Danielle Carcav - e continuamos vivendo mesmo assim

Vagalumes21 une obras de 12 expoentes brasileiros das artes visuais do século 21, com atividades multidisciplinares, no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro

por Redação

Com produção do empresário e músico Pedro Borges e com curadoria do artista Sergio Mauricio Manon e da antropóloga Ana Amado, a Mostra Vagalumes 21 será uma exposição de arte que, juntamente com as apresentações e atividades multidisciplinares de frequências sonoras de cura, meditação, arte e educação que a acompanham, ocupará os três pavimentos do Pavilhão de Exposições Temporárias do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, de 18 de junho a 28 de agosto. A inauguração da Mostra se dará com o coquetel de lançamento da exposição de arte Vagalumes 21, no terceiro pavimento, com 12 artistas brasileiros.

O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro está inserido na exuberante Mata Atlântica, no alto Gávea, e tem obras de arte espalhadas pelos jardins. Lugar de beleza extraordinária, de história, cultura e arte, recebe em seus pavilhões recém inaugurados uma mostra conectada com o espírito de nosso tempo, multidisciplinar.

OBRA EM PROCESSO

A exposição VAGALUMES 21 vem suprir uma demanda cultural da cidade, como afirma o empresário e músico Pedro Borges: “Ao privilegiar a qualidade de troca com o público, a Mostra Vagalumes 21 vocaliza uma importante demanda cultural de nossa sociedade no século 21 e tem potencial para se tornar um evento de edição anual que inicie com uma publicação e se complete com exposição e múltiplas atividades”.

O LIVRO DE ARTE E A VISITA GUIADA

Além da exposição, o projeto contempla um livro de arte, visitas guiadas e oficinas, uma iniciativa única. “O grande mérito dessa iniciativa é promover o acesso às artes visuais, ao livro de arte, ao aprendizado de meditação, às sessões de sound healing, desfazendo a ideia de que estes sejam restritos a um interesse elitizado. As oficinas que transcorrerão ao longo da Mostra buscam dar aos participantes a oportunidade de ver, ouvir, fazer sinapses, sentir vibrações mântricas, e trocar percepções em uma atmosfera de acolhimento e qualidade de atenção. Tudo de graça. As diferentes atividades que compõem a Mostra entrelaçam-se na mesma motivação: trabalhar através da meditação e da arte e educação, o sentimento de que somos conectados uns aos outros, como um grande rizoma, somos como uma rede e precisamos cuidar que essa relação seja de saúde, de respeito, de construção de afinidades e interesses comuns, de inclusões, de troca e proveito. Entendemos que, em um mundo onde sobrepuja a intolerância e valorizam-se em tempo integral as diferenças, e as polaridades, uma Mostra que ilumine a importância de nos entendermos como seres culturalmente antropofágicos constitui um passo concreto de resistência ao mero canibalismo cultural a que estamos sujeitos em um mundo que, cada vez mais, nos virtualiza e nos segmenta em pequenas bolhas incomunicáveis”, afirmam os curadores.

PAREDES EXPOSITIVAS

A exposição promove o acesso ao livro de arte, ampliando-o para as paredes da exposição. “Como forma de promover a ampliação do acesso ao livro de arte e às artes visuais, o projeto Mostra Vagalumes 21 pretende expandir o livro para as paredes do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, promovendo uma exposição de arte, com algumas das obras de arte que integram a publicação de arte Vagalumes 21, dentro do mesmo conceito do projeto gráfico editorial da publicação”, afirma Sergio Mauricio Manon.

VIBRAÇÃO DA CURA, MEDITAR É PRECISO

Como parte da mostra, serão realizadas atividades multidisciplinares de meditação e arte educação. Mario Moura fará vibrar as frequências sonoras de cura; Nanda Jank ficará responsável pela coordenação das meditações guiadas; e Aline Froza, coordenará as visitas guiadas e oficinas de arte. “O objetivo é facilitar o acesso à arte contemporânea, criando condições para que um público diversificado viva experiências significativas ao se relacionar com as obras e participar das atividades multidisciplinares, expandindo seu conceito de arte e ampliando sua própria visão de mundo”, afirma Pedro Borges.

OS 12 ARTISTAS, OBRAS E SEUS PENSAMENTOS

Rodolpho Parigi sobre a obra Blue Violet Eckhout – “Meu trabalho acontece a partir do conflito entre realidade e ficção. A partir de desenhos, pinturas e performances, exploro um universo imagético de ficção auto imaginado, habitado por figuras híbridas ou andróginas de beleza estranha, formas que habitam a superfície como corpos vivos que poderiam até mesmo respirar ou se mover”

Danielle Carcav sobre a obra E continuamos a viver mesmo assim… – “Na minha pesquisa, tento estabelecer pontos emocionais e psicológicos a partir dos relatos, imagens e objetos do passado da infância das pessoas. Penso que, na infância, o uso do imaginário na construção de nossas memórias está totalmente associado ao modo como nosso senso afetivo age sobre nossas experiências”

Bruno Vilela sobre a obra O ritual -“O ritual é uma pintura que retrata bem essa minha vontade de fotografar meus sonhos e memórias. Uma mistura de foto de família — meu avô e seus amigos demarcando um terreno — e um ritual de iniciação na floresta. Puxando o fio mnêmico da imagem, a foto antiga que deu origem a obra, vai se dissolvendo em sua verdadeira vocação, a chave para o mundo dos sonhos, da espiritualidade e da magia. Algo que, por estar tão fundo no inconsciente, só é possível de ser visto iluminado pela luz azul do ritual, da lua e da fé”.

Pedro Varela sobre a obra Sem título“- A pintura que apresento na exposição Vagalumes 21 faz parte de minha mais recente série, na qual tenta criar uma paisagem que abarque o fluxo de imagens e experiências que estamos expostos, mesclando no mesmo plano nossas vivências analógicas e virtuais. Esse trabalho simula uma colagem de ideias, como as que venho trabalhando em desenho desde 2016, mas aqui aceito a bidimensionalidade do suporte tradicional da pintura, criando um jogo de perspectivas e profundidades ilusórias que escapam ao entendimento clássico da representação da paisagem, e propõem um mundo de perspectivas múltiplas e sobrepostas”.

Marcos Prado sobre a obra Os Carvoeiros– “Tive o privilégio de conviver com muitos carvoeiros durante os 7 anos de trabalho retratados neste ensaio fotográfico. Pessoas cujos avós e os pais haviam sido carvoeiros; e cujos filhos também o serão. Crianças como tantas no Brasil, sem futuro e sem esperança. Quem nasce carvoeiro tem apenas uma opção: ou vive do carvão, ou não vive. O destino dos carvoeiros é traçado pela economia mundial do ferro-gusa e do aço. Aos poucos, fui percebendo a resignação, o caráter e a dignidade com que essas pessoas encaram a dura realidade da sobrevivência. Compreendi também a conexão direta que existe entre nós e esses homens, mulheres e crianças: sentados em nossas casas, utilizamos tudo o que o ferro-gusa e o aço nos fornecem, sem perceber que o nosso conforto nasce com o suor de milhares de carvoeiros, que sobrevivem da derrubada e da queima de árvores.”

Talita Hoffmann sobre a obra Estacionamento -“Estacionamento é uma tela que fiz em 2015, que fazia parte de uma série de pinturas chamada Areia Movediça. Essa série explorava bastante a ideia dos espaços arquitetônicos urbanos que são demolidos e reconstruídos (e logo demolidos de novo), nesse canteiro de obras sem fim que acabam sendo as grandes cidades. O título da obra veio pela imagem principal de referência que utilizei para pintá-la, um estacionamento no centro de São Paulo. Há algo que gosto no embaralhamento dos planos das imagens utilizadas para esse trabalho – algumas feitas com o celular, outras retiradas do google maps, e outras vindas de recortes de design gráfico que são redesenhadas em uma composição que busca uma certa harmonia e diferentes leituras”.

Marcos Correa sobre a obra Texaco Dealers -“Essa pintura que chamei de Texaco Dealers, é uma apropriação, uma refação artesanal, de uma ilustração de uma campanha promocional. Acredito que é uma publicidade dos anos 50 ou 60. Quando a pintei, estava selecionando propagandas antigas que retratavam crianças com pratos exageradamente cheios, crianças com cereais, pães e copos transbordando, e também publicidades conhecidamente polêmicas de crianças com cigarros. São retiradas da época da guerra fria, e em comum todas essas imagens trazem o signo da fartura, mas também do consumismo e do desperdício. As cores são estridentes, gritantes e, em muitas delas, as crianças trazem no rosto uma expressão de uma voracidade ameaçadora. Ampliei essas imagens de circulação em massa, e dignifiquei-as como pinturas a óleo, na intenção de ressignificá-las e torná-las mais assustadoras ao dominarem um ambiente”.

Antônio Bokel sobre a obra Nova mitologia -“A série ‘Nova mitologia’ é uma tentativa de criar seres entidades, inspirados em culturas ancestrais. Essas entidades que permeiam minha imaginação são o resultado das minhas viagens astrais”.

Rogério Reis sobre a obra Phebolitos – edições de quarentena -“Odor de Rosas, Raiz do Oriente, Naturelle, Amazon, Toque de Lavanda e Alfazema Provençal são sabonetes que através do uso desacelerado entraram em meu campo de interesse e ganharam formas diferentes ao longo do isolamento doméstico da pandemia”.

Ilan Kelson sobre a obra Tempus fugit.- “A fotografia para mim é uma forma de parar o mundo, de estancar o ruído; e por trás de cada ruído existe um silêncio adormecido. Esse silêncio para mim é algo fundamental. Tempus fugittrata da relação do sujeito com o tempo, da dor da finitude e também dos nossos encantos. Esse trabalho foi um processo de autoconhecimento focado em meu inconsciente fotográfico. São diversos símbolos que trago para a fotografia – a névoa como impermanência, as pedras como eternidade, o céu que contextualiza nossa verdadeira dimensão. Hoje percebo que essas imagens são uma catarse, fruto dos meus devaneios, das minhas buscas e aflições e, principalmente, do que me mobiliza e emociona”.

Manon sobre a obra Mutação -“Em minhas pesquisas visuais, parto do pressuposto de que a realidade é tecida por relacionamentos entre todos os seres vivos, dentro de um grande jardim das sinapses. Crio, desenho e pinto imagens de uma rede neural, subterrânea, inteligente e criativa, que sonha e é poética. Estamos nesse sonho juntos com os micélios, as plantas e os animais, e o inconsciente de todos eles se conecta ao nosso. É esse universo que trago para a pintura”.

Smael Vagner sobre a obra O baile -“Durante o lockdown, ficamos sem perspectiva do que iria acontecer com a humanidade, foi nesse período que nasceu a série “desejos da quarentena” aonde o artista imprimiu nas obras seus ideais de futuro para fugir de um momento de incertezas. A obra “o baile” revela a vontade de confraternizar em torno da dança e da socialização humana. Um questionamento sobre o que seria o futuro e os conflitos da nova normalidade”.

Serviço: Exposição Vagalumes 21

Abertura: 18 de junho de 2022, das 13h às 18h

Exposição: até 28 de agosto de 2022

Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro

De quinta a domingo, das 9h às 16h

Estrada Santa Marinha, s/nº – Gávea, Rio de Janeiro – RJ

Telefone: (21) 3443.6341

Entrada gratuita

Todas as atividades da mostra são gratuitas:

  • Sound healing, com o músico Mario Moura.

Sábados, às 15h

  • Meditação guiada com professores sob coordenação de Nanda Jank:

Dias 24/6, 8/7, 22/7, 5/8, 19/8, sextas-feiras, às 13h

Dias 1/7, 15/7, 29/7, 12/8, 26/8, sextas-feiras, às 14h

Sábados, às 14h

faixa etária: a partir dos 10 anos

  • Oficinas de arte, sob coordenação de Aline Froza:

Sextas, das 14h às 15h30 para escolas, mediante agendamento prévio.

faixa etária: a partir dos 10 anos

Publicação Vagalumes 21 – publicação bilíngue, fine art, em grande formato; 184 páginas

Preço: R$180,00

www.vagalumes21.com

Notas Biográficas

Rodolpho Parigi  Exposições individuais 2018 • Galeria Triângulo, São Paulo, Brasil 2017 • Modelo vivo – Fancy Violence, Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil 2015 • Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil 2014 • El Bestiário, Sketch, Bogotá, Colombia
2014 • Rodolpho Parigi & Fancy Violence, Carbono Galeria, São Paulo, Brasil
2014 • The Interview Room, Phosphorus, São Paulo, São Paulo, Brasil
2014 • Debate com o artista Stewart Wool, Mendes Wood, São Paulo, Brasil2014 • Fancy Violence, residency and exhibition at Phosphorus, São Paulo, Brasil 2013 • Casa Modernista, São Paulo, Brasil2013 • Febre, Pivô, São Paulo, Brazil
2013 • Projeto de Ocupação A Pipa: Rodolpho Parigi, Praça Victor Civita, São Paulo, Brasil2011 •Atraque, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil 2010 • Abstract Nerveux, Amt I Torri & Geminian Gallery, Milan, Italy

Danielle Carcav é potiguar, mas, desde 2008, vive e trabalha na capital do Rio de Janeiro. Ano no qual abandonou a engenharia e ingressou na Escola de Artes do Parque Lage. Participou de diversas exposições, sendo algumas delas em importantes salões no Brasil. Citando alguns: 35 º SARP (Ribeirão Preto); Novíssimos 2010 (Rio de Janeiro); 38º Salão Luiz Sacilotto (Santo André/SP); Salão do Mato Grosso do Sul (Prêmio de aquisição em 2010) e 19º encontro de artes de Atibaia (menção honrosa). Em 2012, Carcav foi uma das artistas indicadas ao prêmio Pipa.

Bruno Vilela nasceu em Recife, onde vive e trabalha. Estudou Belas Artes na UFPE e, de 1998 a 2002, anatomia e pintura com o mestre japonês Sunishi Yamada. A obra do artista está presente nas principais coleções do Brasil, como o CCSP, e em coleções internacionais, como o Banco Mundial em Washington. Em 2014, os cineastas Beto Brant e Cláudio Assis produziram um documentário sobre a obra do artista. Em 2010, ganhou o Prêmio Funarte de Artes Visuais. Transita entre pintura, fotografia, desenho, escultura e literatura, sempre criando uma mitologia pessoal de realismo mágico espiritual.

Pedro Varela (Niterói, Brasil, 1981) vive e trabalha em Petrópolis. Entre suas principais exposições destacam-se Trail with no end in sight, Galeria Enrique Guerrer, México, 2019; Autofágico, Zipper Galeria, São Paulo, 2019; Tender constructions(com Carolina Ponte), Cité des Arts Paris, 2017; Pedro Varela, Zipper Galeria, São Paulo, 2016; O grande tufo de ervas(com Mauro Piva), Galeria do Lago, Museu da república, Rio de Janeiro, 2015; Crônicas tropicais, MDM Gallery, Paris, 2015; Tropical, Galeria Enrique Guerrero, México, 2014; Dusk to dawn… Threads of infinity (com Carolina Ponte), Anima Gallery, Doha, Catar, 2014; Pedro Varela, Centre Culturel Jean-Cocteau, Les Lilas, 2014; Pedro Varela, Xippas, Montevidéu, 2013; Tropical, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2012.

Marcos Prado é fotógrafo, diretor e produtor de cinema. Sócio da Zazen produções, dirigiu os premiados longas Estamira(2004), Paraísos artificiais(2010), Curumim(2016) e Macabro(2019).  Produziu os também premiados longas Tropa de elite, 1 e 2, e os documentários Ônibus 174GarapaSegredos da tribo. Como fotógrafo desenvolveu ensaios como Free TibetOs carvoeirosJardim Gramacho. Premiado no World Press Photo, no Focus on your World, da ONU, e no Hasselblad Master. Participou de várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Autor de dois livros, possui fotos nos acervos permanentes do MAM/RJ, do MAM/SP, e do MASP. Os carvoeirosfaz parte do acervo da biblioteca nacional da França.

Talita Hoffman (Porto Alegre/RS, 1988) é formada em designgráfico e artes visuais. Desde 2008, trabalha como ilustradora e designerpara diversos veículos, dentro dos universos da música, artes e literatura. Em seu trabalho, explora a relação entre paisagem, desenhos arquitetônicos e designgráfico através da pintura e do desenho. Dentre suas principais exposições, destacam-se: Fumetto International Comix Festival (coletiva Lucerna, Suíça, 2018); Areia Movediça(individual, Galeria Lume, SP, 2015); Cidade do interior(individual, Galeria Logo, SP, 2013); Transfer(coletiva, Pavilhão das Culturas Brasileiras, SP, 2010). Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.

Marcos Corrêa nasceu no Rio de Janeiro em 1976. Iniciou seus estudos pela Engenharia, traz fascínio pela física e por ilustrações científicas. Graduou-se em designpela Univercidade e Associate Degree, em Fine Arts, pela Parsons School of Design e estudou no Parque Lage. Sob a premissa da pintura, investiga a relação da cultura audiovisual, consumo, crenças e política. Utilizando uma variedade materiais e de recursos para aplicar tinta na tela, simula diferentes modos de fabricação de imagens, entre deslocamentos, apagamentos e abstrações. Faz alusões tanto à propaganda, como às diferentes escolas e estilos da história da arte. Em serigrafias, mantém um trabalho extenso que mistura arte óptica-gráfica à diagramas didáticos e esquemas científicos. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Antônio Bokel, nascido em 1978, no Rio de Janeiro, formou-se em designgráfico pela Univercidade, em 2004. Realizou a sua primeira exposição individual em 2003, na Ken’s Art Gallery, em Florença, Itália, onde residiu e fez cursos de fotografia e história da arte. No Rio de Janeiro, teve aulas de modelo vivo com Bandeira de Mello e fez cursos de pintura com João Magalhães e Luiz Ernesto, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ao longo das duas últimas décadas, tem apresentado seu trabalho no Brasil e no exterior. Possui obras no acervo do MAR (Museu de arte do Rio), no MAM (Museu de arte moderna do Rio de Janeiro) e Coleção Gilberto Chateaubriand.

Rogério Reis, 1954, costuma se apresentar como paparazzi dos anônimos da chamada street photography carioca. Nos anos 70, estudou fotografia no Bloco Escola do MAM-RJ com o prof. George Racz e é formado em Jornalismo.  Emprestou seu nome ao personagem do fotógrafo no filme Cidade de Deus e seus ensaios estão presentes em coleções como: Biblioteca Nacional da França, Paris (2021); Chengdu Contemporary Arts Park Museum, China (2017); MAR-Museu de Arte do Rio (2015); Maison Européenne de la Photographie, Paris (2014); MAM-Museu de Arte Moderna, RJ (2002); Douglas Nielsen Collection, no Tucson Museum, EUA (1996).

Ilan Kelson cria imagens que aprofundam os questionamentos da existência e expõem o assombro diante da aparente finitude, buscando captar o instante intangível de um novo ciclo, sempre em transformação. Tendo publicado seu livro Tempus Fugit, pela Foto Editorial, em 2020, Ilan foi indicado a concorrer ao Prêmio Pipa 2021 e ao Prêmio de melhor livro do ano pela PhotoESPANA, na categoria internacional.

Sergio Mauricio Manon em sua obra surpreende a racionalidade de nosso olhar e nos lança em uma espécie de surrealismo vegetal, ancorado em uma pesquisa de longa data que observa fundamentalmente que a realidade é tecida por relacionamentos entre todos os seres vivos. Na série Cubofagia, vida e morte são como um sonho dentro de outro. Estamos nesse sonho junto com as plantas, e o inconsciente delas se conecta ao nosso.  Carioca, é artista desde sempre. Entre os anos 80 e 2019, participou de diversas coletivas e individuais, realizou curadorias e na condição de editor lançou a publicação Santa Art Magazine. 

Smael Vagner: Começou a grafitar em 1999, nas ruas do Rio de Janeiro. Com o aprofundamento em seu trabalho, o artista desenvolveu estilo e conceito próprios. Em 2003 já se destacava no espaço da cidade e sua participação no circuito cultural e artístico abriu novos desafios à sua linguagem o que instigou experiências em novos suportes além dos muros e dos equipamentos urbanos.

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