Novembro Azul: urologista cooperado da Unimed-Rio faz alerta a respeito do câncer de próstata

Anualmente, 17 de novembro é marcado pelo Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. A doença, que matou 44 homens por dia em 2021, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), ganhou, infelizmente, destaque nos últimos anos. E foi com o objetivo de promover informações e incentivar a prevenção que foi criada a campanha ‘Novembro Azul’. A ideia é chamar atenção para essa patologia, que é mais frequente que o câncer de mama nas mulheres, e é o segundo tipo de câncer que mais acomete homens – perdendo apenas para o de pele. Segundo o urologista cooperado da Unimed-Rio, Dr. João Luiz Schiavini, por se tratar de uma doença assintomática, o cuidado deve ser redobrado. “As primeiras células malignas surgem, invisíveis a olho nu, e podem crescer ficando do tamanho de um grão de arroz, feijão ou maior. Podem, até mesmo, se espalhar pela glândula prostática, o que acarreta em risco de morte. Esperar pelos sintomas para diagnosticar o câncer de próstata é assinar uma sentença de muito sofrimento”, explica.

De acordo com Dr. João Luiz Schiavini esse tipo de câncer no início não dói, não coça, não arde e não obstrui a uretra. Os sintomas só aparecem na fase avançada e, por isso, o diagnóstico precoce é crucial, pois só nessa fase é possível garantir a cura. Os homens devem estar atentos e realizar os exames anualmente a partir dos 50 anos. O médico faz um alerta: “Homens com histórico familiar e homens negros devem iniciar a busca ativa aos 45 anos de idade. Negros com histórico familiar devem iniciar a busca ativa aos 40 anos de idade”. O especialista ressalta a importância de concluir dois exames: a dosagem do PSA, feito através de uma amostra de sangue colhida, e o exame digital transretal da próstata, também conhecido como toque retal.  “É mandatório fazerem-se ambos, anualmente”.

Tratamento

Quando descoberto na fase inicial, o câncer de próstata costuma ter um bom índice de cura. “Até em torno de 98% dos casos”, relata o urologista. O tratamento nesses casos, com o tumor restrito à glândula, é a cirurgia radical, ou seja, retirada da glândula prostática, vesículas seminais e canais deferentes – em bloco. A radioterapia também é uma alternativa, geralmente escolhida em casos que a cirurgia não é indicada por conta da idade, comorbidades ou caso o paciente não queira se submeter à intervenção cirúrgica. Nas duas opções, o paciente pode ter disfunção erétil e/ou incontinência urinária. O médico cooperado da Unimed-Rio explica que há tratamento para esse tipo de problema.

Preconceito

O toque retal é um exame médico com nível de evidência científica 1A, ou seja, altamente recomendado. “É um procedimento médico, não um ato erótico que ponha em dúvida a virilidade dos homens. É desconfortável, sim, mas é rápido e não dura mais do que cinco a dez segundos. Junto com ele deve-se fazer a dosagem do PSA que é complementar ao toque retal. Deixar de fazê-lo por preconceito é pueril e muito arriscado. Põe a vida em risco de uma das mortes mais sofridas que conhecemos, com muita dor e extremo desconforto”, pontua o especialista.

Unimed-Rio

Com 50 anos, a Unimed-Rio integra o maior sistema de saúde privado da América Latina, com cerca de 4,5 mil médicos cooperados e uma carteira de mais de 800 mil clientes sob sua assistência. Com 15,3% de market share, a cooperativa lidera o mercado no município do Rio de Janeiro e é a marca de plano de saúde preferida dos cariocas, segundo o jornal O Globo. É uma das 10 melhores empresas para se trabalhar no estado do Rio, segundo o Great Place to Work. 

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