Para ajudar a alimentar e engajar o público no crowndfunding, estreou no dia 6 de fevereiro um documentário sobre os bastidores do curta-metragem, produzido pela Rosário Filmes, com a finalidade de lançar e promover o projeto inovador. Será exibido em quatro episódios curtos, toda-quinta feira às 20 horas, no perfil do Instagram @filmeaparecida ou pelo link https://lp.filmeaparecida.com.br/bastidoresno. É uma verdadeira imersão por trás das câmeras com depoimentos do elenco, entre eles os atores Juliano Cazarré, Milhem Cortaz, Alanis Guilem, Julio Reis e Roberto Mallet, do diretor Breno Moreira e do roteirista Higor Mattos.
A proposta do projeto (que engloba curta-metragem + documentário e vai culminar com o filme) é fazer um resgate histórico e afetivo de um dos episódios mais marcantes da identidade nacional: o milagre de Nossa Senhora Aparecida, que se tornaria assim a padroeira do Brasil, e a trajetória dos três pescadores que encontraram sua imagem nas águas do Rio Paraíba do Sul.
A iniciativa de conseguir os recursos via financiamento coletivo é intencional e ecoa na própria história do Santuário Nacional de Aparecida e até do Cristo Redentor, ambos construídos com a participação e o apoio direto da população. No atual cenário do entretenimento, em que o público tem cada vez mais poder de escolha sobre o conteúdo que consome, Aparecida busca seguir o caminho de sucessos internacionais como a série da Netflix The Chosen, fenômeno de audiência mundial que conta a história de Jesus Cristo e cuja campanha de financiamento coletivo superou em sete vezes sua meta inicial.
O FILME
Trata-se de uma obra independente, sem o apoio de leis de incentivo, como a Rouanet. Qualquer pessoa pode doar e cada doação dá acesso exclusivo ao curta-metragem. A campanha de financiamento é feita através do site oficial do projeto https://filmeaparecida.com.br/, com aportes para todos os perfis, que vão desde R$ 80 até milhares de reais, como doação simples ou através de opções de patrocínios.
O orçamento total está estimado em R$ 25 milhões. A meta é lançar o longa em 12 de outubro, reforçando o simbolismo desta data tão especial para os brasileiros.
Com um enredo que transcende a devoção religiosa, o longa busca capturar a essência de um Brasil colonial do século XVIII pouco retratado, tendo como pano de fundo a corrida do ouro, com uma abordagem envolvente e qualidade de superprodução. Mescla fidelidade histórica com liberdade poética, rica em emoção, drama e muito simbolismo. Dezenas de profissionais fazem parte do projeto, que traz no elenco nomes conhecidos do público como os atores Juliano Cazarré, Alanis Guillem e Milhem Cortaz.
– O filme resgata uma história ainda não contada no cinema, apesar de ser uma das mais poderosas, emblemáticas e afetivas do nosso povo. Vai além do devocional, produzido por brasileiros para brasileiros, que trata das nossas raízes, dos dramas humanos. Queremos criar uma obra de arte atemporal, um épico nacional – afirma o diretor Breno Moreira.
Elenco e equipe técnica
O projeto é idealizado e produzido pela Rosário Filmes. Direção de Breno Moreira, roteiro de Higor Mattos e direção executiva de Isaac Newton Raitz.
Os atores Juliano Cazarré, Milhem Cortaz, Alanis Guillem, Julio Reis, Roberto Mallet e Luisa Salles formam o elenco principal do curta-metragem, prévia do longa que promete entregar uma narrativa grandiosa, capaz de emocionar e inspirar espectadores de todas as idades.
– Vamos fazer um filme afetivo, verdadeiro, de ‘união nacional’, abrangente para todos os públicos, que se sustente no tempo e possa ser visto como um clássico, uma obra de arte e entretenimento – declara o roteirista Higor Mattos.
Curta-metragem
Apresenta a história da descoberta da imagem de Nossa Senhora Aparecida por três pescadores, nas águas do Rio Paraíba do Sul, em 1717, e o consequente milagre dos peixes. É uma mensagem envolvente de fé e esperança, que resgata o contexto histórico e religioso da época, promovendo união e amor entre os brasileiros. Apesar do fato ter ocorrido em Guaratinguetá (no Vale do Paraíba, em São Paulo), foi filmado em Minas Gerais por ter a mata mais similar à do século XVIII.