Para celebrar as quatro décadas da Bienal do Livro do Rio, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) vai promover o lançamento da obra “A grande festa do livro: 40 anos da Bienal Internacional do livro do Rio de Janeiro”. A apresentação da publicação acontecerá em 1° de setembro, dia de inauguração da 21ª edição do maior festival literário do país, na abertura do espaço Café Literário.
O livro reúne em 260 páginas os principais momentos da Bienal do Rio ao longo dos últimos quarenta anos. Com organização de Eduardo Salomão e edição de Marcos da Veiga Pereira, ambos membros da diretoria do SNEL, a publicação ainda conta com a coordenação editorial de Martha Ribas, textos de Silvia Marta Vieira e projeto gráfico de Victor Burton.
“Celebrar 40 anos de existência da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é motivo de orgulho para nossa indústria, e nada melhor do que comemorar com a publicação de uma obra que resgata a história deste evento. Ao longo dessas 20 edições, a Bienal se transformou. De uma feira de livros se tornou o maior polo de cultura e entretenimento do país. É muito gratificante lembrar dos espaços de debates e dos encontros que aconteceram entre leitores e escritores,” destacou Marcos da Veiga Pereira, Vice-Presidente para Assuntos Administrativos do SNEL e responsável pela edição do livro.
A obra percorre todas as edições passadas do evento, divididas em cinco grandes momentos históricos: “A fase romântica (1983-1987)”, “A consolidação como Bienal Internacional do Livro (1989-1997)”, “A transformação em evento cultura (1999-2007)l”, “O grande evento: A Bienal é para todos! (2009-2019)” e “A vigésima edição: 2021 e além!”.
Em 1983, a Bienal do Rio nasceu do movimento de um grupo de editoras e livrarias com o nome de Feira Internacional do Livro, marcando a criação de um dos eventos culturais de maior tamanho e expressão do Brasil em todos os tempos. A primeira edição, realizada no hotel Copacabana Palace, tinha um formato mais próximo de uma feira de livros.
Ao longo dos anos, uma das maiores conquistas da Bienal foi tornar a conexão entre autores, editores e livrarias com o público leitor uma relação de afetos e experiências. O evento também adiantou-se ao abordar temas importantes para sociedade.
Para o organizador da publicação, o publisher e diretor secretário do SNEL Eduardo Salomão, o livro representa, “a viva voz da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro”.
“A proposta deste livro é contar e registrar a história da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que nasceu Feira Internacional do Livro do Rio de Janeiro, e deixou de ser “feira de livros para se transformar em evento cultural, transcendendo o espaço físico onde se realiza e alcançando também o mundo virtual. Tal qual o livro de papel encontrou sua versão digital, a Bienal funciona recriando os estandes das editoras e os seus espaços culturais nos domínios sem limites da Internet”, destaca Eduardo Salomão.
A Bienal extrapolou seu espaço físico, e o evento encontrou outros protagonistas: os autores. A programação cultural, debates, autógrafos, ganhou vida própria. Os autores se transformaram em pop-star, e a Bienal se consolidou como grande sucesso do evento cultural, um dos maiores eventos culturais do Brasil, chamando a atenção de agentes culturais do mundo inteiro.