Peça “A cartomante” estreia no teatro do Memorial Getulio Vargas

A Cartomante - Foto Luiz Cordeiro

A CARTOMANTE, conto de Machado de Assis, inaugura o projeto Machadianas Cênicas, que vai levar para a cena as obras não dramáticas do autor, contos especialmente e romances. Na adaptação para o teatro de José Maria Rodrigues, o conto se transforma num musical com canções do cancioneiro popular.

A proposta do Projeto Machadianas Cênicas é produzir um espetáculo novo a cada seis meses, pesquisando nossas almas e nossas contradições para nos entendermos melhor. Poucos compreenderam nossa sociedade como Machado de Assis. Nossas mazelas estão todas lá, em sua obra. Almas distorcidas pela pobreza de espírito, pelo preconceito, discriminação social, entre outras. Almas destroçadas pelo ciúme, inveja, avareza, loucura, que procuram salvação ou sentido para a vida.

Por isso o começo do projeto com a obra A CARTOMANTE, que trata de feminicídio e machismo, mazelas das mais danosas que estão na ordem do dia. E a cura ou, pelo menos, o controle dessas doenças, certamente passa pela arte e pela cultura. É o que nos salva, apesar de alguns acharem que não precisam delas. Viva Machado de Assis! Viva o teatro!

Enredo

O casal Rita e Vilela, que é advogado, reencontra Camilo, um de seus amigos de infância, que contrata seus serviços para tratar dos processos judiciais que envolvem a morte de sua mãe. Porém, Rita envolve-se com Camilo, é criado um triângulo amoroso e o desenrolar da vida de todos ganha caminhos inesperados.

Ficha técnica

  • Elenco: Carlos Maia, Gina Teixeira, José Maria Rodrigues, Julinho Santos, Mara Soto, Tuninho
  • Rosamalta, Wendel Pereira e Munique Barnasque.
  • Adaptação e Direção: José Maria Rodrigues
  • Direção Musical: Tuninho Rosamalta
  • Figurino e Adereços: Carlos Maia
  • Direção de Movimento: Rodrigo Bahiano
  • Estúdio: CMK
  • Fotos: Luiz Cordeiro
  • Produção: Jaguar

Serviço

  • Local: Teatro do Memorial Getúlio Vargas
  • Endereço: Praça Luiz de Camões, s/nº – Glória, Rio de Janeiro-RJ
  • Temporada: Estreia dia 2 de fevereiro de 2023, às 19h, e vai até 11 de fevereiro de 2023
  • Horários: 5ª e 6ª feiras às 19h e sábados às 15h30
  • Ingressos: R$ 60 e R$ 30
  • Classificação etária: 14 anos
  • Duração: 50 minutos

Com elenco feminino, Parque Industrial, romance de Pagu, faz temporada gratuita na oficina Oswaldo de Andrade

Pagu – Foto de Jennifer Glass

Idealizada pela diretora Gilka Verana, Parque Industrial é uma adaptação para o teatro do livro de 1933, da escritora e ativista política Pagu. O romance proletário, como definiu a própria autora no subtítulo da edição, aborda a vida de mulheres trabalhadoras no início do século XX, em uma reflexão sobre as condições de classe e gênero principalmente. A peça faz temporada a partir do dia 1º de fevereiro e segue em cartaz até dia 16, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. As apresentações são gratuitas.

A escritora, diretora, tradutora, jornalista e militante política Patrícia Galvão, a Pagu, publicou o livro sob o pseudônimo de Mara Lobo. A obra faz um retrato da cidade de São Paulo da década de 1930 e expõe de forma crua as condições de abandono e exploração no cotidiano das mulheres trabalhadoras. “A obra de Pagu tem como temas principais a luta de classes e as mulheres operárias. Na peça, quis criar uma conexão com nosso tempo, a São Paulo que vivemos e também trazer um olhar para o protagonismo feminino no enfrentamento das mazelas produzidas pelo capitalismo”, revela Gilka Verana sobre a adaptação da peça feita por ela.

Verana também mergulhou no trabalho de Pagu para atualizar o debate sobre a participação feminina atual nos cenários cultural e social brasileiro.  Com uma equipe 100% feminina, o espetáculo revisa assuntos denunciados por Pagu há quase 90 anos: o machismo, a exploração da mulher, o assédio sexual no trabalho, a violência doméstica, a desigualdade de classe e gênero, o racismo estrutural. “São pautas hoje amplamente discutidas, mas que já estavam em ebulição na época e foram apontadas por Pagu a partir de um ponto de vista feminino e feminista.”, coloca Gilka.

Ficha Técnica

PARQUE INDUSTRIAL 

  • Uma adaptação para o teatro do romance Parque Industrial de Patrícia Galvão | PAGU | Mara Lobo
  • Direção e Adaptação: Gilka Verana
  • Produção: Aura Cunha e Yumi Ogino
  • Elenco: Barbara Garcia, Bruna Betito, Emilene Gutierrez, Ericka Leal, Flávia Rossi Tápias, Letícia Bassit e Tati Caltabiano
  • Composição musical, piano e operação de som: Natália Nery, Lana Scott e Clara Kok
  • Direção musical e teclado: Natália Nery
  • Assistente de direção musical, técnica de som e baixo: Lana Scott
  • Sax e Flauta: Clara Kok
  • Participação Especial: Gabriela Menezes (Cantora Lírica)
  • Preparação Corporal e Desenho de Movimento: Paula Petreca
  • Cenografia e Figurino: Silvana Marcondes
  • Assistência de Cenografia e Figurino: Carolina Petrucci e Maria Vitória Royer
  • Videografia: Bianca Turner
  • Assistente de Videografia: Vic Von Poser
  • Iluminação: Danielle Meireles
  • Provocação Cênica: Janaina Leite e Cris Rocha
  • Provocação Dramatúrgica: Dione Carlos
  • Colaboração na Investigação Vocal: André Capuano
  • Costuras: Judite de Lima, Marcelo Leão, Oficina de costura Nicolle e Lika Alves
  • Construção de Cenário: Edilson Quina ( Urso ), Cíntia Matos e Julio Dojcsar
  • Montagem: Cezar Renzi
  • Intérprete de Libras: Mirian Caxilé e Lilian Lino
  • Imersão Urbana: USO – Teatro Urbano
  • Imersão Litoral: Mariana Pereira
  • Assessoria de Imprensa: Canal Aberto Comunicação | Márcia Marques
  • Fotos de Divulgação: Jennifer Glass e Andréa Menegon
  • Apoio: Oficinas Culturais Oswald de Andrade

Serviço

  • De 01 a 16 de fevereiro; de terça a sexta às 19:30 e sábado às 14:30 e às 18:00.
  • Oficina Cultural Oswald de Andrade
  • Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro.
  • Gratuito – retirada de ingresso uma hora antes
  • Duração: 120 minutos | Indicação: 16 anos
  • Ingressos distribuídos na bilheteria do espaço com uma hora de antecedência.

Vida de Santos Dumont poderá ser vista até 19 de fevereiros em São Paulo

Além do ar – Foto de Caio Gallucci

Após três anos longe dos palcos, A Fundação Lia Maria Aguiar, de Campos do Jordão, volta a produzir musicais inspiradores unindo o talento de seus alunos e a experiência de profissionais dos palcos de São Paulo. E cartaz, o espetáculo original “Além do Ar – Um musical inspirado em Santos Dumont”, em comemoração aos 150 anos do nascimento do pai da aviação. O espetáculo 100% brasileiro e com 15 canções originais, pode ser visto até 19 de fevereiro de 2023, no Teatro Opus Frei Caneca, no Shopping Frei Caneca.

Muito se sabe sobre as grandes conquistas do aeronauta mineiro, aquele que inventou a melhor forma de encurtar distâncias, desafiar a gravidade e se descobrir capaz de fazer qualquer coisa. Estas virtudes de Dumont vão ao encontro dos valores da Instituição fundada por Dona Lia Maria Aguiar (84).

Perto de completar 15 anos de atuação em Campos do Jordão, a Fundação proporciona a crianças e jovens de baixa renda, a oportunidade do despertar para a arte, de descobrirem seus talentos e também serem descobertos e transformados. Por meio da arte, valores são mostrados e resgatados no dia a dia, através de aulas de canto, dança, música, circo e interpretação, pilares que sustentam o Núcleo de Teatro Musical, vencedor da medalha Arthur Azevedo do Prêmio Bibi Ferreira em 2016, atualmente coordenado por Viviane Santos.

Tempo de Celebração

“A temporada do espetáculo “Além do Ar” em São Paulo, marca o início das comemorações dos 15 anos da nossa Fundação, em 2023. Esse musical é uma grande inspiração, porque ele conta a história de um brasileiro que mudou a história do mundo. Com muita sensibilidade, esse enredo se constrói através do talento das nossas crianças e jovens, que podem dividir o palco com renomados artistas. É muito gratificante vê-los indo cada vez mais longe e aproveitando a oportunidade de estar inseridos na principal cena do teatro musical do país. Proporcionar a eles essa visibilidade, no ano em que completamos 15 anos, será indescritível, uma grande emoção!”, declara Dona Lia Maria Aguiar.

Novos talentos encontram-se com grandes nomes do teatro, no palco

Para defender o papel do protagonista foram escolhidos quatro atores, em diferentes idades, que contracenam com o tempo passado, presente e futuro de forma pontual e não cronológica.

O ator Cássio Scapin, com renomada trajetória na televisão e teatro,  se reencontra com o famoso modelo de chapéu de aba abaixada usado há 15 anos, quando deu vida ao personagem pela primeira vez em uma série de televisão, e assume a fase adulta, identificada como ‘Ressignificação’, marcada pelos questionamentos sobre sua criação frente a situação política da época.

Já o ator Mateus Ribeiro, conhecido no teatro musical paulista e ganhador do prêmio Bibi Ferreira, representa uma fase antes, a da ‘Realização’ no auge dos seus 20 e poucos anos, enquanto os atores Felipe Prestes e Henrique Oliveira, alunos da Fundação Lia Maria Aguiar, retratam a infância nas fases ‘Experimentação’ e ‘Descoberta’, respectivamente, guiadas pelo espírito sonhador, corajoso e confiante daquele que, de alguma forma, se esqueceu de mantê-lo vivo ao fim da vida.

Embelezando ainda mais toda a encenação da vida e morte do gênio por trás das asas que mudaram a história do mundo, a equipe criativa do espetáculo tem a assistência de direção de Viviane Santos e a produção de Leonardo Faé.

Também integram a produção, os renomados Fábio Namatame, responsável pelos mais de 250 elegantes figurinos de época, os irmãos Chris e Nilton Aizner, responsáveis pela leveza da cenografia que se conecta às criações do engenheiro de Pipas e protótipos Ken Yamazato.

O desenho de som fica a cargo de Tocko Michelazzo, a iluminação de Rodrigo Alves (Salsicha), e o visagismo de Claudinei Hidalgo.

Sinopse:

“Além do Ar” é um musical livremente inspirado na vida de Santos Dumont, não somente o inventor ousado e determinado, mas também o homem que teve dúvidas a respeito de suas invenções. Alberto, precocemente diagnosticado com esclerose múltipla, revisita sua história, através de lembranças não lineares que se misturam na sua cabeça trazendo momentos alegres e difíceis, povoados pela presença de pessoas queridas como sua irmã Virgínia, que o ensinou a ler, e a grande amiga Yolanda Penteado. “Além do Ar” é uma viagem na mente de um homem sem medo, que resgata dentro de si o menino sonhador que ama descobrir o mundo e suas possibilidades, lembrando-se da infância na fazenda de seu pai, seu grande ídolo e incentivador. O espetáculo também retrata o inventor na força de sua juventude, no auge da sua potência e inventividade, criador de seus dirigíveis e do aparelho voador mais pesado que o ar e que se tornou o rosto do século 20, em Paris.

Ficha Técnica:

  • Realização: Fundação Lia Maria Aguiar
  • Texto: Fernanda Maia
  • Letras e Música: Thiago Gimenes
  • Direção: Thiago Gimenes e Keila Fuke
  • Elenco: Cassio Scapin, Mateus Ribeiro, Felipe Prestes, Henrique Oliveira, Liane Maya, Renato Belini, Andrea Marquee, Daniel Cabral, Marcelo Ferrari, Sara Milca, Ubiracy Brasil, Pedro Navarro, Lázaro Menezes e grande elenco do Núcleo Teatro FLMA
  • Direção Musical: Thiago Gimenes
  • Coreografias e Direção de Movimento: Keila Fuke
  • Coreografias Sapateado: Alessandra Dimitriou
  • Assistente Direção: Viviane Santos
  • Figurinos: Fábio Namatame
  • Sound Designer: Tocko Michelazzo
  • Cenografia: Chris Aizner e Nilton Aizner
  • Engenheiro de Pipas e Protótipos: Ken Yamazato
  • Iluminação: Rodrigo Alves (Salsicha)
  • Visagismo: Claudinei Hidalgo
  • Produção: Leonardo Faé

Serviço:

“Além do Ar – Um musical inspirado em Santos Dumont”

  • Local: Teatro Opus Frei Caneca
  • Shopping Frei Caneca
  • Rua Frei Caneca, 569 – Consolação – São Paulo – SP
  • Tel.: (11) 99882-8442
  • Temporada: Até 19 de fevereiro
  • Sexta às 20h
  • Sábado às 16h e às 20h
  • Domingo às 16h
  • Classificação: Livre
  • Duração: 90 min
  • Valor: R$ 40,00 a R$ 150,00
  • Capacidade: 600 lugares
  • Vendas: www.uhuu.com

Precarização do trabalho é 0 mote de Comida nas Costas, Barriga Vazia, novo espetáculo da Fraternal Companhia de arte e Malas Artes

Comida nas Costas, Barriga Vazia

O espetáculo Comida nas Costas, Barriga Vazia, novo trabalho da Fraternal Companhia de Arte e Malas Artes, está em cartaz no Espaço Parlapatões, com direção de Ednaldo Freire e dramaturgia de Alex Moletta. até dia 19 de fevereiro de 2023.  O elenco é formado por Aiman Hammoud, Clóvis Gonçalves, Giovana Arruda, Ian Noppeney, Luiã Borges, Maria Siqueira e Mirtes Nogueira.

Comida nas Costas, Barriga Vazia propõe-se a ser um grito de guerra e socorro, ouvido dos próprios entregadores. A equipe de criação entrevistou diversos motoristas de aplicativos e entregadores, como o Paulo Galo, dos Entregadores Antifascistas.

O absurdo, o grotesco e o hiperbólico deste cenário caótico levou a dramaturgia direto à Idade Média e a linguagem estética ao épico cômico. “Trazemos o humor para aproximar o público ao absurdo que estamos vivendo”, diz Ednaldo Freire.

Situar a peça na Idade Média é, mais do que uma escolha artística, uma crítica social: “ainda passamos pelos mesmos problemas? Não evoluímos nada no que diz respeito à classe trabalhadora, que fortalece a economia e luta constantemente pela sobrevivência?”, conta o dramaturgo Alex Moletta, que avança:

“Observamos uma classe abastada e dominante mantida, a duras penas, por outra classe que sobrevive numa guerra diária para pagar seus boletos e fazer seus corres. Neste trabalho, continuamos não só a tecer a crítica àqueles que exploram, mas também a buscar mais empatia com a grande massa de trabalhadores proletariados deste país”.

Em 2017, a Fraternal Companhia de Arte e Malas Artes estreava o espetáculo Nosotros, um mergulho na experiência imigratória latino-americana em São Paulo e o tema era: os trabalhadores explorados pela indústria têxtil. “O cenário que encontramos foi desolador e nos provocou a continuar uma pesquisa ainda mais aprofundada sobre o universo do trabalho”, conta o dramaturgo.

Nos últimos anos, sobretudo durante a pandemia, a Cia observou que as condições já precárias da grande maioria dos trabalhadores foi piorando: “a concentração de riquezas, a fragmentação de processos, a indústria 4.0 e as perdas constantes de direitos fizeram os trabalhadores não terem mais opção: “o que aparecer eu faço, não tem outro jeito” [fala de um dos nossos entrevistados do projeto]”, conclui.

Sinopse

Imaginem que o mundo que a gente vive não deu certo. Agora imaginem Pluto, o Deus grego do dinheiro, sendo convencido pelo Diabo a criar um mundo novo, com tecnologia 4.0, num tempo que não é esse! Assim começa a história de JÃO, um desmemoriado entregador de aplicativo na idade média que precisa sobreviver a condições absurdas e medievais de trabalho para ganhar o pão de cada dia.

Ficha técnica

  • Autor: Alex Moletta
  • Consultoria de texto: Luís Alberto de Abreu
  • Direção: Ednaldo Freire
  • Músicas / Direção Musical: Carlos Zimbher
  • Cenário / Figurinos: Luiz Oliveira Santos
  • Preparação Corporal / Coreografia: Tatiane Guimarães
  • Adereços: Fábio Lusvarghi
  • Designer Gráfico: Toni D’agostinho e Natália Negretti
  • Fotografia: Leekyung Kim
  • Assessoria de imprensa: Pombo Correio
  • Operador de Luz: Marco Vasconcellos
  • Operador de Som: Marcos Carreira
  • Contrarregra: Pitty Santana

Elenco: 

  • Aiman Hammoud
  • Clóvis Gonçalves
  • Giovana Arruda
  • Ian Noppeney
  • Luiã Borges
  • Maria Siqueira
  • Mirtes Nogueira

Serviço

  • Até 19 de fevereiro de 2023
  • Espaço Parlapatões: Praça Franklin Roosevelt, 158 – São Paulo
  • Quintas, sextas e sábados, às 21h; domingos, às 19h.
  • Ingressos: Contribuição espontânea
  • Duração: 100 minutos
  • Classificação indicativa: 12 anos
  • Acessibilidade:Dois lugares para obesos e dois lugares para cadeirantes.
  • Projeto contemplado pela 38° edição do programa municipal de Fomento ao teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura

Curso de formação de agentes culturais propõe imersão no universo da produção em todas as áreas de expressão artística

Gratuito e online, será ministrado por Edna Yumi Onodera e aborda produções em Teatro, Música, Dança., Artes Plásticas Realização do Instituto Artium.

O Instituto Artium de Cultura oferece o curso gratuito e online de Formação de Agentes Culturais, com a produtora e agente cultural Edna Yumi Onodera, gestora de projetos em arte-educação, nos dias 8 e 9 de fevereiro, quarta e quinta, às 19 horas. As inscrições que podem ser feitas neste link https://forms.gle/e3j2oUPccSMnmFpG7

A proposta do curso é abordar uma ampla gama de questões que envolvem o universo do agente e/ou produtor cultural. A partir da troca de experiências com a ministrante, com trajetória de 20 anos no setor, os participantes farão uma imersão em vários tópicos da produção cultural de eventos nas várias áreas de expressão artística: Música, Teatro, Dança e Artes, entre outras.

Dividido em dois encontros, o curso Edna conta com a participação das convidadas Regina Rosa de Godoy  Vera Nunes Santana. A partir do beabá da produção de eventos culturais, elas abordarão os seguintes assuntos, por exemplo::

– O que é um edital e quais os existentes.
– Qual o vocabulário de palavras a serem usadas no projeto.
– O que é o proponente.
– O que é instrução normativa.
– Quais as atribuições do produtor cultural.
– Como escrever e formatar um projeto cultural nas leis de incentivo.
– Como estabelecer redes de apoio e parcerias.
– Qual o mercado de trabalho do profissional da área.
 
Edna Yumi Onodera – Entre seus projetos estão o educativo do Museu da Cidade de São Paulo e materiais de apoio impresso voltados para professores como o Trocas e Olhares: Acervo Sesc de Arte Brasileira. Principais e trabalhos recentes: supervisão técnica do Educativo do Museu da Cidade de São Paulo (2008 a 2023), com gestão de pessoal altamente qualificado para recepção e difusão do acervo e exposições sistêmicas. Neste projeto tem produzido um grande memorial das atividades todo ano (com periodicidade anual), como metodologia de registros das ações de formação, produção de conteúdo, inserção de atendimentos e agendamentos, depositados no Centro de Documentação do Museu. Produziu o Material Impresso para formação de professores com título Trocas e Olhares: acervo sesc de arte brasileira, para o Sesc SP, tendo desenvolvido encontros com professores e educadores no período de 2017 a 2022.
Foi produtora conceitual do Congresso Internacional de Ensino e Aprendizagem nas Artes Visuais: Decolonialismo e Questões de Gênero, no Sesc Vila Mariana, em 2019. Desenvolveu propostas de oficinas, mediações e materiais especiais para as exposições do Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, no período de 2001 a 2008. Tem no coletivo Arteducação Produções base para trabalhos de publicações como o livro: Arte/educação como mediação cultural e social, o Artes Visuais: da exposição à sala de aula. Realizou por meio de prêmios de editais PROAC a digitalização do acervo fotográfico de Klaus Werner, em 2020, e a publicação da 1a série da coleção Ecletismo Paulista, com três autores inéditos, com apoio da Editora UNESP em 2016.

Regina Rosa de Godoy é produtora da recente exposição itinerante Movimento Armorial no Centro Cultural Banco do Brasil, entre outros projetos da área de artes, música e cultura, gestora da R Godoy Marketing e Cultura. Atua na área cultural e presidente do Instituto Campeche em Florianópolis na gestão de cultura e meio ambiente

Vera Nunes Santana é produtora cultural, especialista em facilitações de propósitos, futuros, gestão de projetos sócio-culturais do Instituto Tomie Ohtake, como o Cósmicas. Na pauta, processos e ações envolvidos quando se trata de formação de público, no campo das ar tes e da cultura.

CURSO: FORMAÇÃO DE AGENTES CULTURAIS
DatasDias 8 e 9 de fevereiro, às  19h
Online pelo Zoom – link será enviado por email depois das inscrições
Link para inscrições:  https://forms.gle/e3j2oUPccSMnmFpG7

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