Estreante na Bienal do Livro Rio, a DarkSide Books chamou a atenção pela alta procura dos visitantes ao seu estande ao longo dos dez dias do evento. A Casa Dark, como foi batizada pela editora, atraiu cerca de 100 mil visitantes em busca de livros dignos de coleção, experiências imersivas e encontros com os autores da editora.
O espaço foi reconhecido com o Prêmio Alfredo Machado, que destaca a excelência estética e a capacidade de criar experiências visuais e sensoriais inesquecíveis para o público. A honraria é concedida pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) a partir de um grupo de cenógrafos e arquitetos que avaliam, além da estética, a funcionalidade e a acessibilidade, entre outros critérios. O estande Dark imersivo que foi abraçado pelo público da Bienal 2025 é um projeto em parceria com MDDA, Retina78 e DarkSide Books.
Em uma edição da Bienal marcada por atrações imersivas, como um labirinto e uma roda-gigante, por exemplo — nas quais a DarkSide também contou com espaços especiais —, ela mostrou que o amor pelos livros não se resume apenas às páginas: ele é multissensorial. A editora, que possui presença e interação constante com os fãs nas redes sociais, materializou na Casa Dark o sentimento de comunidade construído com os seus “DarkSiders” ao longo de 13 anos de história, amplificando o amor pelo terror, pela fantasia e pelo suspense.
Com espaços temáticos que reproduzem ambientes desde um necrotério a uma videolocadora dos anos 1980, a Casa Dark ainda contou com a presença constante de cosplayers e de uma decoração que reproduz a atmosfera de terror e encantamento da editora, com direito a uma réplica da boneca Annabelle que rendeu muitas fotos e vídeos de quem passou pelo Pavilhão 4 do Riocentro.
Contato direto com autores e pluralidade literária
Além do espaço em si, com seus cenários, ativações e, claro, muitos livros, a Casa Dark ainda foi palco de grandes encontros entre autores, fãs e profissionais do ramo literário. A DarkSide Books trouxe para o seu estande dezoito autores, nacionais e internacionais, que participaram de bate-papos com os fãs e sessões de autógrafos.
Nomes como Ilana Casoy, Jessica Roux, Agustina Bazterrica, André Diniz, Valentina Toro, Jess Lourey, Julie Berry, Cesar Bravo e o mangaká Nagabe, que também participou da programação oficial da Bienal, atraíram leitores fascinados não apenas pelo terror, mas por true crime, magia, fantasia, romance, mangás e demais gêneros contemplados no catálogo da editora.
A Casa Dark consolidou ainda a pluralidade editorial da DarkSide Books, tradicionalmente conhecida pelo terror, mas que tem em seu catálogo obras clássicas e contemporâneas que vão desde os contos de fadas até grandes títulos do thriller mundial. Um dos destaques do espaço foi uma exposição de ilustrações de Alice no País das Maravilhas do século XIX.
O clássico de Lewis Carroll também foi um dos mais procurados pelos fãs na loja do estande. Entre as obras mais vendidas estão o box de Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho, além dos livros Lady Killers: Assassinas em Série, Ed & Lorraine Warren: Demonologistas e Floriografia: A Linguagem Secreta das Flores, de Jessica Roux, uma das autoras presentes no estande.
