Musical NINAS chega às Arenas Cariocas com apresentações gratuitas

Ninas - Foto de Claudia Ribeiro

A peça NINAS conta a trajetória da cantora, compositora e pianista Nina Simone, ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos, com quatro apresentações nas areninhas culturais do subúrbio carioca, em outubro. O mês é dedicado à reflexão acerca das desigualdades e discriminações de gênero que ainda persistem na realidade brasileira.

A artista que sofreu com estupro, violência doméstica e trabalhou incansavelmente por pressão e influência do marido, tem sua vida como inspiração para texto de Joaquim Vicente. Elenco: Cyda Moreno, Anna Paula Black, Fábio D’Lélis, Roberta Ribeiro, Tati Christine, Kathlen Lima (piano) e Regina Café (percussão). Direção: Édio Nunes. Direção Artística: Wladimir Pinheiro. Preparação vocal: Jorge Maya.

Um texto inédito nos palcos populares do subúrbio

Pela primeira vez a história da cantora é contada nos palcos brasileiros. A vida e obra dessa icônica mulher negra é inspiração para as interpretações das atrizes que apresentam em cena sensibilidade e grandeza nas mais diversas fases da vida da pianista, cantora, compositora e arranjadora Eunice Kathleen Waymon, conhecida mundialmente como Nina Simone. “Tudo acontece de uma maneira deliciosa e o público pode esperar cenas importantes da trajetória artista que vai além da música” – ressalta Cyda Moreno, produtora e idealizadora do projeto teatral.

A ativista pelos direitos civis dos negros nos Estados é personificada no palco mostrando importantes fatos do seu engajamento no movimento negro do Harlem. Seus encontros com grandes nomes e influências na luta contra o racismo também não ficaram de fora da peça: Malcom X, Martin Luther King, James Baldwin, Lorraine Hansberry, Langston Hughes, Stokely Carmichael entre outros.

O público pode esperar um repertório de vários ritmos musicais,  incluindo os maiores sucessos da cantora e compositora em ritmo de blues, folk, gospel, R&B e pop. O espetáculo cantado ao vivo apresenta composições autorais e muitos hits das paradas de sucesso. Estão na lista clássicos como Feeling Good, I Put a Spell on You, Don’t Let Me Misunderstood, Aint Got No – I Got Life, I Wish I Knew How It Would Feel To Be Free, Here Comes The Sun, My Baby Just Cares For Me,  To Be Young e Gifted and Black.

_ NINAS são muitas: a ativista, a pianista, a cantora, a compositora, a mulher revolucionária e à frente do seu tempo. Ela nos representa muito hoje em dia na luta em prol das causas sociais, principalmente o racismo e a violência contra a mulher no Brasil. Em nossa montagem teatral sua música de letras altamente reflexivas vão conduzindo as cenas do espetáculo – comenta Cyda Moreno.

Atriz no palco e produtora nos bastidores do Teatro Negro

Atuando entre o teatro e a televisão, a atriz Cyda Moreno desde 1983 já integrou importantes espetáculos teatrais como “A hora e vez de Augusto Matraga”. A também diretora teatral e professora é Mestre em Ensino de Artes Cênicas e Doutoranda em Teatro Negro.  Escreveu e dirigiu o espetáculo “FESTA” no Young Vic Theatre, em Londres, com 100 participantes da Comunidade Britânica.

É uma das fundadoras da Cia. Black & Preto Produções Artísticas, formada exclusivamente por atores negros em 1993, no Rio de Janeiro. Trabalhou com renomados diretores teatrais, entre eles estão Antunes Filho, Isaac Bernart, Ulysses Cruz, Iléa Ferraz, Renato Borghi, André Paes Leme, Yara de Novaes, Antônio Pedro e Édio Nunes. Com esse último da lista ela retoma parceria no seu novo projeto teatral.

Depois de protagonizar com sucesso os espetáculos “Eu Amarelo – Carolina de Jesus” (2018/2023) e “Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui” (2021/2023), em setembro com o fim das gravações da novela “Amor Perfeito” (TV Globo) na pele da professora “Dona Celeste”, Cyda pôde estrear NINAS no SESC.  Agora volta aos palcos em minitemporada nas Arenas Cariocas e também já se prepara para nova circulação com a peça “Luiza Mahin…”.

FICHA TÉCNICA

Idealização e produção: Cyda Moreno/ Realização: Quintal das artes, cultura e entretenimento.

Pesquisa e autoria: Joaquim Vicente/ Direção artística: Édio Nunes/ Direção Musical: Wladimir Pinheiro/ Elenco: Anna Paula Black, Fábio D’Lélis, Roberta Ribeiro, Tati Christine, Kathlen Lima (piano) e Regina Café (percussão) / Diretora de produção: Cyda Moreno/ Músico percussionista: Regina Café/ Músico pianista: Kathlen Lima/ Produção executiva e assistente de direção: Pedro Barroso/ Figurinista: Wanderley Gomes/ Cenografia: Doris Rollemberg/ Design de luz: Fernanda Mantovani/ Preparação vocal: Jorge Maya/ Vocal coach: Mônica Karl/ Preparação corporal: Cátia Cabral/ Direção de movimento: Cátia Cabral e Édio Nunes/ Construção do piano: Gabarito cenografia/ Serralheiria: Maranhão/ Costureira: Ione Ribeiro e Maria do Amparo
Costureira cênica: Nice Trampolim/ Visagista: Rodrigo Fuentes/ Penteados: Michele de Souza e Julia Roberta/ Designer gráfica: Maria Júlia Ferreira/ Fotografia: Cláudia Ribeiro/ Assessoria língua inglesa: Miguel Arcanjo Moreira e Arthur Freitas/ Mídia digital: Raiane Lima/ Assessoria de Imprensa: Clóvis Corrêa/ CICLO Comunicação.

SERVIÇO

Dias: 18/10 (Gilberto Gil), 20/10 (Jovelina Peróla Negra), 21/10 (Fernando Torres) e 27/10 (João Bosco)

Peça:  NINAS

Espetáculo teatral musicado inspirado na vida e obra da pianista, cantora, compositora e arranjadora norte-americana Nina Simone.

Pesquisa e dramaturgia: Joaquim Vicente

Direção: Édio Nunes

Direção musical: Wladimir Pinheiro

Elenco: Cyda Moreno, Anna Paula Black, Fábio D’Lélis, Roberta Ribeiro, Tati Christine, Kathlen Lima (piano) e Regina Café (percussão)

Locais:

18/10, quarta-feira, às 18h

Arena Carioca Gilberto Gil

Endereço: Av. Marechal Fontenele, 5.000 – Realengo, Rio de Janeiro – RJ

Telefone:  (21) 3462-0774

Capacidade: 338 pessoas

 

20/10, sexta-feira, às 19h

Arena Carioca Jovelina Perola Negra

Endereço: Praça Ênio, s/n – Pavuna, Rio de Janeiro – RJ

Telefone: (21) 2886-3889

Capacidade:  330 pessoas

 

21/10, sábado, às 19h

Arena Carioca Fernando Torres

Endereço: Rua Bernardino de Andrade, 200 – Madureira

Telefone: (21) 3496-0372

Capacidade: 320 pessoas

 

27/10, sexta-feira, às 20h

Arena Carioca João Bosco

Endereço: Avenida São Félix, 601, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Telefone: (21) 3798-2729

Capacidade: 330 pessoas

 

Duração:  90 minutos

Faixa etária: 14 anos.

ENTRADA FRANCA

Instagram: espetaculoninas

Fotos/ Divulgação: Claudia Ribeiro

Muita reflexão na peça Sylvia em São Paulo

Elenco Sylvia 2023 – Foto Victor Hugo Cecatto

A aclamada peça teatral “Sylvia”, escrita por A.R. Gurney, vem cativando plateias pelo mundo desde sua estreia Off-Broadway, em 1995, até chegar à Broadway, em 2015. Envolvente, a história, que gira em torno de Sylvia, uma encantadora cadela, e o casal que a adota, conduzem o público a essa sensível comédia, agora estrelada por Cássio Scapin, Vera Zimmermann, Simone Zucato e Thiago Adorno, e que retorna a São Paulo, para uma nova temporada no Teatro Porto, a partir de 20 de outubro, com sessões de sexta a domingo.

Sob a direção de Gustavo Wabner e com tradução de Simone Zucato, que se divide ainda entre a idealização e o papel-título, o espetáculo convida a todos a embarcarem em uma viagem para a vibrante Nova York dos anos 90, onde Greg, um homem de meia-idade e classe média alta, encontra a adorável Sylvia no parque e decide levá-la para o lar compartilhado com a esposa, Kate. Sua decisão acaba por desencadear uma série de eventos engraçados e comoventes, que se desenrolam quando o relacionamento entre os três personagens passa a ser habilmente explorado, revelando uma trama de laços emocionais e desafios cômicos.

Mergulhando em questões relevantes e atemporais como amor, lealdade, compromisso e responsabilidade afetiva, bem como a síndrome do ninho vazio e a importância de se ter um cachorro na família, à medida que Sylvia se torna, não apenas uma mascote, mas uma fonte de inspiração e transformação para Greg, a dinâmica entre o casal, se torna também um ponto central de tensão, levando o público do entretenimento à reflexão, especialmente durante cenas em que a trilha sonora, assinada por Daniel Maia,  que mescla composições originais com sucessos como “Stand By Me”, “Pretty Woman” “Moon River” e “The Dog Days Are Over” – essa considerada um ponto alto -, encapsulam as complexas emoções entre os personagens principais, culminando em um desfecho surpreendente.

PELO MUNDO

A produção inicial de “Sylvia” foi apresentada no Estágio I do Manhattan Theatre Club, em 2 de maio de 1995, arrebatando o público com 167 emocionantes apresentações. Sob a direção de John Tillinger, o elenco estrelou a talentosa Sarah Jessica Parker no papel-título, ao lado de Blythe Danner e Charles Kimbrough. O espetáculo recebeu merecidas indicações ao Drama Desk Award, nas categorias de Melhor Peça, Melhor Atriz em uma Peça (Parker) e Melhor Figurino (Jane Greenwood).

Em fevereiro de 1997, “Sylvia” encantou os espectadores no Coronet Theatre, em Los Angeles, com Stephanie Zimbalist brilhando no papel-título. A peça também teve notável sucesso no La Mirada Theatre, em Los Angeles, Califórnia, em 2007, com a renomada Cathy Rigby interpretando “Sylvia”.

A produção no Berkshire Theatre Group, em Stockbridge, Massachusetts, em julho de 2011, foi aclamada como uma “obra-prima cômica” por críticos e audiências.
A estreia na Broadway de “Sylvia” ocorreu no Cort Theatre em 2 de outubro de 2015, com Annaleigh Ashford no papel principal. O elenco também contou com Matthew Broderick, Julie White e Robert Sella, sob a direção de Daniel J. Sullivan. A produção, aclamada pela crítica, teve uma temporada limitada até 3 de janeiro de 2016, com figurinos magistralmente concebidos por Ann Roth.

FICHA TÉCNICA

Texto: A. R. GURNEY. Tradução: Simone Zucato. Direção: Gustavo Wabner. Elenco: Cássio Scapin, Vera Zimmermann, Simone Zucato e Thiago Adorno. Cenário: Camila Schimtz. Figurino: Marcelo Marques. Iluminação: Wagner Freire. Trilha sonora: Daniel Maia. Preparação Vocal: Edi Montecchi. Visagismo: Anderson Bueno. Fotos e programação visual: Victor Hugo Cecatto. Assistente de direção: Jessé Scarpellini. Assistente de cenografia: Sheila Zago. Administração financeira: Sônia Odila. Diretora Técnica: Débora Zats. Captação de recursos: Gheu Tibério. Contabilidade: Beltrame Contabilidade. Produção executiva: Vanessa Campanari. Direção de Produção: Edinho Rodrigues. Idealização: Simone Zucato. Realização: SPZ Produções Artísticas.

SERVIÇO:

“Sylvia”

De 20 de outubro a 10 de dezembro

Sextas e sábados, às 20h e domingos, às 17h.

Ingressos:  

Sexta-feira: R$ 70,00 / R$ 35,00 (plateia) e R$ 50,00 / R$ 25,00 (frisa e balcão); 

Sábados e domingos: R$ 80,00 / R$ 40,00 (plateia) e R$ 60,00 / R$ 30,00 (frisa e balcão).
Obs.: Dias 20, 21 e 22/10 ingressos a preços populares: R$ 40,00 e R$ 20,00

Duração: 90 minutos.

Classificação: 12 anos.

Link vendashttps://bileto.sympla.com.br/event/86902

TEATRO PORTO 

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria: 

Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. 

Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.

Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.

Vendaswww.sympla.com.br/teatroporto

Capacidade: 508 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

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Instagram: @teatroporto

“Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, volta ao Rio de Janeiro 

Helena Blavatsky, a voz do silêncio web – Atriz Beth Zalcman – Foto; Andréa Menegon

Importante pensadora do final do século 19, a russa Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) buscou ampliar o diálogo entre religião e ciência, influenciando personalidades de diversas áreas do conhecimento. Sua vida e obra inspiraram o monólogo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, estrelado por Beth Zalcman, sob a direção de Luiz Antonio Rocha, com texto de Lucia Helena Galvão, filósofa, professora, escritora, poetisa e palestrante em sua primeira incursão na dramaturgia. 

Depois de três temporadas em São Paulo, uma em Belo Horizonte e uma no Rio de Janeiro, com a maioria das sessões lotadas, a peça recebeu um convite para voltar à cidade, a partir de 27 de outubro, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea. As sessões serão às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, até 9 de dezembro. Até agora, quase 40 mil espectadores já assistiram e se emocionaram com a atuação de Beth Zalcman, indicada ao Prêmio Cenym de Melhor Atriz pelo espetáculo.

“Assim como alcançamos espectadores em todo o mundo com as apresentações virtuais, a versão presencial tem atraído muita gente de vários estados brasileiros e até do exterior. Recentemente recebemos um grupo da Holanda”, conta Luiz Antonio Rocha sobre o sucesso da montagem. “Recebemos também muitos retornos de gente falando na importância de um espetáculo que se debruça sobre a alma humana, que traz à tona nossos sentimentos mais essenciais”, completa.

Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável pesquisadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.

“Considerando que vivemos num período de caos mundial (vide as guerras atuais), no qual o fundamentalismo, as tecnologias e as crises políticas e climáticas do planeta invadem nossa dignidade com tanta violência, resgatar os pensamentos de Blavatsky é de extrema importância”, afirma Luiz Antônio Rocha. “Segundo Blavatsky, nada pode afetar a um homem ou a uma nação sem que afete a todos os homens e a todas as nações”, completa o diretor.

“Interpretar Helena Petrovna Blavatsky é mergulhar no improvável, no intangível. Nada mais desafiador para uma atriz realizar um texto que demanda extrema sensibilidade, concentração e imaginação, e transporta a plateia para um universo de possibilidades”, define a atriz Beth Zalcman. “Desde o início da minha busca pelo conhecimento através da filosofia, me deparei com pensadores que dedicaram suas vidas a buscar, compilar e transmitir ideias que entrelaçam nossas vidas e compõe parte do que somos. Esta peça é uma forma comovida e contundente para homenagear esta mulher tão especial”, conclui a autora Lucia Helena Galvão.

A encenação propõe uma dramaturgia inspirada no “sfumato”, de Da Vinci. A montagem procura levar o público do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. A direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet.

A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do séc. 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio” é um mergulho no universo que existe dentro de nós.

Ficha técnica:

Texto original: Lúcia Helena Galvão

Interpretação: Beth Zalcman

Encenação: Luiz Antônio Rocha

Cenário e Figurinos: Eduardo Albini

Iluminação: Ricardo Fujji

Assistente de Direção: Ilona Wirth

Visagismo: Mona Magalhães

Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo

Operador de luz: Juninho

Marketing Digital: TRIO

Idealização e Produção: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha

Parceria: Organização Internacional Nova Acrópole do Brasil

Realização: Teatro em Conserva / Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas

Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

 Serviço:

Temporada: De 27 de outubro a 09 de dezembro

Teatro dos Quatro: Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52 – 2° Andar – Gávea.

Dias e horários: sextas e sábados, às 20h, e domingo, às 19h.

Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada)

Duração: 1h

Lotação: 402 lugares

Classificação: 12 anos

Venda de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/87220

Cabaret Burlesco chega à Barra da Tijuca em clima de Halloween

Cabaret Burlesco

Quer se enveredar pelo mundo dos Cabarés em clima de Halloween? Depois de uma temporada de sucesso no Leblon, o Cabaré dos Emocionados Apocalípticos, uma trupe de experimentação artística do Rio de Janeiro, chega ao Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, em uma edição especial de Halloween, no dia 21 de outubro. Muitos doces e travessuras no palco da Sala Maria Thereza Tápias.

O grupo é formado por Adriana Dehoul, Dani Castro, Lay Pinto, Mariana Cabral (do antigo programa “Zorra Total”), Isabella Simi e Pablo Pêgas. “A proposta é mostrar com músicas temáticas, uma noite inesquecível do Dia das Bruxas que mistura comédia, arte drag, burlesco, stand-up e performance”, diz Adriana.

O objetivo da trupe é abordar de um jeito satírico temas relevantes como a luta contra a LGBTfobia, a misoginia e outras formas de preconceito, valorizando a diversidade, o fomento à cultura e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

E quem quiser ficar bem pertinho das performances, o grupo disponibilizará o Camarote Estevão Ferreira (nome do pernambucano que é um fenômeno nas redes sociais).

O Centro Cultural Espaço Tápias, inaugurado em 30/4/2022, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos.

O Centro Cultural disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que tem como proposta favorecer, divulgar e oportunizar a dança, com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.

A disposição para incentivar a criação, para promover performances, estimular talentos, e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança, e permeiam todas as ações do espaço. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança, com ênfase na dança contemporânea, no Brasil e no mundo.

Serviço

Espetáculo Cabaret Burlesco – Edição Especial Halloween

Com Cabaré dos Emocionados Apocalípticos

Dia 21 de outubro – sábado

Horário: 20h

Classificação:18 anos

Duração: 30 minutos

Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia) e Camarote Estevão Ferreira, R$ 50,00 – Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias

Local: Centro Cultural Espaço Tápias (Sala Maria Thereza Tápias)- Rua Armando Lombardi, 175- Barra da Tijuca. 

Tchecov é um Cogumelo pode ser vista de forma online 

Tchekhov Eé Um Cogumelo – Michele Matalon, Helena Ignez e Djin Sganzerla. – Foto André Guerreiro Lopes

Para celebrar o legado do saudoso José Celso Martinez Corrêa (1937-2023) e o Dia Nacional do Teatro, o Estúdio Lusco-Fusco apresenta online a gravação de Tchekhov é um Cogumelo, que estreou em 2017 e teve temporadas de sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro e Portugal. A peça pode ser conferida de 17 a 20 de outubro às 20h, por meio do link: https://www.youtube.com/@estudioluscofusco.

O espetáculo, dirigido por André Guerreiro Lopes, mescla teatro, dança, neurociência e música ao vivo para montar de forma original trechos do clássico ‘As Três Irmãs’, do autor russo Anton Tchekhov (1860-1904). A gravação foi feita pela diretora de fotografia Flora Dias e Anna Júlia Santos.

Um dos pontos altos da montagem é a projeção de trechos de uma rara entrevista em vídeo concedida por Zé Celso para André Guerreiro e alguns colegas em 1995. Na ocasião, o diretor do Teatro Oficina conta sobre o processo criativo radical pelo qual o grupo passou em 1972 ao montar o mesmo texto de Tchekhov. E ainda relata como a experiência com substâncias alucinógenas permitiu a melhor compreensão da obra e resolveu desentendimentos estéticos entre os integrantes do grupo.

A conversa foi publicada no livro ‘PRIMEIRO ATO – Cadernos, Depoimentos, Entrevistas (1958/1974)’, do próprio Zé Celso, mas as filmagens permaneceram inéditas por mais de 20 anos até a estreia da peça.

A encenação retrata a vida de três mulheres presas nas memórias de um tempo passado e acuadas por um mundo em transformação. Atrizes de diferentes gerações, Djin Sganzerla, Helena Ignez e Michele Matalon, criam um jogo cênico que embaralha os diversos tempos. Seriam elas as três irmãs ou a mesma mulher em três momentos da vida?

Em uma síntese do clássico tchekhoviano, como uma espécie de haicai, a peça aborda temas como apatia, caos, medo e desejo de mudança, ecoando as contradições do tempo presente. Em cena, ainda estão presentes os dançarinos Samuel Kavalerski e Fernando Rocha, o cantor e ator Roberto Moura e o grupo musical Embatucadores.

Outro destaque é a participação do próprio diretor em cena, que, durante a apresentação, veste um capacete com eletrodos que captam sua atividade cerebral e emoções. Esses estímulos ativam uma instalação sonora e visual desenvolvida pelo músico Gregory Slivar e instalada no palco. As ondas mentais produzidas por André Guerreiro controlam frequências que tocam sinos e fazem vibrar poças d’água nesse aparato tecnológico.

O espetáculo foi montado em 2017 no contexto das comemorações aos 10 anos de trajetória do Estúdio Lusco-Fusco. Na ocasião, foi indicado aos prêmios APCA (na categoria de melhor espetáculo) e Shell (de melhor música), além de ter sido eleito um dos três melhores daquele ano pelos críticos do jornal Folha de S.Paulo. O trabalho ainda foi apresentado no Teatro Sérgio Cardoso em São Paulo em 2018, em duas temporadas no Rio de Janeiro em 2018/19, no 42º FITEI no Porto, Portugal, além de outras cidades do Brasil.

Teatro, dança, neurociência e música ao vivo se encontram neste espetáculo para abordar de forma original a peça “As Três Irmãs”, de Anton Tchekhov, uma das obras primas da dramaturgia russa. Três mulheres cercadas por um mundo em intensa transformação atravessam uma jornada de surpresas, desencantos e esperanças. Em cena, o próprio diretor interfere de forma inusitada no espetáculo: vestindo um capacete de eletrodos, suas ondas mentais e pensamentos controlam luzes e sons durante a apresentação.

Ficha Técnica 

DireçãoConcepção e Adaptação: André Guerreiro Lopes
Texto: extratos de “As Três Irmãs”, de Anton Tchekhov
Elenco: Djin Sganzerla, Helena Ignez, Michele Matalon, Samuel Kavalerski, Fernando Rocha e Robero Moura

Gravação: Flora Dias e Anna Júlia Santos.

Cenário e Figurinos: Simone Mina
Direção Musical e Instalação Sonora: Gregory Slivar
Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Assistente de Direção e Direção de Cena: Rafael Bicudo
Participação Especial: Grupo Embatucadores

Preparação de Canto e Músicas Tradicionais: Roberto Moura
Produção Executiva: Náshara Silveira
Direção de Produção: Djin Sganzerla – Mercúrio Produções Ltda.

Visagista: Patrícia Boníssima

Direção de Vídeo: André Guerreiro Lopes

Operação de Luz: Ricardo Barbosa

Operação de Som: Renato Garcia

Pós-produção e Operação de Vídeo: Ricardo Botini

Contraregra: Manu Muniz

Crédito da foto: Jennifer Glass e André Guerreiro Lopes

Serviço

Tchekhov é um Cogumelo, a partir de ‘As Três Irmãs’, de Anton Tchekhov

Apresentações: de 17 a 20 de outubro às 20h

https://www.youtube.com/@estudioluscofusco

Classificação: 12 anos

Duração: 90 minutos

www.luscofusco.art.br

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