Zeze Polessa em NARA, solo inédito de Miguel Falabella em homenagem à cantora Nara Leão

Zeze Polessa em NARA - Foto de Flavio Colke

Nara Leão (1942-1989) é um nome incontornável para se entender a música, a cultura e a sociedade brasileira dos anos 60, 70 e 80. Suas atitudes pioneiras e revolucionárias se refletem em um repertório absolutamente singular e marcam uma trajetória que reverbera mesmo após três décadas e meia de sua partida. ‘Nara’, montagem que estreia dia 29 de fevereiro no Teatro Firjan Sesi Centro, é fruto do arrebatamento causado pela cantora em Zeze Polessa, que partilha o desejo de revivê-la nos palcos tendo ao seu lado, na autoria e direção do espetáculo, o amigo Miguel Falabella, parceiro em uma série de projetos teatrais desde 1979.

Zeze Polessa cresceu ouvindo e acompanhando a carreira de Nara através dos discos e os muitos sucessos tocados nas rádios. Durante a pandemia, ela começou a ler uma biografia da cantora e – a partir de então – enfileirou uma série de entrevistas e livros sobre o período, quando, intuitivamente, começou ali a fazer uma pesquisa daquela que seria a sua próxima personagem.

Ao falar sobre a vontade de interpretar Nara, em uma conversa informal com Miguel Falabella, ele na mesma hora avisou que criaria o texto do espetáculo e, após uma semana juntos, ainda no período pandêmico, a primeira versão da obra começava a ganhar forma. A realização do projeto foi possível graças ao patrocínio exclusivo da Petrobras.

‘Nara‘ integra o Programa Petrobras Cultural, que há mais de 40 anos apoia projetos que contam a história da cultura brasileira. Em remodelação desde o ano passado, o Programa já incorporou dezenas de novos projetos, levando a energia da cultura para todos os estados do Brasil, sendo outros projetos a exposição Movimento Armorial, o Grupo Galpão, os festivais Psica e Spanta, dentre muitos outros.

Momentos e canções

No espetáculo, Nara aparece como se estivesse vindo de algum lugar do futuro – ou do passado – para compartilhar com o público algumas lembranças e reflexões. Através de um grande fluxo de consciência, o texto relembra momentos e canções da cantora sem preocupação com cronologias, datas ou qualquer outra formalidade, bem no estilo Nara, uma intérprete que sempre foi ‘fora da caixa’, quando esta expressão nem era tão usada assim.

‘Logo no início, ela mesmo diz que está de volta graças ao privilégio do teatro. Quando eu tive vontade de fazer a Nara, falei com Miguel que sabia não ter mais a idade dela, mas ele logo disse que isso não tinha a menor importância. Eu não procuro imitar o seu jeito de falar ou cantar, existe uma liberdade em todo este processo, não poderia ser diferente com alguém que sempre foi tão livre’, reflete Zeze, que interpreta ao vivo alguns dos muitos sucessos da intérprete, como ‘A Banda’, ‘Corcovado’, ‘Marcha da Quarta-feira de Cinzas’, entre outros.

Com direção musical de Josimar Carneiro, o espetáculo perpassa os diversos estilos e movimentos dos quais Nara participou. Em constante mutação, ela nunca se deixou rotular ou ficar presa a um determinado gênero: esteve no coração do nascimento da Bossa Nova, flertou com o Tropicalismo, participou dos festivais da canção, protagonizou o lendário show ‘Opinião’, com João do Vale e Zé Ketti (e foi quem escolheu a estreante Maria Bethânia para substitui-la), resgatou antigos compositores, cantou samba-canção, músicas de protesto, rock’n’roll e jovem guarda. A liberdade e a inquietação de Nara se refletiam, sem amarras, na sua criação artística.

No palco, as canções surgem para pontuar alguns dos momentos de uma vida que se confunde com a história do Brasil daquela época. Ao longo das cenas, alguns temas vem à tona, como a repressão sofrida no período da ditadura militar, o exílio, o avanço do debate feminista, a revolução comportamental das décadas de 60 e 70, a maternidade, os célebres casos de amor e as demais paixões da cantora.

Não é a primeira vez em que Zeze vai cantar em cena. Sua trajetória foi pontuada por alguns musicais, inclusive chegando a protagonizar uma versão de ‘A Noviça Rebelde’, em 1992. ‘As canções de Nara me acompanham há muito tempo, eu já sabia as letras de uma boa parte do repertório e agora o desafio foi justamente selecionar quais as músicas que entrariam na peça, já que ela produziu muito ao longo da vida e gravou sempre canções muito pertinentes e necessárias’, conta a atriz.

NARA tem o financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio exclusivo da Petrobras | Programa Petrobras Cultural e a produção é assinada pela Quintal Produções.

Sinopse: Ao longo de toda a sua trajetória, Nara Leão (1942-1989) assumiu um compromisso intenso com a liberdade e se eternizou como uma das grandes personalidades basileiras do século passado. Zezé Polessa revive agora o mito desta mulher pioneira, que marcou época, quebrou tabus, lançou modas e esteve no centro de movimentos como a Bossa Nova, o Tropicalismo, os grandes festivais, o resgate do samba e as canções de protesto durante a ditadura militar. Escrito e dirigido por Miguel Falabella, ‘Nara’ traz de volta a cantora, que volta do passado – ou do futuro – para dividir com a plateia as suas lembranças e reflexões, além de reviver seus muitos sucessos radiofônicos, como ‘A Banda’, ‘Diz que fui por aí’, ‘Corcovado’ e ‘Marcha da Quarta-Feira de Cinzas’.

FICHA TÉCNICA

NARA

  • Com Zeze Polessa
  • De Miguel Falabella
  • Direção musical, arranjos e produção musical: Josimar Carneiro
  • Direção assistente e direção de movimento: Marina Salomon
  • Cenografia: Dina Salem Levy
  • Desenho de luz: Ricardo Vivian e Sarah Salgado
  • Desenho de som: Arthur Ferreira
  • Figurino: Nathalia Duran
  • Visagismo: Marcelo Dias
  • Preparação vocal: Mariana Baltar
  • Operação de luz: Luana Della Crist
  • Operação de som e microfonista: João Gabriel Mattos
  • Assistência de cenografia: Alice Cruz
  • Cenotécnico: Rodrigo Shalako
  • Contrarregras: Nivaldo Vieira e Rahira Coelho
  • Camareira: Maninha Xica
  • Assessoria de comunicação: Pedro Neves
  • Comunicação digital: Bruna Paulin
  • Concepção visual | projeto gráfico: Gringo Cardia
  • Designer gráfico: Matheus Meira
  • Fotógrafo: Flávio Colker
  • Audiovisuais | comunicação digital: Gil Tuchtenhagen

Quintal Produções

  • Direção de produção: Verônica Prates
  • Coordenação de projetos: Valencia Losada
  • Produção e administração: Letícia Vieira
  • Produção executiva: Camila Camuso
  • Assistência de produção: Ellen Miranda
  • Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal
  • Patrocínio: Petrobras

Serviço

NARA

  • Temporada: de 29 de fevereiro a 21 de abril
  • Quintas e sextas, 19h – sábados e domingos, 18h
  • Onde: Teatro Firjan SESI Centro – Endereço: Rua Graça Aranha, 01 – Centro
  • Classificação etária: livre
  • Duração: 80 minutos

“Fortaleza” questiona a construção da masculinidade e estreia dia 2 de março no Espaço Abu

Fortaleza – Foto de Roberto Cardoso

Com quantos amigos se destrói uma “Fortaleza”? A peça, que estreia dia 2 de março no Espaço Abu, em Copacabana, joga luz sobre a construção da masculinidade por meio da relação de dois melhores amigos. Muito mais do que responder a perguntas, propõe questionamentos e reflexões, deixando que cada espectador da plateia saia com a sua própria interpretação. O texto inédito de José Pedro Peter narra a história de dois amigos de infância, PH (Carlos Marinho) e Bruno (José Pedro Peter) que veem sua amizade acabar por causa de preconceitos, inseguranças e pressão dos pais e colegas de escola.

“A história é contada sob o ponto de vista do PH e mostra que o adulto que ele se tornou, mesmo vivendo uma vida tranquila com mulher e filhos, carrega culpa e arrependimento e não consegue ficar em paz com o seu passado. Ele apenas sobrevive”, define Peter.

Fruto de uma educação rígida e de um pai extremamente preconceituoso, PH se torna um homem de 35 anos refém do que aconteceu com seu melhor amigo no passado, carregando uma culpa por algo que ele não é capaz de reverter. Se na infância, os dois eram inseparáveis, na adolescência PH não mede esforços para deixar claro seu ponto de vista preconceituoso e o machismo, herdados do pai. “Há uma cena em que Bruno confessa que gosta de Cazuza e o amigo diz para ele que está errado, que ele não pode gostar de um cantor gay que tem uma doença. Coisas que ele escutou do pai em casa”, adianta Carlos.

Cheia de referências aos anos 80 e 90, como Cazuza, Oasis, fitas VHS e revistas pornôs, “Fortaleza” ajuda a entender como foi formada a geração de homens que hoje tem 35/40 anos. “PH e Bruno eram adolescentes típicos, que compravam revista pornô na banca de jornal, assistiam a fitas de sexo explícito escondidos um na casa do outro. E é justamente nessa fase da adolescência, na formação da sexualidade, que a amizade dos dois começa a ser destruída”, explica o autor.

“Fortaleza” ajuda a entender como foi formada a geração de homens que hoje está com seus 35/40 anos. É um rito de passagem de um dos personagens, que, já maduro, repassa certos acontecimentos da juventude que deixaram cicatrizes na sua relação com o seu melhor amigo e que ele leva pela vida adulta. Uma espécie de ‘Dom Casmurro’ moderno”, conta o diretor Daniel Dias da Silva. 

Serviço:

Fortaleza

  • Espaço Abu. Av. Nossa Sra. de Copacabana, 249 – loja E – Copacabana
  • Temporada: 2 de março a 1 de abril
  • Sábados, domingos e segundas, às 20h.
  • Ingressos: R$ 60 (inteira) R$ 30 (meia)
  • Duração: 70 min.

Inspirada no livro de Manoel Soares, peça  “Para Meu Amigo Branco” desembarca em São Paulo

Para Meu Amigo Branco – Foto de Jordan Vilas

Inspirada no livro homônimo do jornalista, apresentador e ativista social, Manoel Soares, a peça “Para Meu Amigo Branco” desembarca em São Paulo, no Sesc Belenzinho, em março. Após duas temporadas de sucesso no Rio Janeiro, o espetáculo, dirigido por Rodrigo França, traz o debate essencial sobre o racismo estrutural, convidando o público a refletir.

A peça, que discute um caso de racismo vivido pela menina Zuri, de oito anos, na escola revela as mazelas sofridas pelas famílias pretas diariamente no sistema de educação.

“Para Meu Amigo Branco é um cessar-fogo racial. O público vai poder ver que lutar por um ambiente menos racista é mais simples do que parece. A peça mostra como os argumentos do racismo são frágeis e fáceis de quebrar”, afirma Manoel Soares. 

Vencedora do Edital Sesc RJ Pulsar 2022 e indicada ao Prêmio Shell de melhor cenário 2023, a montagem já passou pelo Sesc Copacabana e pelo Teatro Municipal Domingos de Oliveira, ambos no Rio de Janeiro. Nas suas temporadas já foi assistida por mais de 3400 pessoas.

“Para Meu Amigo Branco”,  estará em cartaz entre os dias 01 e 24 de março no Sesc Belenzinho, com sessões às sextas e aos sábados às 21h30, e, aos domingos às 18h30. “O mundo não se divide entre negros e brancos, mas entre pessoas racistas e não racistas. Essa é a corajosa distinção proposta pelo livro e, consequentemente, pela peça”, comenta o apresentador. 

Festival Dança em Trânsito ocupa o Centro Cultural Espaço Tápias, na Barra da Tijuca

Festival de Dança – Foto de Carol Pires

O Festival Dança em Trânsito ocupa o Centro Cultural Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, com o Palco Carioca Carlos Laerte. Até agora, já passaram pelo projeto o espetáculo “Suíte Rock”, da Renato Vieira Cia de Dança e os “Jovens Coreógrafos”, com Márcio Jahú, Clara da Costa e Hugo Lopes. Em março, dias 2 e 3, o coreógrafo João Saldanha vai mostrar “Solo de Cana” com texto e atuação de Izabel Barros Stewart.

“Solo da Cana” traz para cena um corpo de mulher que assume o lugar de fala de uma cana-de-açúcar, ícone da cultura mono-agro-pop, em diálogo com a plateia, versando sobre o cultivo de afetos entre os seres. Não se trata de antropomorfizar um ser vegetal, mas sim de criar condições para encarar o outro, o diferente, como sujeito ativo nas relações, atribuindo voz e agência àquela que foi considerada objeto inanimado na nossa cultura mercantilista. Solo da Cana trata de uma batalha entre o alargamento da fronteira agrícola e o atrofiamento do horizonte sensível, entre o superávit e a fome, na luta por um terreno que recupere o cosmo. Para além dos enquadramentos que classificam humanos e não humanos, o desafio aqui é perceber as interações que nos transformam materialmente e simbolicamente no inevitável convívio interespécies.

Acompanhada pelo diretor-jardineiro João Saldanha e com a parceria das produtoras Ana Paula Abreu e Renata Blasi, a artista Izabel de Barros Stewart se laça na dramaturgia ficcionalizando um depoimento vegetal: a perspectiva de uma cana-de-açúcar sobre os vínculos coloniais que deflagram um determinado modo de habitar a Terra e de se relacionar com o solo e suas gentes, revelando o racismo ambiental que permeia essas práticas.

A programação do Palco Carioca se estenderá por todo o mês de março e abril, trazendo ao Espaço Tápias renomadas companhias e grupos cariocas de dança, como Companhia Urbana de Dança, Sônia Destri, Esther Weitzman Companhia de Dança, Marcia Milhazes Companhia de Dança, Bruno Cezario, Angel Vianna Faculdade de Dança, Coletivo Toni Rodrigues, Paula Aguas, Betina Guelmann, Grupo Tápias e Cia Étnica de Dança/Carmen Luz.

O espetáculo “Solo da Cana” que acontecerá nos dias 2 e 3 de março, às 20h, já está com ingressos disponíveis através da plataforma Sympla e na portaria do Centro Cultural Espaço Tápias. A programação do Palco Carioca promete ser uma experiência enriquecedora para os amantes da dança e da expressão artística. 

Homenagem a Carlos Laerte 

O longevo Festival Dança em Trânsito (22 anos) faz homenagem a Carlos Laerte, coreógrafo, bailarino, cineasta, professor e ator falecido em 2023. O projeto Palco Carioca Carlos Laerte é o primeiro circuito do Festival, e até o fim de abril levará grandes nomes da dança carioca para o palco da Sala Maria Thereza Tápias, do Centro Cultural Espaço Tápias. “Carlinhos foi para além de um grande artista, um grande amigo e faz parte tanto da nossa história quanto da história da dança carioca. Artista incansável e ímpar”, diz Flávia Tápias, diretora do Centro Cultural.

Ficha técnica:

  • Texto e Atuação: Izabel de Barros Stewart
  • Direção: João Saldanha
  • Trilha Sonora: Antônio Saraiva
  • Preparação Vocal: Pedro Lima
  • Figurinos e Adereços: Mauro Leite
  • Iluminação: João Saldanha
  • Design Gráfico: Roberto Unterladstaetter
  • Fotografia Divulgação: Pedro Yytoá Rodrigues
  • Fotografia de Cena: Carol Pires
  • Direção de Produção: Ana Paula Abreu e Renata Blasi
  • Produção: Diálogo da Arte Produções Culturais
  • Idealização: Izabel de Barros Stewart
  • Realização: Associação de Fomento Saúva

Programação Palco Carioca Carlos Laerte – Dança em Trânsito

Março 

– 2 e 3/3: João Saldanha – “Solo da Cana”

– 9 e 10/3: Companhia Urbana de Dança / Sônia Destri – “Dança de 9”

– 16 e 17/3: Esther Weitzman Companhia de Dança – “Breve“

– 23 e 24/3: Marcia Milhazes Companhia de Dança – “Guarde-me”

– 30 e 31/3: Bruno Cezario – “22:22”

 Abril 

– 6 e 7/4: Angel Vianna Faculdade de Dança – Encontro Angel Vianna e Tápias em “Voando com os Pés no Chão: dança e pensamento do corpo”

– 13 e 14/4: Coletivo Toni Rodrigues, Paula Aguas e Betina Guelmann – “Antes de Tudo “

– 20 e 21/4: Grupo Tápias 

– 27 e 28/4: Cia Étnica de Dança/ Carmen Luz

O instituto cultural ESLIPA apresenta dois espetáculos gratuitos, dias 2 e 3 de março no Largo do Machado

Espetáculo Magia – Palhaço Biribinha – Foto Divulgação

A ESLIPA – Escola Livre de Palhaço iniciou as atividades de sua turma de 2024 esta semana com seminário e aulas. A conclusão do primeiro módulo será nos dias 02 e 03 de março, às 17h, com apresentações de espetáculos gratuitos no Largo do Machado. No sábado, será exibido o solo “Magia”, estrelado pelo palhaço Biribinha, mestre desta primeira etapa, e seus alunos. No domingo, alunos e ex-alunos da escola de formação de palhaços e palhaças apresentam “Porque te amo!”, dirigido por Richard Riguetti, com vários desdobramentos sobre o amor, incluindo uma homenagem póstuma à Julieta Hernández, a palhaça Miss Jujuba, ex-aluna da ESLIPA. O curso reúne 30 palhaços de todo o Brasil e da América Latina, e os eventos celebram o retorno da ocupação da sede pública da ESLIPA e do Grupo Oficina, o Largo do Machado.

O alagoano Teófanes Silveira, o Palhaço Biribinha, vai apresentar “Magia”, cenas de seu primeiro espetáculo solo de palhaço, criado em 2016, quando completou 60 anos de carreira. Com dramaturgia de Geovane Mascarenhas e direção de João Lima, a peça apresenta um personagem que tem que encarar situações e momentos em que a vida pode estar um pouco “sem cor”, mas com ajuda do público conseguirá a “Magia’ necessária para transformar essas adversidades em grandes oportunidades e realizações.  O espetáculo, que une circo e teatro, inspira-se em Chaplin, e em sua visão da vida, de que é preciso procurar transformar a dor em alegria. Essa ideia norteará a trama de forma alegre, mas também veremos momentos em que o público e o artista são desafiados a superar as adversidades. “É uma alegria oferecer ao público uma oportunidade de ser parte do espetáculo junto comigo”, adianta Biribinha.

“É uma alegria voltar a termos um curso presencial, que não tínhamos desde a pandemia”, comemora Richard Riguetti. “Nossa arte acompanha as discussões da sociedade, então as pautas identitárias serão bastante trabalhadas nos módulos e nos espetáculos pelos nossos mestres. Além disso, a nossa seleção de participantes buscou a diversidade”, acrescenta.

Além das aulas de palhaçada e brincadeira, a ESLIPA oferece oficinas integradas e complementares de música, magia cômica, mímica, quedas e cascatas, história do circo, corpo afetivo, contato e improvisação, manipulação de objetos, gestão cultural, projetos, palavra em verso, dramaturgia, filosofia e teatro. No fim de cada módulo, há apresentação de dois espetáculos gratuitos. De segunda a sexta, as aulas serão realizadas no Centro Cultural Calouste Gulbenkian, na Praça 11. As apresentações são realizadas, aos sábados e domingos, no Largo do Machado.

Serviços:

Espetáculo “Magia”

  • Ficha técnica: dramaturgia de Geovane Mascarenhas, direção de João Lima e interpretação do palhaço Biribinha e alunos
  • Data: 02/03, às 17h.
  • Largo do Machado (praça)
  • Entrada gratuita

Espetáculo “Porque te amo!”

  • Ficha técnica: roteiro e direção de Richard Riquetti, com alunos e ex-alunos da ESLIPA
  • Data: 03/03, às 17h.
  • Largo do Machado (praça)
  • Entrada gratuita

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