Na estreia no Rio Open, Melo e Cuevas enfrentam Gonzalez e Molteni nesta quarta-feira (16)

Jogo será por volta das 18h, no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. O tenista mineiro fará sua oitava participação no ATP 500 carioca, em busca de um título inédito, jogando ao lado do uruguaio, com quem forma parceria apenas para o torneio

por Redação
Cuevas e Melo, motivados para o Rio Open

O mineiro Marcelo Melo está de volta ao Rio de Janeiro. E nesta edição 2022 do Rio Open, terá ao seu lado o uruguaio Pablo Cuevas, em busca de um título inédito. A estreia da dupla no ATP 500, disputado nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro, será nesta quarta-feira (16), por volta das 18h, diante do mexicano Santiago Gonzalez e do argentino Andres Molteni. Melo e Cuevas estão formando a parceria apenas para este torneio. O uruguaio já foi duas vezes campeão no Rio: 2016, em simples, e 2017, em duplas.

“Cheguei ao Rio na sexta-feira, depois de dois torneios na Europa, e eu e o Pablo iniciamos os treinos, na preparação para esta estreia. Estamos muito motivados”, afirma Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss, Asics e Confederação Brasileira de Tênis.

Melo faz sua oitava participação no saibro carioca, em um momento sempre especial, por jogar no Brasil. O mineiro foi finalista na primeira edição que disputou, em 2014, com o espanhol David Marrero, e na última edição realizada, em 2020, semifinalista ao lado do polonês Lukasz Kubot. No ano passado, o Rio Open não foi disputado em função da pandemia da Covid-19.

Nesta temporada, Melo já enfrentou a dupla Gonzalez e Molteni no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, vencendo ao lado de seu parceiro no circuito, o croata Ivan Dodig.

Nas duas próximas semanas, Melo não estará jogando com Dodig, para adequar seu calendário e do croata. Assim, a partir do dia 21, no ATP 500 de Acapulco, no México, fará parceria com o alemão Alexander “Sascha” Zverev. A partir de março, retoma a dupla com Dodig, para os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, seguindo com o croata ao longo da temporada.

Em 2022, Melo disputou até agora cinco torneios, quatro com Dodig. O ano começou na Austrália. Ao lado do croata, jogou dois ATP 250 em Adelaide (com final e semifinal) e, depois, o Australian Open, Grand Slam em Melbourne (segunda rodada). Na sequência, esteve com Zverev no ATP 250 de Montpellier, na França, (primeira rodada) e com Dodig no ATP 500 de Roterdã, na Holanda (primeira rodada).

No ranking mundial individual de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), divulgado na segunda-feira (14), Melo está em 24º lugar, com 2.960 pontos. Dodig é o 13º, com 5.115 pontos.

Seis vitórias em 2022 – No início da temporada 2022, Melo e Dodig somam cinco vitórias nos dois ATP 250 de Adelaide e uma no Australian Open. Já disputaram sete torneios desde que retomaram a parceria em outubro do ano passado: o Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos (semifinal),  o ATP 250 de Antuérpia, na Bélgica (quartas de final), o ATP 500 de Viena, na Áustria, o Masters 1000 de Paris, na França, e o ATP 250 de Estocolmo, em que pararam na primeira rodada, todos em 2021. E os dois, agora, em Adelaide (final e semifinal). Ao longo da parceria entre as temporadas de 2012 e 2016, Melo e Dodig foram campeões de Roland Garros, em 2015, ano em que o mineiro assumiu pela primeira vez a liderança do ranking, finalistas de Wimbledon, em 2013, e do ATP Finals, em 2014. Campeões em Masters 1000 – Cincinnati e Canadá (2016), Paris (2015) e Xangai (2013). E do ATP 500 de Acapulco (2015).

Recordista em títulos, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking  – Marcelo Melo é recordista brasileiro em número de títulos, 35 conquistas, ao lado do também mineiro Bruno Soares. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas. E esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas. É recordista em participações em Grand Slam, com 57 edições até o final de 2021, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

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