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Projeto Sou do Mangue ocupa Casa de Cultura de Itaboraí com atividades lúdicas e interativas no Mês do Meio Ambiente

Jogos, exposições e distribuição de brindes fazem parte da programação

Educar, divertir e sensibilizar o público sobre questões ambientais é o objetivo de uma série de atividades que ocorrerá até 5 de julho, na Casa de Cultura de Itaboraí (CCHAT). A ‘Ocupação’, que comemora o Mês do Meio Ambiente, é uma iniciativa do Projeto Sou do Mangue — uma realização da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), executado pela ONG Guardiões do Mar. Filmes, exposições e distribuição de brindes fazem parte da programação, que visa promover a importância da conservação da natureza de forma lúdica e interativa.

Uma das atrações da programação será a exposição ‘Do Mangue ao Mar’, que celebra a rica diversidade cultural, natural e histórica encontrada na região da Baía de Guanabara. Por meio da exibição de artefatos do mundo da pesca e registros do Turismo de Base Comunitária, captadas pelo fotógrafo Rodrigo Campanário, o público mergulhará nos tesouros escondidos nesse recôncavo e conhecerá histórias de pessoas que vivem e prosperam nesse ambiente.

“Os visitantes terão a oportunidade de mergulhar em uma viagem visual e sensorial através do trabalho da Rede Nós da Guanabara, que atua e opera o Turismo de Base Comunitária na Baía de Guanabara que ninguém vê. Existe Baía depois da ponte,” conta o fotógrafo Rodrigo Campanário. “Fotografias, vídeos e objetos destacam a biodiversidade dos manguezais e a beleza dos ecossistemas marinhos. A exposição busca não apenas informar, mas também inspirar os visitantes a refletirem sobre a importância da preservação destes ambientes e as interconexões entre a vida marinha e as comunidades humanas. Histórias de vida, lutas e conquistas dos moradores locais serão compartilhadas, mostrando como a conservação da natureza pode andar de mãos dadas com o desenvolvimento social e econômico sustentável.”

O evento ‘Ocupação Guardiões do Mar’ é especialmente destinado aos estudantes das escolas públicas de Itaboraí, mas também é aberto ao público em geral. Crianças e jovens terão a oportunidade de participar de atividades educativas lúdicas e interativas, que ensinam sobre a importância da conservação dos ecossistemas marinhos.

Nos dias 13 e 20 de junho, a equipe do Projeto Sou do Mangue proporcionou às crianças uma experiência concreta com a fauna marinha, por meio de uma exposição de animais in vitro e jogos interativos, visando aumentar a empatia e o entendimento sobre o ambiente marinho. Além disso, brindes temáticos do Projeto foram distribuídos, tornando a experiência ainda mais memorável para os participantes.

Jovens do primeiro Ecoclube Serra/Mar de Cachoeiras de Macacu também estarão presentes, auxiliando nas atividades.

Cine Debate PEA Redes da Baía

Para contribuir com a qualificação da discussão pública sobre a Baía de Guanabara, o evento Cine Debate PEA Redes da Baía apresentará a série documental Espelhos da Baía’. Esta ferramenta educativa visa incentivar a reflexão sobre a convivência e a gestão compartilhada da Baía de Guanabara.

A exibição contará com a presença de educadores do PEA Redes da Baía que participarão de discussões e trocas de conhecimentos, enriquecendo o debate sobre os desafios do uso compartilhado desse ecossistema.

Serviço:

Ocupação Guardiões do Mar na Casa de Cultura de Itaboraí
Data: 10 de junho a 5 de julho
Local: Casa Cultural Heloisa Alberto Torres – Pça. Mal. Floriano Peixoto 303 (Centro), Itaboraí
Entrada: gratuita
Classificação: livre
Atividades: Exposição ‘Do Mangue ao Mar’, Cine Debate PEA Redes, jogos interativos de educação ambiental e distribuição de brindes.

Parceria do bem

Projeto Sou do Mangue, uma realização da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), com execução da ONG Guardiões do Marteve início em outubro de 2020, quando começou o trabalho de Restauração Florestal de 10 hectares de manguezais degradados, localizados na APA de Guapi-Mirim. O projeto tem duração de 48 meses e segue os mais rigorosos indicadores de qualidade ambiental, como a Resolução INEA n° 143 de 2017.

Diversas atividades foram realizadas, como: restabelecimento do fluxo da maré, roçada de espécies invasoras, transplante e plantio de mudas pertencentes às três espécies arbóreas nativas da região. Atualmente, a área encontra-se na fase de manutenção e monitoramento. Ao todo, foram plantadas 25.000 mudas. A ação conta com a parceria da Cooperativa Manguezal Fluminense para as atividades operacionais em campo, formada por membros da comunidade tradicional que reside na Baía de Guanabara.

Nessa nova etapa da parceria, com duração de 12 meses, a educação ambiental será utilizada como ferramenta para um trabalho de relacionamento comunitário com moradores de comunidades, direta ou indiretamente impactadas, pelo Gasoduto Itaboraí-Guapimirim (Gasig). O objetivo é sensibilizá-los e mobilizá-los para a disseminação de informações e boas práticas ambientais.

As comunidades atendidas pela parceria são: Alto do Jacu, Itambí e Sambaetiba, em Itaboraí; Parada Modelo e Vale das Pedrinhas, em Guapimirim; e Bonanza, São José da Boa Morte e Santana de Japuíba, em Cachoeiras de Macacu.

Esperamos, que ao final da intervenção, os participantes das comunidades trabalhadas estejam melhor preparados para disseminar conceitos e boas práticas, levando aos seus familiares, vizinhos e amigos a importância do correto descarte de resíduos sólidos. Haja vista que, além do impacto estético e ambiental, eles trazem grandes riscos à saúde, além de comprometer os ecossistemas costeiros, em especial os manguezais da Baía da Guanabara, por conta da conectividade serra/mar”, explica o coordenador do Projeto Sou do Mangue, Guilherme Assis.

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