No Dia Mundial sem Tabaco, especialista dá dicas de como minimizar a exposição dos cães à fumaça do cigarro

O Dia Mundial do Combate ao Fumo, celebrado em 31 de maio, é uma data importante para conscientizar a população sobre os perigos do cigarro e do tabagismo para a saúde.

No entanto, muitas vezes esquecemos que o hábito de fumar também afeta negativamente a saúde dos animais de estimação, em especial dos cães que convivem com fumantes. A Dra. Isabela OIiveira, veterinária da Petvi, deu dicas de como alguns cuidados são fundamentais para minimizar a exposição dos cães à fumaça do cigarro.

Dra Isabela Oliveira – Veterinária da Petvi

A fumaça do cigarro contém uma grande quantidade de substâncias tóxicas, incluindo nicotina, monóxido de carbono, e outros produtos químicos prejudiciais. Quando inaladas pelos cães, essas substâncias podem causar uma série de complicações em sua saúde.

Em primeiro lugar, os cães que vivem em lares onde os tutores fumam estão mais propensos a desenvolver doenças respiratórias, como bronquite, asma e pneumonia. E a exposição contínua à fumaça do cigarro pode irritar as vias aéreas dos cães, levando a problemas respiratórios crônicos.

Além disso, os cães expostos à fumaça do cigarro têm maior risco de desenvolver doenças graves, como câncer de boca e câncer de pulmão. Estudos mostram que os cães que convivem com fumantes têm maior probabilidade de desenvolver esses tipos de câncer em comparação com aqueles que vivem em ambientes livres de fumaça.

Outros problemas de saúde que os cães podem enfrentar devido à exposição à fumaça do cigarro incluem aumento de peso, rinite, alergias e fadiga. Felizmente, existem medidas que podemos tomar para proteger a saúde dos nossos cães e prevenir essas complicações, sendo a maneira mais eficaz e talvez a mais difícil, parar de fumar.

Ao livrar-se do hábito de fumar, o tutor não só melhora sua própria saúde, mas também a saúde do seu animal de estimação.

Para Isabela, caso não seja possível deixar de fumar imediatamente, é importante minimizar a exposição dos cães à fumaça do cigarro. Algumas opções são:

  • Evitar fumar dentro de casa
  • Limitar o contato dos cães com pessoas que estão fumando
  • Fumar ao ar livre e longe dos animais de estimação

Uma dica curiosa, prática e pouco discutida é a utilização de purificadores de ar. Esses dispositivos são especialmente úteis em casas de fumantes, pois ajudam a filtrar o ambiente e remover partículas de fumaça do cigarro. Dessa forma, pode-se reduzir a quantidade de substâncias nocivas inaladas pelos cães.

Importante frisar que essa medida não substitui a cessação do tabagismo, mas é uma forma de minimizar os efeitos da exposição à fumaça na saúde do animal. Verifique a eficiência do purificador antes da compra, optando por modelos que possuem filtros HEPA, que são mais eficazes na remoção de partículas pequenas, incluindo a fumaça do tabaco. Além disso, mantenha o aparelho limpo e troque os filtros conforme as instruções do fabricante para garantir a sua eficácia.

Também é essencial manter a casa limpa removendo os resíduos do cigarro, como bitucas, cinzas e odor de fumaça que possam se acumular nas superfícies do sofá, tapete, cama e até mesmo da caminha ou cobertores do pet.

Vale ressaltar que observar os sinais de problemas de saúde nos cães é fundamental! Se o cão começar a apresentar espirros frequentes, tosse, dificuldades respiratórias ou outros sinais relacionados à fumaça do cigarro, uma avaliação veterinária imediata é recomendada.

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