PROT{AGÔ}NISTAS – O Movimento Negro no Picadeiro celebra vidas negras e as trajetórias em diáspora

por Waleria de Carvalho
Protagonistas

Em três únicas apresentações no Rio de Janeiro, nos dias 14, 15 e 16 de abril, artistas negros com todas as variantes do colorismo, em sua maioria oriundos da periferia, com orgulho de mostrar aos espectadores o futuro que se carrega da ancestralidade

Com patrocínio exclusivo da Unilever, o aclamado espetáculo “PROT{AGÔ}NISTAS – O Movimento Negro no Picadeiro”, que estreou no FIC – Internacional de Circo da Cidade de São Paulo e na mostra Novos Modernistas do Theatro Municipal de São Paulo em 2019, foi apresentado durante a programação oficial do FIT-BH e no Centro Cultural São Paulo em 2022, chega pela primeira vez ao Rio de Janeiro para três únicas apresentações, nos dias 14, 15 e 16 de abril, no Circo Crescer e Viver.

PROT{AGÔ}NISTAS – O Movimento Negro no Picadeiro é um espetáculo circense do Coletivo Prot{agô}nistas que exalta e ressalta a (r)existência, o poder, a estética e ética de uma negritude em diáspora através de uma narrativa afro-referenciada, celebrativa, ancestral, representativa e afetiva. Conta com números de palhaçaria, tecido, trapézio, contorcionismo, perna de pau e dança permeados por músicas autorais. Um grupo de 25 artistas negros compõe o elenco e a equipe técnica sob a direção de Ricardo Rodrigues. Agô!*

Um elenco formado somente por artistas negros, com todas as variantes do colorismo, com olhar e atitude sobre a presença feminina na cena, na liderança e artistas lgbtqia+ formando uma rede de conexão com todas as periferias da grande São Paulo. Em sua maioria paulistanos, que vem da periferia e se encontram no centro.

Artistas comprometidos com seu discurso contemporâneo sem perder a magia e o entretenimento do encontro com o público pela arte. Artistas da música, da dança e do circo em sintonia fina para além da celebração, estabelecida por uma dramaturgia que convida a plateia a contemplar a estética negra em discurso permeado de potência e técnica apurada. Artistas que ocupam o palco para acontecer na cena contemporânea, trazendo resistência da diáspora brasileira em vozes e expressões plenas de identidade afro diaspórica, realizando canções autorais para desenvolver a dramaturgia.

– O espetáculo traz em sua narrativa a celebração à vida, com artistas da diáspora, potentes em suas técnicas e carisma, com presença cênica que enaltece a beleza negra, suas ancestralidades, aquilombamentos e afetividades numa estética afrofuturista –, comenta Ricardo Rodrigues, diretor e responsável pela concepção do espetáculo.

Não por acaso, a escolha de PROT{AGÔ}NISTAS para compor a programação do FIT-BH (em novembro de 2022), cujo tema foi “Raízes – Arte, Existência e Nossa Latinidade”, indica a atualidade desta obra.

(*) AGÔ palavra oriunda do Ioruba, com grafia do título colocada entre chaves, simboliza a abertura de caminhos e o anúncio de apropriação do centro da cena-lona-palco pela expressão artística da negritude paulista e sua ancestralidade. 

Uma dramaturgia que ressalta estética e poder

PROT{AGÔ}NISTAS é uma celebração com sonoridade contemporânea e discurso de empoderamento. O elenco ocupa o palco com artistas potentes em expressão carisma e técnica, as coreografias, que vão da capoeira ao hip hop, do balé ao GumbootDance, trazem o tom acrobático que permeia todo o espetáculo com performances organizadas por Washington Gabriel.

O espetáculo tem sequência com cenas e números circenses de faixa, palhaçaria, tecido, malabares, trapézio, contorcionismo, perna de pau e equilíbrio. Seu contexto vai além da celebração e transita pelo humor e poesia, e com orgulho de mostrar aos presentes, o futuro que se carrega da ancestralidade.

A musicalidade do espetáculo foi arquitetada a partir da dramaturgia de Ricardo Rodrigues e organizada por Renato Ribeiro. Com a maioria de canções compostas pela própria banda e arranjadas para o espetáculo com a maestria de Tô Bernado, a cena ganha vigor e organicidade para potencializar a força imagética do espetáculo.

A iluminação traz o foco e o tom em cores que ressaltam a essência do panteão da África. Direção e dramaturgia entregam ao intérprete protagonista, a delicadeza e a força de cada gesto colocado em cena. Os aparelhos circenses ganham novos significados ou se tornam invisíveis para que o intérprete e a música assumam frente à cena, comunicando sua narrativa com a plateia.

É um trabalho que transpõe a potencialidade de artistas altamente preparados para difundir suas expressões artísticas pelos espaços possíveis e improváveis das cidades.

– Promover e impulsionar a representativa racial dentro e fora da Unilever é uma das maneiras de contribuirmos para um mundo mais justo e inclusivo. O espetáculo ‘Prot{agô}nistas – O Movimento Negro no Picadeiro’, é um dos projetos conectados à nossa agenda de equidade racial, que encorpa as iniciativas do Fundo Afrolever e reafirma o nosso papel de agentes de transformação social, gerando o impacto positivo que acreditamos e apoiamos –, explica Suema Rosa, head de reputação e assuntos corporativos do Brasil e América Latina da Unilever.

Ficha técnica

Concepção e Direção Geral: Ricardo Rodrigues

Direção Musical: Tô Bernado

Assistentes de Direção: Renato Ribeiro e Washington Gabriel

{CIRCENSES} Fafá Coelho (trapézio), Guilherme Awazu (perna de pau), Maíza Menezes (malabares), Renato Ribeiro (palhaço), Robert Gomes (palhaço), Tatilene Santos (tecido), Wilson Guilherme (faixa) e Zanza Santos (contorção).

{DANÇARINOS} Washington Gabriel, Danilo Nonato, Munique Costa, Verônica Santos e Diego Henrique

{MÚSICOS} Tô Bernado (arranjos, trombone e djembê), Eric Oliveira (voz e palhaço), Jaque da Silva (voz e pandeiro), Debora da Silva (baixo), Mariana Per (voz e flauta), Melvin Santhana (voz e guitarra), Pitee Batelares (bateria) e Vinicius Ramos (voz, trompete e baixo)

{STAND-in} Lemuel Oliveira (perna de pau), Helder Vilela (faixa), Silvana de Jesus (dança), Rafael Oliveira (dança), Wesley Bernardo (baixo), Bia Santos (guitarra) e Lilyan Teles (voz e acordeon).

{COMPOSIÇÕES} Kenny Songs (Tô Bernado), Prot{agô}nistas (Vinicius Ramos), Oh Vó (Mariana Per), Encruza (Tô Bernado), Nascimento (Melvin Santhana), Ventania (Tô Bernado), Preta Massa (Jaque da Silva), Noite Linda Negra (Eric Oliveira) eDos Róla (Dica L.Marx).

  • Iluminação: Danielle Meireles
  • Sonorização: Allyne Cassini e Marcos Silva
  • Coordenação de Palco: Hilton Esteves
  • Figurinos: Mariana Per
  • Assistência de Figurinos: Agatha Per, Ojire Ventura e Pâmela Amy Figurino Yansã: Patricia Ashanti
  • Figurino Pernalta: Marian Del Castillo
  • Jóias: Ojire Art – Ojire Ventura
  • Gestão de Patrocínio: Doble Cultura
  • Coordenação Administrativa: Anna Machado
  • Coordenação de Produção: Ricardo Rodrigues
  • Produção Executiva: Jéssica Turbiani
  • Assistência de Produção: Jennifer Souza
  • Comunicação e Social Mídia: Mariana Per e Jaque da Silva
  • Designer Gráfico: Lais Oliveira
  • Assessoria de Imprensa: Canal Aberto Comunicação
  • Realização: Coletivo Prot{agô}nistas e Solas de Vento Produção Cultural e Artística

Serviço

  • Espetáculo: PROT{AGÔ}NISTAS – O Movimento Negro no Picadeiro
  • Local: Circo Crescer e Viver
  • Rua Carmo Neto, 143, Cidade Nova, Centro do Rio de Janeiro
  • Próximo a Estação Cidade Nova do Metrô Linha 2
  • Dias: 14, 15 e 16 de abril de 2023
  • Sexta e sábado às 19h e domingo às 18h
  • Ingressos a R$15,00 na bilheteria ou antecipados pelo site do Sympla https://www.sympla.com.br/produtor/circocrescereviver

ACESSIBILIDADE: Na sexta-feira, dia 14, durante a apresentação, haverá intérprete de Libras e audiodescrição.

PALESTRA GRATUITA COM LIBRAS E AUDIODESCRIÇÃO: Na manhã de sexta-feira, dia 14, às 11h, haverá palestra com duração de 1 hora cujo tema “Estou aqui – O lugar ocupado pelo artista negro e sua representatividade na cena cultural nacional”, será abordado pela convidada especial Thallita Flor, uma palhaça preta da Cia Mala de Mão.

Tetembua Dandara apresenta Eu Tenho uma História que se Parece com a Minha no Sesc Pompeia em abril

Performance-instalação e livro concebidos pela artista reúnem histórias de quatro mulheres negras de diferentes gerações que trazem à tona a ancestralidade através da subjetividade. Em cena, Tetembua conversa com a sua avó, de 95 anos, sua mãe e sua irmã

Tetembua Dandara

Tetembua Dandara – Foto: Mariana Chama

As vivências de quatro mulheres negras de diferentes gerações foram retratadas pela performer e fotógrafa Tetembua Dandara no livro fotográfico Eu Tenho uma História que se Parece com a Minha. E esta obra também deu origem a uma performance-instalação homônima que pode ser conferida no Galpão do Sesc Pompeia, entre os dias 13 e 16 de abril, quinta a sábado às 20h e domingo às 17h.

A obra explora diferentes linguagens artísticas e toca questões familiares sensíveis. O trabalho fotográfico reúne vivências entre a artista e sua irmã Mafoane Odara, sua mãe Neuza Poli e sua avó Dirce Poli, resgatando a ancestralidade negra em diferentes tempos.

A instalação é construída em um espaço que remete o público a uma casa aconchegante, como uma casa de avó, com tapetes espalhados pelo espaço, plantas, um sofá e uma cozinha, onde são preparadas comidas das quais o público pode se servir, estabelecendo uma relação de aconchego e carinho. Segundo a artista, os visitantes poderão transitar por esses ambientes o tempo que desejarem.  “A proposta é materializar, nesses cômodos, em um tempo espiralado, não linear, o que não cabe em uma foto”, explica Dandara.

Durante toda a apresentação, narrativas são resgatas, compartilhadas e reconstruídas, não só por meio da linguagem verbal, mas também através dos cheiros, da temperatura, das texturas, cores e sons presentes, convidando o público a transitar por essas diversas sensações.

Filha de pais militantes e fundadores do Movimento Negro Unificado, Tetembua Dandara, cujo nome significa “estrela da liberdade” em iorubá, conta que as questões da negritude sempre permearam sua formação artística e política, porém somente há 8 anos ela resolveu trazer essas pautas para a cena. 

“Parto de foro muito íntimo que é família, com uma proposta de compartilhar, dentro de uma estrutura cênica. É para assistir, sim, mas você não vai numa festa pra ficar olhando, você vai para compartilhar o tempo e histórias com as pessoas que você quer perto”.  “Esta performance, finaliza, é política, e vem da vontade de pensar e discutir a negritude para além dos estereótipos. Somos muito maiores que os lugares que querem nos limitar. Não precisamos contar só histórias de sofrimento, porque não celebrar essas mulheres em vida?”, reflete a artista.

Antes de chegar ao Sesc Pompeia, a performance-instalação foi apresentada na 31ª edição do Festival de Curitiba e no Itaú Cultural. O livro fotográfico, que foi selecionado pelo festival Zum de 2022, do Instituto Moreira Salles, será distribuído gratuitamente para o público nesta curta-temporada.

O projeto foi contemplado pela 2ª edição do Edital de Apoio à Cultura Negra para a cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

Tetembua Dandara 

Tetembua Dandara é performer, fotógrafa e produtora cultural, bacharel em artes cênicas pela Unicamp e especialista em gestão cultural contemporânea pelo Instituto Singularidades e Itaú Cultural. Atua nas áreas do teatro e da dança contemporânea, dedica-se à produção em formatos horizontalizados com coletivos/grupos e parcerias de criação está envolvida nas criações artísticas dos coletivos ciadasatrizes (desde 2008), Cia LCT (desde 2010), Pérfida Iguana (2015) e Grupo do Trecho (desde 2017). Sua colaboração com Grupo MEIO, UltraVioleta_s, Leandro Souza, Grupo Folias D`Arte e Bruta Flor Filmes também ajuda a burlar o sistema e concretizar outros imaginários possíveis.

Ficha Técnica

  • Concepção e Performance: Tetembua Dandara
  • Performance: Dirce Poli, Neuza Poli e Mafoane Odara
  • Pensamento Visual: Daniela Alves e Renan Marcondes
  • Fotos: Tetembua Dandara e Mariana Chama
  • Iluminação: Gabriele Souza
  • Cenotécnico e Técnico de Cena: Matias Arce
  • Técnico de Som: Cauê Gouveia
  • Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
  • Produção e Técnica de Cena: Mariana Dias e Tati Mayumi
  • Coordenação de Produção: Tetembua Dandara.

Serviço:

Eu Tenho uma História que se Parece com a Minha 

  • Quando: 13 a 15 de abril, às 20h e 16 de abril às 17h
  • Sesc Pompéia – Rua Clélia, 93, Pompeia
  • Valores: R$ 30 inteira , R$15 meia entrada e R$ 10 credencial plena
  • Ingressos:  
  • Venda online em sescsp.org.br a partir de 04/04
  • Classificação: Livre
  • Duração: 100 minutos
  • Acessibilidade: local acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Mãos trêmulas, texto premiado de Victor Nóvoa, discute envelhecimento e etarismo no Brasil

Mãos Trêmulas

Mãos Trêmulas – Foto: Noelia Nájera

Envelhecer no Brasil é um processo que pode ser doloroso, com enfrentamento de preconceitos, dificuldades financeiras e da busca pelo aplacar da solidão. Esses são alguns dos temas para os quais o dramaturgo Victor Nóvoa olha em seu novo espetáculo, Mãos Trêmulas. Com direção de Yara de Novaes, a peça estreia em 13 de abril no Sesc Pinheiros e fica em cartaz até 6 de maio, com sessões de quinta a sábado.

Protagonizada por Cleide Queiroz e Plínio Soares, a peça foi premiada pela II edição do prêmio dramaturgias em processo do TUSP e com proponência da produtora Catarina Milani foi contemplada pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato. Neste retrato delicado, mas político, Nóvoa quis jogar luz sobre as histórias de idosos e idosas operárias e periféricas que sofrem a espoliação de sua lembrança.

A peça apresenta uma mulher e um homem que, por conta de suas mãos trêmulas e idade avançada, são descartados pela sociedade. Na trama, ela é uma costureira que trabalhava com produções teatrais e ele um ajudante de cozinha. Os dois se encontram na vida após perderem seus trabalhos, por serem considerados velhos demais. Morando juntos, mas sem perspectivas financeiras, vão criar estratégias para evitar mais um processo de despejo.

Para criar a dramaturgia, Nóvoa, primeiro, foi instigado por histórias próximas: experiências da mãe, dos tios e das tias. Depois, passou a estudar o tema e encontrou no livro Memória e sociedade: Lembranças de velhos, de Ecléa Bosi, conceitos que o ajudariam a contar estas histórias.

“Há um recorte social e periférico que atravessa essas experiências da minha família. Então, eu fui pesquisar socialmente sobre o tema. E a partir da relação mais íntima, comecei a questionar a estrutura: como a nossa sociedade capitalista do desempenho e da eficiência trata os nossos velhas e velhos, em especial de pessoas periféricas. Quando se pensa nos corpos e nas memórias, como mercadorias, eles se tornam descartáveis. Então essa pulsão do íntimo ao estrutural foi importante”, explica o dramaturgo.

Colocar a potência do texto em cena foi um desafio e um prazer para a diretora. “O texto é muito teatral porque consegue alterar o tempo e fazer experiências com a realidade. É uma dramaturgia que dialoga com a atuação, a cena, o Brasil, ficciona o real e gera afetos muito importantes nesse momento. A minha concepção se ancora na ideia de que estamos todos o tempo todo em grandes e imprescindíveis metamorfoses. Não há quem ou o que nesse mundo não esteja em movimento e envelhecer é uma estação desse percurso”, declara.

Cleide Queiroz e Plínio Soares são os únicos atores em cena e Novaes celebra a escolha da dupla de protagonistas que, além da sensibilidade, também carrega uma história intimamente ligada ao teatro. “Eles são os artistas perfeitos para fazerem esse trabalho, pois são pessoas que reconhecem no teatro um lugar em que o poético se encontra com o político e pode criar pequenas e grandes revoluções”, elogia.

A peça estreia em um momento em que o etarismo está pautado na mídia e nas discussões sociais. Para Nóvoa, a coincidência do timing escancara uma realidade que sempre aconteceu longe dos holofotes. “Isso acontece há muito tempo e continua acontecendo. Então é muito importante colocar luz sobre esse fato pra gente refletir e entender como nossa sociedade descarta e faz cobranças sobre os corpos. E isso também é ligado à identidade. Acho que o texto busca tratar da potência da vida. Já que eles são descartados, vivem, na intimidade: o amor, o afeto, a sexualidade e o acolhimento”, diz o autor.

Ficha técnica

Direção: Yara de Novaes. Assistência de Direção: Ivy Souza. Dramaturgia: Victor Nóvoa.  Colaboração Dramatúrgica: Salloma Salomão. Elenco: Cleide Queiroz e Plínio Soares.  Preparação Corporal: Ana Vitória Bella. Figurinos: Fábio Namatame. Cenário: André Cortez. Iluminação: Marisa Bentivegna. Trilha Sonora: Raul Teixeira. Direção Audiovisual: Julia Rufino. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Registro fotográfico: Noelia Nájera. Direção de Produção: Catarina Milani.  Assistência de Produção: Paula Praia.

Serviço:

  • Mãos Trêmulas estreia dia 13 de abril no Sesc Pinheiros
  • Temporada: de 13 de abril a 6 de maio. Quinta a Sábado, às 20 horas. Dia 21/04 às 18h.
  • Duração: 60 minutos.
  • Classificação: 16 anos

Sesc Pinheiros – Auditório – 3º andar

Rua Paes Leme, 195, Pinheiros

Ingressos: R$10,00 credencial plena. R$15,00 meia. R$30,00 inteira

https://www.sescsp.org.br/programacao/maos-tremulas/

Giovanna Moreira retorna como a Menina Fantasma na comédia musical Silvio Santos Vem Aí

Giovanna Moreira

Giovanna Moreira

Aplaudida por milhares de pessoas desde sua estreia em 2019, a comédia musical Silvio Santos Vem Aí homenageia o maior apresentador da TV brasileira. Para quem ainda não teve a oportunidade de conferir o espetáculo, a produção da Paris Cultural tem quatro novas apresentações no Teatro Procópio Ferreira, nos dias 22 e 23 de abril, às 11h e às 14h30. A direção é de Fernanda Chamma e o texto de Marília Toledo e Emílio Boechat.

O musical faz um recorte na vida de Senor Abravanel (vivido pelo ator Velson D’Souza), desde sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, a peça promete agradar todas as gerações.

A “Menina Fantasma” ficou conhecida do grande público em sua aparição em 2012, na Câmera Escondida de terror “Poltergeist”, no programa Silvio Santos. Em novembro do mesmo ano, “viralizou” ao assustar figurantes em um elevador. A pegadinha teve mais de 250 milhões de acessos na internet e tornou-se uma das mais vistas do SBT. Em 2013 a personagem teve uma nova aparição, desta vez em um cemitério, e em 2015 voltou à cena para assustar figurantes no metrô de em Fortaleza. Giovanna Moreira recebeu diversos elogios em postagens no Instagram, além, é claro, ter assustado o público que foi ao 033 Rooftop para assistir ao musical.

Antes do início do espetáculo, há um pré-show com diversas atrações do programa Silvio Santos ao longo de décadas no ar, como a “Porta da Esperança”, o “Foguete do sim ou não” e o “Roletrando”, além de um bar com comidas típicas do Domingo no Parque, como salgados, pipoca, refrigerante e algodão doce, entre outros.

Natural de São Paulo, a atriz, cantora, influencer e repórter mirim Giovanna Moreira estuda Teatro Musical no Estúdio Broadway Morumbi. Atuou na minissérie “Talent em Busca da Fama” e em diversos musicais como “Marias do Brasil”, “A Megera Domada” e “Christmas Carol”, todos sob direção de Fernanda Chamma. Deu vida à protagonista Maria no espetáculo “João e Maria – O Musical” e se apresentou em “Matilda in Concert”, além de dar vida a baterista Frida em “School of Rock”. Giovanna divide o seu tempo entre os estudos, eventos, aulas de sapateado, jazz, canto e hip hop, além de se dedicar ao Instagram e diversos trabalhos como repórter mirim. Recentemente Giovanna deu vida às personagens Menina Fantasma e Sarah Abravanel na comédia musical “Silvio Santos Vem Aí!”.

Serviço:

Silvio Santos Vem Aí

  • Únicas apresentações: 22 e 23 de abril, às 11h e às 14h30
  • Teatro Procópio Ferreira – Rua Augusta, 2823 – Cerqueira César
  • Ingressos: Premium R$ 180,00 – Setor I R$150,00 – Setor II R$ 75,00
  • Vendas online em www.sympla.com.br
  • Duração: 2 horas e 15 minutos (com 15 minutos de intervalo)
  • Classificação: Livre
  • Capacidade: 624 lugares
  • Acessibilidade: O teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

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