“Querido Evan Hansen” chega ao Brasil com temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo

Querido Evan Hansen - Foto de Everaldo Rodrigues

Colecionando fãs ao redor do mundo, o fenômeno “Querido Evan Hansen” chega ao país pela primeira vez com toda sua emoção e impacto, unindo Cultura e Responsabilidade Social em cima do palco. Com concepção e direção original de Tadeu Aguiar (Quase Normal, A Cor Púrpura, Beetlejuice), direção musical de Liliane Secco (Quase Normal, Para Sempre ABBA, Ópera do Malandro) e produção geral de Renata Borges Pimenta (Peter Pan – O Musical da Broadway, Cinderella – O Musical e Beetlejuice – O Musical) e Eduardo Bakr (4 Faces do Amor, Ou Tudo ou Nada, A Cor Púrpura), o espetáculo estreia dia 13 de junho no Teatro Multiplan, no Rio de Janeiro, seguindo para o Teatro Liberdade, em São Paulo, onde abre a cortina dia 02 de agosto. Os ingressos já estão à venda pela Sympla e bilheterias dos teatros.

Produzido pela Estamos Aqui Produções e Touché Entretenimento, que se uniram após seu bem-sucedido encontro em “Beetlejuice”, “Querido Evan Hansen” conta a história de Evan, um estudante que enfrenta transtorno de ansiedade e se sente invisível entre seus colegas, até que uma pequena mentira o coloca no centro das atenções, levando-o a uma jornada de autodescoberta e redenção. Através dessa narrativa comovente, o musical aborda questões fundamentais da saúde mental dos jovens, incluindo fobia social, depressão, bullying, a pressão da vida virtual, relações afetivas, a importância do pertencimento, e a necessidade do apoio emocional no ambiente familiar e escolar.

Escrito por Steven Lenson e com músicas e letras de Benj Pasek e Justin Paul, dupla de compositores de sucessos como “La La Land”, “O Rei do Show” e “Aladdin”, a montagem chegou à Broadway em 2016, conquistando 6 prêmios Tony, além do Grammy de melhor Álbum de Teatro Musical,  o prêmio Laurence Olivier de Melhor Musical e um Emmy, tornando-se uma verdadeira potência cultural e social entre jovens e adultos dos países que já receberam a montagem, a exemplo de EUA, Inglaterra, Canadá, Argentina – que contou com o reconhecimento do Instituto Nacional contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo (INADI) por sua contribuição na luta contra a discriminação e pela saudável convivência social, Finlândia, Israel, Austrália, Alemanha e República Tcheca.

A montagem, que ficou conhecida com a interpretação de Ben Platt no papel-título,  no Brasil será estrelada por Gab Lara (Clube da Esquina – Os Sonhos Não Envelhecem); o ator, que vive seu primeiro protagonista, divide o palco com  Vannessa Gerbelli, que será vista no papel de Heidi Hansen, Mouhamed Harfouch como Larry Murphy, Flavia Santana como Cynthia Murphy, Hugo Bonemer como Connor Murphy, Thati Lopes como Zoe Murphy, Gui Figueiredo como Jared Kleinman e Tati Christine como Alana Beck.

Já no time criativo, a direção de movimento e coreografias são de Suely Guerra, a cenografia ficou a cargo de Natália Lana, os figurinos de Ney Madeira e Dani Vidal, o design de luz de Dani Sanchez, o design de som de Gabriel D’Angelo e o conteúdo/ imagens são da Agência Control +. Já a tradução também é assinada por Tadeu Aguiar.

ALÉM DOS PALCOS

Resultado da boa aceitação do espetáculo, saído da mente criativa de Benj Pasek e Justin Paul, após lerem uma notícia sobre um estudante que cometeu suicídio e deixou para trás uma série de cartas que pareciam indicar que ele tinha uma amizade com outra pessoa – e que, na verdade, não existia -, a dupla, que usou de suas próprias experiências no ensino médio e universidade, além de histórias reais de pessoas que lutaram contra problemas de saúde mental, para criar a famosa narrativa do musical, viu o sucesso dos palcos ganhar as páginas e virar livro, em 2017. Já em 2021, uma adaptação cinematográfica lançada pela Universal Pictures e dirigida por Stephen Chbosky chegou às telas, estrelando Ben Platt reprisando seu papel como Evan Hansen, ao lado de nomes consagrados do cinema como Amy Adams e Julianne Moore.

UM RESGATE ATRAVÉS DA ARTE

A saúde mental dos jovens é uma preocupação crescente e global, com muitos enfrentando uma variedade de desafios únicos em um mundo cada vez mais complexo e exigente, a falta de diálogo aberto e apoio emocional dentro de muitas famílias pode agravar os sintomas de depressão e ansiedade, enquanto a pressão social e acadêmica, juntamente com os dilemas da vida adulta, contribuem para um ambiente intimidador para os jovens.

Para enfrentar os altos e baixos da vida, é crucial que todos tenham acesso a recursos de suporte, incluindo aconselhamento psicológico, grupos de apoio e programas educacionais sobre saúde mental. Além disso, é fundamental promover uma mudança cultural em relação ao tema, ampliando a possibilidade de diálogo e incentivando a abertura, compreensão e aceitação.

A arte, incluindo o teatro, desempenha um papel poderoso acerca da saúde mental dos jovens, servindo por vezes como ponte para explorar questões difíceis de uma maneira emocionante e acessível. “Querido Evan Hansen” é um exemplo inspirador de como a ficção pode inspirar conversas reais e significativas, oferecendo apoio por meio de uma mensagem de esperança e resiliência através da empatia, compreensão e apoio mútuo, criando um mundo onde todos se sintam vistos, ouvidos e amados.

SERVIÇO:

RIO DE JANEIRO

Teatro Multiplan – VillageMall
Endereço: Av. das Américas, 3900 – Piso SS1 – Rio de Janeiro | RJ
Data: 13 de junho a 07 de julho
Sessões: Quinta e Sexta às 20h00, Sábado às 18h00, Domingo às 16h00
Valor: R$ 60,00 e R$ 350,00
Vendas: Site Sympla (com taxa de conveniência) | Bilheteria do Teatro
Duração: 2h30min (com intervalo de 15min)
Gênero: Musical
Classificação: 14 anos

Teatro Liberdade
Teatro Liberdade – R. São Joaquim, 129, São Paulo – São Paulo
Data: 02 a 30 de agosto
Sessões: Sextas às 21h, Sábados às 16h e às 20h, Domingos às 16h00
Valor: R$ 60,00 e R$ 280,00
Vendas: Site Sympla (com taxa de conveniência) | Bilheteria do Teatro
Duração: 2h30min (com intervalo de 15min)
Gênero: Musical
Classificação: 14 anos

RODRIGO FRANÇA ESTREIA O SOLO “EU SOU UM HAMLET”

Rodrigo França – Eu sou um Hamlet – Foto: Marcio Farias

Após interpretar Martin Luther King Jr. no teatro, Rodrigo França retorna cinco anos depois à ribalta no mesmo teatro e em novo papel de peso. O monólogo “Eu sou um Hamlet” estreia dia 13 de junho, às 19h, no Teatro Firjan SESI Centro, sob direção de Fernando Philbert e com França na pele do clássico personagem conflituoso de William Shakespeare. Valendo-se da tradução realizada por Aderbal Freire-Filho, Wagner Moura e Barbara Harrington para o texto do bardo, a adaptação foi escrita por Jonathan Raymundo, Philbert e França – os dois últimos retomando a parceria iniciada no espetáculo “Contos Negreiros”.

Utilizando as falas de Hamlet, a montagem coloca um espelho diante do mundo e reflete este tempo violento e pleno de segregações. Assim, nos evoca questionamentos acerca da sociedade de hoje, das relações humanas e da sua própria condição de humanidade enquanto homem negro no Brasil em sua jornada de autoconhecimento. Uma das primeiras dramaturgias do ocidente que busca refletir a humanidade, a peça amplia os seus dilemas a partir de um ator negro em sua encenação. A proposta é trazer essa consciência da realidade ao personagem. Ser ou não ser? Estar consciente ou não?

Lançando luz ao mito da democracia racial no Brasil – ou no reino da Dinamarca – esse Hamlet negro está diante no dilema de encontrar um discurso capaz de fazer repensar o hoje. Dilema este que levou o próprio Rodrigo França a se questionar se deveria ser ou não ser o emblemático personagem nesta montagem. Reforça perceber como essa tragédia colonial gerou uma espécie de homem negro esvaziado de si mesmo e tendo que piratear uma humanidade falsa, capenga, sempre sob suspeita, sempre no limite.

O que se passa no negro quando ele se torna consciente da sua condição? Da vulnerabilidade da sua segurança, nos jogos e sistemas que o coloca nas posições sociais mais degradantes, na justiça que, ao invés de cega, o enxerga sempre e mais. Como não surtar? Como não querer se matar ou matar? Como suportar a vida neste mundo? É preciso que os ancestrais voltem para iluminar um coração à beira do abismo, em meio a batalha com esta cultura de monstros.

“Shakespeare foi popular em sua época, o século XVI, ao encenar peças que se comunicavam com os mais diferentes tipos de pessoas, de nobres a populares. Não será diferente em nossa montagem. Não gosto da arte para poucos, com muros. Quero que a tia do Complexo do Alemão saia do teatro contemplada, assim como a madame do Leblon”, profere Rodrigo França. Junto de Fernando, tiveram a ideia da montagem durante um papo no bar que levava o nome do pai de França, na Lapa.

“Pensamos em fazer um Hamlet com um recorte sobre o racismo e o pensamento sobre o homem comum diante desta sociedade que ameaça os direitos e liberdades. Apresentamos um Hamlet que observa a tensão do mundo e quer entender como se chegou a isto. ‘Hamlet’ é a peça que lança o ser humano como objeto de pensamento ao refletir sobre o que pode aguentar diante do mundo e suas engrenagens que esmagam uma pessoa negra, LGBT, pobre, que luta por justiça que deseja ir de encontro às regras sociais que privilegiam o poder. Em nossa montagem Rodrigo pensa e busca entender o que está em sua volta e, nesta batalha solitária, as vozes dos ancestrais lhe traz coragem para seguir e desafiar os augúrios”, antecipa Philbert.

Para Rodrigo, estar à frente desta montagem é importante, sobretudo, para poder mostrar que os artistas negros podem fazer qualquer personagem. “E é incrível pegar este texto, que reflete o ser humano, e colocar no corpo e na voz de um ator negro. A peça respeita a obra de Shakespeare e, mesmo assim, sugere outros lugares que ainda não foram mostrados. Porque amor, ódio, fúria e vingança são pautas universais, mas que diferem pela subjetividade que cada grupo propicia. Tais sensações são naturais, mas como se sente é construído socialmente. Este homem negro buscando descobrir quem matou seu amado pai vai para outro contexto”, reflete França.

Para o ator, que divide seu tempo ainda como diretor, debatedor, filósofo, autor e escritor, a população negra ainda está em busca de ser humanizada no Brasil. “Só é tratado como humano aqueles que tem dignidade em suas estruturas. Estamos longe de uma equidade para existir uma reparação de nossas mazelas causadas pela escravização. Contextualizando ‘Hamlet’, os nossos fantasmas (ancestrais) ainda clamam. O Hamlet de Shakespeare quer vingança; no Brasil, os diversos ‘Hamlets’ só querem justiça. Imagina se quisessem vingança? Não posso dispersar, pois os meninos estão morrendo lá fora. E temos muito o que fazer”, finaliza Rodrigo França.

FICHA TÉCNICA:

  • Dramaturgia: William Shakespeare
  • Tradução: Aderbal Freire-Filho, Barbara Harrington e Wagner Moura
  • Adaptação: Fernando Philbert, Jonathan Raymundo e Rodrigo França
  • Direção: Fernando Philbert
  • Elenco: Rodrigo França
  • Assistente de Direção: Jonathan Raymundo
  • Trilha Sonora Original: Dani Nega
  • Cenografia: Natália Lana
  • Assistente de Cenografia: Alessandra Rodrigues
  • Cenotécnico: André Salles
  • Iluminação: Pedro Carneiro
  • Figurino: Rodrigo Barros
  • Assistente de Figurino: Layza Dias
  • Preparação de Elenco: Kennedy Lima
  • Coreografia: Valéria Monã
  • Pesquisa Yorubá: Gui Leal
  • Preparação Física: Bia Black
  • Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação – Gisele Machado e Bruno Morais
  • Fotos: Márcio Farias
  • Videomaker: Felipe Franquim
  • Designer: Andreas Sartori
  • Direção de Produção: Núria Kiffen
  • Produtores Associados: Fernando Philbert e Rodrigo França
  • Realização: Diverso Cultura e Desenvolvimento, Mar Aberto Produções Artísticas e Orí Conhecimentos

SERVIÇO:

EU SOU UM HAMLET” – @eusouumhamlet

  • Temporada: 13 de junho a 14 de julho
  • Dias da semana: Quinta-feira e Sexta-feira às 19h; Sábado e Domingo às 18h
  • Ingressos: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia-entrada)
  • Link de vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/94347
  • Local: Teatro Firjan Sesi Centro
  • Endereço: Av. Graça Aranha, nº 1 – Centro
  • Informações: (21) 2563-4163
  • Classificação Indicativa: 12 anos
  • Duração: 65 minutos

CCBB RIO DE JANEIRO CELEBRA 80 ANOS DO DIRETOR MINEIRO EID RIBEIRO COM NOVA ENCENAÇÃO DE “FIM DE PARTIDA”, DE SAMUEL BECKETT

Fim de Partida – Foto de André Veloso

 Ao completar 80 anos de vida, Eid Ribeiro retorna a um dos mais conhecidos textos de Samuel Beckett “Fim de Partida”, peça já levada aos palcos pelo diretor mineiro nos anos 1980. Hoje, Eid, que é um dos mais respeitados artistas do teatro brasileiro, inova ao revisitar o espetáculo, tendo, desta vez, dois palhaços da Trupe Garnizé como protagonistas: Francisco Dornellas e seu filho Victor. Completam o elenco, em participações especiais, João Santos e Marina Viana.

A peça pode ser vista no Rio de Janeirono Teatro III do CCBB, at é 30 de junho com apresentações de quarta a sábado às 19h e domingo às 17:30h, com ingressos a partir de 15 reais.

A nova encenação de Eid Ribeiro traz um Beckett com tons de comédia, sem deixar de ser profundamente humano. No palco, Francisco Dornellas (79 anos) vive Hamm e contorna suas dificuldades motoras e cognitivas, ocasionadas por dois AVCs recentes. Para superar os desafios, Chico conta com recursos tecnológicos e o auxílio do filho, Victor Dhornelas, que vive o personagem Clov, ambos dividem a cena desde a infância de Victor.

“Queremos mostrar que Samuel Beckett é um escritor e poeta visionário. À medida que o tempo passa, sua criação se torna cada vez mais atual diante do mundo em que vivemos. E nada melhor que a sabedoria de um velho palhaço para narrar a sua história. Esperamos, assim, que o nosso Fim de Partida seja uma ode de amor ao teatro, como também demonstrar a possibilidade de enaltecer a vida através da arte”, explica Eid Ribeiro.

O resultado pode ser visto como um espetáculo que navega rumo ao acaso e à improvisação, mas com pontual elaboração em determinados momentos.

“Enquanto o mundo caminha para a extinção, no premonitório planeta Beckettiano, onde os seres humanos não conseguem se comunicar apesar de falarem pelos cotovelos, o humor e o riso fazem parte dessa nossa tragédia. E nada melhor que ter ao lado a companhia de dois palhaços. Por que não? A estrada é longa, cheia de curvas e encruzilhadas onde podemos nos perder”, reflete o diretor.

O “Fim de Partida” de Eid Ribeiro busca provocar uma simbiose entre o personagem da ficção beckettiana e a linguagem da palhaçaria, com duas narrativas que percorrerão caminhos paralelos, mas que se identificarão em determinados momentos, praticando um jogo de ironia e escárnio, rindo do trágico destino traçado para a humanidade.

Escrito num contexto pós-catástrofes, após duas guerras mundiais, sobre os destroços e os entulhos do nazifascismo, Beckett desloca o olhar sobre este plano geral de destruição e envenenamento social e escreve, entre 1954 e 1956, essa peça sobre as relações tóxicas, servis e parentais, em que, no espaço fechado de um bunker, as duas personagens principais, Hamm e Clov, agem e dialogam num jogo de repetições próprio da comédia burlesca.

Eid José Ribeiro Aguiar é um dos artistas mais relevantes da cena artística mineira e nacional. Nascido em Caxambu, em 1943, o dramaturgo, roteirista e diretor teatral já dirigiu e escreveu para coletivos como Grupo Galpão, Grupo Teatro Delle Radici (Suíça), Grupo Trama, Cia Acômica e Grupo Armatrux. Foi ainda fundador do Grupo Geração, coletivo teatral que atuou na resistência à ditadura militar no Brasil, repórter e colunista de diversos jornais mineiros e fluminenses e curador e diretor de programação do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte. Um dos artistas veteranos mais atuantes do cenário mineiro, Eid Ribeiro marca sua obra com um estilo inconfundível, que traz referências que vão do teatro moderno norte-americano e europeu aos circos mambembes do Brasil, do experimental ao popular, do grotesco ao sublime, do existencial ao político. Como dramaturgo, seus primeiros textos foram escritos durante sua internação no Sanatório dos Bancários, por decorrência de uma tuberculose, onde fez teatro com outros internos. Ingressando posteriormente no Teatro Universitário, em 1965, passa a fazer parte de uma geração importante de autores que inclui nomes como Alcione Araújo e José Antônio de Souza. Desde então, seus textos já foram encenados por diversos grupos e diretores espalhados pelo país, vencedores de vários concursos e prêmios.

Ficha técnica

  • Texto: Samuel Beckett
  • Direção: Eid Ribeiro
  • Assistente de direção: João Santos
  • Tradução: Fábio de Souza Andrade
  • Elenco: Francisco Dornellas, Victor Dhornelas, João Santos e Marina Viana
  • Iluminação: Bruno Cerezoli
  • Trilha Sonora: Eid Ribeiro e João Santos
  • Trilha sonora original e efeitos sonoros: Airon Gischewski
  • Cenário e figurino: Eduardo Félix
  • Assistente de cenografia: Márcio Miranda
  • Costureira: Aurora Majnoni
  • Serralheiro: Nilson Santos
  • Colaboração artística (figurino e maquiagem): Thálita Motta
  • Execução de maquiagem: Victor Dhornelas
  • Confecção de boneco: Leandro Marra e Eduardo Félix
  • Consultor de palhaçaria: Evandro Heringer
  • Preparação corporal: Eliatrice Gischewski
  • Preparação vocal: Ana Hadad
  • Produção executiva: Nathan Coutinho
  • Assistentes de produção: Guga Medeiros e Daniel Dornellas
  • Coordenação de Produção e Gestão de projeto: Cris Moreira – Esparrama!
  • Gestão financeira: Graziane Gonçalves
  • Coordenação de Comunicação:  Bárbara Amaral
  • Assessoria de Imprensa: Ney Motta
  • Edição do release para o CCBB RJ: Ney Motta
  • Fotos de divulgação: André Veloso
  • Programação Visual:  Tiago de Macedo – Estúdio Ofício

Serviço

Fim de Partida

  • Temporada:  até 30 de junho de 2024
  • Dias e horários: Quarta à sábado às 19h e domingo às 17:30h
  • Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro III
  • Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro
  • Informações: 21 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br
  • Valor do ingresso: R$ 30 (inteira) e R$15 (meia)
  • Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia entrada.
  • Ingressos adquiridos na bilheteria do CCBB ou antecipadamente pelo site bb.com.br/cultura
  • Funcionamento do CCBB Rio: de quarta a domingo, das 9h às 20h (fecha às terças).
  • Duração: 135 minutos, com 10 minutos de intervalo
  • Classificação: 16 anos

Comédia dramática In Extremis reestreia no Teatro Bravos 

In Extremis – Foto de Hermeson Celtic

Uma experiência esotérica vivida pelo escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) inspirou o premiado autor inglês Neil Bartlett a escrever a comédia dramática In Extremis, que teve uma montagem brasileira em 2015, dirigida por Bruno Guida. O espetáculo, estrelado por Daniel Infantini e Flávio Tolezani, volta em cartaz para uma temporada de reestreia no Teatro Bravos, até o dia 28 de julho, com apresentações aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h.

De acordo com um telegrama enviado para uma amiga em 1895, apenas há uma semana de começar o julgamento que custaria a sua reputação, sua liberdade, sua família e em seguida sua vida, Oscar Wilde foi fazer uma consulta a uma famosa cartomante chamada Mrs. Robinson. 

“Nunca saberemos o que de fato aconteceu naquela noite. Mas a história é muito boa para ser ignorada”, comenta Bruno.  

Depois de criarem juntos o espetáculo The Pillowman – O Homem Travesseiro, Bruno Guida, Daniel Infantini e Flávio Tolezani repetem o formato e se dividem na equipe criativa para continuar a pesquisa sobre a linguagem de bufão iniciada no espetáculo anterior. Bruno traduziu o texto, idealizou o projeto e dirige a montagem, Daniel, além de atuar, assina o figurino e a maquiagem. E Flávio, além de ator, também é o cenógrafo da peça. 

O grupo busca uma atmosfera mística a fim de trazer a plateia para o jogo de adivinhação e mistério que faz parte da encenação de uma consulta esotérica. Os três artistas fizeram oficina com o hipnólogo Fábio Puentes para entender o caminho apontado por um especialista contemporâneo na ciência da hipnose.

Bruno Guida

Bruno é ator, diretor e tradutor, membro do Lincoln Center Director’s Lab. Sua formação se deu no Teatro Escola Célia Helena, na École Philippe Gaulier, em Paris ena Escola Russa de Arte Teatral de Moscou (GITIS). Assinou a direção dos espetáculos: “A Última Entrevista de Marília Gabriela” de Michelle Ferreira, “Bárbara” com dramaturgia de Michelle Ferreira, (por este espetáculo foi indicado ao prêmio Bibi Ferreira como melhor diretor). “In Extremis” de Neil Bartlett, “Blackbox” do coletivo P.L.U.T.O.,“The Pillowman – O Homem Travesseiro” de Martin McDonagh (juntamente com Dagoberto Feliz), “Avental todo Sujo de Ovo” de Marcos Barbosa, “Lady M” de Milton Morales, “Ninho” de Marc Garcia Coté, “Seis Atrizes” de Waldemar Neves, “O Silêncio que veio do Céu” de Felipe Sant’Angelo e “Match” baseado no texto “Phoenix”de Scott Organ. Como ator participou de mais de 20 montagens teatrais. E como tradutor verteu obras do inglês, francês e espanhol.

Daniel Infantini

O ator, figurinista e visagista é formado em 2001 pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo- EAD / ECA / USP. Em 24 anos de carreira como ator soma 30 espetáculos teatrais, 18 filmes, 15 séries e diversos prêmios: Bibi Ferreira, Coca-Cola FEMSA, Arte Qualidade Brasil, FESTIM de Cinema de Portugal entre outros. No teatro, trabalhou com diretores renomados como Bob Wilson, Monique Gardenberg, Mika Lins, , Débora Dubois, Zé Henrique de Paula, Caco Ciocler, Marco Antonio Rorigues, Zeca Baleiro, Dagoberto Feliz, Bruno Guida entre outros. No cinema foi dirigido por Bruno Barreto, Rodrigo Meirelles, José Eduardo Belmonte,  Monique Gardenberg, Laís Bodansky, Julia Jordão, Rodrigo Zamforlin, Roberto Dávila, Leandro HBL, Hermano Taranto, entre outros. Como figurinista e visagista soma mais de 100 produções.

Flávio Tolezani

Ator, diretor e cenógrafo. Formado como ator pelo Teatro Escola Célia Helena e em Comunicação – Rádio e Televisão pela Fundação Armando Álvares Penteado. No teatro atuou, dentre outras peças, nas montagens do Folias d’Arte com direção de Marco Antônio Rodrigues: “Otelo”, “El Dia que me Quieras”, “Orestéia, o Canto do Bode” e “Folias Galileu”. Também sob a direção de Marco Antonio Rodrigues, atuou em “Ensaio Sobre a Cegueira” e “Casting”. Esteve na montagem de “A Mandrágora” do grupo Tapa com direção de Eduardo Tolentino. Sob a direção de Gabriel Villela atuou em “Hécuba”, “Crônica da Casa Assassinada” e “Vestido de Noiva”. Atuou  em “The Pillowman – O Homem Travesseiro” com direção de Bruno Guida e Dagoberto Feliz, “Bull” em codireção com Eduardo Muniz; “Incêndios” com direção de Aderbal Freire-Filho; “Ópera do Malandro, direção de Kleber Montanheiro; “In Extremis”, direção de Bruno Guida; “Fala comigo antes da Bomba Cair”, direção de Carla Candiotto; “Roque Santeiro, O Musical” com direção de Débora Dubois; “Carmen”, direção de Nelson Baskerville; “Consentimento” com direção de Hugo Possolo e Camila Turim e “Elis, A Musical” com direção de Dennis Carvalho. Dirigiu os espetáculos “Longo Adeus” de Tennessee Williams e “Bull” de Mike Bartlett e como cenógrafo já foi criador em mais de 20 montagens. Na TV atuou em produções como “A Favorita”, “Divã”, “As Brasileiras”, “Corações Feridos”, “A Teia”, “Verdades Secretas”, “Eta Mundo Bom”, “O Outro Lado do Paraíso” e “Verão 90”. No cinema atuou em “Jogo da Memória” com direção de Jimi Figueiredo; “Uma Noite em Sampa” e “Cidade Imaginária”, ambos com direção de Ugo Giorgetti. Seu último trabalho lançado foi a série “DOM”, com direção de Breno Silveira.

Ficha Técnica

  • Texto: Neil Bartlett
  • Tradução: Bruno Guida
  • Direção: Bruno Guida
  • Elenco: Daniel Infantini e Flavio Tolezani
  • Assistente de direção: Mateus Monteiro
  • Treinamento em Hipnose: Fabio Puentes 
  • Iluminação: Aline Santini
  • Cenário: Flavio Tolezani
  • Figurinos: Daniel Infantini 
  • Adereços: Marcela Donato 
  • Maquiagem: Daniel Infantini 
  • Fotografia: Hemerson Celtic 
  • Designer Gráfico: Kelson Spalato 
  • Direção de Produção: Marco Griesi 
  • Produtor Executivo: Giovanni D ‘Angelo
  • Redes Sociais e Vídeo: Gatu Films
  • Digital: Matheus Resende – Motisuki Pr
  • Idealização: Bruno Guida
  • Realização: Palco 7 Produções e Pitaco Produções

Serviço

In Extremis, de Neil Bartlett, com direção de Bruno Guida

  • Temporada: até 28 de julho
  • Aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h
  • Teatro Bravos – Sala Bravos Multi – Rua Coropé, 88, 1 andar, Pinheiros 
  • Ingressos: R$ 100 (sábados) R$ 90 (domingos)
  • Vendas online em Sympla
  • Bilheteria: De terça à domingo, das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo.
  • Capacidade: 172 lugares
  • Classificação: 14 anos
  • Duração: 60 minutos
  • Gênero: Comédia.
  • Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

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