Últimos dias para assistir aos filmes do Festival de Cinema Francês do Brasil: nos cinemas até 10 de dezembro

Drama histórico ‘13 Dias, 13 Noites’, de Martin Bourboulon; animação ‘Maya, Me Dê Um Título’, de Michel Gondry; e comédia ‘Vizinhos Bárbaros’, de Julie Delpy, são alguns dos destaques da programação

por Redação
‘O Estrangeiro’, de François Ozon, é um dos destaques do Festival de Cinema Francês do Brasil - (divulgação/Festival de Cinema Francês do Brasil)

Quem ama o cinema francês tem até quarta-feira, 10, para conferir o melhor da produção recente no 16º Festival de Cinema Francês do Brasil. Cinemas de mais de 50 cidades em todo o país exibem a programação composta por 20 longas-metragens e o clássico, A Cabra, de Francis Veber. Histórias e personagens inspiradores, temáticas ricas e gêneros variados fazem parte da edição deste que é o único festival de cinema francês em âmbito nacional e simultâneo e que já contabiliza mais de dois milhões de espectadores desde sua criação. Confira a programação: AQUI

Inédito na França – estreia no país no dia 4 de fevereiro de 2026 – um dos destaques da programação é o drama Mãos à Obra (À pied d’oeuvre), dirigido por Valérie Donzelli. O longa ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza deste ano e é estrelado por Bastien Bouillon, premiado com o César de Melhor Ator Revelação em 2023 por sua atuação em ‘A Noite do Dia 12’. Escrita por Donzelli e Gilles Marchand, a produção traz a história de um fotógrafo que decide abandonar a carreira no auge do sucesso para se dedicar à verdadeira paixão: a escrita.

O Estrangeiro, do premiado diretor François Ozon, é baseado no livro de Albert Camus, publicado em 1942, e considerado quase inadaptável para o cinema: desde Luchino Visconti, em 1967, ninguém mais havia se arriscado a adaptá-lo. O drama, em preto e branco, acompanha Meursault, um francês que vive na Argélia e que parece indiferente à vida, às convenções sociais e à morte. Após matar um árabe sem motivo aparente, ele é julgado e condenado, e seu julgamento vai questionar tanto o crime como a sua natureza, tudo isso no contexto da França colonialista da primeira metade do século XX.

Outro carro-chefe da programação é o drama inspirado em uma trama real Eu, Que Te Amei (Moi qui t’aimais), sobre a atribulada jornada do casal Yves Montand (Roschdy Zem) e Simone Signoret (Marina Foïs). Com direção de Diane Kurys, o filme mostra como Signoret sempre recusou o papel de vítima, mesmo assombrada pelo caso de seu marido com a atriz Marilyn Monroe e ferida por todos os que vieram depois.

O Festival apresenta ainda obras de diretores consagrados como os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, que trazem o drama realista Jovens Mães, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes deste ano; a comédia Vizinhos Bárbaros, dirigido e estrelado por Julie Delpy; o drama histórico 13 Dias, 13 Noites, de Martin Bourboulon; a animação Maya, Me Dê Um Título, de Michel Gondry; e a comédia dramática O Segredo da Chef, de Amélie Bonnin – que abriu o Festival de Cannes 2025.

Entre as atuações memoráveis estão a de artistas como Isabelle Huppert em A Mulher Mais Rica do Mundo; Omar Sy e Vanessa Paradis em Fora de Controle; Pio Marmaï em O Apego; Roschdy Zem em 13 dias e 13 noites e Eu, Que Te Amei; e Pierre Richard em Sonho, Logo Existo, filme que também dirige. Ator, cineasta e roteirista, Richard é o homenageado desta edição por sua carreira, após ter sido celebrado em Cannes, em maio último.

O Festival de Cinema Francês do Brasil tem apoio de Varilux – marca do grupo Essilor Luxottica – como “patrocinador master” e patrocínios do banco BNP PARIBAS, da EDENRED, da VOLTALIA, do FAIRMONT e da AIR FRANCE, além do Ministério da Cultura – por meio da Lei Rouanet, e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros essenciais são as Alianças Francesas, a Embaixada da França no Brasil, além das distribuidoras dos filmes, os exibidores de cinema independente e as grandes redes de cinema comercial.

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AS CIDADES PARTICIPANTES:

Aracaju (SE), Araguaína (TO), Araraquara (SP), Balneário Camboriú (SC), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Búzios (RJ), Brasília (DF), Campinas (SP), Caxias do Sul (RS), Cotia (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Garanhuns (PE), Gurupi (TO), Indaiatuba (SP) Itajubá (MG), João Pessoa(PB), Juiz de Fora (MG), Jundiaí (SP), Londrina (PR), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (PR), Maricá (RJ), Monte Claros (MG), Natal (RN), Niterói (RJ), Nova Friburgo (RJ) Palmas (TO), Pelotas (RS), Petrópolis (RJ), Poços de Caldas (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Resende (RJ), Ribeirão Preto (SP), Rio Grande (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Bárbara do Oeste (SP), Santos (SP), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São Luís do Maranhão (MA), São Paulo (SP), Vitória (ES) e Volta Redonda (RJ).

A BONFILM

Além de distribuidora de filmes, a Bonfilm é realizadora do Festival de Cinema Francês do Brasil (antigo Festival Varilux de Cinema Francês) que, nos últimos 15 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas em todo o Brasil e somou um público de mais de um 2 milhões de espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda montada ao ar livre no Rio de Janeiro, e contou com uma edição recente em São Paulo em 2024. A produtora Bonfilm também é idealizadora, em São Paulo, do Espaço Cultural CNP de Realidade Virtual, integralmente dedicado a exposições culturais em realidade virtual, como ‘Uma Noite com os Impressionistas’ e ‘Mundos Desaparecidos’

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