OSB Jovem apresenta Concerto Solidariedade na Sala Cecília Meireles, dia 14 de junho

Regência fica a cargo do maestro titular Anderson Alves. A Shell é a mantenedora da OSB Jovem.

por Redação
OSB Jovem - Cidade das Artes - Foto: Renato Mangolin

No dia 14 de junho, a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem sobe ao palco da Sala Cecília Meireles para mais um concerto da Temporada Diversidade, desta vez guiada pelo tema Solidariedade. Sob regência do maestro titular Anderson Alves, o repertório conta com obras de Antonio Vivaldi, Maddalena Casulana, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig Van Beethoven.

Este concerto convida o público a um percurso musical que tem a solidariedade como grande mote. E não poderia haver maneira mais apropriada de abrir o programa do que apresentando o Concerto em Sol maior, RV 151 Alla rústica, de Antonio Vivaldi. Escrito aproximadamente no mesmo período em que as famosas Quatro Estações, a composição apresenta um traço curioso: ela não traz um solista em posição de destaque. Ao invés disso, todos os instrumentistas presentes são convocados para uma comunhão sonora e expressiva que se desenovela em três blocos.

Ainda no território da música italiana, o programa segue com Morir non può il mio core, de Maddalena Casulana, compositora, cantora e alaudista ativa principalmente em Veneza no século XVI. Admirada por importantes músicos de sua época, ela foi a primeira mulher a imprimir e publicar coleções inteiras de suas próprias obras. Sua música apareceu ao lado de nomes como Lassus e Cipriano de Rore em diversas antologias de madrigais. A peça revela uma artista original, capaz de explorar com sensibilidade os recursos expressivos do madrigal renascentista, valendo-se de um comando delicado e colaborativo entre as vozes que se adequa com justeza ao tema do espetáculo.

Logo nos primeiros compassos, a abertura de La clemenza di Tito, de Wolfgang Amadeus Mozart, revela uma escrita de notável energia e clareza formal. Composta no último ano de sua vida, a ópera tem como figura central o imperador romano Tito. A abertura, que será ouvida neste concerto, começa sem a usual introdução lenta, optando por um impacto imediato que convoca o ouvinte para o centro drama que entrará em cena ao longo da ópera. O uso expressivo de clarinetes, trompetes e tímpanos confere à música uma combinação marcante de solenidade e teatralidade, que reflete não apenas a seriedade da narrativa, mas também o brilho da ocasião para a qual a obra foi encomendada: a coroação de Leopoldo II como rei da Boêmia.

Quando Beethoven deixou Bonn, sua cidade natal, para estudar em Viena, o conde Ferdinand Ernst von Waldstein registrou no diário do jovem compositor um voto emblemático: “Que você receba o espírito de Mozart das mãos de Haydn”. A Primeira Sinfonia, de 1799, que encerrará este programa, parece dar forma a esse desejo…  ainda que com um toque de rebeldia. Em sua estreia no gênero sinfônico, Beethoven demonstra não apenas um domínio absoluto da tradição legada por seus antecessores, mas também uma certa inclinação para subvertê-la.

“Esse é o terceiro ano que apresentamos a OSB Jovem e temos uma felicidade muito grande de poder ter proporcionado seu retorno e estar proporcionando a sua continuidade. Essa parceria é um reflexo da nossa agenda de patrocínios culturais que reitera o compromisso da Shell com a sociedade brasileira ao apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento humano, a educação, a inovação, a diversidade, a equidade e a inclusão” – comenta Alexandra Siqueira, gerente de Comunicação de Marca da Shell Brasil.

PROGRAMA:

ANTONIO VIVALDI – Concerto em Sol, RV 151 – Alla rústica

MADDALENA CASULANA – Morir non può il mio core

WOLFGANG AMADEUS MOZART – Abertura da Ópera La Clemenza di Tito

LUDWIG VAN BEETHOVEN – Sinfonia n° 1 Op. 21

SERVIÇO:

OSB Jovem | Concerto Solidariedade

  • Dia 14 de junho (sábado), às 17h
  • Local: Sala Cecília Meireles (R. da Lapa, 47 – Lapa, Rio de Janeiro – RJ)
  • Ingressos: R$10,00 (R$5,00 meia)

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA JOVEM:

Em seu terceiro ano de atividades, a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem continua firme em sua proposta de renovar o cenário musical brasileiro. A iniciativa, retomada em 2023, oferece aos músicos em início de carreira a estrutura necessária para uma experiência completa de formação, combinando aperfeiçoamento técnico, ampliação de repertório e mentoria com músicos experientes. O conjunto é composto por músicos com idades entre 18 e 30 anos, que foram selecionados considerando critérios socioeconômicos para promoção da diversidade e inclusão social. A Shell é mantenedora do projeto.

Sobre a Shell Brasil:

Há 112 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

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