Em 2026, a circulação de notícias e boatos ampliou-se com a velocidade das redes sociais, tornando imprescindível o trabalho de verificação. Entre avanços científicos, mudanças climáticas, transformações tecnológicas e descrições sobre o cenário internacional, muitas manchetes exageram, outras omitem contextos e algumas simplesmente inventam fatos. Cabe aos veículos responsáveis e ao público distinguir relatos comprovados de especulações.
As principais pautas deste ano, inteligência artificial, energia eclética, crise climática, saúde pública e tensões geopolíticas, concentram tanto informações verificáveis quanto interpretações equivocadas. Enquanto há progresso real em várias frentes, interpretações absolutas ou alarmistas circulam com facilidade e demandam checagem criteriosa.
O que se confirma e o que é boato
Em linhas gerais, verifica-se que: a) na área da inteligência artificial há avanços contínuos e iniciativas legislativas para regulamentá‑la, mas é infundada a ideia de que sistemas automatizados substituíram integralmente profissões complexas ou passaram a agir com autonomia e intenção humanas; b) a intensificação de eventos climáticos extremos é respaldada por dados científicos, ao passo que afirmativas que negam o aquecimento global com base em casos isolados são enganosas; c) na saúde pública surgem vacinas e terapias aprimoradas, mas boatos sobre riscos generalizados ou conspirações sem evidências devem ser descartados; d) pesquisas em energia, incluindo projetos experimentais de fusão, registram avanços importantes em laboratório, embora ainda não tenham substituído a geração comercial em grande escala; e) no campo geopolítico, há episódios de escalada e negociações delicadas, mas a narrativa de uma guinada automática para um conflito global generalizado não encontra respaldo objetivo.
Diante desse cenário, recomenda‑se que leitores e leitoras adotem práticas simples de verificação, privilegiar fontes oficiais e reconhecidas, checar múltiplas fontes independentes, desconfiar de manchetes sensacionalistas e verificar a data e o contexto de imagens e documentos. A informação responsável é ferramenta essencial para compreender com precisão as transformações de 2026 e para separar o que é fato do que é boato.

Graça Duarte, 57 anos, Brasileira, Jornalista, Escritora, Psicanalista e Parapsicóloga. 32 anos de atuação nas áreas de comunicação, empreendedorismo e bem-estar. Abordagem integrativa e humanizada.