PSG conquista título mundial inédito com atuação histórica de Safonov contra o Flamengo

por Redação
PSG conquista título mundial inédito com atuação histórica de Safonov contra o Flamengo

O Paris Saint-Germain alcançou um feito sem precedentes em sua trajetória ao erguer a taça da Copa Intercontinental 2025. A conquista veio de forma dramática diante do Flamengo, com vitória por 2 a 1 na disputa de pênaltis, após igualdade em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. O protagonista da noite foi o goleiro russo Matvei Safonov, autor de quatro defesas cruciais que garantiram o troféu mundial ao clube parisiense.

Noite mágica de Safonov define campeão no Catar

A decisão por pênaltis revelou um goleiro em estado de graça. Safonov, de apenas 25 anos, transformou-se no grande nome da final ao impedir que quatro cobranças do Flamengo balançassem as redes. O arqueiro russo, que chegou ao clube francês após a saída de Donnarumma para o Manchester City, justificou plenamente a confiança depositada pelo técnico Luis Enrique.

Entre as defesas memoráveis, destacou-se o lance envolvendo Pedro. O atacante brasileiro utilizou sua tradicional paradinha, mas o goleiro russo manteve-se firme e conseguiu espalmar a tentativa. Saúl e Léo Pereira também tiveram suas cobranças defendidas, enquanto Luiz Araújo viu seu chute ser detido na última batida, selando o destino da partida.

A performance de Safonov ganhou ainda mais relevância ao compensar as falhas de Dembélé e Barcola nas cobranças francesas. O goleiro demonstrou personalidade e técnica apurada, consolidando-se como o herói improvável de uma conquista que mudará para sempre a história do clube.

PSG conquista título mundial inédito com atuação histórica de Safonov contra o Flamengo

Flamengo desperdiça oportunidades na marca do pênalti

A equipe brasileira amargou uma tarde de baixo aproveitamento nas cobranças. Dos cinco batedores rubro-negros, apenas Nico de La Cruz teve êxito ao deslocar Safonov na primeira tentativa. O contraste com momentos históricos do clube foi inevitável – em 1997, o Flamengo havia superado justamente o PSG nos pênaltis durante o Torneio de Paris, com Gilmar Rinaldi fazendo duas defesas.

A sequência frustrante começou com Saúl na segunda rodada e culminou com Luiz Araújo na derradeira cobrança. Pedro, Léo Pereira e o próprio Luiz Araújo sentiram o peso da responsabilidade diante de um Safonov inspirado. A eficiência francesa, mesmo com dois erros, mostrou-se superior nos momentos decisivos.

Rossi: falhas no tempo normal e redenção parcial

O goleiro argentino viveu uma montanha-russa emocional no estádio catari. Logo aos 9 minutos, sua tentativa de evitar escanteio após recuo de Arrascaeta resultou em bola espalmada para Fabián Ruiz, que marcou em lance posteriormente anulado pelo VAR.

A falha mais custosa ocorreu aos 37 minutos da etapa inicial. Rossi tentou interceptar cruzamento rasteiro de Doué, mas acabou facilitando o trabalho de Kvaratskhelia, que apenas empurrou para o gol. O erro colocou os franceses em vantagem e marcou negativamente a atuação do arqueiro argentino.

Apesar dos tropeços, Rossi conseguiu defender a cobrança de Barcola na disputa de pênaltis, mantendo viva a esperança rubro-negra até o último momento. A redenção parcial, contudo, não foi suficiente diante da superioridade de Safonov nos instantes finais.

Jorginho empata com maestria da marca da cal

Quando o placar apontava 1 a 0 para os franceses, o meia brasileiro assumiu a responsabilidade. Aos 16 minutos do segundo tempo, após pênalti sofrido por Arrascaeta e confirmado pelo árbitro Ismail Elfath com auxílio do VAR, Jorginho executou sua cobrança característica.

O “pulinho” que desestabiliza goleiros funcionou perfeitamente. A bola seguiu rasteira ao canto esquerdo, reestabelecendo a igualdade e renovando as esperanças da torcida rubro-negra. Foi o quinto gol do experiente meia em 32 jogos na temporada, reafirmando sua eficiência nas cobranças de penalidade.

Domínio francês e reação brasileira marcam os 90 minutos

O primeiro tempo pertenceu ao PSG. A equipe comandada por Luis Enrique pressionou constantemente a defesa flamenguista, criando diversas oportunidades além do gol convertido. João Neves e Fabián Ruiz tiveram chances claras de ampliar a vantagem, mas esbarraram em defesas ou finalizações imprecisas.

A segunda etapa trouxe novo cenário após a entrada de Pedro aos 10 minutos. O atacante deu mais peso ao setor ofensivo rubro-negro, contribuindo para a mudança de dinâmica que culminou no empate pelo pênalti. Os minutos finais do tempo regulamentar tiveram emoção de ambos os lados, com as duas equipes buscando evitar a prorrogação.

Nos 30 minutos extras, a melhor chance coube a Marquinhos. O zagueiro brasileiro, defendendo o PSG, furou a bola praticamente embaixo da trave nos acréscimos, desperdiçando oportunidade única de definir o campeão no tempo normal. A falha do defensor levou a decisão para os pênaltis, onde Safonov brilharia.

Sexto troféu coroa temporada perfeita do PSG

A Copa Intercontinental representa o ápice de uma campanha extraordinária. O clube parisiense acumula agora seis títulos na temporada 2025: Champions League, Ligue 1, Copa da França, Supercopa da França, Supercopa da Europa e o inédito mundial. O trabalho de Luis Enrique consolida-se como um dos mais vitoriosos da história recente do futebol europeu.

Para o Flamengo, resta a frustração de mais um vice-campeonato mundial. O sonho do bicampeonato terá que aguardar nova oportunidade, enquanto a equipe reflete sobre os erros que custaram o título. A noite no Catar ficará marcada pelas defesas de Safonov e pelas oportunidades desperdiçadas que impediram a conquista brasileira.

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