Nas últimas duas décadas, com a evolução na capacidade de processamentos de dados através da internet, vem-se tornando cada vez mais simples vivenciarmos realidades geograficamente distantes da nossa mesmo quando um deslocamento físico não parece viável. Podemos aqui dar o exemplo de um brasileiro que quer aprender inglês e por isso recorre constantemente a podcasts, e-books, vídeos, aulas online, etc.
O mesmo ocorre com aqueles que buscam diversificação no mercado financeiro. No século passado, poucos eram os que podiam negociar no exterior; hoje, graças a corretoras online como a INFINOX, qualquer um pode fazê-lo com um depósito de 50 dólares. A empresa que citamos tem a vantagem de ser multirregulamentada e de permitir a seus usuários o acesso a um mercado dos mais fascinantes: o Forex.
Um mercado para todos
Forex vem do inglês foreign exchange market, isto é, “mercado de câmbio”. O site da INFINOX o define como “o processo de comprar e vender moedas com o intuito de obter lucro”. Para quem deseja expandir seus horizontes financeiros, políticos e econômicos, o Forex é incomparável. Isso porque estamos falando do mercado de maior liquidez (em outras palavras, o que gera maior volume de negociações) no mundo.
Muito dessa liquidez se deve ao fato de o Forex ser um mercado descentralizado (ou “mercado de balcão”, como se lê em site Money Now News). Quando se fala em ativos financeiros de renda fixa ou variável (títulos, ações etc.), um investidor ou trader só pode comprá-los ou vendê-los se estes estiverem listados em alguma bolsa de valores. No Forex, o único intermediário é a corretora escolhida pelo operador.
Os protagonistas do Forex
Outra grande vantagem de estudar o Forex é que dessa maneira entende-se perfeitamente quem são os grandes atores da economia global. Como as moedas mais comercializadas são o dólar americano e o euro (mas também a libra esterlina e o iene), torna-se obrigatório acompanhar as políticas monetárias do banco central dos Estados Unidos (o Fed) e do Banco Central Europeu (BCE).
Evidentemente os grandes bancos privados também exercem tremenda influência no mercado de câmbio. No primeiro trimestre de 2023 tivemos um exemplo claro disso ao vermos os efeitos do colapso do Credit Suisse — um dos grandes bancos de investimentos da Suíça. Uma matéria publicada em 17 de março no site Investing.com Brasil mostrou que nesse dia o dólar sofreu desvalorização de 1,03%.
Acelerando o aprendizado
O link compartilhado no parágrafo anterior pode levar o leitor menos familiarizado com o mercado financeiro a se sentir confuso ao se deparar com termos como índice DXY, Treasuries e T-note. Por isso recomenda-se que, à medida que lê artigos mais especializados, o investidor/trader monte seu próprio glossário de termos econômicos e consulte sites que trazem seções educacionais.
Voltamos então à analogia feita no início deste texto com o aprendizado de idiomas. Assim como cada língua tem suas gírias, cada área de conhecimento tem os seus jargões. No caso do Forex, a quantidade de termos diferentes pode até assustar no início; mas o estudante que se esforçar para vencer essa resistência inicial nunca mais lerá uma notícia de economia ou de política da mesma maneira.