Além do palco embaixo do Viaduto de Madureira, outros dois espaços do bairro, a CUFA Madureira e a Zê Êne, recebem programação da Festa Literária das Periferias (Flup), que ocorre entre 19 e 30 de novembro, com patrocínio master da Shell. Cada local oferece experiências únicas, entre debates, exposição, mostra de filmes e apresentações musicais, sob o tema “Ideias para reencantar o mundo: Escrevivências, Sonhos e Batidões”.
Na CUFA Madureira, em parceria com o 1º Festival Literário da Igualdade Racial, a abertura acontece com a exibição do filme “Biguine” (2004), dirigido por Guy Deslauriers e ambientado na Martinica do século XIX. O longa narra a trajetória de dois músicos que deixam a plantação para seguir a arte. Em seguida, a mesa “Redes e Rastros” reúne mulheres de diferentes regiões do Brasil para discutir justiça racial, memória e a invisibilização da presença negra.
Reprodução de episódio da série Small Axe que será exibido na CUFA Madureira durante a Flup
A programação ainda inclui debates sobre os povos ciganos encontros com jovens escritores em Escrevivência Viva, discussões sobre políticas públicas de juventude negra no SINAPIR – Juventude Negra Viva, exibição do documentário (dirigido por xpto) “As Irmãs Nardal: esquecidas da Négritude (ano)” e a roda de diálogo “Cozinha Ancestral”, que explora saberes culinários de terreiros do Brasil e da Martinica.
Durante a programação na CUFA Madureira, um dos grandes destaques é a exibição dos cinco episódios da série Small Axe, criada e dirigida por Steve McQueen. Após a primeira sessão, na quinta-feira (27/11), o diretor participa de um bate-papo com Janaína Oliveira, das 19h às 20h. A obra é uma série antológica ambientada entre as décadas de 1960 e 1980, que apresenta histórias pessoais da comunidade caribenha em Londres, destacando a força, a resistência e a determinação de seus personagens diante do racismo e da discriminação sistêmicos.
Já na Zê Êne, o foco é a poesia, a performance e a literatura periférica. O destaque do primeiro dia é o Campeonato Brasileiro de Slam Poetry – Chaves A e B, celebrando 15 anos da poesia falada e reunindo jovens de todas as regiões do país. O espaço também recebe mesas de editoras como Editoras 34, Malê e Pallas, lançamentos de livros, rodas de samba e o desfile de moda periférica “Ritos Periféricos”, que conecta estética, memória e cultura popular.
A Flup 25 é apresentada pelo Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Shell. Tem patrocínio master da Shell, patrocínio da Motiva (por meio do seu Instituto), do Instituto Cultural Vale e Itaú Unibanco, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. E Lei Municipal de Incentivo à Cultura da cidade do Rio de Janeiro (Lei do ISS). O apoio é da Fundação Ford, Imaginable Futures, do BNDES e Embratur. Realização: Suave, Na Nave, Ministério da Cultura, Governo Federal.
“Somos parceiros da Flup há quatro anos e temos muito orgulho desse festival, que se consolidou como um dos principais eventos culturais e literários do Brasil. Através do nosso apoio, possibilitamos juntos a visibilidade e valorização de artistas periféricos e de grupos sub-representados. Essa parceria é um reflexo da nossa agenda de patrocínios culturais que reitera o compromisso da Shell com a sociedade brasileira ao apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento e a inclusão social”, comenta Glauco Paiva, Gerente Executivo de Comunicação e Marca da Shell Brasil.
PROGRAMAÇÃO CUFA E ZÊ ÊNE
Atualizado em 11/11 e sujeito a alterações
20 DE NOVEMBRO (QUINTA-FEIRA)
14h00 – 16h00 | CUFA | Parceria Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
FILME BIGUINE, DE GUY DESLAURIERS
Um filme que se passa na Martinica do século XIX: Hermansia e Tiquetaque, uma dupla de músicos que sonha em criar um centro cultural no Caribe. Eles abandonam a plantação onde trabalhavam e decidem viver da música, mas precisam enfrentar muitos desafios pelo caminho.
Guy Deslauriers, diretor apaixonado por cinema, realizou diversos projetos em Fort-de-France, na Martinica, ainda durante seus estudos.
16h00 – 17h30 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
REDES E RASTROS
Silvana Bispo, Valdenice José Raimundo, Jucinara Cabral da Silva, Cláudia Kathyuscia Bispo de Jesus, Ana Lídia Cardoso do Nascimento.
Mediação: Núbia Regina Moreira
Tendo Núbia Regina Moreira (UESB) como mediadora, esta mesa mergulha na resistência em territórios onde a presença negra é invisibilizada. A partir de vivências do Amazonas a Pernambuco, as participantes discutem justiça racial, memória e sobrevivência, apesar das tentativas de apagamento.
18h00 – 19h00 | CUFA | | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Abertura Institucional FLIIR | Entrega do Prêmio Erê Dendê e Prêmio Iniciativas Ciganas
Thais Marinho; Julio Ludemir; Tais Santanna e outros representantes do Ministério da Igualdade Racial.
A mesa reunirá vozes que se unem nesta luta pela igualdade racial e na promoção da literatura como ferramenta de leitura racializada do mundo e transformação social. Participarão a organizadora geral do festival, Profª Drª Thais Marinho (PUC Goiás); Julio Ludemir, parceiro estratégico e idealizador da Festa Literária das Periferias; Tais Santanna, coordenadora de avaliação de Políticas Públicas (SINAPIR) e outros representantes do Ministério da Igualdade Racial. Além disso, conta com a apresentação do Prêmio Erê Dendê e Iniciativas Ciganas. O encontro abre caminhos para os diálogos do evento.
19h00 – 21h00| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Ciganos do Brasil: narra para existir
Marcilânia Gomes, Pereira Alcantara, Samara Soares, Pedro Bernadone.
Conduzida pela Cia de Tradições Ciganas Dirachin Calin, da Paraíba, grupo que existe desde 2009, o momento será dedicado às manifestações artísticas e vivências dos povos ciganos, historicamente perseguidos e invisibilizados no Brasil. O diálogo visa informar e combater o preconceito sobre os valores ciganos.
15h45 – 17h00 | Zê êne
MESA EDITORA MALÊ APRESENTA: NOSSAS HISTÓRIAS EM LIVROS INFANTIS – Didia, – lançamento – Com Hannah 23, Simone Mota, Felipe Carvalho, Maíra Oliveira
17h15 – 18h45 | Zê êne
MESA EDITORA MALÊ APRESENTA: MADUREIRA E A POESIA DO SAMBISTA PERFEITO: ARLINDO CRUZ. Com Marcos Salles e Babi Cruz.
19h00 – 21h00 | Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SLAM BR chave A
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.
21h30 – 23h30 | Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SLAM BR Chave B
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.
20 DE NOVEMBRO (SEXTA-FEIRA)
14h00 – 15h30 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
CHAMAS E CAMINHOS
Mediação: Maria Edimaci Leite Teixeira
Iraneide Soares da Silva, Isis Tatiane da Silva dos Santos, Tânia Ferreira Rezende, Elane Carneiro de Albuquerque e Fabiana Marques do Carmo
Reunindo vozes do Rio Grande Sul, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Amapá, esta mesa discute a luta por uma educação cada vez mais antirracista. As falas revelam ações do poder público, narrativas de disputa e como a ação política e pedagógica molda o futuro.
16h00 – 17h30 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
ÁGUAS QUE CORREM
Amanda Motta Castro, Antonilde Rosa Pires, Carol Lima de Carvalho, Cíntia Santos Diallo, Heridan de Jesus Guterres Pavão Ferreira e Mariana Cunha Pereira
Mediação: Joanice Conceição
Esta mesa reflete sobre história, memória e migração amefricana. Do Rio Grande do Sul a Roraima discutirão o simbolismo e a materialidade das águas como conectivas de histórias, fluxos culturais e diásporas internas, resgatando memórias que atravessam fronteiras geográficas e temporais.
18h00 – 19h30 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SEMENTES DO AMANHÃ
Jhenifer Emanuely Rodrigues dos Santos, Juliana dos Santos Barbosa, Karla Jaqueline Vieira Alves, Solange Rocha, Yone Maria Gonzaga e Manuela Arruda dos Santos Nunes da Silva
Mediação: Maricel Mena Lopez
Para discutir memória, letramento racial e futuro amefricano, Maricel Mena Lopez é mediadora de uma mesa com representantes da Paraíba, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais, Brasília e Ceará. Cultivar novas gerações capazes de reescrever as histórias de mulheres negras no centro é objetivo do debate.
20h00 – 21h30 | CUFA | Parceria | Festival de Madureira
MESA “MADUREIRA: DISTRITO CRIATIVO”
Nilcefran – Vice-presidente da Portela, Quitéria Chagas – Rainha da Bateria da Império Serrano, Tia Surica – Velha Guarda da Portela, DJ Michel – Baile Charme de Madureira, Marcos André – Festival de Madureira
A Rede Madureira reúne desde 2015 grupos culturais e empreendedores importantes da região da Grande Madureira para o desenvolvimento de programas e projetos voltados para o desenvolvimento econômico, cultural e turístico da região e para a implantação do Distrito Criativo de Madureira, território de economia criativa preta e suburbana do Rio. Para discutir o futuro do bairro e estratégias para o seu desenvolvimento, a Rede Madureira e a Flup idealizaram essa mesa.
19h – 23h30 | Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SLAM BR CHAVE C E D
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.
22 DE NOVEMBRO (SÁBADO)
14h00 – 15h30 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
JOVENS EM CONVERSA COM A CONCEIÇÃO EVARISTO.
Conhecimento que inova, incomoda estruturas e entrelaça diálogos, elementos que nos conduzem ao encantamento das “escrevivências”. A escritora homenageada, Conceição Evaristo será entrevistada por jovens da Biblioteca Conceição Evaristo, projeto da FAETEC do Maracanã em parceria com o PACC-Letras/URFJ. Um encontro entre gerações, vida e oralidade.
16h00 – 17h30 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SINAPIR – JUVENTUDE NEGRA VIVA: EXPERIÊNCIAS COLETIVAS DE POLÍTICAS DE BEM-VIVER E PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA LETAL
Francisco Nonato, Vitor Matos, Tiago Santana e Ana Carolina.
A mesa apresenta o Plano Juventude Negra Viva reúne as principais lideranças do Ministério da Igualdade Racial, agentes territoriais e jovens lideranças para debater estratégias integradas de prevenção à violência letal, promoção de direitos e fortalecimento das ações da juventude em todos os territórios.
18h00 – 19h00 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
LEITURA DE “E OS CÃES SE CALARAM”
Leitura de Et les chiens se taisaient [ E os cães se calaram] de Aimé Césaire, os dilemas e as contradições do herói revolucionário.
19h00 – 20h00| CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
DOCUMENTÁRIO AS IRMÃS NARDAL: ESQUECIDAS DA NEGRITUDE E DEBATE FEMINISMO NEGRO: EXPERIÊNCIAS TRANSATLÂNTICAS E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Conhecemos os pais da Négritude, mas quem esteve na base desse pensamento? É essa pergunta que costura o documentário Les soeurs Nardal: les oubliées de la Négritude, escrito por Léa Mormin-Chauvac e Marie Christine Gambart, que também assina a direção. Neste documentário conhecemos um pouco mais das Irmãs Nardal, nossas homenageadas, o que as atravessava — sonhos e ideias — no mundo do século XX. No FLIIR a exibição nos convoca ao debate intitulado Feminismo Negro: Experiências Transatlânticas e Desafios Contemporâneos, e procura reposicionar estas feministas martinicas e seus diálogos transatlânticos na história. Além disso, também acontece o lançamento do livro Les soeurs Nardal.
20h00 – 21h00 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
FEMINISMO NEGRO: EXPERIÊNCIAS TRANSATLÂNTICAS E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
Alice Hasters e Lea-Mormin Cheauvac
Mediação: Thaís Marinho
A mesa reúne Alice Hasters e Léa Mormin-Chauvac para conversar sobre a história e o legado das irmãs Nardal, pioneiras do feminismo negro na Martinica e figuras centrais na construção do pensamento diaspórico. Invisibilizadas por tanto tempo, elas agora recebem os holofotes e são as grandes homenageadas da primeira edição do FLIIR.
14h00 – 15h15 | Zê êne
MESA EDITORA 34 – CONVERSA COM PATRICK CHAMOISEAU
17h15 – 18h45 | Viaduto de Madureira
CHAOS OPERA
Atlântico Negro
Khadijah Ibrahim, Omari Swanston-Jeffers, Jamila Gomes Pereira, Kadish Morris, Denis Powara, Ryane Leão, Fabienne Kanor, Ghayath Almadhoun
19h00 – 21h00 | Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SLAM BR Semifinal 1
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.
21h30 – 23h30 | Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
SLAM BR Semifinal 2
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.
23 DE NOVEMBRO (DOMINGO)
14h – 15h30 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
MESA: SINAPIR E A LITERATURA COMO PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL
Clédisson Geraldo dos Santos – Secretário Nacional do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR)
Tatiana Dias – Diretora – (DAMGI/SINAPIR) – Mediadora
Isadora Bispo – Diretora – (DAI/SINAPIR)
Experiências Literárias Municipais e Estaduais
Cícero Alexandre da Silva – Serra Talhada/PE
Maria dos Milagres Pereira da Silva – Codó/MA
Literatura para enfrentamento ao racismo (título provisório)
Professora Vilma Piedade
16h00 – 17h00 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Peça Rosanie Soleil de Ina Césaire (ETC Caraibe)
Rosanie Soleil é um psicodrama que reúne quatro mulheres em um ambiente rural da década de 1870 apresentado pela Cia Etc Caraïbe, uma agência de autores de teatro contemporânea sediada na Martinica, parceira do Flup e do FLIIR no âmbito da Temporada França-Brasil. Ina Césaire é dramaturga e etnógrafa francesa que celebra a herança oral da sua terra natal, a Martinica.
17h30 – 19h | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
COZINHA ANCESTRAL: DIÁLOGO CULTURAL
Mediação: Thais Marinho – FLIIR
Iya Marlene Medrado
Mãe Celina de Xangô
Mãe Flávia Pinto
19h30 – 20h30 | CUFA | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
MESA DE ENCERRAMENTO
Participação da Ministra Anielle Franco
O Festival Literário da Igualdade Racial encerra sua primeira edição com uma grande roda de celebração e reflexão. Uma despedida em tom de festa, resistência e compromisso com o amanhã.
15h30 – 17h30 | Zê êne
LANÇAMENTO DO LIVRO DEVOTOS: A ENCRUZILHADA ENTRE SÃO JORGE E OGUM
18h00 – 19h30 | Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
Sexualidades divergentes periféricas
Evandro Luiz da Conceição e Geni Núñez
Mediação: Zéza
Perspectivas que atravessam raça, gênero, classe e territorialidades marginalizadas. Evandro Luiz da Conceição e Geni Núñez revelam uma reflexão crítica sobre sexualidades periféricas que se desdobram em padrões normativos e colonialistas. Esta mesa fortalece os ecos dos pensadores antirracistas que foram gerados com o movimento FLIIR 25, deixando a nossa marca.
20h30 – 22h30 | Zê êne | Parceria | Festival Literário da Igualdade Racial (FLIIR)
FINAL SLAM BR
Campeonato Brasileiro de Poesia Falada. A disputa nacional de slam poetry terá palco no FLIIR. O SLAM BR mobiliza mais de 240 jovens que se apropriam da palavra para desafiar estruturas, no FLIIR não será diferente. Vamos trazer um universo de histórias, lutas e identidades que merecem ser celebradas.As vozes das ruas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul conduzem a gira de vivências que irá ampliar fronteiras da poesia. Afinal, festejamos 15 anos de slam no Brasil, descolonizando literatura e espaço.
27 DE NOVEMBRO (QUINTA-FEIRA)
17h – 19h | CUFA
SMALL AXE – EPISÓDIO 01
Mangrove
A história real do restaurante Mangrove, um centro de ativismo comunitário durante os anos 1970.
Small Axe é uma série antológica composta por cinco filmes criados e dirigidos por Steve McQueen. Ambientada entre as décadas de 1960 e 1980, retrata histórias pessoais de imigrantes da comunidade caribenha em Londres, cujas vidas foram moldadas por sua própria determinação, apesar do racismo e da discriminação sistêmicos.
19h – 20h | CUFA
DEBATE SOBRE SMALL AXE
Episódio Mangrove, com Steve McQueen e Janaína Oliveira
15h-16h30 | Zê êne | UFRJ na Flup
SEMINÁRIO CONCEIÇÃO EVARISTO LITERATURA E VIDA
Vagner Amaro
Yasmin Santos
Mediação: Felipe Machado
16h30-18h00 | Zê êne | UFRJ na Flup
SEMINÁRIO CONCEIÇÃO EVARISTO HISTÓRIA E MEMÓRIA
Assunção de Maria Sousa e Silva
Fernanda Miranda
Mediação: Karine Aragão
18h19h30 | Zê êne | UFRJ na Flup
Seminário Conceição Evaristo ESCREVIVÊNCIA
Fernanda Felisberto
Luciany Aparecida
Mediação: Isabella Rosado Nunes
19h30- 21h00 | Zê êne
MASTERCLASS MODA, SUSTENTABILIDADE E NARRATIVA
Com Khadijah Ibrahim, Ariane Santos, Daniel Nicolaesvsky – moda CUFA
21h00 | Zê êne
DESFILE RITOS PERIFÉRICOS
28 DE NOVEMBRO (SEXTA-FEIRA)
14h – 15h30 | CUFA
O SAGRADO QUE VEM DA TERRA: OS ENCANTADOS QUE LIBERTAM
Helena Theodoro e Daniel Munduruku
Mediação: Mariano Maya
Das matas às cidades, quais são as forças espirituais que sustentam a luta pela liberdade? Neste encontro fundamental, o líder indígena Daniel Munduruku e a pensadora Helena Theodoro (referência em cultura negra e sabedoria africana) exploram as tradições que conectam negros e indígenas ao território e ao sagrado.Eles partem das cosmologias do jurema, dos caboclos e dos orixás para mostrar como essas sabedorias ancestrais não apenas moldaram o Brasil, mas são ferramentas vivas de resistência. A conversa revela uma visão de justiça e solidariedade enraizada no cuidado com a comunidade e na criatividade, oferecendo um caminho espiritual e político para a libertação.
16h30 – 17h30 | CUFA
SMALL AXE – EPISÓDIO 02
Lovers Rock
Em 1980, jovens negros encontram liberdade e romance em festas caseiras de Londres.
17h30 – 18h30 | CUFA
SMALL AXE – DEBATE 02
Gabriel Martins e Grace Passô
15h – 16h30 | Zê êne | UFRJ na Flup
GIRA VIVA COM CONCEIÇÃO EVARISTO
Moderadora: Emily Almeida
Assunção Sousa, Denise Carrascosa, Fernanda Felisberto, Fernanda Miranda, Heloisa Toller, Henrique Marques Samy, Isabela Rosado Nunes, Jurema Werneck, Lívia Natália.
16h30 – 18h | Zê êne | UFRJ na Flup
SEMINÁRIO CONCEIÇÃO EVARISTO – PESQUISAS INAUGURAIS
Heloisa Toller e Maria Aparecida Andrade Salgueiro
Mediação: Júlio Tavares
18h00 – 19h30 | Zê êne | UFRJ na Flu
SEMINÁRIO CONCEIÇÃO EVARISTO – VOZES E GÊNERO
Henrique Samyn e Jurema Werneck
Mediação: Jucilene Braga
19h30 – 21h00 | Zê êne | UFRJ na Flup
SEMINÁRIO CONCEIÇÃO EVARISTO – A DIÁSPORA
Denise Carrascosa e Lívia Natália
Mediação: Eneida Leal Cunha
29 DE NOVEMBRO (SÁBADO)
15h30 – 16h30 | CUFA
SMALL AXE – EPISÓDIO 03
Red, White and Blue
Um jovem negro é impelido a se tornar um policial e mudar atitudes por dentro.
16h30 – 17h30 | CUFA
SMALL AXE – DEBATE 03
Mariana Jaspe e Maíra Oliveira
22h – 01h | CUFA
Batalha de Rima
18h – 19h30 | Zê êne
DJ
21h – 22h | Zê êne
RODA DE SAMBA – VEM SAMBAR IAIÁ
29 DE NOVEMBRO (DOMINGO)
14h – 15h | CUFA
SMALL AXE – EPISÓDIO 04
Alex Wheatle
A história real do escritor Alex Wheatle e seu período na prisão após os distúrbios de Brixton.
15h00 – 16h00 | CUFA
SMALL AXE – DEBATE 04
Marcos Carvalho e Clementino Júnior
17h – 18h | CUFA
SMALL AXE – EPISÓDIO 05
Education
A história de Kingsley, de 12 anos, vítima de uma política não oficial de segregação.
18h – 19h | CUFA
SMALL AXE – DEBATE 05
Janaína Damaceno e Estevão Ribeiro
15h – 16h30 | Zê êne
LANÇAMENTO DO LIVRO SUASSUNA QUEBRADEIRO
16h30 – 18h00
SESC LANÇAMENTO DA PAQUETÁ – REVISTA DAS ARTES
19h30 – 21h | Zê êne
RODA DE SAMBA – CANÇÃO ABENÇOADA
INTERNACIONAL
Neste ano, a Flup assume um papel central na Temporada Cultural França-Brasil. Com curadoria internacional da professora e pesquisadora franco-senegalesa Mame-Fatou Niang, a programação inclui autores, pensadores e artistas francófonos, fortalecendo o diálogo intercultural e ampliando as trocas entre saberes periféricos, línguas ancestrais, músicas e tradições que atravessam tempo e territórios.
Reconhecida como um dos mais relevantes festivais literários do país, a Flup homenageia a escritora Conceição Evaristo, que participa de toda a programação, dialogando com convidados nacionais e internacionais. O festival celebra a escrevivência como prática de resistência e reconstrução simbólica, conectando palavra, corpo e território, e consolidando-se como um espaço de referência para a valorização de vozes negras e periféricas no cenário cultural brasileiro.
Confira a programação completa em www.https://www.vempraflup.
(Viaduto Prefeito Negrão de Lima)
Rua Francisco Batista, 01, Madureira, Rio de Janeiro )
CUFA – Central Única das Favelas, Madureira
Rua Francisco Batista, 01, Madureira, Rio de Janeiro
Rua Carvalho de Souza, 182, Loja F, em Madureira, Rio de Janeiro
Sobre a Shell – Há 112 anos no país, a Shell Brasil é uma companhia de energia integrada, com participação nos setores de Petróleo e Gás, Soluções Baseadas na Natureza, Pesquisa & Desenvolvimento e Trading, por meio da comercializadora Shell Energy Brasil. A companhia está presente ainda no segmento de Biocombustíveis por meio da joint-venture Raízen, que no Brasil também gerencia a distribuição de combustíveis da marca Shell.
A Shell Brasil trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
Reconhecida em 2023 como Patrimônio Cultural de natureza imaterial pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, a Flup é gratuita e para todas as idades. Confira a programação completa abaixo.
Flup – A Festa Literária das Periferias-Flup tem como missão propor outras experiências literárias; por isso, atua em territórios periféricos, abrindo caminhos para que livros, ideias e experiências antes à margem cheguem mais longe. Em 13 anos atuando no Rio de Janeiro, a Flup já passou pelo Morro dos Prazeres, Vigário Geral, Mangueira, Babilônia, Vidigal, Cidade de Deus, Maré, Biblioteca Parque, Museu de Arte do Rio – MAR, Providência e Circo Voador (Lapa), promovendo encontros entre grandes personalidades da literatura, tanto nacionais quanto internacionais. A Flup recebeu prêmios e reconhecimento, entre eles o Faz diferença de 2012 e o Retratos da Leitura de 2016, respectivamente outorgados pelo jornal O Globo, a London Book Fair e o Instituto Pró-Livro. Em 2020, foi vencedora do Prêmio Jabuti na categoria Fomento à Leitura. Em 2023, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro declarou a Flup patrimônio cultural imaterial. A Flup é um festival feito por equipes de produção majoritariamente negras e com mulheres em cargos de liderança.