Todos os dias convivemos com violência gratuitas e invisíveis nas relações humanas. Para tratar desse tema a Bak Artes Performativas traz o espetáculo “Ultraviolence”. As performances exploram o cruzamento de linguagem na cena: performers atuam simultaneamente à exibição de projeções audiovisuais.
“Acho que o tema violência é um tema central que está sempre ligado a uma esfera de grandes acontecimentos e a gente fala pouco sobre essas violências mais invisíveis como passionalidade, obsessão, manias, relacionamentos, entre outros. A ideia é jogar uma luz onde a gente pode ser a vitima e o algoz, onde a gente julga e é julgado. Hoje nas redes sociais, um bom exemplo, são os cancelamentos. Acho que é um tema que deve e tem que ser discutido”, explica João Marcelo Pallotino, diretor geral do espetáculo.
Nestas experiências cênicas, movimento, texto, audiovisual e performance se mesclam na procura de um trabalho que abrange aspectos emocionais e sociais das relações humanas, colocando em questão o tema da violência na contemporaneidade, tanto nas suas formas sutis como em suas expressões maiores, como as guerras.
O espetáculo estreia dia 18 de junho (sábado) no tradicional Teatro Dulcina, na Cinelândia, Centro do Rio.
“Fui chamado para trabalhar com dois artistas pretos, o Rodrigo Barizon e a Ana Reis. Trabalhar corpos pretos com essa temática de violência gratuita foi algo que me instigou muito. Quero trazer um olhar para além do sofrimento, mas para luta. Essa obra vai trazer um corpo preto que é ultrajado, violentado, mas com uma revolta. Para quebrar paradigmas, “ diz Raphael Rodrigues, diretor de movimentos e coreografias.
A BAK Artes Performativas é um grupo de artistas multidisciplinares coordenado pelo diretor artístico João Marcelo Pallottino. O coletivo investiga e desenvolve, desde 2016, trabalhos em diversos segmentos da arte como teatro, dança, fotografia, performance, artes visuais e sonoras, audiovisual e instalação, buscando – a partir do cruzamento dessas linguagens – a criação de uma cena híbrida e a produção de uma linguagem autoral contemporânea nacional e internacional.
Serviço:
Local: Teatro Dulcina – R. Alcindo Guanabara, 17 – Centro, Rio de Janeiro
Dias: 18 e 19 de junho (sábado e domingo) e de 23 a 26 de junho (quinta a domingo).
Horário: 19h Ingressos: R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia)
Ficha técnica:
ENCENAÇÃO, ESPAÇO CENOGRÁFICO E ILUMINAÇÃO: João Marcelo Pallottino
FRAGMENTOS TEXTUAIS / PROJEÇÃO: Antonin Artaud, Marquês de Sade, Jack Kerouac, textos autorais da Cia
CRIAÇÃO DE COMPOSIÇÃO CÊNICA E FIGURINO: BAK Artes Performativas
PERFORMERS: Ana Reis, Clara Hernandes, Derek Rosma, Douglas Desimone, Enildo Dellatorre, Evelyn Rocha, Julya Oliveira, Karina Lisboa, Karina Amorim, Lucas Queiroz, Mariana da Costa, Rodrigo Barizon, Vitor Ribeiro
DIREÇÃO DE MOVIMENTO E COREOGRAFIAS: Raphael Rodrigues
FOTOGRAFIA E EFEITOS VISUAIS: Junior Franco
MARKETING E SOCIAL MEDIA: Douglas Desimone, Karina Lisboa
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO: Ana Linhares, Isabel Lugdero (Agência Dia Comunicação)
DESIGN VISUAL: Douglas Desimone
SITE: Karina Lisboa
TRILHA SONORA: João Marcelo Pallottino
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Mariana da Costa
ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO: Clara Hernandes
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Giovanna Linhares
DIÁRIO DE PROCESSO / ESCRITA: Clara BbM
CONTRARREGRAS: João Marcos, Leandro Barbosa, Lucas Ferreira, Lucas Queiroz
Matheus Zaidan, Vinícius Duarte
MAQUINISTA: Lucas Ferreira
MONTAGEM e CENOTÉCNICA:: Coréia Santos, Derek Rosma, Kaú Carvalho
DRONE: Bruno Vidal (AV Drones)
TÉCNICO DE SOM: Sergio André
OPERAÇÃO DE SOM: Barbara Cantanhede
OPERAÇÃO DE VIDEO: Johnny e Mylena Maciel
VIDEOARTE, FILMAKER E OPERAÇÃO DE ILUMINAÇÃO : Desiree Koppke
REALIZAÇÃO: BAK Artes Performativas
ADMINISTRAÇÃO COMPANHIA: Evelyn Rocha, João Marcelo Pallottino e Mariana da Costa
CO-PRODUÇÃO: Escola de Artes Celso Lisboa
DIREÇÃO GERAL: João Marcelo Pallottino
APOIO: AV Drones, Donna Natureza, Escola de Artes Celso Lisboa, Funarte, Invicta Comunicação Visual, Jacqueline Magalhães Assessoria de Eventos