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‘Noé foi meu personagem mais desafiador’, diz Oscar Magrini

Foto: divulgação

Ator participou de ‘O Programa de Todos os Programas’ e falou sobre momentos marcantes dos 32 anos de carreira

Oscar Magrini esteve em O Programa de Todos os Programas desta terça-feira (22). Durante o bate-papo com Flávio Ricco e Dani Bavoso, o ator falou sobre os momentos marcantes dos 32 anos de carreira e relembrou Noé, personagem que ele interpretou na superprodução bíblica Gênesis, na Record TV.

“Pra mim, foi um privilégio fazer uma novela bíblica, foi uma grande família, minha primeira novela bíblica, adorei fazer”, declarou Magrini. “A preparação é diferente, a gente teve de aprender a cantar… Até outro dia me perguntaram: ‘O que foi mais emocionante?’. Tudo! […] Fizeram uma arca absurda, em um estúdio inteiro, com 30 metros de altura. […] Foi emocionante de fazer, me emociono só de lembrar”, completou.

Em outro momento do programa, o ator respondeu a perguntas de internautas e revelou qual foi o personagem mais desafiador da carreira.

“Olha, eu fiz vários. Tenho muita referência, além de ser ator, tinha locadora de vídeos, sou cinéfilo, eu vejo muito filme. E eu já vi tudo, tem filme que vale a pena ver duas, três vezes… Então, o mais desafiador foi fazer uma novela bíblica, porque eu nunca fiz, o tempo é diferente de uma novela de época, contemporânea. Noé foi meu personagem mais desafiador.”

Magrini também foi questionado sobre o espaço para atores mais velhos na televisão. Aos 60 anos, ele disse não ter enfrentado problemas por falta de oportunidades de trabalho, mas avaliou a situação.”Vou dizer de mim. Nessa pandemia, eu fiz cinco filmes. Em 2021, fechei com chave de ouro, fui fazer um filme em Portugal. Então, trabalho sempre existiu, com a graça de Deus. Com essa pandemia, supõe-se que os velhos correriam mais riscos, poderiam pegar Covid, outras doenças e tal. Então, muitos pensaram: ‘Vamos tirar os velhos’. Mas toda história precisa ter os tios, os avôs… Nem que for pra fazer escada para essa molecada nova, os influencers, que têm milhões [de seguidores] e competem com atores que têm prêmios, novelas… Fica uma disparidade. Então, não é a quantidade de seguidores que vai dar prestígio, e o profissionalismo de que a cena precisa”, opinou.

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