Amigos e convidados se reuniram na noite desta quinta-feira (17), na Galeria Candido Mendes Ipanema, para o vernissage da exposição “Sentada em banco esplêndido”, de Denise Araripe.
A mostra individual da artista plástica carioca tem como inspiração um antigo banco que a acompanhou durante os dois anos em que ficou isolada por causa da pandemia.
Reformado, com objetos simbólicos da obra de Denise, que representam o acolhimento, o recomeço e o bem e o mal, o banco é o personagem central de mais de 50 obras que falam dos desafios das relações humanas no pós -pandemia.
A exposição, com curadoria do crítico de arte Mauro Trindade, estará aberta ao público de 18/10 a 20/11, de segunda a sexta, das 14h às 18h e sábados, das 10h às 18h.
“Denise Araripe transforma seu banco de cozinha num palácio particular, no qual o forro de pelúcia estampado em preto e branco – como o de uma afetuosa vaca holandesa – é compartilhado com amigos e parentes de forma lúdica e acolhedora. Contra o apagamento e a indiferença, ela propõe uma ação solidária e ainda dialoga com a Ponte sobre uma lagoa de nenúfares, de Monet, tema associado à transição do banal para o sagrado na cultura japonesa e que agora sugere novos caminhos para a sociedade”, diz.