Programação da Bienal do Livro Rio 2023: Miriam Leitão, Eliane Brum e Marcia Kambeba falam sobre a preservação da Amazônia durante o feriado de 7 de setembro

O festival conta também com Valter Hugo Mãe, Laurentino Gomes, Ailton Krenak e Augusto Curry

por Redação

A 21ª Bienal do Livro do Rio reúne a jornalista Miriam Leitão, a escritora e documentarista Eliane Brum e a poeta e geógrafa Marcia Kambeba para falar das urgências da proteção ambiental Amazônia, além das riquezas e da importância da floresta para todo o planeta. A conversa “Amazônia agora e sempre” será às 13h, no espaço Palavra-Chave, no Pavilhão azul.

Às 15h, os escritores Carla Madeira e Valter Hugo Mãe conversam sobre as “Escritas do coração”, no espaço Palavra-Chave. Eles vão discutir a importância de escrever sobre os sentimentos, trazendo para o centro do Palavra-Chave uma literatura voltada para a sensibilidade do cotidiano. A mediação será feita por Pedro Pacifico.

Às 19h, a Bienal terá a mesa “Uma nova independência”, com Laurentino Gomes e Ynaê Lopes dos Santos, em alusão ao 7 de setembro. Para reconstruir é preciso conhecer o nosso passado e compreender os desafios do presente. A partir de um olhar para nossa história, propomos uma conversa sobre como a sociedade brasileira precisa entender suas origens para definir novos caminhos. A mediação será feita por Tiago Rogero.

No Café Literário, que fica no Pavilhão Verde, Ailton Krenak participa do “Em primeira pessoa: Ailton Krenak”, às 14h. Será um encontro no qual o autor faz uma breve exposição de sua trajetória, sua luta em defesa pelos direitos dos povos indígenas e a importância de mudarmos a maneira como nos relacionamos com a vida e a natureza. Ao questionar o que entendemos por humanidade e criticar a exploração desenfreada dos recursos naturais, Krenak nos estimula a pensar em outras formas de conviver com as pessoas e a considerar os animais, plantas, rios e mares como viventes e tratá-los de forma respeitosa.

O escritor Augusto Curry participa do “Páginas na Tela”, no Estação Plural, que fica no Pavilhão verde. O espaço é para conversas sobre histórias que estão por toda parte: nos livros, nas telas, em todas as mídias. São histórias brasileiras que atravessam gerações e que também deslizam por diferentes meios em um ecossistema que é o espírito da nossa época: tudo ao mesmo tempo agora.

Para participar das mesas de debate, o público deve pegar pulseiras do lado de fora, na entrada do Pavilhão Laranja, com uma hora de antecedência.

Programação para crianças

A cantora, escritora e atriz Bia Bedran se apresenta para o público no palco animado, no Pavilhão Laranja, às 11h e 15h. Ela é uma das fundadoras do Bloco da Palhoça. Trabalhou na televisão, participando de programas como “Canta-Conto”, “Baleia Verde” e “Lá vem História”, na TV Cultura de São Paulo e na TV Educativa do Rio de Janeiro. Referência na música e cultura para crianças de todas as idades, Bia também é escritora, sendo premiada pelo prêmio Jabuti de 2016 com o Livro “O Mundo dos Livros”.

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