Na próxima sexta-feira, dia 13 de dezembro , estreia no Casarão do Firmino , o Samba do Milton Cunha. O evento terá o Grupo os Puxadores do Samba que é formado pelos intérpretes Tinga( Unidos de Vila Isabel), Bruno Ribas ( Unidos de Padre Miguel ), Marquinho Art Samba( Estação Primeira de Mangueira), Wantuir (Unidos do Porto da Pedra) e Serginho do Porto( Estácio de Sá). A Bateria Surdo Um da Mangueira comandada por Mestre Wesley, os Passistas da APASB/ABAC, Thayane Milene ,Luara ,Thai,Aldione Senna , Karla Moreno,Gleyson Rodrigo Pablo Jales,Amaury e Dhu Costa. A abertura fica por conta de Margarete Mendes e um convidado surpresa. Nos intervalos tem a DJ Nicolle Neumann.
A entrada é colaborativa. Paga o quanto puder e paga se quiser. O Casarão fica na Rua da Relação, 19, na Lapa. Classificação: 18 anos.
Sobre Milton Cunha :
Trajetória marcada por grandes realizações no carnaval, onde já atuou como carnavalesco e hoje atua como comentarista de TV, diretor artístico e pesquisador.
Tem atuações como diretor, cenógrafo, idealizador e apresentador de espetáculos, teatros, eventos e shows. Nas redes, reúne mais de 3k que escutam suas mensagens do Bem viver.
Diretor artístico e cultural de espetáculos e bailes como: Baile dos Destaques de luxo, Baile de mestre-sala e porta-bandeira, baile dos passistas; fez participações como ator em novelas.
Teve participações no programa encontro, no Sem Censura e podcasts.
É apresentador do “Enredo e Samba” no RJ1, na TV Globo, foi enredo do Bloco do Saara, da Escola Brasileira em Londres, Toronto, Argentina, da Escola Brasileira em Lausanne – Suiça, da Escola de Samba Paraiso de Nottong Hill – Inglaterra.
Dirigiu eventos de cantores como Dudu Nobre e Flavia Saolli.
Apresenta show palavras e canções em Teatros do Rio de Janeiro.
Os Puxadores do Samba: Uma História de Resiliência e Talentos Inigualáveis*
Em meio à efervescência cultural do pós-carnaval de 1999, um grupo singular despontou nas rodas de samba cariocas. Sob a liderança de Dominguinhos do Estácio e contando com a genialidade de Serginho do Porto, Wantuir, Preto Jóia e Jackson Martins, os Puxadores do Samba surgiram para redefinir conceitos e ampliar horizontes.
A proposta era clara: demonstrar que os puxadores de samba-enredo também possuíam a versatilidade necessária para brilhar em outros cenários musicais. Com influências que abarcavam desde Zeca Pagodinho até Almir Guineto e Jorge Aragão, o grupo se lançou nessa jornada com o apoio de Bira Hawai e o patrocínio da Grava Samba, gravadora da Liesa.
Durante anos, os Puxadores do Samba encantaram plateias Brasil afora, entoando clássicos imortais e surpreendendo com interpretações únicas. Porém, em 2004, uma triste reviravolta abalou o grupo com a perda de Jackson Martins, levando à suspensão temporária de suas apresentações.
Após duas décadas, Serginho do Porto da Águia de Ouro e Wantuir da Porto da Pedra decidiram resgatar o legado dos Puxadores do Samba. Com uma nova formação, o quinteto ganhou reforços de peso: Tinga da Vila Isabel, Bruno Ribas da Unidos de Padre Miguel e Marquinho Art Samba da Mangueira.
Casarão do Firmino – Palácio do Samba
Sobre a Casa, um “Palácio do Samba”, como é popularmente conhecido, localizado no berço da boemia carioca, no bairro da Lapa, entre o Centro e a zona sul do Rio de Janeiro, o Casarão do Firmino é conhecido pelas tradicionais rodas de samba que reúnem grandes nomes do cenário musical, pessoas de todos os cantos do Rio de Janeiro, além de turistas brasileiros e estrangeiros.
O idealizador do Casarão é o empresário Carlos Firmino, de 42 anos, que dá nome ao espaço cultural, que ocupa uma área coberta e ampla, de fácil acesso, situada na efervescência cultural do Rio. O Casarão também é símbolo de resistência. Os eventos buscam resgatar a essência do samba, com entradas gratuitas ou colaborativas, em que cada frequentador contribui se quiser e com quanto puder. O principal objetivo é manter vivo o ritmo que mexe com pessoas do mundo inteiro.
“Amarra a marimba e espalhe a fofoca!” O bordão já é uma marca. A expressão criada por Carlos Firmino para divulgar as atrações do Casarão, hoje, é repetida por artistas e frequentadores assíduos do espaço mais concorrido da boêmia Lapa. E não apenas a frase ganhou fama. A fila que se estende pela rua da Relação e toma a calçada da esquina, na Lavradio, reforça que o Palácio do Samba é ponto de encontro de cariocas e turistas.
Aliás, o local parece estar mesmo na moda. É cada vez mais comum encontrar no estacionamento decorado – são samambaias, lâmpadas, placas e pinturas que celebram orixás e homenageiam Nelson Mandela – atores, atrizes, jornalistas, influenciadores digitais e grandes nomes do mundo do samba. Recentemente, Moacyr Luz, Xande de Pilares, Pique Novo, Sombrinha, Feyjão, Jorge Aragão passaram pela casa.
Vinny Santa Fé, Délcio Luiz, Gabriel da Muda, Nego Álvaro, Toninho Geraes e Serginho Meriti também estão sempre presentes e são sinônimo de sucesso de público. O grupo Arruda é outra atração que atrai fãs de todos os cantos da cidade, assim como o Pagode da Beta, potência dessa geração que não deixa o samba morrer.
SERVIÇO
Samba do Miton Cunha com os Puxadores do Samba. Participação das Passistas da APASB/ABAC e Bateria Surdo UM com mestre Wesley. Abertura com Margarete Mendes. Nos intervalos tem a DJ Nicolle Neumann.
DATA: 13 de dezembro- sexta-feira
LOCAL: Rua da Relação, 19, na Lapa
Horário: A partir das 18h.
ENTRADA COLABORATIVA
Classificação: 18 anos
Mais informações: 21 99926-5295