Entre os dias 13 e 20 de setembro, o grupo formado por jovens de 13 a 21 anos, em sua maioria de áreas periféricas do Rio de Janeiro, se apresentará em locais como a Beijing University
De malas prontas para a China! A Orquestra Forte de Copacabana embarcará para uma turnê internacional. Composta por 26 jovens músicos, com idades entre 13 e 21 anos, e em sua maioria de regiões periféricas do Rio de Janeiro, a Orquestra se apresentará no Diaoyutai State Guest House (13 de setembro), na Beijing University (14 de setembro) e na Beijing Technology and Business University (20 de setembro).
O projeto tem idealização do Instituto Rudá e apoio cultural da Associação de Arte e Cultura RioMont, com o patrocínio da CNOOC PETROLEUM BRASIL, por meio da Lei Rouanet.
A viagem faz parte de uma série de atividades culturais em comemoração aos 50 anos de amizade diplomática entre Brasil e China, que incluiu também o “Festival 50 Anos Brasil e China”, realizado em agosto no Forte de Copacabana pela CNOOC PETROLEUM BRASIL, organizado pela direção da Orquestra Forte de Copacabana, que contou com diversas atrações culturais chinesas no Brasil.
“Ambos os povos compartilham um espírito acolhedor e caloroso, profundamente enraizado em suas culturas, que valoriza a hospitalidade e a generosidade. Graças a esta iniciativa, que visa educar futuros talentos da música, esses jovens terão a oportunidade de sair do Brasil, muitos pela primeira vez, e de se apresentar na China”, afirma Márcia Melchior, presidente da RioMont.
Em seu repertório, o grupo traz as raízes e a visão de um mundo onde culturas se encontram e se complementam e vão apresentar clássicos da MPB e do cancioneiro popular nos concertos, além de músicas chinesas. Os jovens músicos também vão participar de outras atividades de integração cultural.
“Para nós é uma honra promover esse intercâmbio e divulgar a cultura brasileira na China, assim como estamos levando a nossa cultura para lá. Essa visibilidade não apenas destacará o impacto do nosso projeto, como também reforçará o papel da CNOOC no Brasil como parceira fundamental na promoção de iniciativas culturais que fortalecem os laços entre os dois países”, explica Márcia Melchior, diretora artística da Orquestra e presidente da RioMont.
E as comemorações continuam! Na volta, a Orquestra realizará um concerto gratuito, em celebração aos 110 anos do Forte de Copacabana, no dia 28 de setembro.
Orquestra Forte de Copacabana
A Orquestra Forte de Copacabana teve início apenas com violões, mas hoje possui uma formação de big band e reúne instrumentos como clarineta, flauta transversa, saxofone, trompete, trombone e uma base formada por violão, baixo, guitarra, teclado, percussão e bateria. Os jovens são convidados a apresentar músicas do repertório tradicional da MPB, muito conhecido pelo público, assim como músicas belíssimas de grandes nomes da nossa música, porém não tão conhecidas pelo grande público.
O projeto é idealizado pelo Instituto Rudá, por meio da Lei Rouanet – Lei de Incentivo à Cultura e conta como mantenedores o Grupo Shalom e a CNOOC – PETROLEUM BRASIL. Já o patrocínio é da ONS-Sistema Nacional do Sistema Elétrico (por meio da Pró Carioca – Lei de Incentivo à Cultura) e da TIJOÁ Energia. O projeto conta ainda com o apoio cultural da FHE-POUPEX e da Associação de Arte e Cultura RioMont.
O Instituto Rudá é especializado em gestão de orquestras, e com idealização da produtora e empresária Márcia Melchior, a Orquestra Forte de Copacabana é formada por 28 jovens que possuem de 13 a 21 anos, alunos da rede pública de ensino. Os componentes ensaiam uma vez por semana no Forte de Copacabana e ainda contam com ensino de apoio, como aulas de inglês. A Orquestra também é parceira da Orquestra Shalom, que a acompanha há 12 anos.
“O objetivo da Orquestra é capacitar os jovens para que eles cheguem a ingressar em orquestras profissionais, em orquestras das Forças Armadas, e que tenham um caminho profissionalizante, graças à música. Felizmente, ao longo dos anos, diversos estudantes da Orquestra ingressaram em projetos musicais e culturais, na academia, alguns chegando mesmo ao doutorado. Essa é a nossa maior missão”, diz Márcia Melchior.
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