No próximo dia 27 de junho, quando o primeiro raio de sol despontar no horizonte, uma nova luz chegará também aos nossos ouvidos. Eric Camargo, músico carioca da nova leva de poetas da música contemporânea, apresenta “Amanhecer”, um single que é muito mais que uma canção, mas um verdadeiro manifesto sensorial sobre nosso tempo.
Com a delicadeza de quem sabe que as grandes verdades precisam ser ditas em sussurros, Eric tece versos que nos confrontam com perguntas que não podemos mais adiar: “Já pensou se o sol se apagar? Se um oceano inteiro secar? Quem vai dizer que nada mudou?” São palavras simples que carregam o peso de uma geração, entregues com a suavidade de uma melodia que parece flutuar entre o clássico e o contemporâneo.
A cantora e compositora Duda Beat, destaca o olhar diferenciado, como cronista de seu tempo. “Acompanho o trabalho do Eric há um tempo e sempre me encanto com sua voz e forma de compor. Parece que ele toma pra si as dores do mundo e as reinterpreta com delicadeza. Amanhecer é distópica e, ao mesmo tempo, revela uma esperança no amanhã. Além de ser uma bela canção, que, no final, é só o que importa.”
Este não é o primeiro chamado de Eric à consciência ambiental. Em “Magma Quente”, ele já nos levava numa jornada desde as origens vulcânicas da Terra até as cordas de seu violão, enquanto em “Toda Natureza” pintava o contraste brutal entre o concreto das cidades e o verde que insiste em sobreviver. Mas em “Amanhecer”, há algo diferente – uma urgência mais doce, mais triste, mais necessária.
Fã de Eric, a jornalista e radialista Fabiane Pereira confirma a verve poética presente nas músicas do artista. “O Eric é daqueles músicos da nova geração que carregam em si a herança dos grandes letristas. Com um olhar sensível e atento ao cotidiano, transforma cenas simples em retratos profundos da existência, sempre guiado por um eu lírico poético, delicado e preciso. Sua capacidade de observar o mundo e traduzi-lo em palavras e melodias revela um dom raro — o de compor com inteligência emocional, mantendo viva a tradição lírica da nossa canção, ao mesmo tempo em que a renova com frescor e autenticidade. É bonito acompanhá-lo”.
Eric assina a composição, gravação, violão e voz do novo single. “Amanhecer” mantém a essência do artista: violão que conversa com a voz e letras que doem e curam ao mesmo tempo. Canção que carrega não só a beleza do Rio de Janeiro, mas a angústia de um planeta em transformação, como diz a letra, que termina com “Já pensou / Se o ar se poluir / E a Terra inteira for dormir / Sem saber o que passou” .
Em tempo: Além de sua carreira solo, Eric vem construindo uma trajetória como compositor para cinema e televisão. No cinema, marcou presença com as trilhas dos documentários “Armando Costa – Televisão Para Mim Não É Bico” e “Gabeira”. Na TV, seu talento está prestes a alcançar novos públicos com as trilhas das próximas temporadas de “DPA – Detetives do Prédio Azul” (temporadas 21 e 22) e “O Dia Em Que Minha Vida Mudou” (temporada 2), que estrearão em breve no Gloob e Globoplay. No segmento musical, faz parte do grupo Flambô, formado em 2023 pelos produtores e multi-instrumentistas Antonio Fischer-Band, Arthur Martau e Marcos Schaimberg. Em Janeiro de 2025 começaram gravações de um primeiro álbum autoral com previsão de lançamento ainda para o final do mesmo ano. Mais em https://www.youtube.com/@flambo.mp3 e https://www.instagram.com/flambo.mp3/ .
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Amanhecer (Eric Camargo)
Amanhecer
Parece muito pouco
Será coisa de louco
Duvidar que o sol vem aí?
Toda manhã
Por trás do mesmo morro
O sol levanta aos poucos
Para o mundo colorir
Já pensou
Se o sol se apagar
O oceano inteiro secar
Quem vai dizer que nada mudou?
Já pensou
Se o ar se poluir
E a Terra inteira for dormir
Sem saber o que passou
