Com 24 anos de atuação em projetos nas áreas de cultura e educação em diversos estados brasileiros, o Oi Futuro renova sua marca e agora se chama Instituto Futuros. A mudança de nome e de identidade visual consolida a nova fase da instituição, que ampliou sua rede de parcerias e conta hoje, além da Oi, com 19 patrocinadores e parceiros do poder público, que apoiam e investem em suas iniciativas e programas.
Em cultura, o instituto é gestor do centro cultural Futuros – Arte e Tecnologia, fundado há 20 anos, e que mudou o nome em 2023 com o início do processo de ampliação de parcerias do instituto. O espaço, localizado no Rio de Janeiro, abriga galerias de arte, um teatro multiuso e o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, que conserva o maior acervo histórico e científico sobre as comunicações no Brasil, com mais de 130 mil itens. Somente nos últimos três anos, recebeu 275 mil visitantes, atraídos por uma programação diversa e de qualidade, com 27 espetáculos teatrais e 28 exposições e ocupações. Este ano, o Musehum recebeu um aporte de R$ 6 milhões da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) para ações de conservação, pesquisa e educação, a serem realizadas ao longo do próximo triênio. Desde agosto de 2025, o Futuros – Arte e Tecnologia recebe o projeto Upload com uma programação cultural com residência artística, debates, performances, shows, ações educativas, apresentação teatral, entre outros. O Upload é realizado pela Zucca Produções, e correalizado pelo Futuros – Arte e Tecnologia e pelo Coletivo 2050, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro – Lei do ISS, com patrocínio da Serede, Nova Rio, Oi, Wilson Sons, Eletromidia, Rastro, Tahto e Prefeitura do Rio de Janeiro/SMC.
Na área da educação, desde 2006 é responsável pelo NAVE (Núcleo Avançado em Educação), que já formou mais de 4 mil alunos. O programa de inovação educacional é uma parceria público-privada com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco, que mantém o Colégio Estadual José Leite Lopes, no Rio, e a Escola Técnica Estadual Cícero Dias, no Recife. Unindo o conceito de escolas públicas de Ensino Médio a cursos técnicos nas áreas de Multimídia e Programação Full Stack e de Jogos Digitais, o NAVE promove a formação profissional e tecnológica de qualidade como resposta aos desafios da atualidade.
Em 2025, o NAVE também recebe novos parceiros, com copatrocínio da TCS, apoio da Bemobi, da Wilson Sons e do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, através do projeto Decola NAVE. A chegada dos patrocinadores impulsiona iniciativas como a Órbita – Trajetórias Educacionais, uma plataforma virtual desenvolvida pelo instituto, que disponibiliza formações gratuitas para profissionais da educação de todo o país e recebeu mais de 17 mil inscrições apenas nos últimos três anos; e a segunda edição do projeto Nave em Órbita, que oferece cursos gratuitos de introdução a ferramentas e conceitos para a criação de games a jovens a partir de 13 anos, nas modalidades presencial e online. Mais de 2.200 estudantes foram impactados pela primeira edição do projeto, lançada em 2024. O NAVE em Órbita II é um projeto desenvolvido pelo Instituto Futuros e conta com o patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Ipiranga, Iconic, SulAmérica, Rede D’Or, Allos, Artplan, Eletromidia, Bemobi, GlobalTera e Lightfarm Studios por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. Além disso, conta com apoio institucional da Nova Rio e Wilson Sons.
O Instituto Futuros também atua no fomento à economia criativa e ao empreendedorismo social por meio de ciclos de aceleração e formações. Desde 2017, mais de 1.300 empreendedores foram impactados pelos programas promovidos, entre eles o MOVE_MT. A próxima iniciativa tem início neste segundo semestre: a instituição foi selecionada via edital do Governo do Estado do Rio de Janeiro para implementar o programa Caminhos Criativos. O projeto irá oferecer uma trilha de desenvolvimento profissional a mais de cinco mil empreendedores e organizações da cultura e economia criativa do Estado do Rio ao longo de 12 meses. Com investimento de R$ 2,9 milhões, o Caminhos Criativos terá duas frentes: um edital público, que selecionará 30 iniciativas fluminenses para um ciclo de capacitação, e um eixo de ações formativas, abertas a empreendedores criativos em geral.
O humano no centro do futuro
Desenvolvida pelo estúdio Tundra, a nova logomarca do Instituto Futuros mantém o tradicional balão como símbolo principal – simbolizando a contínua busca pela expansão de horizontes – agora em um design mais moderno e minimalista. No centro da nova logo, é possível visualizar o contorno de uma cabeça, ilustrando a visão do instituto de ter o ser humano como centro do futuro.
“A matéria-prima do instituto é o futuro, e acreditamos que o futuro é um conjunto de possibilidades construídas coletivamente. Desde 2023, novas empresas, organizações e o poder público se uniram ao Instituto Futuros, apoiando nossa gestão de programas e projetos voltados para a educação e a cultura. Com esse movimento, estamos sendo capazes de gerar um novo ciclo de inovação em nossas iniciativas, ampliando ainda mais nosso impacto social. Estamos trabalhando para realizar sonhos conjuntos e queremos convidar a todos a explorarem e a criarem conosco novos futuros possíveis e desejáveis”, afirma a presidente do Instituto Futuros, Sara Crosman.
24 anos de compromisso com a transformação social
Fundado em 2001 sob o nome Instituto Telemar, a instituição passou a se chamar Oi Futuro em 2005. Ao longo de seus 24 anos de atuação como uma organização focada em inovação e criatividade para o impacto social, o Instituto Oi Futuro lançou 17 editais públicos, que fomentaram mais de três mil projetos culturais e educativos pelo país, em produções regionais e colaborativas.
Um deles é o MOVE_MT, uma parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (SECEL/MT), que, em duas edições, selecionou 50 iniciativas e negócios de impacto social do estado para um ciclo de aceleração. Ao todo, o programa impactou 458 empreendedores e ofereceu mais de 3,6 mil horas de mentorias sobre temas como gestão financeira, captação de recursos, inovação, entre outros, além de realizar um intercâmbio de conexões com profissionais do Rio de Janeiro. Uma pesquisa realizada com as iniciativas participantes da primeira edição do projeto confirmou a relevância do programa: 86% das iniciativas declararam que aumentaram sua receita semestral e 85% que ampliaram sua base de clientes e beneficiários.
Os resultados do comprometimento do instituto com a transformação social também se comprovam através do NAVE. Segundo um levantamento realizado em 2023 com mais de 700 alunos formados pelo programa de ensino desde sua fundação, 86% dos estudantes formados estão no mercado de trabalho, com 59% deles atuando em áreas diretamente relacionadas ao NAVE. Os resultados são ainda mais expressivos considerando o perfil de inclusão socioeconômica: 71% vêm de famílias com renda familiar total de até dois salários-mínimos. Como dado de evolução profissional e econômica, o levantamento mostrou ainda que, entre os jovens na faixa de 25 a 39 anos, 42,7% já têm renda individual acima de cinco salários-mínimos.