Após temporadas de grande sucesso em São Paulo e no Rio de Janeiro, em 2024, “O Rei do Rock – O Musical” retorna à capital fluminense para sua segunda temporada, de 3 de outubro a 9 de novembro, no Teatro Claro Rio. Estrelada por Beto Sargentelli, Stepan Nercessian, Stella Maria Rodrigues e um elenco afiado, a superprodução apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros revive, no palco, as fases mais emblemáticas da carreira de Elvis Presley, conduzindo o público por uma emocionante viagem no tempo sob direção de João Fonseca. A nova temporada, com ingressos à venda na plataforma Uhuu, faz parte da turnê nacional do espetáculo, que teve início em setembro, com apresentações em Brasília, e segue em novembro para Belo Horizonte, onde será apresentado no Sesc Palladium.
Aclamado como um dos maiores sucessos recentes do teatro musical brasileiro, o espetáculo reúne nada menos que 31 prêmios, indicações e honrarias, incluindo o Prêmio APCA de Melhor Ator de Teatro para Beto Sargentelli, o Prêmio Destaque Imprensa Digital de Dramaturgia Original, o Prêmio Arcanjo de Cultura pelo conjunto da obra e, em votação popular, foi eleito o Musical do Ano pelo Prêmio Song Pop, promovido pelo portal CinePop.
Novidades no elenco: nesta segunda temporada carioca, o espetáculo traz novas adições ao time, a exemplo de Rodrigo Miallaret que vive Vernon Presley, pai de Elvis, Natália Glanz que interpreta Priscilla Presley e Anastácia Lia, que assume o papel de Sister Rosetta Tharpe, pioneira do rock. O veterano Stepan Nercessian segue no papel do Coronel Tom Parker, empresário que moldou a carreira de Elvis – e que lhe rendeu indicações de Ator Coadjuvante nos Prêmios Bibi Ferreira e Destaque Imprensa Digital. Já Stella Maria Rodrigues retoma o papel de Gladys Presley, mãe de Elvis, enquanto Danilo Moura volta a dar vida a B.B. King. O elenco também conta com Rafael Pucca (Sam Phillips/Frank Sinatra), Nathalia Serra (Ann Margret), Luiz Pacini (Scotty), Gui Giannetto (Bill), Aquiles (Milton Berle), Rafael de Castro (James), Carol Olly (Penny) e Neusa Romano (Suzie Atkins).
Idealizado, escrito, produzido e protagonizado por Beto Sargentelli, “O Rei do Rock” nasceu a partir de uma conexão íntima do artista com a obra de Elvis Presley e com a memória afetiva de seu pai, Roberto Sargentelli (1962–2016), ator, fotógrafo e cover do cantor. O musical foi concebido após sete anos de intensa pesquisa, que incluiu uma viagem a Memphis, onde Beto mergulhou na história do ídolo ao visitar Graceland, a Sun Records e outros marcos fundamentais de sua trajetória. Mais do que uma homenagem, o espetáculo propõe uma abordagem emocional e profunda sobre o homem por trás do mito.
A dramaturgia costura com delicadeza as 30 músicas de Elvis mais ouvidas no Brasil, construindo uma narrativa que percorre sua trajetória desde a primeira gravação aos 18 anos até a explosão meteórica da fama, os filmes de Hollywood, o icônico especial televisivo Comeback 68 e, por fim, o impacto da sua morte precoce, aos 42 anos. Para compor a complexidade do personagem, Sargentelli se inspirou em diversas fontes – de análises biográficas a relatos de quem viveu ao lado do astro – mas, acima de tudo, em seu pai, que foi sua grande referência emocional para interpretar um Elvis multifacetado, entre a glória pública e as dores privadas.
O grande desafio foi equilibrar essas duas faces do artista: o rei imortalizado por sua voz poderosa e presença magnética nos palcos, e o homem frágil que enfrentava traumas pessoais, a ausência do irmão gêmeo, conflitos familiares e a pressão insustentável da fama. Essa abordagem dá ao espetáculo uma profundidade rara no gênero, indo além da celebração da obra para oferecer uma experiência tocante sobre identidade, perdas e humanidade.
A montagem é fruto da união entre três produtoras: H Produções Culturais, de Beto Sargentelli, responsável também por “Os Últimos 5 Anos” e “Bonnie & Clyde”; Turbilhão de Ideias, de Gustavo Nunes, nome por trás de sucessos como “Cássia Eller – O Musical” e “Djavan – Vidas Pra Contar”; e Andarilho Filmes, de Eline Porto, que assinou projetos como “Por Elas – O Musical” e também “Bonnie & Clyde”. A direção geral é de João Fonseca, reconhecido por seu trabalho em grandes biografias musicais como “Tim Maia – Vale Tudo”, “Cássia Eller – O Musical” e “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz”. A direção musical é do premiado Thiago Gimenes, enquanto Keila Bueno assina as coreografias e movimentos de cena, com um olhar cuidadoso sobre os trejeitos e a linguagem corporal inconfundível de Elvis.
O time criativo conta ainda com nomes consagrados nos bastidores: Fábio Namatame na assinatura dos figurinos, Marcos Padilha na do visagismo, Giorgia Massetani na cenografia, Paulo César Medeiros no desenho de luz e Tocko Michelazzo no desenho de som. Tudo isso compõe uma estrutura de alto nível técnico e artístico, capaz de emocionar tanto os fãs de longa data de Elvis quanto quem se conecta agora com sua música e sua história.
Ficha Técnica | O Rei do Rock – O Musical
- Idealização, Texto e Dramaturgia: Beto Sargentelli
- Direção: João Fonseca
- Direção Musical: Thiago Gimenes
- Direção de Movimento e Coreografias: Keila Bueno
- Assistente de Coreografias: Tiago Weber
- Direção Musical Residente: Leonardo Córdoba
- Figurinista: Fábio Namatame
- Cenografia: Giorgia Massetani
- Designer de Luz: Paulo Cesar Medeiros
- Designer de Som: Tocko Michelazzo
- Visagismo: Marcos Padilha
- Assessoria de Imprensa: GPress Comunicação
- Direção Criativa Audiovisual: Eline Porto
- Fotos: Stephan Solon
- Comunicação Visual: Estúdio Órbita
- Marketing Digital: Palma Comunicação
- Produtores Associados: Beto Sargentelli e Gustavo Nunes
- Coordenação de Produção: Gustavo Nunes
- Produção e Coordenação Artística: Beto Sargentelli
- Direção de Produção: Alina Lyra
- Produção Executiva: Tâmara Vasconcelos
- Produção: Pedro Guida
- Production Stage Manager: Caio Bichaff
- Produção Administrativa: Andrea Sargentelli
- Idealização e Produção: H Produções Culturais
- Supervisão de Produção: Turbilhão de Ideias
- Realização: Andarilho Filmes
SERVIÇO | RIO DE JANEIRO
O Rei do Rock – O Musical
- Local: Teatro CLARO RIO
- Rua Siqueira Campos, 143 – 2º Piso – Copacabana, Rio de Janeiro – RJ, 22031-071
- Temporada: 03 de Outubro a 09 de Novembro de 2024
- Sessões: Sextas: 20:00 | Sábados: 16:00 e 20:00 | Domingos: 15:00 e 19:00
- Valores: À partir de R$20 a R$280
- Vendas: Site Uhuu (https://uhuu.com/evento/rj/rio-de-janeiro/o-rei-do-rock-14713) ou Bilheteria Local do Teatro
- Duração: 160 minutos
- Classificação: 12 anos
- Saiba mais: www.oreidorock.com.br
- Redes: @oreidorock
A vez das mulheres no Stand-Up – Carolzinha estreia 30/09 no Teatro Café Pequeno
Comediante LGBT se veste de Barbie para denunciar o machismo e enaltecer as mulheres

Carolzinha
“Rosa Choque”, o espetáculo solo da comediante Carolzinha, estreia no dia 30 de setembro no Teatro Municipal Café Pequeno e segue em cartaz às terças e quartas até 8/10, sempre às 20h. São apenas 4 apresentações para conferir o talento dessa atriz com cara de menina, roupa de boneca e discurso de empoderamento feminino.
Carolzinha, além de atriz formada pela UNIRIO, é sapateadora, roteirista e diretora. Já fez novela, musical, cabaré. Hoje roda pelo país fazendo stand-up e integra o time de roteiristas do “Gayme Show”, de Fernando Pedrosa. Em cena, essa comediante da altura de Carmen Miranda – um metro e meio – cresce a olhos vistos ao narrar sua trajetória como divorciada de 28 anos que se descobriu lésbica. Com muito humor, em um misto de stand-up com cabaré, Carolzinha conduz um show que tem como ponto principal enaltecer as mulheres e escancarar os absurdos que elas passam na sociedade machista que vivemos. Esse espetáculo nasce depois de muita reflexão e reviravoltas na vida – Carolzinha chegou a se considerar aposentada como atriz quando se tornou uma empresária de sucesso, mas a necessidade de se reinventar depois do divórcio a recolocou no caminho dos palcos. Agora, não mais interpretando personagens, mas falando de si mesma com uma estética bem feminina que conquistou o público e ganha cada vez mais espaço. Enfim, “Rosa Choque”, um show pensado, escrito e estrelado por uma mulher, foi feito especialmente para o público feminino. Mas homens foram, são e serão muito bem-vindos.
SERVIÇO
ROSA CHOQUE
- Texto e Performance: Carolzinha
- Direção: Adrielle Carvalho
- Duração: 90 minutos
- Gênero: Comédia – Stand-up
- Classificação etária: 18 anos
- Valor do ingresso: Meia R$ 30,00/ Inteira R$ 60,00
- Dias e horário: 30/09, 1/10, 7/10 e 8/10 (terças e quartas), às 20h00.
- Local: Teatro Café Pequeno
- Endereço: Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon, Rio de Janeiro
- Telefone: 2294-4480
- Lotação: 90 lugares
FICHA TÉCNICA
- Texto e Performance: Carolzinha
- Participação Especial: DJ Lis
- Direção: Adrielle Carvalho
- Iluminação: Fabiano Gomes
- Figurino/Stylist: Clara Schmidt
- Produção: Galpão Zero Zero
- Assessoria de Imprensa: Luciana Guerra Malta
“Quem?”, primeiro espetáculo da Cia Piegas de Teatro, reestreia no Teatro Ziembinski

Quem ? – Foto: Paulo Aragon
A peça “Quem? – um musical de autoficção” faz nova temporada de 30 de setembroa 22 de outubro, no Teatro Ziembinski, com sessões às terças e quartas às 20h. O espetáculo com direção de Luiz Filipe Carvalho, direção musical de Antônia Medeiros e dramaturgia de Lúcio Martínez conta a história de Personagem, uma figura, um espectro, uma colcha de retalho de histórias dos atores. O enredo passa pela infância, vida adulta e velhice do personagem, mesclando acontecimentos reais e imaginados, trazendo à tona temas comobullying, a relação entre pessoas lgbtqiapn+, o relacionamento abusivo, e a morte, por exemplo.
A pesquisa dos artistas começou em 2019 e esbarra no gênero do teatrodocumentário ou teatro de não-ficção, que justamente trabalha com fontes autênticas para a construção da dramaturgia e encenação. A estreia aconteceu em 2022 e deu origem à Cia Piegas de Teatro, que já pesquisa um novo trabalho com previsão de estreia em 2026.
A encenação propõe uma proximidade de atores e plateia, reforçando o caráter único,porém também universal dos relatos expostos. A história do Personagem se desenha no palco como uma recordação pessoal, delicada, e faz emergir sentimentos e memórias que cada um reconhece como suas. São como fragmentos de lembranças que nos atravessam íntimas, sensível e cheia de ecos que fazem a plateia voltar a lugares adormecidos, como um reflexo de nós mesmos, tocando em memórias escondidas e despertando aquele reconhecimento silencioso. O que atravessa e fica para aqueles que assistirão o espetáculoé o afeto, o acalanto, a saudade, o aconchego causada por essa experiência.
“‘Quem?’ parte de um desejo meu de trabalhar coletivamente, de construir uma obra que seja um mosaico de pontos de vista. E apesar da dificuldade de reunir um grupo, de ser um artista independente, todo o processo, e não somente o resultado final, é recompensador”, afirma o diretor, Luiz Filipe Carvalho.
Já a diretora musical, Antônia Medeiros destaca: “A melhor parte de fazer música é fazer música em conjunto. A troca fortalece qualquer relação. ‘Quem?’ é uma colcha de retalhos pessoais em todos os âmbitos, no musical não poderia ser diferente. Uma parte da expressão individual de cada um está presente em todos os sons do espetáculo, o que geraainda mais pessoalidade e identificação”, diz ela.
FICHA TÉCNICA
QUEM? – Um musical de auto ficção
- Direção – Luiz Filipe Carvalho
- Dramaturgia – Lucio Martinez
- Ass. de direção e Direção de Produção – Sarah Plutarcho
- Cenário e Figurinos – Victor Aragão
- Direção Musical – Antonia Medeiros
- Elenco – Ana Flávia Provençano, Ana Parreiras, Anderson Rosa, Carol Berres, Gabi Mello,
- Ingrid Manzini, José Guerra, Marcelo Alvim, Pedro Mondaine, Renato Ribone e Sarah
- Plutarcho.
- Violão e Guitarra – Cindy
- Músicas – Antonia Medeiros, Mateus Penna Firme e Renato Ribone.
Serviço
- Em cartaz no Teatro Ziembinski – R. Urbano Duarte – Tijuca
- Terças e quartas às 20h
- Duração – 80min
- Classificação indicativa – 16 anos
- Ingressos – https://ingressosriocultura.com.br/riocultura/events
- Instagram – @ciapiegas
“A Busca”, um espetáculo de máscaras que aborda a potência arquetípica feminina em versão bilíngue libras e português

A Busca – Foto – Acervo Moitará
“A BUSCA, versão bilíngue (Libras e português)”, último espetáculo do Grupo Moitará, reconhecido pelos seus 37 anos de pesquisa na linguagem com as máscaras teatrais, chega ao Teatro Sérgio Porto para refletir sobre a importância do feminino para o equilíbrio da vida. Depois de uma temporada em São Pedro da Aldeia e Búzios, o Moitará volta ao Rio de Janeiro com o seu segundo espetáculo da trilogia sobre o feminino. Com uma proposta delicada e inovadora, a atriz Erika Rettl compartilha o palco com o ator, Jhonatas Narciso, que acompanha ela na interpretação de Libras e na encenação do espetáculo.
“A BUSCA” é o segundo espetáculo da trilogia sobre a temática do feminino desenvolvida pelo Grupo Moitará. O trabalho convida o espectador a se conectar com sua natureza íntima e a refletir sobre a qualidade das relações que estabelece com o mundo ao seu redor. Neste espetáculo o Moitará aposta em uma montagem com acessibilidade de qualidade para pessoas surdas, inserindo na cena um ator intérprete de Libras que também utiliza recursos do Visual Vernacular – linguagem artística própria da cultura surda. O objetivo é que tanto o público surdo quanto ouvinte usufruam do espetáculo de forma plena. O Grupo coordena dirige desde 2008 o Ponto de Cultura Palavras Visíveis, um projeto bilíngue e bicultural, que nasceu com o propósito de promover capacitação técnica, a partir da linguagem da máscara teatral, para artistas surdos. O objetivo é unir experiências entre surdos e ouvintes, fortalecendo e ampliando a produção artística da comunidade surda e o intercâmbio artístico entre as duas culturas.
“A linguagem da máscara teatral, por solicitar aos atores uma comunicação corporal expressiva e de leitura clara, faz com que cada ação e intenção seja plenamente vivenciada e essencializada. Isto faz com que o ator/atriz aprofunde sua percepção sensorial. Ela nos exercita para além dos códigos linguísticos”, explica Venício Fonseca, um dos fundadores do Grupo Moitará e diretor do espetáculo “A BUSCA”.
No primeiro dia da temporada, na sexta, 3 de outubro, o Grupo Moitará abrirá um bate-papo sobre ‘Cultura surda e cultura ouvinte em cena – acessibilidade cultural de qualidade’, que começará depois da apresentação, com entrada gratuita e duração de 40 minutos. Com a presença do ator surdo Ricardo Boaretto, que fez supervisão do texto para Libras e Visual Vernacular.
O projeto “Circulação – A BUSCA, espetáculo bilíngue (Libras e português)” foi contemplado pelo Edital Fluxos Fluminenses com o apoio do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc. O Grupo Moitará apresenta o seu espetáculo na cidade do Rio de Janeiro como fechamento da sua temporada de circulação que já passou também pela região dos Lagos.
As apresentações dos dias 03 e 04 serão realizadas com ingressos solidários, em troca de 1kg de alimento não perecível, e os alimentos arrecadados serão doados a instituições beneficentes locais. A apresentação do dia 05 será a preços populares.
Serviço espetáculo A BUSCA bilíngue Libras e portugués – Rio de Janeiro
Teatro Sérgio Porto
Endereço: Rua Humaitá, 163 – Humaitá, Rio de Janeiro – RJ, 22261-000
Datas: 3, 4 e 5 de outubro de 2025
Horário:
Dia 03/10 – espetáculo às 20h
+bate-papo após a apresentação com duração de 40 minutos (sexta)
Dia 04/10 às 20h (sábado)
Dia 05/10 às 19h (domingo)
Ingressos: dias 03 e 04 ingresso solidário – em troca de 1k de alimento não perecível
-Os ingressos solidários (dias 3 e 4) serão trocados 1 hora antes do espetáculo, somente na bilheteria do Teatro-
Dia 05 Ingressos pago – inteira R$ 40 e meia R$ 20
Bate-papo: ‘Cultura surda e cultura ouvinte em cena – acessibilidade cultural de qualidade’
Data e horário: bate-papo após a apresentação de sexta (03/10). Entrada gratuita com duração de 40 minutos.

Sou formada em jornalismo pela Universidade Gama Filho, apaixonada por
eventos culturais, em especial o teatro, que nos faz viajar, pensar, sonhar,
sorrir, chorar e amar.