Rock in Rio divulga as primeiras entregas do projeto Favela 3D no Morro da Providência e anuncia iniciativas sustentáveis para edição comemorativa

Desde 1985, o Rock in Rio se destacou como mais do que somente um festival de música e entretenimento. Ao longo de seus 40 anos, o Rock in Rio se tornou um poderoso agente de transformação social e ambiental, consolidado pelo seu pilar do Por Um Mundo Melhor, lançado em 2001. Para a edição especial em que celebra os seus 40 anos, essa missão se intensifica com grandes projetos de impacto positivo dentro e fora da Cidade do Rock. A operação inédita de copos reutilizáveis, que prevê reduzir a geração de resíduos em mais de 14 toneladas durante os sete dias do festival, e o projeto Favela 3D, desenvolvido pela Gerando Falcões e que tem como parceiros Gerdau, Fundação Grupo Volkswagen, e o Instituto Entre o Céu e a Favela, que já apresenta as primeiras intervenções realizadas nas regiões do Buraco, Sessenta do Morro da Providência se destacam entre as diversas ações.

“Logo em sua estreia, o Rock in Rio se dedica a ser mais do que um simples festival. Nós queremos ser um verdadeiro motor de mudança para um mundo melhor. Sabemos do impacto que o festival tem e como essa influência pode inspirar transformações, tanto na forma como as pessoas pensam quanto nas práticas do dia a dia. Neste ano em que celebramos os nossos 40 anos de história, estamos com dois projetos que vão mudar vidas. A chegada do Favela 3D no festival e a parceria que mantemos com a Ação da Cidadania são a essência do nosso trabalho: unir as pessoas para criar mudanças reais e positivas. Esperamos que os 40 anos do Rock in Rio sirvam de prova de que vale a pena acreditar em um futuro melhor e trabalhar para alcançá-lo. Já fizemos grandes avanços em nossa jornada de sustentabilidade, e ainda temos muito chão pela frente.” comenta Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town.

Nesta edição, o Rock in Rio fortalece suas parcerias com projetos de impacto social, como o Favela 3D e a Ação da Cidadania. O Favela 3D – Digna, Digital e Desenvolvida,, que já foi implementado com sucesso na Favela do Haiti em São Paulo durante o The Town, em 2023, chega ao Rio de Janeiro para atuar por dois anos nas regiões do Buraco, Sessenta e Ladeira do Faria, no Morro da Providência. O projeto, criado pela Gerando Falcões e que para essa implantação tem como apoiadores Gerdau, Fundação Grupo Volkswagen, e o Instituto Entre o Céu e a Favela, busca transformar a realidade de 250 famílias, promovendo o desenvolvimento social e gerando renda. 

“Quando idealizamos o Favela 3D, sabíamos que para ter sucesso nessa iniciativa era essencial que os moradores da favela estivessem envolvidos desde o início do processo. Essa articulação com a comunidade permite que a gente entenda as principais necessidades e proponha soluções verdadeiramente efetivas para a emancipação da pobreza e empoderamento das famílias. Outro ponto que dá ainda mais força ao projeto é a união de diferentes atores sociais para tirar o Favela 3D do papel. Estamos muito felizes em poder contar com o apoio de todos os parceiros nessa empreitada”, afirma Edu Lyra, Fundador  e CEO da Gerando Falcões.

As obras em duas importantes áreas, na Praça do Buraco e na Praça Sessenta, começaram em julho deste ano. Com a previsão de serem concluídas até o início do Rock in Rio, em setembro, as melhorias vão revitalizar e transformar esses espaços em pontos de entretenimento e lazer para reunião e encontro de moradores, com brinquedos para as crianças, paisagismo, instalações artísticas, bancos, iluminação em led, remanejo e organização do lixo com descarte consciente e coleta seletiva de lixo, pintura de fachadas, melhora dos pisos e calçadas, entre outros elementos. 

Após o diagnóstico realizado com os moradores da região para identificação do cenário atual e priorização de melhorias urgentes, o Dignômetro – painel de acompanhamento dos avanços de indicadores de dignidade – aponta que 75% de crianças e jovens estão matriculados, 22% de pessoas qualificadas e 59% empregadas no mercado de trabalho, além de 85% pessoas alfabetizadas; a meta é atingir 100% em todos os indicadores levantados. 

Os próximos passos incluem urbanismo social, empoderamento feminino, geração de renda, acesso à saúde, educação, e cultura de paz, sempre em diálogo com os moradores locais.  

Cinthia Santana, a fundadora do Instituto Entre o Céu, ressalva a relevância da iniciativa: “É muito importante a existência de um projeto como o Favela 3D, que tem como princípio o desejo do morador. Realizamos encontros, bate papos, votações e todas as ferramentas possíveis para que juntos possamos chegar a uma decisão que a maioria concorde. O programa decolagem é todo baseado nas necessidades específicas de cada um e no sonho de cada indivíduo. 

Isso tudo faz o projeto ser cada vez mais inovador para que, de fato, possamos transformar a vida das pessoas. Muito orgulho de ser a primeira favela do Rio de Janeiro a receber o projeto. Não existem coincidências: somos a primeira favela. O termo favela nasceu aqui e temos 126 anos de história. Então estamos escrevendo um novo capítulo cheio de esperança com aqueles que realmente são os protagonistas dessas história, os favelados!”.

O apoio e compromisso das marcas são fundamentais para o sucesso das iniciativas e para a concretização de nosso propósito de transformar o mundo. Parceiras no Favela 3D desde o The Town, Gerdau e Fundação Grupo Volkswagen demonstram que a colaboração entre diferentes setores pode gerar mudanças significativas e duradouras.

“Unimos esforços mais uma vez para atuar em um projeto que impactará transversalmente a vida das famílias que residem no Morro da Providência. Esta iniciativa reafirma o compromisso da Gerdau em ser parte das soluções para os desafios da sociedade e em transformar o cenário habitacional no Brasil, uma vez que a habitação é um dos pilares estratégicos da nossa atuação social”, afirma Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.  “Essa parceria possibilitará a construção de um novo futuro por meio de um projeto transformador e indutor do desenvolvimento socioeconômico da população local.”

“Os avanços promovidos pelo projeto Favela 3D no Morro da Providência nos inspiram. Com essa parceria, transformamos áreas essenciais para o desenvolvimento social e econômico da comunidade, em linha com o propósito da Fundação Grupo Volkswagen: Juntos pela Mobilidade Social. O impacto dessas intervenções reforça nosso compromisso com a mobilidade social por meio da inclusão produtiva e do fortalecimento das comunidades. Seguiremos apoiando e expandindo essas iniciativas, com o objetivo de alcançar resultados que impactem positivamente a vida das pessoas”, afirma Vitor Hugo Neia, diretor-geral da Fundação Grupo Volkswagen.

Outra parceria importante é com a Ação da Cidadania, uma organização com a qual o Rock in Rio é parceiro há anos. Em 2021, a campanha Natal Sem Fome entregou 1.700 toneladas de alimentos para mais de 700 mil pessoas. Em maio deste ano, o Rock in Rio se comprometeu a doar 1.5 milhão de doações para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. O público do festival também pode contribuir, fazendo doações no site oficial ou durante a compra de ingressos ou participando do tradicional leilão de guitarras, com os instrumentos autografados por alguns dos astros que se apresentam na Cidade do Rock em setembro.

“Esta parceria reafirma a importância histórica da cultura no combate à fome. Da criação da Ação da Cidadania, ainda em 1993, até hoje, os artistas sempre nos apoiaram e mobilizaram a sociedade. Poder contar com o Rock in Rio foi fundamental no momento em que tivemos um dos maiores desastres naturais do país, e a ajuda que levamos, e ainda vamos levar, para o Sul, nos alegra e enche de orgulho.” Enaltece Daniel Souza, presidente do Conselho da Ação da Cidadania.

Operação inédita de copos reutilizáveis e plano de acessibilidade são alguns dos destaques da Cidade do Rock nesta edição

A organização anunciou outras ações socioambientais que se destacam pela inovação e impacto positivo. Pela primeira vez, acontecerá uma operação de copos reutilizáveis, em parceria com Heineken, Red Bull, Coca-Cola, Schweppes Mixed e Braskem, incentivando o consumo consciente e o descarte correto. Além do meio ambiente, os fãs também serão beneficiados pela parceria, já que receberão um desconto ao realizarem a segunda compra de uma mesma bebida. Com esta medida, o festival prevê evitar a geração de mais de 14 toneladas de resíduos durante seus sete dias de evento, tornando-se uma das maiores operações de copos reutilizáveis no mundo.

Cada bebida será servida em um copo específico de cada uma das marcas. Heineken, Coca-Cola, Schweppes Mixed e Red Bull terão seus próprios copos personalizados. Ao retornar com o copo do mesmo produto para a segunda compra, os consumidores receberão desconto. Para agilizar o atendimento, o copo será trocado por um limpo já abastecido com a mesma bebida, enquanto o usado será enviado diretamente para a higienização, retornando para a cadeia do evento. O desconto será válido para as compras do mesmo produto, e, caso o participante deseje mudar de bebida, será necessário adquirir o copo correspondente a nova escolha. A iniciativa é crucial para evitar o descarte de milhões de copos, que representaram uma grande parte do volume total da operação de recolha de resíduos na edição passada, quando mais de 2,4 milhões de copos foram distribuídos e 2,2 milhões foram recuperados na operação.

A Braskem apoiará a iniciativa fornecendo cordinhas para que os fãs mantenham os copos à mão e incentivará a participação de todos na reciclagem por meio de prêmios para quem entregar seus resíduos plásticos nos pontos de troca espalhados pelo festival. O stand da marca conta com um espaço exclusivo para lavagem dos copos e, ao final do evento, haverá promotores para incentivar o público a devolver seu copo para que o material possa ser reutilizado na cadeia.

Durante o festival, a Comlurb será responsável pela limpeza e logística, enquanto a ANCAT (Associação Nacional dos Catadores) cuidará da separação dos recicláveis. Na Cidade do Rock, as lixeiras estarão adesivadas para a separação em “Recicláveis” e “Restos de Alimentos”. Haverá também quatro pontos de coleta de resíduos operados pela Braskem, onde os participantes poderão trocar resíduos plásticos por brindes, lavar seus copos e ganhar tirantes para segurar os copos. Todos os resíduos coletados nesses pontos serão encaminhados para cooperativas que fazem parte da Rede Movimento. Inclusive, o espaço da Cooperativa Recicla Mais, em Bangu, estará totalmente dedicado ao festival.

Outro grande destaque é o plano robusto de acessibilidade, que visa garantir que todos os visitantes possam desfrutar ao máximo as 500 horas de experiência na Cidade do Rock. O festival que já é pioneiro em iniciativas como empréstimo de kit motorizado para cadeiras de rodas e audiodescrição, vai além, proporcionando aumento das plataformas elevadas, transporte exclusivo, espaço sensorial com a presença de terapeutas ocupacionais, suporte para cães-guia, além de outras iniciativas como kits sensoriais, banheiros PCD, implementação da comunicação alternativa, presença do cordão de girassol oficial, equipe especializada de acessibilidade (atendimento PCD) e mochilas vibratórias. Todo esse suporte, em parceria com Doritos®, é gratuito ao público e visa oferecer uma experiência inclusiva, segura e confortável para todos. Através da página exclusiva de acessibilidade no site do Rock in Rio, atualizada constantemente, as pessoas que se enquadram nos grupos atendidos podem realizar um pré-cadastro para ter todo o suporte necessário, além de se atualizarem sobre todas as informações detalhadas dos serviços na Cidade do Rock. 

A partir dessas ações, o Rock in Rio segue firme em sua jornada rumo a um mundo melhor, com metas claras para serem alcançadas até 2030. O festival busca oferecer 50% de alimentação saudável e sustentável, garantir 100% de satisfação em bem-estar e segurança dos participantes, formar 100.000 pessoas em temas relevantes para o festival e a sociedade, e assegurar que todos os stakeholders estejam alinhados com sua política de sustentabilidade. Além disso, o festival pretende que 100% dos eventos sejam diversos, acessíveis e inclusivos, e que 100% dos resíduos gerados sejam reutilizados, reciclados ou valorizados.

Outras iniciativas de impacto positivo do festival 

O plano de sustentabilidade do Rock in Rio abrange diversas áreas do ESG (Ambiental, Social e Governança). Em Environmental, destaca-se, além da operação de copos reutilizáveis, a separação e reciclagem de resíduos em parceria com a Braskem, a reciclagem de aço e cenografia do Palco Mundo em parceria com a Gerdau, e a doação de lonas para produção de novos produtos. Também são destaques as ações de mitigação da pegada carbônica, com o foco em energia limpa e descarbonização junto à Neoenergia que vai instalar postes de iluminação abastecidos por energia solar e oferecer carrinhos elétricos a serem utilizados pela organização do evento, e a operação de mobilidade com incentivo ao uso de transporte público

Na área Social, o festival convida todos a conhecer o novo Espaço Rock in Rio Plural, que fomenta a diversidade e inclusão e prevê ativações imersivas. O Rock in Rio e Tim, em parceria com o Instituto Gloria e Mulheres Positivas, vão criar ações para tornar o ambiente do festival mais diverso, acolhedor e inclusivo prevendo vários espaços físicos de acolhimento com time especializado em combate à violência de gênero, além de sinalização em banheiros com informações e orientações às vítimas de como acionar a equipe de suporte.

No âmbito de Governance, o Rock in Rio realiza sessões de esclarecimento e promove jornadas de felicidade com encontros sobre diversidade. O festival também conduziu

uma avaliação de maturidade ESG e um estudo de materialidade para identificar questões de sustentabilidade relevantes.

Rock in Rio em prol de um mundo melhor desde 1985

Logo em sua estreia, o festival foi um catalisador de transformação social, unindo pessoas em torno de causas maiores como a paz, a liberdade e a harmonia social. Em um contexto de pós-ditadura no Brasil, o Rock in Rio nasceu com o propósito de celebrar a nova era de liberdade, enquanto promovia valores que ecoam até hoje em suas edições. Esse espírito de mudança culminou no lançamento do projeto Por Um Mundo Melhor, durante a edição de 2001. O festival, que já era um marco na cultura brasileira, deu um passo à frente e integrou causas socioambientais em sua essência. Com o memorável momento de três minutos de silêncio, onde todo o país parou em um chamado pela paz, o Rock in Rio deixou claro que estava ali para provocar reflexões e inspirar mudanças.

Em 2004, a iniciativa alcançou um novo patamar com a primeira edição do Rock in Rio em Portugal, ampliando sua mensagem além das fronteiras brasileiras. Em 2006, o Rock in Rio se destacou como o primeiro grande evento europeu a compensar sua pegada carbônica, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade. No ano seguinte, foi implementado o primeiro manual de boas práticas para a redução da pegada carbônica, estabelecendo novos padrões ambientais para eventos de grande porte.

A cada edição, o festival expandiu seus horizontes. Em 2009, o projeto Rock in Rio Escola Solar, que instalou painéis fotovoltaicos em escolas, recebeu o prêmio Energy Globe Award, um reconhecimento internacional pela inovação em sustentabilidade. Em 2013, o festival se tornou um dos primeiros grandes eventos da América Latina a obter a certificação ISO 20121, um marco para a gestão sustentável de eventos.

Outros projetos importantes incluem o Amazonia Live, lançado em 2016, que já contribuiu para o reflorestamento da Amazônia com a plantação de 4 milhões de árvores, e o conceito de Evento Lixo Zero em Lisboa, implementado no mesmo ano. Em 2018, a adoção do copo reutilizável em Lisboa marcou mais um avanço no compromisso ambiental do festival, recebendo o prêmio “Sê-Lo Verde” do Ministério do Ambiente português. As ações sustentáveis continuaram a ser reconhecidas em 2022, quando o Rock in Rio foi premiado no Festival Iberian Awards, consolidando-se como um líder em sustentabilidade na Península Ibérica.

Até hoje, o Rock in Rio já investiu R$ 118 milhões em projetos socioambientais, apoiou mais de 200 instituições e beneficiou diretamente mais de 1 milhão de pessoas.

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