‘Onda de Amor’: Diego Bragá propõe um mergulho na sensualidade não-binária em novo single e clipe

A artista trans não-binária Diego Bragà propõe novas representações da sensualidade, no single “Onda de Amor”, faixa autoral, com produção musical da DJ Boss in Drama, que chega em todas as plataformas de música dia 26 de julho de 2024, via selo Estúdio304, de Chico Neves. O videoclipe, repleto de cenas sensuais, estreia no mesmo dia, na plataforma de conteúdo Vimeo.

Inspirada em baladas clássicas e envolventes, como as de Marvin Gaye, “Onda de Amor”, é uma “música perfeita para o ócio sexual”, segundo Diego. A canção apresenta a sua voz modulada de forma andrógina para que amplie o espectro de timbres que cantam baladas sexy. E a letra ousada, aliada aos grooves macios e cremosos – com direito a um belo solo de saxofone – criados por Boss in Drama, propõem uma nova representação do conceito de ser sexy: um chamado a todas as pessoas, cis ou trans, a se renderam a um convite sensual de uma pessoa não-binária. 

“Eu adoro esse tipo de música, e um dia me peguei pensando… E se a figura sexy for diferente? ‘Onda de Amor’ é uma canção que quer seduzir com a voz de uma pessoa não-binária, uma voz que as pessoas não sabem exatamente se é homem ou mulher”, explica a artista. 

Em resumo, “Onda de Amor” é sobre ser sexy, sensual, ousada e se sentir à flor da pele, independentemente do seu gênero.

“Eu estava me sentindo muito sexy na época que compus a música. Queria me ver nesse lugar”, revela Diego, que tem como grandes referências musicais Rita Lee, Marina Lima, David Bowie, Yoko Ono e Heitor Villa-Lobos.

E para não ter o videoclipe censurado nas plataformas tradicionais, Diego optou por lançá-lo clipe pelo Vimeo.

“O primeiro CD que ganhei na minha vida foi ‘Bedtime Stories’, da Madonna. Depois ‘Erotica’. A música para mim sempre foi como um canto de sereia vintage. Todos representantes de gerações anteriores à minha. Assim, a ideia era criar uma atmosfera de sex tape ou daqueles filmes eróticos dos anos 1980/90. As cenas foram feitas com uma lente rara do início dos anos 1990 e são super sensuais. Também buscamos referências de arquétipos femininos sensuais”, completa.

Faixa é um remake do primeiro projeto fonográfico da artista

“Onda de Amor” nasce como um remix-single, contendo novas gravações, do primeiro projeto fonográfico de Diego, “Geografia do Amor”, single duplo lançado em 2019, que fazia alusão a uma caixa repleta de cartões postais recebidos por homens de todo o mundo, deixada como herança à artista pelo seu amado tio, gay e soropositivo, que a criou com muito amor e é uma das suas principais referências familiares.

“Geografia do Amor” teve ainda um filme produzido por Diego Bragà, “THINK ABOUT THE BEAUTIFUL FUTURE AHEAD”, que foi selecionado e coproduzido pelo The New York Times.

“A herança do meu tio são objetos, principalmente cartões postais que ele trocou com homens de 4 continentes no auge da ditadura militar. Isso é a geografia do amor, o título que eu dei ao que o meu tio me deixou e título do meu primeiro trabalho. ‘Onda de Amor’ resgata, principalmente na simplicidade da sua letra, essa sensualidade muito leve de outrora, quando as pessoas flertavam de forma não-explícita na praia e enviavam cartões postais. Quando a sensualidade estava também no lúdico, no campo das ideias”, conclui.

DIEGO BRAGÀ  (they/she): Artista trans não-binária que mantém o seu nome de batismo como ato de amor e confiança aos seus pais. Nascida em Belo Horizonte, desde criança é andrógina. Na sua infância a sua vó a ensinava a cantar para as flores do quintal. Quando ela morreu Diego começou a compor. Desde então lançou 2 EPs: GEOGRAFIA DO AMOR (2022) com produção de Chico Neves; e SUPERPUTA SPIRITUAL (2023) produzida 100% por pessoas trans lusófonas. Iniciou a sua carreira pelo teatro, ainda adolescente. Como criadora ganhou cinco prêmios, entre eles o Cena Minas e Revelação da Revista Encontro. Trabalhou com o Grupo Galpão, o coreógrafo Jérôme Bel e o diretor de Avignon, Tiago Rodrigues. Em 2021, por meio de um filme sobre ancestralidade queer recebeu a bolsa do Sundance Festival e o seu filme THINK ABOUT THE BEAUTIFUL FUTURE AHEAD foi adquirido pelo The New York Times. E com ele uma onda de amor.

Estúdio304|selo: Idealizado por Chico Neves, um dos principais produtores musicais do país, o Estúdio304|selo é uma plataforma independente. Projeto que se desdobra a partir do Estúdio304 /RJ, espaço onde Chico Neves produziu e registrou dezenas de discos essenciais para a música contemporânea, entre eles: “Lado B Lado A” d’O Rappa; “Um Som” de Arnaldo Antunes; “Maquinarama” do Skank; “Eu Tu Eles” com Gilberto Gil e “Bloco do Eu Sozinho” da banda Los Hermanos. O Estúdio304|selo, que nasceu no RJ há 20 anos e agora tem sua nave estacionada em Macacos/Nova Lima/ MG, estreou em um 2020 de suspensões mirando no que importa – a música tratada da única maneira que seu idealizador pode vislumbrar num momento como esse: com cuidado e afeto. Antes um quartinho num apartamento no Rio de Janeiro, hoje um selo em meio a natureza com todos os seus vizinhos pássaros, cachoeiras e matas.

FICHA TÉCNICA – SINGLE:

  • Voz e composição: Diego Bragà
  • Produção musical: Boss in Drama

FICHA TÉCNICA – VIDEOCLIPE:

  • Roteiro e Direção: Diego Bragà 
  • Co-direção Audiovisual: Rodrigo Oliveira (LAVA)
  • Direção de Fotografia: Ciro Thielmann (LAVA)
  • Direção de Arte: Luiza Palhares (LAVA)
  • Hair & Make-Up: Carol Viveiros 
  • Direção de Produção: Nina Bittencourt
  • Produção executiva: MADAME TEATRO 
  • Agradecimentos: Sandra Magalhães, Herbert Freire e Carolina Portugal

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Site: http://adiegobraga.com/ 

Spotify: https://open.spotify.com/artist/5RPx1ApFNFLdr1piKSTk1i 

Instagram: https://www.instagram.com/adiegobraga/ 

YouTube: https://www.youtube.com/@adiegobraga  

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