Guilherme Song acaba de lançar em seu canal oficial no YouTube o clipe de seu mais recente single: “Reflexos na Academia” feat. Mariana Soter.
A produção chama atenção não apenas pelo tema provocador, mas também pelo uso inovador de inteligência artificial em sua criação visual e narrativa.
O clipe mergulha no universo da vaidade e da autoimagem, utilizando a metáfora da academia como espaço simbólico da busca incessante pela perfeição física e pela validação externa. A narrativa acompanha Julia e Rafael, dois personagens que encarnam arquétipos contemporâneos: ela, refém de padrões estéticos inalcançáveis; ele, obcecado por desempenho e visibilidade. Apesar das diferenças, ambos juntos o mesmo destino – um ciclo de aparências e frustrações refletidas em espelhos que nunca devolvem a imagem real.
A direção criativa é assinada por Guilherme Song, com apoio de ferramentas de inteligência artificial como o RunwayML, utilizado para a geração de vídeo, e o Midjourney, responsável pela criação de imagens e cenários conceituais. Os conceitos visuais e o desenvolvimento da narrativa contaram ainda com o suporte do GPT-4.5, garantindo uma estética coesa e instigante do início ao fim.
Visualmente, o clipe aposta em uma estética híbrida entre o real e o surreal. Transições plásticas e distorcidas revelam as transformações internas dos personagens, expondo suas fragilidades com traços hiper-realistas e elementos grotescos. A proposta é provocar o espectador, espelhando suas próprias obsessões e inseguranças em um jogo visual intenso e, por vezes, desconcertante.
“Reflexos na Academia” não é apenas um videoclipe — é uma crítica contundente à cultura da imagem, ao culto do corpo e às pressões invisíveis que moldam a identidade na era digital. É também um exemplo de como a tecnologia, quando aliada à arte, pode expandir os limites da expressão criativa.
O lançamento chega na sequência do single “Pulso de Aço” , ambos lançamentos do selo Family Music, com distribuição da Ditto Music.
Guilherme Song
Guilherme Song
Guilherme Song, nome artístico de Guilherme Silveira, trabalha com modelos computacionais aplicados a processos criativos. Foi o primeiro brasileiro a apresentar em Las Vegas o maior programa de TV de mágica dos Estados Unidos. A partir dessa experiência, passou a explorar as artes visuais, com obras exibidas no Brasil, e hoje investe na digitalização de processos criativos, unindo sua vivência de mais de 35 anos com computação à criação de músicas e poesias.
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