia em 2009, o espetáculo já percorreu 289 cidades no Brasil, conquistou prêmios e emocionou milhares de pessoas.

Na temporada de 2025, mais de 3.500 estudantes tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo, reforçando a plateia jovem como uma das principais características do público que tem acompanhado a peça. Além disso, o espetáculo também tem reunido diferentes gerações, com espectadores de 12 a 80 anos.

A atriz Beth Goulart traz Clarice Lispector à vida no palco com voz, corpo e emoção, e seu desempenho tem sido elogiado por sua intensidade e profundidade. O espetáculo é uma ode ao amor e explora temas como silêncio, solidão e o mistério da existência.

A montagem conta com um time de renomados parceiros artísticos, incluindo trilha sonora original de Alfredo Sertã, iluminação de Maneco Quinderé, direção de movimento de Márcia Rubin, preparação vocal conduzida por Rose Gonçalves, cenário assinado por Ronald Teixeira e Leobruno Gama, supervisão do trabalho da atriz por Amir Haddad, criação de vídeo e fotos Fabian, figurino de Beth Filipecki e visagismo de Westerley Dornellas.

Com 50 anos de carreira, Beth Goulart escolheu comemorar sua arte no palco com o retorno de “Simplesmente eu, Clarice Lispector”, que é a essência da literatura de uma das mais importantes escritoras do século XX. O espetáculo continua a emocionar o público carioca e fomentar a leitura, com sorteio de livros da obra de Clarice Lispector após cada apresentação.

A importância de Clarice Lispector vai além da literatura: é uma janela para a alma humana, uma reflexão sobre a condição humana e a busca por significado. Com “Simplesmente eu, Clarice Lispector”, Beth Goulart não apenas revive a obra da autora, mas também inspira uma nova geração de leitores e espectadores a se conectar com a literatura e a arte. É um convite para mergulhar na profundidade da alma humana e descobrir a beleza e a complexidade da existência.

Serviço, sobre a Mostra Entre Ela e Eu, Concepção e Pontos em Destaque, Beth Goulart fala sobre sua relação com a escritora.

Serviço:
Simplesmente eu, Clarice Lispector, de Beth Goulart
Temporada: de 8 a 31 de agosto de 2025
Horários: sexta e sábado às 20h, domingos às 19h
Endereço: Estrada da Gávea, 899 – Sala 213, São Conrado, RJ.
Ingressos: Inteira R$120,00 | Meia R$60,00
Clube O Globo: 50% (Descontos não cumulativos)
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 435 lugares
Ingressos na bilheteria do Teatro e no Sympla:
https://bileto.sympla.com.br/event/108831?share_id=1-copiarlink

Mostra Entre Ela e Eu:
Com curadoria de Beth Goulart e Ronald Teixeira, a mostra Entre Ela e Eu celebra a vida e a obra de Clarice Lispector, com pranchas em grandes formatos que apresentam fotos e informações sobre a escritora e tem como finalidade apresentar o processo de criação do espetáculo teatral Simplesmente eu, Clarice Lispector.

A Mostra aborda um pouco da vida de Clarice Lispector, curiosidades pessoais e das obras, com leituras fragmentadas de textos da escritora, além dos dados biográficos, fotos de arquivo pessoal de Paulo Gurgel Valente. Além de reproduções de retratos de Clarice como fonte de inspiração pelos olhos de grandes artistas plásticos contemporâneos, como Carlos Scliar, Giorgio de Chirico, Ceschiatti, Dimitri Ismailovitch e Loredano.

“A mostra Entre ela e eu nasceu da inspiração que Clarice Lispector foi, e continua sendo, para mim e muitos artistas. Todos nós fomos impactados por sua obra e nos sentimos impelidos a criar a partir dessas impressões. Por isso mostraremos obras de artistas plásticos importantes sobre ela, como Carlos Scliar, Giorge de Chiroco, Ceschiatti, Dimitri Ismailovitchi e Loredano”, reflete Beth Goulart

Pontos em destaque de, Simplesmente eu, Clarice Lispector:

O espetáculo

Simplesmente eu, Clarice Lispector é um espetáculo teatral que celebra a vida e a obra da icônica escritora brasileira Clarice Lispector. Concebido, adaptado, dirigido e protagonizado por Beth Goulart, o espetáculo é uma ode ao amor e uma homenagem à importância de Clarice Lispector na literatura e na vida da sua criadora.

É uma jornada emocional que conduz o público pelo universo da escritora, revelando facetas de sua personalidade e de seus personagens. Com uma cenografia minimalista e iluminação meticulosamente desenhada, o espetáculo cria um espaço onírico que reflete a atmosfera da obra de Clarice Lispector.

Comemoração especial – 50 anos de carreir

Beth Goulart escolheu Simplesmente eu, Clarice Lispector para comemorar seus 50 anos de carreira, um marco incrível na vida da atriz e diretora. Após uma temporada de sucesso no Teatro PRIO, o espetáculo agora chega ao Shopping da Gávea, que também comemora 50 anos.

Beth Goulart, a diretora
Com sua habilidade e sensibilidade, Beth Goulart concebeu, adaptou, dirigiu e protagoniza o espetáculo, trazendo à vida a essência de Clarice Lispector. Sua interpretação é uma homenagem à escritora e uma celebração da sua obra.

Premiações de Simplesmente eu, Clarice Lispector

Com a estreia, veio o reconhecimento para Beth Goulart, quando foi premiada como “Melhor Atriz” no “Shell 2009”, “APTR”, “Revista Contigo” e “Qualidade Brasil”, este último, que também premiou a montagem como “Melhor Espetáculo”.

Clarice Lispector e sua importância

Considerada uma das maiores escritoras brasileiras do século XX, Clarice Lispector deixou um legado literário que continua a inspirar e emocionar leitores e artistas. Sua obra é conhecida por sua profundidade e complexidade, explorando temas como amor, silêncio, solidão e o mistério da existência. Publicada e reconhecida mundialmente, a autora conquistou novos e jovens leitores.

Importância do Espetáculo
Simplesmente eu, Clarice Lispector é mais do que um espetáculo teatral – é uma homenagem à vida e obra de uma das maiores escritoras brasileiras. O espetáculo é uma oportunidade para o público se conectar com a obra de Clarice Lispector e se emocionar com sua história.

Concepção do espetáculo
À medida que Beth Goulart ia escrevendo, já imaginava como seria o espetáculo que ela concebeu. E foram seis meses de preparação e dois meses de ensaio. No primeiro mês de ensaio Beth reuniu os profissionais dizendo a cada um o que desejava e criou o espetáculo. No segundo mês, Beth contou com a colaboração artística do mestre Amir Haddad, que participou de quatro ensaios, quando fez a supervisão da atriz, conversou com Beth e comentou: “jamais terei o primeiro olhar, o meu olhar será sobre o seu olhar” e finalizou: “O espetáculo já está pronto”.

Beth Goulart sobre sua relação com Clarice Lispector e o viés da dramaturgia de “Simplesmente eu, Clarice Lispector”:

Para o monólogo que atua e dirige, Beth Goulart passou dois anos mergulhada numa extensa pesquisa. Com narrativa que se constrói a partir de trechos de entrevistas, depoimentos e correspondências. Segundo Beth, toda essa ligação se dá por uma única linha: o amor: “Clarice falava sobre o amor maternal, o relacionamento, o amor a Deus, à natureza, ao próximo. Escolhi esse viés para apresentá-la ao público.”

Joana, uma mulher inquieta, que representa o impulso criativo selvagem e foi a primeira personagem de Clarice Lispector que Beth Goulart conheceu, no auge da adolescência, ao ler “Perto do Coração Selvagem”, romance de estreia da autora. Sua identificação foi inevitável: “Eu achava que não era compreendida. O que fazer com isso tudo dentro de mim, com esse processo criativo? Só Clarice me entendia”, confessa a atriz.

Já Ana, do conto “Amor”, leva uma vida simples, dedicada ao marido e aos filhos e tem a rotina quebrada ao se impressionar com a magia do Jardim Botânico: “Ela representa a fase em que Clarice se dedicou totalmente ao marido e aos filhos”, destaca a diretora.

Lóri, da obra “Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres” é uma professora primária que mora sozinha e se prepara para descobrir e se entregar ao amor.: “Toda a obra de Clarice é uma ode ao amor, o sentimento mais transformador do ser humano”, declara Beth.

Há ainda outra mulher sem nome, que, no conto “Perdoando Deus”, se deixa mergulhar na liberdade enquanto passeia por Copacabana: “Essa personagem sem nome representa a ironia, a inteligência e o humor na obra de Clarice. Essas quatro mulheres representam algumas facetas da própria Clarice e foram escolhidas para apresentar ao público a obra de um dos maiores nomes da literatura brasileira”, sentencia Beth Goulart.

A atriz interpreta, além da escritora e suas personagens, fragmentos que reconhece em si mesma: “Usando as palavras dela, eu também estou falando de mim, eu me revelo através de minhas escolhas.”

Na peça, Beth faz reflexões sobre temas como criação, vida e morte, Deus, cotidiano, solidão, arte, aceitação e entendimento e trabalha pontos característicos da obra de Lispector, como o vazio, o silêncio e o instante-já,: “Aquele momento único, que é como um flash, um insight, em que tudo se esclarece”, explica a atriz.

Para a Beth, representar Clarice Lispector é realizar um antigo desejo: “Eu sempre acalentei essa vontade de um dia poder dar meu corpo, minha voz, minhas emoções para colocá-la viva em cena.”

A caracterização foi feita de forma cuidadosa. Detalhes como a maquiagem ganharam tratamento especial de Beth Goulart, que optou por um caminho neutro para passear livremente pela pele das personagens e da autora: “O espetáculo todo é como se fosse uma grande folha em branco a ser escrita por essas personagens, pelos movimentos, pelas ações, pelos sentimentos, pela luz.”

Ficha técnica:
Texto: Clarice Lispector
Direção, Concepção original, Adaptação, Atuação: Beth Goulart
Supervisão da atriz: Amir Haddad
Gênero: Espetáculo Poema
Iluminação: Maneco Quinderé
Operadora de Luz: Diana Cruz
Trilha Sonora Original: Alfredo Sertã
Operador de Som: Paulo Mendes
Figurino: Beth Filipecki
Camareira: Flávia Cotta
Cenografia: Ronald Teixeira e Leobruno Gama
Diretor de Cena: Guaraci Ribeiro
Assessoria de imprensa: Silvana Cardoso E. Santo (Passarim Comunicação)
Programação visual: Studio C Comunicação
Produção Executiva: André Filippe Oliveira
Direção de Produção: Pierina Morais
Realização: Self Produções Artísticas LTDA.
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos

O Despertar da Primavera retorna aos palcos do Rio de Janeiro em curta temporada

Adaptação de Luan Leite, O Despertar da Primavera fica em cartaz em agosto no teatro Candido Mendes em Ipanema

Despertar da Primavera

Despertar da Primavera

A peça “O Despertar da Primavera”, adaptada e dirigida por Luan Leite, ficará em cartaz no teatro Candido Mendes, em Ipanema nos dias 09, 10, 30 e 31 de agosto. O texto é uma adaptação contemporânea da obra clássica de Frank Wedekind de 1891. Apresentando uma abordagem realista, o espetáculo proporciona uma experiência imersiva que dialoga diretamente com o público brasileiro, e, principalmente, com os jovens, mesmo que ambientada na Alemanha do final do século XIX. A peça acompanha Melchior, Wendla e Moritz, três jovens que, em plena descoberta sexual, enfrentam as rígidas regras e os tabus impostos pelas instituições sociais. Este confronto entre a inocência e a repressão moral traz à tona temas universais, como a descoberta da sexualidade, a luta pela autonomia e a busca pelo sentido da vida.

Além de sua relevância artística, O Despertar da Primavera faz parte da Iniciativa Despertar, um projeto sociocultural que possui diversas frentes para além do palco. Em diálogo com os temas discutidos na peça, a Iniciativa Despertar promove discussões e ações sociais que impactam positivamente a vida de jovens e mulheres. Com a promoção de palestras sobre saúde mental e educação sexual, oficinas gratuitas de teatro para jovens e assessoria jurídica para mulheres vítimas de violência, a iniciativa prova sua relevância no enfrentamento prático dessas questões. O conteúdo nas redes sociais também é uma maneira eficaz de conectar o espectador com a temática da peça, mostrando os bastidores de cada momento.
Para mais informações: @odespertardaprimavera no Instagram

A obra e autor:
Frank Wedekind, precursor do expressionismo alemão, escreveu “O Despertar da Primavera” em 1890. A peça aborda temas ainda tabus como depressão, suicídio, estupro, abuso parental, homoafetividade e pressão familiar e escolar retratando conflitos entre adultos e adolescentes. Censurado em sua época, “O Despertar da Primavera” estreou em 1906 em Berlim e enfrentou censura até mesmo em Nova York em 1917. Em 2006, uma adaptação musical ganhou 8 Tony Awards. No Brasil, a peça foi adaptada como musical em 2009 e teve outras montagens, incluindo Möeller e Botelho em 2019. A obra é amplamente montada e estudada, tornando-se um ícone entre os jovens.

Apresentações:
Dias 9,10, 30 e 31 de agosto
Sábados e Domingos – 18h
Teatro Candido Mendes, Ipanema, Rio de Janeiro
Classificação indicativa: 16 anos

Ingressos:
R$ 60,00 – inteira
R$ 30,00 – meia-entrada

Sucesso internacional, ‘JOB’ ganha montagem brasileira com Bianca Bin e Edson Fieschi

JOB

JOB

Jane (Bianca Bin) é uma funcionária exemplar de uma grande empresa de tecnologia, especialista em filtrar conteúdo impróprio na internet. Após acumular anos e anos sendo testemunha do ambiente tóxico das redes, ela tem um colapso na firma em que trabalha, acaba sendo afastada de seu cargo e obrigada a frequentar o consultório de um terapeuta (Edson Fieschi). A partir deste encontro, a trama de ‘Job’ se desenrola em um thriller psicológico que arrebatou a Broadway desde a sua estreia em 2023 e chega agora ao Brasil, no Teatro Vivo.

A montagem tem direção de Fernando Philbert (‘Três Mulheres Altas’, ‘Todas as Coisas Maravilhosas’) e a mesma dupla de produtores do fenômeno ‘Prima Facie’, Luciano Borges e Edson Fieschi, desta vez também em cena como ator.

‘Job’ estreou em setembro de 2023 no teatro Soho Playhouse em Nova York, protagonizada por Peter Friedman (da série ‘Succession’) e Sydney Lemmon. A peça foi indicada a inúmeros prêmios e em junho de 2024 chegou à Broadway. O The New York Times classificou a obra como ‘Um thriller sofisticado e implacável’.

JOB
Texto: Max Wolf Friedlich
Elenco: Bianca Bin e Edson Fieschi
Direção: Fernando Philbert
Cenografia: Natália Lana
Figurinos: Ronald Teixeira
Iluminação: Vilmar Olos
Trilha Sonora: Marcelo Alonso Neves
Assessoria de comunicação: Pedro Neves / Clímax
Design gráfico: Bárbara Lana

Direção de Produção: Lilian Bertin
Coordenador Geral de Produção: Luciano Borges
Realização: Borges & Fieschi Produções Culturais.

TEATRO VIVO
Até 28 de setembro
Quintas, sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 18h.
Ingressos: quintas e sextas: R$ 120. Sábados e domingos: R$150.
Ingresso Popular*: 50,00
Duração: 75 minutos
Classificação: 12 anos
De 3 a 16/8 (8 apresentações) a temporada é realizada através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura com o patrocínio da VIVO.
A partir de 17/8 o espetáculo seguirá em cartaz até 28/9 com realização Borges & Fieschi Produções Culturais.

*Obs. O ingresso PREÇO POPULAR é válido para todos os clientes e segue o plano de democratização da Lei Rouanet, com uma cota deste valor promocional. O comprovante de meia entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo.

Vivo Cultura
Além de apoiar a circulação de espetáculos culturais por todo país, a Vivo possui o Teatro Vivo em São Paulo, que em 2024 promoveu 10 espetáculos, vistos por mais de 50 mil pessoas e também incentiva importantes equipamentos culturais, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Pinacoteca de São Paulo, MASP, MIS São Paulo, Instituto Inhotim, Museu Oscar Niemeyer e MAM- São Paulo. Todas as suas iniciativas buscam ampliar o acesso ao conhecimento com novas formas de vivência e aprendizado, fortalecidas nos aspectos de diversidade, inclusão, coletividade e educação.

INGRESSO VIVO VALORIZA: Cliente Vivo Valoriza possui 50% de desconto na compra de até um par de ingressos (não acumulativo com direito de meia-entrada, nem outras promoções). O cliente deverá entrar no APP Vivo e realizar o resgate do voucher de desconto na aba Vivo Valoriza. O voucher deverá ser apresentado na entrada do teatro, ficando o cliente sujeito a pagar a diferença do valor do ingresso se não possuir o voucher do benefício.

Incidente no teatro Dulcina

Incidente

Incidente

A peça “Incidente – tudo pode acontecer”, escrita e dirigida por Afonso Henrique Soares, ganha montagem no histórico Teatro Dulcina, na Cinelândia, para celebrar 20 anos do grupo ALERTA – PESQUISA DRAMÁTICA, cuja marca é levar aos palcos textos densos e recheados de suspense. A temporada acontece de 31 de julho a 17 de agosto, de quinta a sábado às 19:00 horas e domingo às 18:00 horas.

“Incidente – tudo pode acontecer” aborda o cotidiano árido das metrópoles. Com ênfase na fisicalidade, a peça é dotada de uma dinâmica que envolve um intenso jogo de luz, sons e músicas para contar a história de uma mulher – Joany – atravessada por fatos do dia a dia que se repetem na rua, no trabalho, no transporte público, em uma espiral cada vez mais sufocante. São recortes de drama, tragédia e momentos pitorescos que retratam temas como caos urbano, violência, racismo, crise climática, notícias falsas, a vida controlada pela internet.

O ALERTA, criado pelo ator e dramaturgo Afonso Henrique Soares, surgiu em 2005 na cidade do Rio de Janeiro como um projeto de pesquisa e desenvolvimento de uma dramaturgia singular provocadora, levada à cena em peças como “anticontemporâneo? ou chupa essa manga!”, “Vermelho Sangue” e “Boi” – a peça mais longeva do grupo, com montagens de 2014 a 2019 no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O grupo é formado, atualmente, pelo diretor Afonso Henrique Soares e pela atriz e fotógrafa Cristina Froment, que tem no currículo trabalhos com os maiores expoentes do teatro contemporâneo. Ambos integram o elenco, formado ainda por: Soraia Arnoni, que desde 2016 protagoniza ao lado de Deo Garcez o espetáculo “Luiz Gama: uma voz pela liberdade”; Rafael Schmitt, que atua desde 2015 no espetáculo “A Cripta de Poe”, da Cia Nova de Teatro, apresentado em São Petersburgo em maio deste ano; Claudio Bastos, egresso da Companhia Ensaio Aberto; e Cecília Terrana, bailarina, atriz e diretora. Vale destacar na equipe também a bailarina e pesquisadora Fernanda Nicolini, diretora de movimento. O resultado dessa soma de talentos é uma linguagem híbrida de dança e teatro que se traduz em movimentos e gestos marcados e criteriosos.

A estreia no Dulcina tem um significado especial: o teatro, inaugurado em 1935 como Theatro Regina e comprado em 1952 pela atriz Dulcina de Moraes, abrigou incontáveis montagens emblemáticas e já foi palco das companhias de teatro de Tônia Carrero, Cacilda Becker e da própria Dulcina, tendo sobrevivido a um incêndio e ao abandono para se consolidar como palco de uma programação intensa, diversa e plural desde sua reinauguração, em 2011.

SERVIÇO
Espetáculo: Incidente – tudo pode acontecer
Texto e Direção: Afonso Henrique Soares
Elenco: Soraia Arnoni; Cristina Froment; Claudio Bastos; Rafael Schmitt; Cecília Terrana e Afonso Henrique Soares
Duração: 80 min
Gênero: Drama
Classificação etária: 14 anos
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada)
Sinopse: Os atravessamentos da vida cotidiana sob o olhar de uma mulher do povo, Joany, que presencia momentos de violência, racismo, feminicídio, entre outras situações permeadas pela lógica do descarte.
Temporada: de 31 de julho a 17 de agosto, de quinta a sábado às 19:00 horas e domingo às 18:00 horas
Local: Teatro Dulcina (Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro – Rio de Janeiro. Telefone: 2240-4879)
Lotação: 259 lugares
Venda de ingressos online: https://www.sympla.com.br/evento/incidente-tudo-pode acontecer/3039717

FICHA TÉCNICA
Texto e direção geral: Afonso Henrique Soares
Direção de movimento e coreografias: Fernanda Nicolini
Elenco: Soraia Arnoni; Cristina Froment; Claudio Bastos; Rafael Schmitt; Cecília Terrana e Afonso Henrique Soares
Cenário, concepção sonora e seleção de trilha: Afonso Henrique Soares Figurinos: Fernanda Nicolini
Costureiro: Carlos Aleixo
Iluminação e operação de luz: Mônica Ann Diniz
Suporte técnico sonoro e operação de som: Waleska Arêas
Assessoria de imprensa: Luciana Guerra Malta
Fotografias e filmagens: Vanessa Ataliba
Produção executiva: Cristina Froment
Perfil Instagram: @alerta.arte

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