Pouco depois de um ano e meio, Othon Bastos volta a pisar no palco do Teatro Vannucci, no Rio de Janeiro, tablado que recebeu a primeira apresentação de seu solo “Não me entrego, não!”, patrocinado pela Transpetro, por meio da Lei Rouanet. A disputada peça, que estreou exatamente ali em 14 de junho de 2024, volta à cena em 02 de janeiro de 2026, às 18h, tendo ultrapassado as 200 apresentações e contabilizando 90 mil espectadores em cidades como São Paulo, Brasília, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Vitória, São José dos Campos, Nova Friburgo, Santo André, São Caetano, Guarulhos, Franca, Angra dos Reis, Bauru, Niterói, Taubaté… Recentemente, a montagem proporcionou ao veterano um retorno a Tucano (BA), sua cidade natal, onde Othon não pisava há mais de 80 anos. Com texto e direção de Flávio Marinho e produção da Gávea Filmes, o espetáculo poderá ser assistido às sextas-feiras e sábados às 18h e aos domingos às 16h até o dia 1º de fevereiro.
Perpassando situações memoráveis ao longo dos 74 anos de carreira do grande ator, dentre tantos méritos do espetáculo estão as láureas recebidas, como o Prêmio Inspira Rio 2025, que o honrou com a categoria Cultura; o Prêmio Arcanjo 2025, como Vencedor Especial; o Prêmio Shell, que reconheceu Othon como Melhor Ator de 2024. O mesmo aconteceu no 19º Prêmio APTR de Teatro, onde o veterano levou o prêmio de Melhor Ator Protagonista, enquanto Flávio Marinho ganhou como Melhor Autor e a Gávea Filmes como Melhor Produção de Teatro Não-Musical. Somam-se a eles o Prêmio FITA (Festa Internacional de Teatro de Angra), que laureou Flávio Marinho na categoria Melhor Autor e Othon Bastos com o Prêmio Oficial do Júri. A dupla foi ainda homenageada na 1ª edição do Prêmio Arte e Longevidade Rio 2024 e Othon levou também o prêmio Cariocas do Ano 2024 da revista Veja Rio na categoria Teatro.
Desde a estreia da peça, Othon tem esbanjado entusiasmo, bom humor e uma incrível disposição em cena. Trabalhando sem parar aos 92 anos, é ele o primeiro a questionar quando o intervalo entre as apresentações fica mais espaçado. Para o ator, estar em cena é uma injeção de ânimo que estimula ainda mais a vitalidade – dele e da peça, que seguirá circulando ao longo de 2026, seguindo em busca de novos palcos para contar essa história de vida e arte que vem emocionando o público por onde quer que passe.
“É com o maior orgulho e alegria que eu vejo o sucesso nacional da peça. Mais de um ano e meio em cartaz contando a história de vida de um ator que se confunde com a história do Brasil. Ver Othon fazendo o povo rir – e rindo de si mesmo – é um privilégio único”, observa Flávio Marinho, que vibra com o retorno da montagem. Aliás, quando ele recebeu um calhamaço de escritos que Othon deixou sob sua diligência, confiada pela amizade de décadas dos dois, nenhum deles imaginava que o solo elaborado sob minuciosa pesquisa, posteriormente escrito e dirigido por Marinho levando em conta os principais acontecimentos da existência de Othon, seria o celebrado sucesso de público e crítica que se transformou “Não me entrego, não!”. Com a experiência de quem criou muitos tipos e começou histórias diversas tantas vezes ao longo da vida, o ator Othon Bastos repete o gesto com frescor e números expressivos.
Considerado o maior ator brasileiro vivo, Othon possui uma carreira de títulos marcantes no cinema (“Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha) e no teatro (“Um grito parado no ar”, de Gianfrancesco Guarnieri) que são relembrados em cena, propondo uma reflexão sobre cada momento da sua trajetória. É o mural de uma vida dividido em blocos temáticos – trabalho, amor, teatro, cinema, política, etc – cujas reflexões envolvem citações e referências de alguns dos autores mais importantes do mundo. A peça é uma lição de vida e de resiliência, de como enfrentar os duros obstáculos que se apresentam em nossa existência – e como superá-los.
Com a missão de converter tantas lembranças e histórias, Flávio Marinho precisou condensar os anos de vivência do veterano ator em alguns minutos de espetáculo teatral. “À primeira vista, o que temos é o próprio Othon Bastos em cena contando histórias divertidas e dramáticas da sua vida pessoal e profissional. Isto seria, digamos, o esqueleto dramático da peça. Só que este esqueleto é recheado de diversas reflexões, frutos imediatos do tema abordado por Othon. Por exemplo, depois que ele encontra o amor da vida, com quem está casado há 60 anos, o texto passa a refletir o sentimento do amor através de diversas referências e citações”, adianta o autor e diretor.
“É um momento único, mesmo: meu primeiro monólogo e sobre a minha própria vida. É uma experiência muito forte eu ter que ser o meu próprio centro em cena. Mas não trazemos nenhuma lembrança amarga, apenas as alegres e divertidas, para levar curiosidades que vivi ao longo desses anos todos ao público, que saberá o que se passa com um ator – que é uma pessoa comum. Mas, quando se recebe um dom como esse, você tem a capacidade de doar o que recebeu. Então é isso que eu quero, me doar – e que as pessoas me leiam. Quero que elas vejam quem eu sou e como sou”, finaliza Othon Bastos.
FICHA TÉCNICA
- Elenco: Othon Bastos
- Texto e Direção: Flávio Marinho
- Participação Especial: Marta Paret
- Cenografia: Ronald Teixeira
- Trilha Original: Liliane Secco
- Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
- Programação Visual: Gamba Júnior e Wynne Melo
- Diretora Assistente: Juliana Medella
- Fotos: Beti Niemeyer
- Making Of: Pietra Baraldi
- Consultoria Artística: José Dias
- Assessoria Jurídica: Roberto Silva
- Redes Sociais e Direção de Cena: Marcus Vinicius de Moraes
- Assistentes de Produção: Gabriela Newlands e Calu Tornaghi
- Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação
- Administração: Fábio Oliveira
- Desenho de Som e Operador: Vitor Granete
- Direção de Produção: Bianca De Felippes
- Idealização: Marinho d’Oliveira Produções Artísticas
- Produção Nacional: Gávea Filmes
- Patrocínio: Transpetro / Lei Rouanet
- Realização: Othon Bastos Produções Artísticas e Ministério da Cultura, Governo do Brasil – Do lado do povo brasileiro
SERVIÇO:
“Não me entrego, não!”
- Temporada: 02 de janeiro a 1º de fevereiro de 2026
- Horário: Sexta-feira e Sábado, às 18h; Domingo, às 16h
- Ingressos Plateia: R$ 75 (meia-entrada) / R$ 150 (inteira)
- Ingressos Balcão: R$ 25 (meia-entrada) / R$ 50 (inteira)
- Link de Compra do Ingresso: https://bileto.sympla.com.br/event/114039/d/353405
Local: Teatro Vannucci
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 / 3º andar – Shopping da Gávea
Tel.: (21) 2274-7246
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração: 90 minutos
Instagram: @othonbastosnoteatro
Transpetro
Operando 48 terminais (27 aquaviários e 21 terrestres), cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 33 navios, a Transpetro é a maior subsidiária da Petrobras. A empresa é a maior companhia de logística multimodal de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latina. A Transpetro presta serviços a distribuidoras, à indústria petroquímica e demais empresas do setor de óleo e gás. A carteira da subsidiária da Petrobras conta com mais de 170 clientes.