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Terceira temporada de “Round 6” quebra recordes com mais de 100 milhões de visualizações em apenas 10 dias

A nova temporada de “Round 6” chegou com tudo e conquistou um feito impressionante na Netflix: mais de 106 milhões de visualizações em apenas dez dias. Após um início explosivo com 60,1 milhões de visualizações nos seus primeiros três dias, a série se consolidou como uma das produções em língua não inglesa mais vistas da história da plataforma, mesmo com opiniões divididas por parte da crítica.

Lançamento com números históricos

Estreando em uma sexta-feira, 27 de junho, a temporada final de “Round 6” alcançou a incrível marca de 60,1 milhões de visualizações logo nos três primeiros dias – um recorde absoluto na história da Netflix para esse curto intervalo de tempo. Considerando que a contagem oficial da plataforma vai de segunda a domingo, esse resultado é ainda mais surpreendente. A performance meteórica colocou a temporada diretamente entre as dez séries mais vistas da plataforma, ocupando a nona colocação geral.

Sucesso global e engajamento sem precedentes

A terceira temporada também entrou para a história como a primeira produção a estrear na liderança de audiência em todos os 93 países monitorados pela Netflix. A repercussão mundial gerou mais de 4,5 bilhões de impressões nas redes sociais da plataforma – o maior volume já registrado por uma campanha da empresa até hoje. O impacto também impulsionou as temporadas anteriores: a segunda voltou ao top 3 com 2,8 milhões de visualizações, enquanto a primeira reapareceu entre as dez mais vistas com 1,7 milhão.

O fenômeno dos “programas fantasma”

“Round 6” exemplifica o que vem sendo chamado de “ghost show” – séries que dominam o debate cultural por um período e depois praticamente desaparecem da conversa pública, mesmo continuando com bons índices de audiência. Ao contrário de séries canceladas, esses programas permanecem ativos, mas perdem espaço nas redes e nos veículos de mídia. Esse fenômeno ajuda a explicar por que, mesmo batendo recordes, a terceira temporada teve repercussão digital muito menor do que a primeira, que viralizou com seus figurinos e símbolos marcantes.

O universo paranormal nas plataformas

O conceito de “programas fantasmas” também dialoga com a evolução das produções paranormais no streaming. Desde o sucesso de “Ghost Hunters”, exibido de 2004 a 2016 no Syfy, o gênero ganhou novas roupagens, incluindo dramas sobrenaturais como “A Maldição da Mansão Bly” e “Guerras Fantasmas”, além de documentários como “Sobrevivendo à Morte” e “Arquivos do Inexplicável”. Apesar de conquistarem fãs fiéis, muitas dessas produções seguem o padrão de alta audiência inicial seguida de rápido desaparecimento do interesse público.

O sacrifício final de Gi-hun

No episódio final da terceira temporada, Seong Gi-hun protagoniza um desfecho marcante ao se sacrificar para salvar a vida de um recém-nascido, identificado como Jogador 222. O momento decisivo acontece na última etapa da competição, com Gi-hun, o bebê e Myung-gi (pai biológico da criança) entre os finalistas. Myung-gi tenta convencer Gi-hun a entregar o bebê, revelando sua intenção de matá-lo para garantir o prêmio. Gi-hun, no entanto, resiste. Após uma violenta luta, Myung-gi morre ao cair da torre – mas como o botão de início da rodada não foi acionado, o sistema não reconhece o sacrifício.

Diante da decisão de matar a criança ou se entregar, Gi-hun opta pela compaixão. Beija o bebê, coloca-o em segurança e deixa uma frase emblemática ao Front Man, aos VIPs e à audiência: “Nós não somos cavalos. Somos seres humanos.” Esse desfecho poderoso substitui a ideia original do criador Hwang Dong-hyuk, que inicialmente previa que Gi-hun encerraria os jogos e partiria para reencontrar sua filha nos Estados Unidos. Segundo Hwang, o sacrifício ofereceu uma mensagem mais forte e representativa do espírito da série.

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A Netflix planeja centrar a quarta temporada de sua série antológica “Monster”, criada por Ryan Murphy, no famoso caso criminal de Lizzie Borden de 1892. As filmagens devem começar no outono próximo, mesmo com a terceira temporada, que traz Charlie Hunnam interpretando Ed Gein, ainda aguardando estreia. O Duplo Homicídio de Fall River Em 4 de agosto de 1892, a tranquila cidade de Fall River, Massachusetts, foi abalada por um crime brutal que marcaria para sempre a história americana. Andrew Borden e sua segunda esposa, Abby, foram assassinados a golpes de machado em sua própria residência. Andrew sofreu entre 10 e 11 golpes fatais que desfiguraram completamente seu rosto, enquanto Abby recebeu aproximadamente 19 golpes cerca de 90 minutos antes. O crime chocou a comunidade local, especialmente considerando que Andrew era um empresário próspero, embora conhecido por seu temperamento rigoroso e avarento. Lizzie Borden, de 32 anos e filha de Andrew de seu primeiro casamento, descobriu o corpo do pai por volta das 11h15 da manhã. Desesperada, ela chamou a empregada doméstica, Bridget Sullivan, gritando: “Maggie, desça imediatamente! Venha rápido; papai está morto; alguém entrou e o matou!” A investigação posterior revelou diversas evidências suspeitas. Os detetives encontraram um machado no porão da residência que parecia ter sido deliberadamente limpo e depois coberto com poeira para simular desuso. Nos dias seguintes ao crime, Lizzie foi vista queimando um vestido, alegando que estava manchado de tinta. Este caso inspirou a famosa cantiga infantil: “Lizzie Borden pegou um machado e deu quarenta machadadas na mãe…” Apesar de ter sido presa e julgada pelos assassinatos em 1893, ela foi absolvida devido à falta de evidências conclusivas e falhas processuais, incluindo a incompetência da polícia local em coletar adequadamente impressões digitais da arma do crime. O caso permanece oficialmente sem solução, embora Lizzie continue sendo a principal suspeita. O Império do True Crime de Ryan Murphy Ryan Murphy estabeleceu-se como uma força dominante no gênero de crimes reais através de duas séries antológicas de grande sucesso. Sua primeira incursão no formato foi “American Crime Story”, que estreou em 2016 com “The People v. O.J. Simpson”, considerada por muitos críticos como seu trabalho mais refinado no gênero, devido à sua abordagem sutil de um caso amplamente midiatizado. Após esse sucesso inicial, Murphy e o co-criador Ian Brennan lançaram “Monster” na Netflix em 2022, iniciando com “The Jeffrey Dahmer Story”, estrelada por Evan Peters. A série tornou-se um fenômeno de audiência, alcançando 1 bilhão de horas assistidas em apenas 60 dias e se tornando a terceira série em inglês mais popular da plataforma na época. A antologia continuou com “The Lyle and Erik Menendez Story” (2024), com Javier Bardem e Chloë Sevigny como os pais assassinados, e Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch interpretando os irmãos. A terceira temporada, intitulada “The Original Monster”, apresentará Charlie Hunnam como Ed Gein. As produções de Murphy no gênero true crime têm recebido tanto aclamação crítica quanto sucesso comercial, com “The Jeffrey Dahmer Story” conquistando quatro indicações ao Globo de Ouro e seis indicações ao Emmy, incluindo vitórias para Evan Peters (Globo de Ouro de Melhor Ator) e Niecy Nash (Emmy de Melhor Atriz Coadjunte). Absolvição Controversa O julgamento de Lizzie Borden teve início em 5 de junho de 1893 e durou pouco mais de duas semanas, tornando-se um dos casos criminais mais amplamente cobertos pela mídia da época. Apesar das fortes evidências circunstanciais contra ela, a defesa de Borden conseguiu uma vitória crucial quando o painel de três juízes considerou inadmissível seu depoimento durante o inquérito inicial – repleto de contradições e alegações implausíveis – determinando que ela havia sido efetivamente tratada como prisioneira durante o interrogatório, sem as devidas advertências constitucionais. As instruções do juiz Dewey ao júri favoreceram claramente Borden, enfatizando a dependência da acusação em provas circunstanciais e descartando suas declarações inconsistentes como “compreensíveis dadas as circunstâncias traumáticas”. Após deliberar por menos de uma hora, o júri retornou com um veredicto de inocente em 20 de junho de 1893. Grupos de mulheres defenderam Borden durante todo o processo, especialmente a União Cristã Feminina de Temperança e ativistas sufragistas, que protestaram argumentando que ela não seria julgada por um verdadeiro júri de seus pares, já que mulheres não podiam servir em júris na época. Embora legalmente exonerada, Borden permaneceu sob suspeita pública, com historiadores continuando a especular sobre teorias alternativas, incluindo a possibilidade de que sua irmã Emma tenha cometido os assassinatos ou contratado um assassino – cenários que os promotores não exploraram completamente durante o julgamento.

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