Projeto de Lei ‘Lei Larissa Manoela’ é proposto para regulamentar Gestão do Patrimônio de Menores Artistas

Reprodução do Fantástico

O Deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ), apresentou o Projeto de Lei intitulado ‘Lei Larissa Manoela’, com o objetivo de regulamentar a administração do patrimônio de menores de idade envolvidos em carreiras artísticas. O projeto busca proteger os direitos dos menores e aumentar a responsabilização dos responsáveis pela gestão de seus bens, sempre priorizando o interesse do menor.

 

A proposta estabelece critérios para a contratação excepcional de menores de 16 anos para atividades artísticas, com autorização judicial e consulta ao Ministério Público. A autoridade judiciária também nomeará os gestores patrimoniais, responsáveis por prestar contas e administrar os recursos provenientes da atividade artística do menor.

 

O gestor patrimonial deve agir de acordo com a legislação vigente, garantindo o bem-estar físico e psicológico do menor, sua educação e tempo para descanso e lazer. O princípio da boa-fé é enfatizado, exigindo que o gestor cumpra com obrigações tributárias e administrativas, sob risco de penalidades legais.

 

Além disso, o projeto visa a autonomia financeira do menor, encorajando investimentos imobiliários de baixo risco para garantir seu futuro. Todos os bens adquiridos com recursos do trabalho artístico devem ser registrados em nome do menor.

 

O PL também impõe restrições ao gestor, proibindo aquisições de bens em nome próprio, disposições gratuitas de bens do menor e cessionários de crédito contra o menor, salvo autorização judicial.

 

De acordo com o Deputado Marcelo Queiroz, o texto propõe penalidades para gestores que prejudiquem o patrimônio do menor, exigindo ressarcimento por danos causados. A apropriação indevida ou desvio do patrimônio para fins diferentes da sustentação do menor resultará em responsabilidade criminal.

 

“O Projeto de Lei ‘Lei Larissa Manoela’ visa garantir uma gestão responsável e transparente do patrimônio de menores envolvidos em carreiras artísticas, visando proteger seus interesses e bem-estar. Sua aprovação poderá representar um avanço significativo na proteção dos direitos desses jovens talentos”, explicou o deputado.

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