O clássico de Julieta Venegas em um manifesto pop punk

Com atitude, nostalgia e energia, o artista argentino transforma “Me Voy” em uma catarse sonora que mistura rebeldia e emoção.

por Peterson Baestero

Em meio à cena musical vibrante de Buenos Aires, T. Maffia volta a desafiar as expectativas com uma releitura ousada de “Me Voy”, o clássico de Julieta Venegas. Longe de ser apenas um cover, o artista transforma a canção em um verdadeiro mantra pop punk — com guitarras afiadas, batidas intensas e uma atitude irreverente que faz parecer que os anos 2000 nunca terminaram.

A nova versão mergulha nas raízes da melodia pop e a arrasta para o território do punk californiano, com referências que evocam nomes como YUNGBLUD, Blink-182, Green Day e My Chemical Romance. O resultado é uma faixa que pulsa entre a nostalgia e a energia, equilibrando emoção e potência em cada verso — uma homenagem a toda uma geração que cresceu entre videoclipes da MTV, controles de PlayStation e noites de descoberta musical.

Foto: Divulgação

Maffia transforma o ato de partir e despedir-se em uma jornada visual hipnótica, repleta de humor, ironia e emoção contida.

O videoclipe, dirigido por Santiago Pagnotta (@imkorpo), leva essa proposta a outro nível. Inspirado na estética dos videogames de PlayStation e na cultura pop do início dos anos 2000, Maffia transforma o ato de partir e despedir-se em uma jornada visual hipnótica, repleta de humor, ironia e emoção contida. Por trás da rebeldia, há também um processo pessoal de mudança — uma catarse musical que revela como a vulnerabilidade pode ser, também, um gesto de força.

Com esse lançamento, T. Maffia reafirma seu lugar como uma das vozes mais originais do novo pop alternativo argentino. Depois do elogiado álbum Vacía Ciudad — destacado pelo Spotify nas playlists Novedades Indie e Indie Argentina e reconhecido pela Billboard como um dos nomes emergentes a se acompanhar —, o artista prova que a nostalgia pode se reinventar. “Me Voy” é o ponto de encontro entre passado e presente, emoção e identidade — uma viagem sonora que convida a apertar o play e sentir o punk como se fosse a primeira vez.

 

 

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