“Torto Arado – O Musical” estreia no Teatro Riachuelo Rio

por Waleria de Carvalho
Torto Arado - Foto de Caio Lírio

Aclamado pelo público brasileiro após duas temporadas de estreia com sessões esgotadas em Salvador e São Paulo, Torto Arado – O Musical – Turnê Nacional, adaptação livre do best-seller de Itamar Vieira Junior, estreia no Teatro Riachuelo no dia 17 de maio e segue em cartaz até 15 de junho, com 22 apresentações de quinta a domingo. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realizado pela Maré Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.

Com sessões às quintas, sextas, sábados e aos domingos, os ingressos para a temporada de apresentações podem ser adquiridos através da plataforma ingresso.com ou na bilheteria do teatro

“Torto Arado – O Musical” traz um texto épico e lírico que revela, para além de sua trama, uma história de vida e morte nas profundezas do sertão baiano, um poderoso elemento de insubordinação social, de combate e redenção. Questões delicadas e difíceis como trabalho análogo à escravidão, racismo, resistência, sobrevivência, disputa de terra, bem como o universo da fé, magia, poesia e religiosidade são abordadas tanto no livro, quanto no musical. Um projeto que promove um diálogo inédito entre as criações artísticas de Itamar Vieira Junior e Elisio Lopes Junior, ambos baianos que compartilham com o público do espetáculo novas visões do Brasil e de sua diversidade.

Com direção geral de Elísio Lopes Júnior, o espetáculo conta com 22 profissionais em cena, sendo seis músicos e 16 atores, todos com vasta experiência em suas áreas de atuação. Em duas horas e vinte minutos de duração, “Torto Arado – O Musical” mergulha na cultura popular brasileira contada por Itamar Vieira Júnior e conta a história de duas irmãs, Bibiana e Belonísia, marcadas por um acidente de infância, que vivem em condições de trabalho análogo à escravidão em uma fazenda no sertão da Chapada Diamantina, na Bahia. Na adaptação teatral, uma nova personagem também protagoniza a cena, em relação à história original, a avó Donana.

No elenco principal, três profissionais na área musical e teatral: a cantora e apresentadora Larissa Luz interpreta Bibiana, uma das heroínas da trama. Ao lado dela, a atriz, cantora, compositora e teatróloga Bárbara Sut vive sua irmã, a Belonisia. E, juntas, darão vida às netas de Donana, papel interpretado por Lilian Valeska.

A direção musical com composições inéditas é assinada por Jarbas Bittencourt. “Torto Arado – O Musical” é um espetáculo de música popular brasileira, onde todos os ritmos e dinâmicas são nordestinas e ligadas ao cancioneiro do sertão nordestino interiorano, com interpretações e sonoridades totalmente brasileiras”. A cada nota que soa nas canções autorais compostas para o espetáculo, Bibiana, Belonisia, Donana, Zeca Chapéu Grande, Salu ganham vida e movimento. Um processo criativo permeado pela intensidade dos protagonistas e pela autenticidade do compositor e também diretor Jarbas Bittencourt. “Fazer música para um personagem é aquele momento em que você abre um espaço em você, assim como faz o ator, e se deixa ser outro; deixa que outra voz lhe cante a música que está criando”, completa.

Elisio Lopes Junior – que também assina a Dramaturgia ao lado de Aldri Anunciação e Fábio Espírito Santo – comenta o que o público pode esperar do espetáculo a partir da temporada de sucesso em Salvador. “Foram dois meses em cartaz na capital baiana e a sensação de ter estreado Torto Arado em Salvador, na Bahia, perto do lugar onde essa história foi concebida e perto das pessoas que entendem esse universo, nos deu uma sensação de pertencimento. A entrada do público foi mais um elemento dentro dessa contação de história e a gente percebeu que Torto Arado tem humor, tem dor, tem poesia, e isso tudo extraído do livro a partir do convívio desses personagens em cena. Os personagens de Torto Arado nos ensinam e agora partimos para novos palcos, novas plateias, mantendo a nossa musicalidade, nosso sotaque e a nossa identidade, esperando que o olhar de quem é de fora também consiga captar a poesia dessa aridez, esse humor e essa dor que a narrativa de Itamar Vieira Júnior nos oferece e que conseguimos transpor para o palco com o desejo de mostrar um pouquinho mais para o Brasil quem é o Brasil”, destaca o diretor.

Responsável pela Direção de Movimento do espetáculo, o diretor e coreógrafo Zebrinha ressalta a importância do movimento durante o espetáculo, baseado no Jarê – religiosidade do povo que permeia toda a trama. “O que estou tentando fazer com a estética e o vocabulário do movimento no espetáculo é tornar contemporânea essa visão e apresentar o que há de mais bonito e mais plásticos dentro dos rituais do Jarê”, comenta o profissional.

A equipe do musical conta ainda com Cenografia de Renata Mota, figurino assinado pela designer Bettine Silveira, além da Coordenadoria Geral de Fernanda Bezerra, responsável também pela idealização do projeto.

Torto Arado – O Musical

  • Onde: Teatro Riachuelo Rua do Passeio, 38/40 – centro – Rio de Janeiro
  • Quando: Estreia em 17/05, às 20h. De 17 de maio a 15 de junho (Quintas e Sextas: às 20. Sábados: às 16h e às 20h. Domingos: às 16h). 
  • Ingressos: R$ 40,00 
  • Classificação: 14 anos
  • Vendas: ingresso.come bilheteria do teatro

Inédito, “Papaizinho” estreia no Espaço Cultural Sérgio Porto

Felipe Rocha e Caio Scot em cena de 'Papaizinho'Foto: Lucas Cunha

Felipe Rocha e Caio Scot em cena de ‘Papaizinho’Foto: Lucas Cunha

Tendo como disparador o encontro do ator, diretor e dramaturgo Caio Scot, com o livro “Quem Matou Meu Pai”, do escritor francês Édouard Louis, estreia “Papaizinho”, espetáculo inédito com dramaturgia desenvolvida por Caio, Felipe Rocha, Júlia Portes, Lucas Cunha e Luisa Espindula – esta última assinando com Caio a direção. Além do livro, que considera o universo interno de um filho gay e sua relação com o mundo e com seu pai, na estrutura principal da montagem estão ainda as vivências do próprio Caio, com memórias resgatadas em VHS familiares antigos, e as audições gravadas para encontrar um pai para o espetáculo. Reunindo Caio Scot e Felipe Rocha em cena, a peça realiza curtíssima temporada a partir de 17 de maio, sexta-feira às 20h e sábados e domingos às 19h, no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto.

O espetáculo põe Édouard, Caio e seus pais – e outros pais – frente a frente. Uma jornada de autodescoberta desse garoto, que em frente ao espelho tentou entender o que em seu corpo fazia com que os outros o chamassem de ‘viado’. Ele, agora, um homem, vai ao apartamento de seu pai, que não vê há muito tempo, e quando abre a porta se depara com alguém que não reconhece mais. Na impossibilidade de penetrar a solidão um do outro, eles se encontram em uma história marcada por intolerância, incomunicabilidade e resistência.

“Durante o processo, fiz um trabalho de interlocução artística com o cineasta argentino Manuel Abramovic, explicitei minha vontade de testar pais pra peça e o Manu falou que poderíamos levar isso pra dentro da peça. Adorei essa ideia como processo de busca desse pai, desses pais, dessas possibilidades de pais, tão distintos, tão parecidos, tão únicos – mas tão identificáveis nos clichês. A partir da audição, que ouviu 15 das mais de 100 pessoas inscritas, descobrimos novas possibilidades de caminho”, relembra Caio. “As pessoas compartilharam suas histórias com uma generosidade que nos impressionou, precisávamos fazer muito pouco para que se abrissem, claramente o assunto as mobilizava”, complementa Luisa.

A montagem apresenta diferentes histórias de relações de pais e filhos, e experimenta tipos de conexões possíveis onde, muitas vezes, as trocas perdem o contorno, mostrando assim o quão complexas são essas figuras. As projeções em vídeos complementam a cena, apresentando histórias variadas que vão da negligência e falta de carinho – temas tão comuns nas relações paternas – ao afeto dos pais presentes, que têm seus filhos como a coisa que mais amam no mundo.

“Cada vez que a gente encarava o que era singular em cada relação, mais o tema se abria. Num mundo onde o problema do homem autoritário, violento, embrutecido é tão presente, é difícil acreditar que possa existir algo diferente. Então, o desafio foi não deixar que essas histórias (as pessoais, a do livro e as das audições), em sua maioria bem difíceis, fossem conclusivas sobre o que é um pai. A gente quer que o pai tenha a possibilidade de reinvenção”, pondera Júlia Portes.

Ao longo do desenvolvimento da dramaturgia aglutinou-se na montagem todo material recolhido, levando toda a equipe a pensar o quão interessante e importante é refletir sobre esses papéis. Afinal, o que é ser pai e o que é ser filho? O que cabe a um e o que cabe a outro?

“Foi um processo mesmo de escuta. O livro foi essencial pra peça ser o que é, mas a peça que a gente queria não poderia ser o livro, que tem um gesto político tão forte e contundente. Descaracterizar essa obra seria perder o que ela tem de mais potente. Foi quando decidimos trazer o livro como um material de interlocução, de provocação, de interação, sem querer dar conta de dar vida a obra literária no palco. Não temos uma resposta, temos perguntas e desejos de fazer diferente, sempre”, provoca Caio.

Lucas Cunha diz que “o autor do livro fala que o livro dele é um cavalo de Tróia. Ele usa a relação com a sua família e a sua própria sexualidade como pano de fundo para tratar de questões como o ciclo da violência na nossa sociedade. Nós adaptamos histórias do livro entrelaçando-as com histórias do Caio, e essa mistura virou uma nova história, totalmente inventada. O livro Quem Matou Meu Pai virou o nosso cavalo de Tróia para tratarmos de assuntos que queremos falar”, pontua Lucas.

Para Luisa, entrar em contato com tantas histórias diminuiu muito o maniqueísmo do olhar. “Uma das belezas imensas de criar personagens é ter que humanizar o erro, tentar entender as motivações de alguém, e isso dificulta muito um processo de chegar a verdades absolutas, de achar que sabemos quem o outro é. Me sinto com o olhar mais fresco e disponível para as pessoas e suas contradições”, admite a diretora, enquanto uma das dramaturgas, Júlia, acrescenta que o maior entendimento sobre o tema foi o de não acachapar nem o pai, nem o filho.

“Tentamos mostrar que essa relação é infinita — e que os estereótipos, que categorizam e simplificam, nos ajudam pouco (ou nada) a inventar novos jeitos de convivermos e lidarmos com as dores e alegrias desse vínculo. Mas também nos sentimos sem saída: como falar de problemas relacionais já tão conhecidos por todos nós e, ainda assim, propor algo novo? Não exatamente uma solução, mas novos caminhos. No fim da peça, apontamos na direção desse novo, desse desconhecido — mas, aí, tem que assistir a peça”, conclui Júlia Portes.

SERVIÇO

  • Temporada: 17 de maio a 1º de junho de 2025
  • Horário: Sextas-feiras às 20h, Sábados e Domingos às 19h
  • Ingressos: R$ 20 (meia-entrada) / R$ 40 (inteira)
  • Link de vendashttps://riocultura.eleventickets.com/#!/evento/01844a8c4b9ba991a4cc8d98051b5758cf8dcb6e
  • Local: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
  • Endereço: Rua Humaitá, 163 – Humaitá – Rio de Janeiro
  • Tel.: (21) 2535-3846
  • Classificação Indicativa: 14 anos
  • Duração: 90 minutos

FICHA TÉCNICA

PAPAIZINHO

Uma peça de Caio Scot, Luisa Espindula, Lucas Cunha, Felipe Rocha e Júlia Portes

Em diálogo com a obra “Quem matou meu pai”, de Édouard Louis

  • Direção: Luisa Espindula e Caio Scot
  • Criação: Caio Scot, Luisa Espindula, Lucas Cunha e Felipe Rocha
  • Dramaturgia: Caio Scot, Luisa Espindula, Lucas Cunha, Felipe Rocha e Júlia Portes em diálogo com a obra “Quem matou meu pai”, de Édouard Louis
  • Intérpretes: Caio Scot e Felipe Rocha
  • Direção videográfica: Lucas Cunha
  • Interlocução artística: Manuel Abramovic
  • Direção de movimento: Romulo Galvão
  • Iluminação: Lina Kaplan
  • Cenário: Elsa Romero
  • Figurino: Bruno Perlatto
  • Trilha sonora: Felipe Rocha e James Lau
  • Desenho de som: Gabriel D’Angelo
  • Música original “Um troço | Um fóssil”: Letra e música: Felipe Rocha

Música original “Um novo Big Bang”: Música: Felipe Rocha e Jonas Sá | Letra: Caio Scot, Felipe Rocha, Jonas Sá, Lucas Cunha e Luisa Espindula | Produção musical: Jonas Sá | Mixagem: Duda Mello | Músicos: Felipe Rocha – Fender Rhodes, Guilherme Lírio – Baixo e Guitarras, Jonas Sá – Sintetizadores e MPC, Pedro Fonte – Bateria

  • Preparação Vocal: Junio Duarte
  • Cenotécnico: Dodô Giovanetti
  • Assistente de cenografia: Mariana Marton
  • Assistente de figurino: Evelyn Cirne
  • Direção de fotografia audições: Fausto Prieto
  • Captação de som audições: Dudu Falcão e Pedro Falcão

Elenco audições: Cristina Amadeo, Daniel Almeida, Danilo Canindé, Dudu Falcão, Glaucio Gomes, Hélia Braz, Jojô Rodrigues, Jota Santos, Júlia Portes, Lívia Feltre, Murilo Sampaio, Nely Coelho, Rodrigo Trindade, Ulysse Gallier, Valdemy Braga, Vinicius Teixeira, Vinicius Volcof

  • Fotógrafa: Annelize Tozetto
  • Design gráfico e pinturas: Leandro Felgueiras
  • Assessoria de imprensa:  Marrom Glacê Comunicação
  • Produção: Caio Scot, Nely Coelho
  • Produção executiva: Nuala Brandão
  • Realização: CAJU
  • Idealização: Caio Scot

CCBB BH recebe o espetáculo “Matilde”, comédia dedicada à Paulo Gustavo, com Malu Valle e Ivan Mendes

Matilde - Foto: Foto de Daniel Chiacos

Matilde – Foto: Foto de Daniel Chiacos

O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) recebe até o dia 1º de junho, o espetáculo “Matilde”, comédia dedicada ao ator Paulo Gustavo. Com texto de Julia Spadaccini e direção de Gilberto Gawronski, a narrativa apresenta uma mulher de 60 anos (Malu Valle), aposentada, que vê sua rotina pacata em Copacabana ser transformada ao alugar um quarto para Jonas (Ivan Mendes), um ator de 36 anos em busca de sua grande oportunidade. Com humor e sensibilidade, o texto aborda temas como envelhecimento, relações intergeracionais e os desafios da sociedade patriarcal.

A história do espetáculo começou há 20 anos, quando Paulo Gustavo, na época estudante de Artes Cênicas da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), convidou Malu Valle para dirigir o espetáculo “Infraturas” (2005), um compilado de esquetes cômicas que marcou o início da carreira dele e de seu colega de cena, Fábio Porchat. O projeto, que impulsionou a carreira de Paulo, consolidando uma amizade profunda entre ele e Malu, ganhou novas proporções em 2015, com a ideia do espetáculo “Matilde”. Na época, o ator quis inverter os papeis e convidou Malu para estar em cena, sob sua direção. Agora, a peça volta à vida para celebrar os 35 anos de carreira de Malu Valle e homenagear o revolucionário Paulo Gustavo.

Um dos maiores artistas do Brasil, Paulo Gustavo, além de lotar os teatros por onde passava, enaltecia o espaço como poderosa arma de reflexão, um local onde a arte poderia servir de espelho da sociedade e fazer valer seu poder de comunicação ao incorporar, em uma mesma obra, a multiplicidade de elementos que enriquecem o debate coletivo.

Na peça, essa habilidade é levada ao extremo por meio da comédia satírica — um estilo muitas vezes subestimado por sua leveza — para abordar questões de alcance global. A montagem instiga o público a revisar certezas estabelecidas e desafiar estereótipos, abrindo caminho para uma sociedade mais inclusiva e menos preconceituosa. Explorando os medos e anseios de Matilde e Jonas, personagens que se provocam, se desafiam e se transformam ao longo da narrativa, o espetáculo gera reflexões sobre a discriminação etária e os estigmas sociais impostos às mulheres mais velhas, questionando tabus sobre sexualidade e identidade na terceira idade.

As sessões acontecem de quinta a segunda, às 20h, no Teatro I do CCBB BH. No dia 31/05 (sábado), haverá sessão dupla, às 17h e 20h. Os ingressos, vendidos a R$30 (inteira) e R$15 (meia), estão disponíveis no site ccbb.com.br/bh e na bilheteria do CCBB BH. No dia 18/05 (domingo), a sessão contará com tradução em Libras. Já no dia 25/05 (domingo), a sessão contará com audiodescrição e tradução em Libras. No dia 24/05 (sábado), haverá bate-papo após o espetáculo.

Oficina de Criação e Produção Artística, com Caio Bucker e Ivan Mendes

No dia 29/05 (quinta-feira), às 14h, acontece a “Oficina de Criação e Produção Artística”, com Caio Bucker e Ivan Mendes. Na ocasião, a dupla se propõe a disseminar cultura e ensinamentos, em uma espécie de masterclass com mentoria personalizada de projetos. A proposta visa qualificar jovens e adultos para o mercado artístico, apresentando-lhes experiências e incentivando a realização de projetos.

A oficina tem quatro horas de duração, sendo dividida em duas horas para criação (Ivan Mendes) e duas horas para produção (Caio Bucker). A atividade é uma forma de incentivo à produção de conteúdos, proporcionando um debate cultural capaz de educar esteticamente o olhar, afiando o pensamento crítico e transformando meros espectadores em pensadores construtivos do entretenimento.

Dentre os assuntos abordados estão: o atual cenário da arte e da cultura no Brasil; empreendedorismo e empreendedorismo cultural; como executar uma ideia e transformá-la em um projeto; branding; elaboração de projetos culturais e todas as suas etapas; formas para realizar um projeto cultural – como via Leis de Incentivo e Editais, patrocínio direto e crowdfunding; o marketing cultural; a relação marketing/projeto; a parte criativa de um projeto: dramaturgia e roteiro; dicas para escolha de elenco e equipe; direção criativa; e execução de projetos culturais e como divulgá-los.

As inscrições devem ser feitas via formulário, a ser disponibilizado em breve no site ccbb.com.br/bh (vagas limitadas).

Ficha Técnica

  • Texto: Julia Spadaccini
  • Direção: Gilberto Gawronski
  • Elenco: Malu Valle e Ivan Mendes
  • Direção de Movimento: Marcia Rubin Cenário: Nello Marrese
  • Figurino: Carla Garan
  • Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni
  • Direção Musical e Trilha Sonora: Cláudia Elizeu
  • Design Gráfico: Bady Cartier
  • Visagismo: Marcos Freire
  • Fotos de Divulgação: Daniel Chiacos
  • Camareira: Giulia Gomes
  • Cenotécnico: André Salles
  • Cenotécnica e montagem de cenário BH: Leandro Brander
  • Assistente de Cenografia: Avner Proba
  • Adereços da Maquete: Márcia Marques
  • Direção de Produção: Caio Bucker
  • Coordenação do Projeto: Renato Rangel
  • Produção Executiva: Bucker Produções Artísticas
  • Produção Local BH: Babi Amaral
  • Produtor Associado: Fábio Gonçalves
  • Assistência de Produção: Aline Monteiro
  • Assistência de Direção: Valeria Campos
  • Pesquisa Dramatúrgica: Márcia Brasil
  • Operação de Som: Aline Monteiro
  • Operação de Luz: Bruno Cerezoli
  • Coordenação de montagem de luz BH: Thayssa Carvalho
  • Coordenação de Mídia: Rodrigo Medeiros | R+ Marketing
  • Criação de conteúdo audiovisual: Gustavo Trindade
  • Assessoria de Imprensa: A Dupla Informação
  • Assessoria Jurídica: Renan Nazário
  • Contadores: Cissa Freitas e Francisco Junior
  • Idealização: Malu Valle
  • Apresentado por: Ministério da Cultura e Banco do Brasil
  • Realização: Centro Cultural Banco do Brasil e Bucker Produções Artísticas

Circuito Liberdade

O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

SERVIÇO “MATILDE”

  • Temporada: 08 de maio a 01 de junho de 2025
  • Horário: Quinta a segunda, às 20h. No dia 31/05 (sábado), haverá sessão dupla, às 17h e 20h.
  • Local: Teatro I – Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte
  • Classificação Indicativa: 14 anos
  • Duração: 80 minutos
  • Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia), disponíveis pelo site ccbb.com.br/bh e na bilheteria do CCBB BH.

No dia 18/05 (domingo), a sessão contará com tradução em Libras.

No dia 25/05 (domingo), a sessão contará com audiodescrição e tradução em Libras. No dia 24/05 (sábado), haverá bate-papo após o espetáculo.

No dia 29/05 (quinta-feira), das 14h às 18h, acontece a “Oficina de Criação e Produção Artística”, com Caio Bucker e Ivan Mendes. As inscrições devem ser feitas via formulário, a ser disponibilizado em breve no site ccbb.com.br/bh (vagas limitadas).

CCBB Belo Horizonte

Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte – MG Funcionamento – de quarta a segunda, das 10h às 22h Telefone: 31 3431-9400

E-mail: [email protected] | Site: ccbb.com.br/bh

Redes sociais: facebook.com/ccbbbh | instagram.com/ccbbbh

Peça de teatro reforça o movimento por uma infância mais preparada para lidar com o dinheiro

Familia Dindim

Familia Dindim

Em um momento em que a educação financeira ganha força nas políticas públicas e no debate social, o espetáculo Família Dindim estreia no Rio de Janeiro no dia 17 de maio, no Teatro Fashion Mall, durante a 12ª Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF), que acontece entre 12 e 18 de maio.

Após passar por capitais como Belo Horizonte, Brasília, Goiânia e Fortaleza, a peça chega ao Rio apostando na força do teatro para aproximar crianças e famílias de conceitos fundamentais como consumo consciente, planejamento e escolhas financeiras.

Em março de 2025, o MEC firmou uma parceria com o Tesouro Nacional com o objetivo de incluir a educação financeira de forma mais estruturada nas escolas públicas. A proposta prevê a produção de materiais didáticos, formação de professores e incentivo a abordagens interdisciplinares que contribuam para o desenvolvimento de competências como autonomia, organização e visão crítica do consumo.

Família Dindim surge nesse cenário como uma iniciativa complementar, viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com apoio de patrocinadores do setor privado. A peça acompanha uma família que precisa reorganizar sua vida financeira depois de uma crise. Com músicas originais, humor e linguagem acessível, o espetáculo conduz o público infantil por situações do cotidiano que envolvem escolhas, frustrações, desejos e planejamento, sempre a partir do ponto de vista da criança.

Dirigido por Carla Candiotto, um dos principais nomes do teatro infantil no país, e encenado por um elenco de atores premiados, o espetáculo une excelência artística a um forte embasamento pedagógico.

O roteiro foi elaborado com base nas orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nas diretrizes da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), com apoio de educadores, consultores financeiros e especialistas em economia comportamental.

Segundo o professor Milton Sgambatti, que atuou como consultor pedagógico da peça, o projeto foi desenvolvido com um cuidado especial para garantir a precisão dos conceitos financeiros apresentados às crianças. “A peça partiu de um texto literário, mas a proposta era também educativa. Meu trabalho foi assegurar que conceitos como bolsa de valores, criptomoeda e consumo consciente estivessem apresentados de forma correta, sem deslizes comuns ao senso comum”, explica Sgambatti, que é mestre em literatura e crítica literária e professor de matemática há 30 anos em escola privada de São Paulo.

Para ampliar o impacto pedagógico da ação, o projeto disponibiliza gratuitamente o Material do Professor, um guia com atividades e sugestões práticas para trabalhar os conceitos apresentados na peça em sala de aula. O material pode ser baixado no link: familiadindim.com.br/_files/ugd/49106a_60a858e0010944f1b57c4fa0ada3eb89.pdf.  Mais informações estão disponíveis no site familiadindim.com.br.

“Queremos ajudar as famílias e as escolas a conversarem sobre dinheiro sem tabu. A peça não entrega respostas prontas, mas provoca reflexões. Ela foi pensada para somar aos esforços de quem acredita que a educação financeira começa na infância e pode ser transformadora”, explica Alessandra Trindade, produtora do espetáculo.

A temporada no Rio vai de 17 de maio a 8 de junho, com sessões aos sábados e domingos, às 15h30. Professores da rede pública podem solicitar cortesias diretamente com a produção, mediante reserva antecipada. Para o público geral, os ingressos estão disponíveis na plataforma do Sympla.

SERVIÇO – Família Dindim no Rio de Janeiro 

Teatro Fashion Mall – Estrada da Gávea, 899 – loja 213, São Conrado, Rio de Janeiro – RJ 
De 17 de maio a 8 de junho de 2025 – sábados e domingos, às 15h30 
Ingressos: bileto.sympla.com.br/event/104200/d/308136/s/2099569 
Professores da rede pública podem solicitar cortesias: [email protected] | WhatsApp: (11) 99122-8901 – Alessandra Trindade 

Professores da rede pública têm direito a ingresso gratuito (mediante reserva antecipada). 

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