Projeto de lei prevê facilitar a redução de mamas pelo plano de saúde

A  gigantomastia é o volume exagerado dos seios e pode trazer diversos problemas físicos e psicológicos a quem sofre com a condição.

Existe uma associação de condições que levam ao diagnóstico da condição, já que não existe uma padronização que defina que a pessoa sofra de gigantomastia. A condição traz problemas posturais,  dores nos ombros, por causa do peso, proliferação de fungos na região, pois é uma região que fica abafada e molhada, além de levantar questões psicológicas, pois quem sofre com o problema pode desenvolver baixa autoestima, se sentir mal esteticamente e pelos próprios obstáculos causados pela condição. Também existe a dificuldade de realizar exercícios, encontrar roupas, ou mesmo usar roupas que desejam por causa do tamanho dos seios.

O problema só pode ser resolvido com cirurgia plástica, porém muitas mulheres não têm condições e não conseguem realizar suas cirurgias através do plano de saúde. Recentemente, entrou em análise o Projeto de Lei 604/24 que determina que os planos privados de saúde incluam cobertura da cirurgia de redução da mama em paciente com diagnóstico de gigantomastia.

“O procedimento de redução de mamas é um sonho de muitas mulheres que chegam ao meu consultório”, acrescenta o cirurgião plástico Matthews Herdy. O cirurgião que é membro titular da sociedade brasileira e americana de cirurgias plásticas explica que é possível realizar a cirurgia de redução e ao mesmo tempo deixar os seios mais levantados, na forma que a paciente deseja, valorizando mais ainda seu colo e aumentando sua autoestima.

É possível fazer a cirurgia pelo plano de saúde, ou pelo Sistema de Saúde Único (SUS), porém ainda é um processo demorado e burocrático. Como não existe uma padronização que identifique a gigantomastia, é preciso ter  uma associação de sintomas de dores nas costas e nos ombros e postura prejudicada, e também é necessário um  laudo ortopédico para poder realizar a cirurgia, porém em muitos casos,mesmo como laudo a cirurgia é negada pelo plano e a paciente precisam acessar a justiça para fazer o procedimento.

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