Novembro Negro: Museu do Amanhã traz Tiago Rogero e Taís Araujo em programação especial

por Redação
Taís Araujo e Tiago Rogero

O Novembro Negro do Museu do Amanhã apresenta “Vivências do Tempo”, uma série de atividades dedicadas às inteligências ancestrais e demais questões da negritude. A atriz Taís Araujo abre a programação ao lado do jornalista Tiago Rogero, que lança e conversa sobre seu novo livro, “projeto Querino: um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil”, às 10h30 do dia 3. Mais atividades, todas gratuitas, acontecem ao longo do mês com inscrições no site oficial do Museu do Amanhã.

Comemorando a conquista histórica de que, neste ano, o Dia da Consciência Negra se torna um feriado nacional, o “Vivências do Tempo” apresenta diferentes formas de propagação das inteligências ancestrais negras. O lançamento de Tiago Rogero está incluído no eixo temático “Literaturas e Oralidades”. O livro, mais uma etapa de um minucioso trabalho de pesquisa que nasceu com o podcast projeto Querino, traz um olhar sobre a História do Brasil a partir da centralidade do povo negro,  questionando elites e apontando responsabilidades. “O livro amplia tudo o que apresentamos no podcast, com novas entrevistas e ainda mais pesquisas. Será uma honra bater esse papo no Museu do Amanhã com a Taís, que é uma das grandes atrizes da História da nossa dramaturgia”, celebra o autor.

Ainda sob o mesmo eixo, o Museu recebe, no dia 9, as Pretinhas Leitoras – dupla composta pelas jovens irmãs gêmeas Duda e Helena – para uma roda de leitura focada em autores negros e africanos. 

No eixo “Tecnologias e Imaginação”,  duas rodas de conversa – realizadas em parceria com as organizações Olabi e Toriba – acontecem no dia 9: “Imaginação Radical Negra: tecnologias para novos imaginários”, sobre modos de usar as tecnologias para elaborar processos de transformação, criar espaços inclusivos e promover novas representações, e “Revolucionando a imaginação sobre o futuro: provocações possíveis a partir da diáspora africana no Sul Global“, que discute a capacidade da arte e das tecnologias próprias das diásporas africanas de desafiar o conceitos estabelecidos de progresso e bem-estar, enquanto desenvolvem soluções que integram resiliência e interdependência. 

No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, o público é convidado para o “Museu na Rua”, um passeio pela Pequena África, região histórica na Zona Portuária carioca, a partir das 10h, com ponto de encontro na entrada do Museu do Amanhã. Às 14h, Alexandre Nadai, Claudio Honorato e Cláudia Vitalino conduzem a roda de conversa “Consciência Negra: Como Desconstruir o Racismo na Nossa Sociedade?”, a ser permeada por temas como feminismo negro, estereótipos e políticas afirmativas. Sob uma perspectiva decolonial, o encontro também reflete sobre a atuação dos Movimentos Negros.  As duas atividades configuram o eixo temático “Memórias e Territórios”.

No dia 23, “Ritmos e Cidades” propõe as oficinas “CriptofunkCrie seu primeiro algoritmo”, com discussão, técnicas e produção de um algoritmo, e “Criptofunk: Sarra Yoga”, para provar que a yoga lenta e calma é uma ilusão. Para esta atividade, é indicado o uso de roupas confortáveis. O dia 24, último da programação, começa com uma imersão na exposição Cyberfunk, visando refletir sobre a questão do acesso aos museus; à tarde,  o cinedebate afroformativo “A História da cidade pelo corpo negro a partir do acervo Cultne” recebe Ana Flávia Magalhães, diretora do Arquivo Nacional; Dom Filó, CEO e Fundador da Cultne TV; e Carlos Medeiros, doutor em História Comparada e ativista do Movimento Negro.

Costurando todos os eixos temáticos, o “Brincar É Ciência” busca a perspectiva das crianças, com atividades aos finais de semana. Em destaque, “Geometria Ancestral”, no dia 10, em que adinkras e estamparia africana são apresentados, “Rolê STEAM”, no dia 23, com uma aula de etnomatemática, e “Amanhã de Histórias”, no dia 24, com leitura de Geni Lima, autora do livro infantil antirracista  “Os cabelos de Lindu”, sobre uma menina negra ferida pelo racismo. O Brincar é Ciência tem patrocínio da ArcelorMittal.

“Museu é lugar de aprendizado e inspiração. A programação do Vivências do Tempo nos faz esperar que, com o olhar voltado para a ancestralidade, possam brotar novas sementes para os amanhãs de todos nós, por uma sociedade plural e diversa, mais justa e inclusiva”, conclui Fabio Scarano, curador do Museu.

O “Vivências do Tempo” foi pensado e produzido com a parceria de: Biblioteca Erê, Editora Fósforo, Olabi, Toriba, Criptofunk, IPN e Cultne. 

PROGRAMAÇÃO

03/11 – domingo 

LANÇAMENTO DO LIVRO “PROJETO QUERINO”

Conversa e sessão de autógrafos

Onde: Auditório e Átrio

Horário: 10h30

Convidados: Tiago Rogero e mediação de Taís Araujo

Classificação: Livre

Inscrições: site do Museu do Amanhã

Parceria: Editora Fósforo
 

09/11 – sábado 

RODA DE LEITURA COM PRETINHAS LEITORAS

Onde: Átrio

Horário: 10h30

Convidadas: Duda e Helena

Classificação: Livre

Inscrições: site do Museu do Amanhã

Parceria: Pretinhas Leitoras 

 

CÓDIGOS NEGROS – Painel 1: Imaginação Radical Negra: tecnologias para novos imaginários

Onde: Observatório

Horário: 14h00

Convidadas: Nathalia Grilo, Monique Lemos, Zaika dos Santos e Ellen Paes

Classificação: Livre

Inscrições: site do Museu do Amanhã
Parceria: Olabi, Toriba

 

CÓDIGOS NEGROS –   Painel 2: Revolucionando a imaginação sobre o futuro: provocações possíveis a partir da diáspora africana no Sul Global

Onde: Observatório

Horário: 16h00

Convidados: Nástio Mosquito, Geci Karuri-Sebin, Yoanna “Pepper” Chikezie e Grazi Mendes

Classificação: Livre

Inscrições: site do Museu do Amanhã

Parceria: Olabi, Toriba
 

10/11 – domingo 

BRINCAR É CIÊNCIA – Experimentações do Brincar – Geometria Ancestral

Atividade Educativa. 

Onde: Laboratório de Atividades do Amanhã

Horário: 10h30

Classificação: Livre

Inscrições: Aqui

Patrocínio: ArcelorMittal
 

20/11 – quarta-feira 

MUSEU NA RUA – Territórios Vivos: nossos passos vêm de longe 

Visita Mediada Externa

Onde: Pequena África

Horário: 10h00

Ponto de encontro: entrada do Museu do Amanhã

Classificação: a partir de 12 anos

Credenciamento: 9h20 às 9h50

Inscrições: Aqui

Parceria: Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN)

 

RODA DE CONVERSA – Consciência Negra: Como Desconstruir o Racismo na Nossa 

Sociedade?

Onde: Observatório

Horário: 14h00

Convidados: Alexandre Nadai, Claudio Honorato e Cláudia Vitalino

Classificação: Livre

Inscrições: site do Museu do Amanhã
Parceria: Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN)

 

23/11 – sábado 

CRIPTOFUNK: Oficina – Crie seu primeiro algoritmo

Onde: Laboratório de Atividades do Amanhã

Horário: 10h00

Convidados: Rafael Bantu e Polinho Mota

Classificação: Livre

Inscrições: site do Museu do Amanhã

Parceria: Criptofunk (Olabi,  data_labe, Intervozes, Observatório de Favelas) e Instituto da Hora

 

BRINCAR É CIÊNCIA: Rolê STEAM – Tradições que Contam

Atividade Educativa: Existem outras formas de aprender matemática?  Já ouviu falar em etnomatemática? Como aprender brincando? 

Onde: Observatório 

Horário: 10h30 

Classificação: 7 a 11 anos

Inscrições: Aqui

Patrocínio: ArcelorMittal

 

CRIPTOFUNK: Oficina – Sarra Yoga

Para esta atividade, é indicado o uso de roupas confortáveis.
Onde: Lounge
Horário: 11h30
Classificação: Livre
Convidada: Tainá Antônio
Inscrições: site do Museu do Amanhã
Parceria: Criptofunk (Olabi, data_labe, Intervozes, Observatório de Favelas)

 

BRINCAR É CIÊNCIA: Clube da Horta na Providência Agroecológica

Atividade Educativa

Onde: Providência Agroecológica

Ponto de encontro: Clínica da Família Nelio de Oliveira (Rua Rivadávia Corrêa, 188 – 

Gamboa, Rio de Janeiro)

Horário no ponto de encontro: 13h45

Classificação: Livre

Inscrições: Aqui

Patrocínio: ArcelorMittal

 

24/11 – domingo 

BRINCAR É CIÊNCIA: Pequenos Terráqueos (0 a 3 anos)

Atividade lúdica composta por muita música e outros materiais transformáveis

Onde: Laboratório de Atividades do Amanhã

Horário: 10h30

Classificação: 0 a 3 anos

Inscrições: Aqui

Patrocínio: ArcelorMittal
 

BRINCAR É CIÊNCIA: Experimentações do Brincar – Negritude, animes e mangás

Atividade Educativa que se inicia a partir da apresentação de oito personagens negros de animes, através do debate a respeito das relações entre a ficção e a realidade e da proposição de diálogos e reflexões que conduzem os adolescentes do mundo lúdico à realidade das questões raciais no Brasil.

Onde: Observatório

Horário: 10h30

Convidado: Elbert Agostinho

Classificação: a partir de 12 anos

Inscrições: Aqui

Patrocínio: ArcelorMittal

 

IMERSÃO – A Liberdade é aqui e agora: promovendo acessos aos museus

A partir da obra “Quando a Liberdade cantar” presente na Exposição CyberFunk, o público será convidado a refletir e criar registros sobre formas de promover liberdade e autonomia nos museus.

Onde: Exposição Cyberfunk

Horário: 11h00

Classificação: Livre

Não há necessidade de inscrição

 

BRINCAR É CIÊNCIA: Pequenos Terráqueos (3 a 6 anos)

Atividade lúdica composta por muita música e outros materiais transformáveis

Onde: Laboratório de Atividades do Amanhã

Horário: 11h30 

Classificação: 3 a 6 anos

Inscrições:Aqui

Patrocínio: ArcelorMittal

 

BRINCAR É CIÊNCIA: Amanhã de Histórias

Contação de história: livro “Os cabelos de Lindu”, de Geni Lima

Onde: Laboratório de Atividades do Amanhã

Horário: 14h30 

Classificação: 0 a 11 anos

Convidada: Geni Lima

Sinopse: O livro “Os cabelos de Lindu” é uma literatura antirracista escrita por uma mulher preta e conta a história de uma menina negra ferida pelo racismo. A história evoca dimensões relacionadas à ancestralidade, aos afetos, à estética negra e sobretudo a uma educação decolonial. A obra mostra o poder de uma escuta sensível, da arte de contar e ouvir histórias, como precioso instrumento na construção de nossas identidades.

Inscrições: Aqui

Patrocínio: ArcelorMittal

 

BRINCAR É CIÊNCIA: Amanhã de Histórias

Contação de história: livro “Os cabelos de Lindu”, de Geni Lima

Onde: Laboratório de Atividades do Amanhã

Horário: 16h00 

Classificação: 0 a 11 anos

Convidade: Geni Lima

Sinopse: O livro “Os cabelos de Lindu” é uma literatura antirracista, escrita por uma mulher preta, conta a história de uma menina negra ferida pelo racismo. A história evoca dimensões relacionadas, à ancestralidade, aos afetos, à estética negra e sobretudo a uma educação decolonial. A obra mostra o poder de uma escuta sensível, da arte de contar e ouvir histórias, como precioso instrumento na construção de nossas identidades.

Inscrições: Aqui
Patrocínio: ArcelorMittal

 

CINEDEBATE – A história da cidade pelo corpo negro a partir do acervo Cultne

Mostra Audiovisual e Roda de Conversa

Onde: Observatório

Horário: 16h00

Convidados: Dom Filó, Ana Flávia Magalhães e Carlos Medeiros

Classificação: Livre

Inscrições: site do Museu do Amanhã

Parceria: Cultne TV

Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, conta ainda com apoio de Bloomberg, Colgate, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev apoiando em projetos especiais, conta com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.

IDG

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atuou ainda na implantação e na gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link.

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