Skank está de volta com a “Turnê de Despedida” e se apresenta no Vivo Rio nos dias 05 e 06 de março

Skank

Já disse um crítico que a importância de uma banda se mede pela quantidade e qualidade de músicas “indispensáveis” que acabaram ficando de fora do repertório de seu show. Com quase 30 anos de contribuições para as festas, os romances e para a vida dos brasileiros, o Skank já ouviu muito que “faltou esta” e “faltou aquela”.

Pois na “Turnê da Despedida”, que celebra a história da banda antes de sua separação por tempo indeterminado, o desafio é encaixar num mesmo roteiro tudo o que esses caras já deixaram gravado no coração do público desde o comecinho dos anos 1990. E é nessas horas retrospectivas que a gente vê que foi muita coisa – mesmo para generosas duas horas (ou mais!) de show. Depois do período de pandemia, o Skank está de volta aos palcos, com todos os cuidados necessários. E nos dias 05 e 06 de março, a banda se apresenta no Rio de Janeiro, no Vivo Rio.

Foram nove álbuns de estúdio, alguns deles presença obrigatória em listas de melhores de todos os tempos do pop-rock nacional e que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos; três ao vivo que registraram para a posteridade o nível de ataque e a catarse de seus shows em diferentes fases da carreira; e uma coleção de sucessos que não encontra paralelo nas últimas três décadas no país. Foram cerca de 40 hit singles, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil (muitas vezes defendendo sozinhas o pop-rock num mar de sertanejo universitário), 25 em trilhas de novela, dois mega-hits que marcaram fases distintas e igualmente bem sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou deixar” em 2004) e um sem-número de favoritas do fãs que vez por outra aparecem de surpresa nos shows. “Algo parecido”, o single inédito lançado em 2018, passou dos 30 milhões de plays em pouco mais de um ano. E ainda temos a nova “Simplesmente”, delicada balada folk lançada especialmente para acompanhar a Turnê de Despedida. Que belíssimo problema será montar o repertório dos shows…

Até onde podemos enxergar, esta será a última oportunidade de assistir a Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) tocando seus clássicos, juntos, num mesmo palco. Em novembro de 2019, a banda anunciou a separação motivada pelos desejos individuais de experimentar novos caminhos – musicais e pessoais. Sem brigas, sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de reuniões futuras. Pontuais? Comemorativas? Definitivas? Só o tempo dirá. Por hora, é melhor aproveitar a Turnê de Despedida como se não houvesse amanhã.

A separação do Skank é uma forma de colocar um ponto final (ou um ponto-e-vírgula) numa carreira iniciada na curva entre a moda do rock brasileiro dos anos 1980 e uma nova década que apontava para a brasilidade, para o ritmo e para as misturas. Inicialmente uma simpática banda de vinda de Minas Gerais tocando música de inspiração jamaicana, rapidamente o Skank tanto apontou caminhos para toda uma nova geração (de Chico Science, Raimundos, Pato Fu, Jota Quest, Mundo Livre SA, O Rappa e tantos outros) como ganhou musculatura e tamanho de mercado. Isso ali por 1996, quando chegou no incrível feito de ter, no mesmo período de doze meses, dois álbuns diferentes com mais de um milhão de exemplares vendidos – Calango e O Samba Poconé.

Foram tempos de turnês internacionais, hits no mercado latino e a confiança para arriscar a mudança que viria nos anos seguintes: canções mais melódicas, com mais violões e guitarras e climas psicodélicos. Em meio a momentos tão diferentes, algumas características continuavam: os sucessos na boca do público, as canções na vida das pessoas, os grandes shows pra lavar a alma e a coerência com sua própria história, de olhar para frente e encarar os desafios.

É essa coerência que levou Samuel, Lelo, Henrique e Haroldo a de pendurar as chuteiras por hora e buscar desafios em outros territórios. A Turnê de Despedida é a versão da banda para aqueles jogos em que os craques do futebol juntam os amigos, num clima incrível de festa e gratidão. Os craques estarão no palco, os amigos somos todos nós que estivemos juntos por tanto tempo. E vai ser um jogo de goleadas, isso todo mundo sabe.

SERVIÇO
Data: 05 de março às 21h  e 06 de março às 22h
Local: Vivo Rio
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo – Rio de Janeiro/RJ
Abertura dos portões: 2h antes
Classificação etária: 18 anos. Menores entram acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Preço dos Ingressos (inteira)
Pista: 120,00

Protocolo de segurança e Comprovante de Vacinação:

O Vivo Rio elaborou um protocolo rígido que segue todas as recomendações das autoridades sanitárias. Nosso compromisso é com o bem-estar e a saúde do nosso público, funcionários e dos artistas que passarão pela nossa casa.

PASSAPORTE DA VACINA

Em atendimento ao  Decreto Municipal N°: 49335, do dia 26 de agosto de 2021, para acesso ao Vivo Rio é obrigatório a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19  através do certificado digital disponível na plataforma do Sistema Único de Saúde – Conecte SUS. Além do comprovante de vacina será  exigida a apresentação de um documento oficial com foto.

A exigência do comprovante será feita na entrada do Vivo Rio para todas as pessoas maiores de 18 anos.

A comprovação do ciclo vacinal completo será exigida com o calendário da vacinação na cidade do Rio de Janeiro nas datas abaixo.

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