Érica Magni lança segundo livro de poesias, ‘Areia na Olhota’

Obra será lançada dia 12 de agosto e traz um recorte inusitado sobre a transição geográfica do Rio para Arraial do Cabo, em que a autora mergulhou na pandemia

por Redação
Érica Magni

Carioca de nascimento, mas atualmente vivendo em Arraial do Cabo, a jornalista e poeta Érica Magni convida o público para o lançamento de sua nova obra, “Areia na Olhota” (R$ 46, Editora Pedregulho, 93 páginas), livro com 80 poemas que foram “materializados” em uma jornada de quatro anos até aqui, com reflexões que têm como principal mote a transição geográfica que a autora viveu nos últimos anos, a partir do início da pandemia, deixando os ares caóticos do Rio de Janeiro em direção à calmaria litorânea de Arraial do Cabo. Além da pandemia e da quarentena, diversos acontecimentos, fragilidades, perdas e alegrias emergem na escrita da autora. Compre aqui: https://www.lojapedregulho.com.br/olhota.

Areia na OlhotaLançamento oficial: O lançamento oficial será no dia 12 de agosto, a partir das 16h, com uma tarde de autógrafos seguida de festa, no Espaço Esquinarte (Rua Alexandre Mackenzie 27, Centro, Rio de Janeiro). Haverá leitura de poesias com Érica e autores convidados, pocket show com Luiza Souto, companheira de Érica na vida e em suas aventuras em Arraial, além das DJs Lene e Polly.

“Quando estourou a pandemia eu morava em Santa Teresa e já frequentava Arraial do Cabo há mais de dez anos. Sempre fui apaixonada pela região. Depois de uma temporada em Teresópolis com a Luisa, minha companheira, pedi ao meu irmão que deixasse a gente morar na sua casa de Arraial por alguns meses. Quando chegamos em Arraial o sol brilhou, era um novo começo, ficamos animadas. Acontece que muitas águas começaram a rolar”, diz a autora.

“Areia na Olhota” narra de maneira única o início desses processos de mudança, que teve de ser apressado por um grande acontecimento: um incêndio na casa provocado por um curto circuito na tomada da geladeira. Érica e Luiza tiveram que decidir entre voltar para o Rio ou continuar lá. Nessa época o livro já estava sendo produzido, ainda com textos sobre o cotidiano pandêmico na cidade grande.

“Foi devastador viver tudo isso. Mas estávamos felizes de sair com vida. O fogo foi uma renovação. Contudo, veio a decisão de ficar, o que nos envolveu numa mudança radical. Nos mudamos para uma parte periférica e paradisíaca da cidade, isoladas de tudo e todos. Um lugar totalmente esquecido chamado Monte Alto”, ressalta a autora que, em 2019 lançou seu primeiro livro, “Poérica”, na FLIP, obra que narra sua experiência como nômade em vários lugares do mundo entre 2015 a 2017.

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