Muitas das meninas-instrumentistas da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga nunca viajaram na vida e agora partirão para a Suíça – país com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano, segundo o atual ranking da ONU – para mostrar um pouco da cultura brasileira aos habitantes da nação europeia. As jovens integrantes do grupo já estão fazendo as malas, levando sonhos, partituras, instrumentos, competência e muita afinação para tocar clássicos de nossa música, como “Maria Maria” (Milton Nascimento”, “Feira de Mangaio“ (Sivuca), “Maxixe samba groove” (Hamilton de Holanda), “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso), “Tico tico no fubá” (Zequinha de Abreu), entre outros. Serão 30 meninas, com idades entre 12 e 19 anos, todas estudantes da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, que farão uma turnê inédita entre os dias 26/10 e 4/11, passando por cidades como Zurique, Genebra, Basileia, Solothurn, entre outras. Detalhes da agenda de apresentações, que são gratuitas, seguem abaixo.
O Concerto Aquarela Brasileira, uma conexão cultural Brasil-Suíça, terá regência da maestra Priscila Bomfim. A Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga será acompanhada pela talentosa pianista brasileira Sylvia Thereza, uma estrela em ascensão no cenário da música erudita internacional. Reconhecida por seu carisma, profundidade artística e dedicação social, a carioca Sylvia, radicada na Bélgica atualmente, é uma virtuosa, que tem se apresentado em palcos importantes ao redor do mundo. Sua conexão com a arte a levou a projetos sociais que beneficiaram mais de 30 mil crianças no Rio de Janeiro. Desde 2021, Sylvia atua como professora na prestigiosa Universidade Luca School of Arts, na Bélgica.
Nesta viagem, o grupo, que tocará instrumentos como violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, flauta transversal, clarineta, trompete, trombone, trompa, fagote e percussão, vai percorrer as cidades suíças com uma programação que inclui shows, masterclasses, rodas de conversa, ensaios conjuntos, visitas e palestras. Esta será uma oportunidade única para a troca de conhecimentos entre instituições, com o exercício de diferentes metodologias, a prática de conjunto e as vivências socioculturais. Na bagagem, muita música brasileira. O patrocínio da turnê é do Zurich Santander, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A Orquestra Chiquinha Gonzaga é vinculada ao Instituto Brasileiro de Música e Educação (IBME – https://ibme.org.br/).
– Tocar na Suíça representa para cada uma das estudantes uma riqueza ímpar, cujos desdobramentos concretos e simbólicos se estenderão para todo o futuro delas. A realização desse intercâmbio só foi possível devido ao apoio constante dos parceiros da Orquestra Chiquinha Gonzaga, que investem na formação de nossas alunas e entendem a importância desta realização como aporte à ampliação das perspectivas socioculturais, acadêmicas e profissionais das nossas estudantes – destaca a diretora executiva da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, Moana Martins.
OSJCG
Lançada em 2021, a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, grupo exclusivamente feminino, tem encantado as plateias, levando aos mais diversos palcos excelência musical e a representatividade de instrumentistas, regentes, arranjadoras e compositoras do gênero feminino. Formado por 50 alunas entre 12 e 19 anos de escolas públicas do Rio de Janeiro, o grupo conta com a regência da premiada maestra Priscila Bomfim. Em apresentações para diferentes públicos, a Orquestra já tocou em palcos como a Sala Cecília Meireles, Theatro Municipal do Rio, Cidade das Artes, Maracanãzinho, entre outros, além de ter tocado com renomados artistas da música popular brasileira como Toni Garrido, Maria Gadú e Elba Ramalho e da música clássica como a mezzo-soprano Carla Rizzi e as sopranos internacionais Angélica de La Riva e Carla Caramujo.
Neste mês de outubro, a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga recebeu a Medalha de Reconhecimento Chiquinha Gonzaga da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em indicação da vereadora Teresa Bergher. A orquestra é patrocinada pelo Banco Santander, Santander Seguros e Previdência e Petrogal Brasil, Joint Venture Galp/Sinopec, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura
Participação especial – Sylvia Thereza
A pianista carioca Sylvia Thereza é uma virtuose no cenário da música erudita brasileira e estrela internacional. É protegée da famosa pianista Maria João Pires, que a trouxe para a Europa e com quem já partilhou palcos por todo o mundo. Maria João Pires convidou-a para ser sua professora assistente na Queen Elisabeth Music Chapel, na Bélgica. Sylvia também foi orientada pelos grandes nomes Nelson Freire, Bella Davidovich, Maria da Penha e Myrian Dauelsberg (discípula de Vlado Perlemuter e Heitor Villa-Lobos). Mais tarde, na Bélgica, estudou mestrado da Universidade de Leuven.
Sylvia conduziu projetos sociais no Brasil, na África e na Bélgica que beneficiaram mais de 30.000 crianças ao introduzi-las à música clássica. A pianista se apresenta desde os 6 anos como solista, musicista de câmara e recitalista na Europa, Américas, Oriente Médio, Coreia do Sul e Japão. Premiada na “edição Martha Argerich” do Concurso Internacional de Piano de Vigo, Espanha em 2009; e vencedora do “Concurso Nelson Freire”, no Rio de Janeiro, em 2004, Sylvia já tocou em diversos Festivais e Orquestras, como a Filarmônica de Bruxelas, a Orquestra de Câmara do Kremlin, a Orquestra de Câmara de Hannover, a Orquestra Juvenil da Filadélfia, Royal Bankok Symphony, New Mexico Philarmonic, entre outras, além todas as grandes do Brasil.
Sylvia Thereza já tocou com músicos como Maria João Pires, Augustin Dumay, Daniel Hope, Sting, Misha Taits, Ning Kam, entre outros. É fundadora da ONG Uaná – Associação para as Artes da Bélgica, que oferece acesso à cultura para crianças carentes com necessidades especiais. Em 2021, Sylvia aceitou o cargo de professora de piano na Universidade Luca School of Arts, na Bélgica, membro da KU Leuven Association. Em seu calendário para o ano de 2023, ela já tem apresentações confirmadas na Itália, Bélgica, Espanha, Holanda, França, Brasil, Tailândia e Estados Unidos.*SERVIÇO
Concerto Aquarela Brasileira
Conexão Brasil – Suíça
Primeira turnê para a Suíça – de 26 de outubro a 4 de novembro de 2023
Com 30 integrantes da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga
Regência: Priscila Bomfim
Participação especial: pianista Sylvia Thereza
Instrumentos – Violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, flauta transversal, clarineta, trompete, trombone, trompa, fagote e percussão
Dias, horários e locais das apresentações
27/10 – Concerto em Biel, às 19h (aberto ao público)
Endereço: Plänkestrasse 17, 2502 Biel
28/10 – Concerto em Solothurn, às 19h (aberto ao público)
Endereço: Bielstrasse 26, 4500 Solothurn
30/10 – Concerto na Zurich Corporation, às 11h30 (somente para convidados)
31/10 – Concerto no Conservatório de Música de Zurich, às 19h – Participação da pianista Sylvia Tereza (aberto ao público)
Endereço: Florhofgasse 6, 8001 Zürich
1/11 – Concerto no Conservatório de Basileia, às 18h – Participação da pianista Sylvia Tereza (aberto ao público)
2/11 – Concerto na Missão Permanente do Brasil em Genebra às 19h – Participação da pianista Sylvia Tereza (somente para convidados)
Todas as programações são gratuitas!
Repertório da turnê
Abertura o Guarany – Carlos Gomes | Arranjo: Vinícius Louzada
Feira de Mangaio – Sivuca | Arranjo: Vinícius Louzada
Mulher rendeira – Arranjo: Anderson Alves
Maria Maria – Milton Nascimento | Arranjo: Mateus Araujo
Participação da pianista Sylvia Thereza
Concerto para Piano e Orquestra N.11 em Ré Maior – Joseph Haydn
Cristal – César Camargo Mariano | Arranjo: Tomaz Vital
Aquarela do Brasil – Ary Barroso | Arranjo: Vinícius Louzada
Tico tico no fubá – Zequinha de Abreu | Arranjo: Vinícius Louzada
Maxixe samba groove – Hamilton de Holanda | Arranjo: Vinícius Louzada
Ó Abre Alas – Chiquinha Gonzaga | Arranjo: Anderson Alves
Patrocínio da turnê – Zurich Santander, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura
Patrocínio da orquestra – Banco Santander, Santander Seguros e Previdência e Petrogal Brasil, Joint Venture Galp/Sinopec, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura
