Dwayne “The Rock” Johnson deixou para trás os blockbusters de ação para viver sua maior transformação dramática em The Smashing Machine. O risco deu resultado: no Festival de Cinema de Veneza, o astro foi aplaudido de pé por 15 minutos, emocionando-se ao lado da co-estrela Emily Blunt e de Mark Kerr, o lutador de MMA que interpreta no longa.
Destaques rápidos
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Ovação histórica: 15 minutos de aplausos em Veneza.
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Atuação transformadora: perda de peso e uso de próteses criadas por Kazu Hiro.
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Oscar no radar: críticos e o diretor do festival apontam Johnson como forte candidato.
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História real: vida e desafios do campeão de MMA Mark Kerr, vividos ao lado de sua namorada Dawn Staples (Emily Blunt).
Uma virada dramática
Conhecido por franquias como Jumanji e Velozes & Furiosos, Johnson mergulhou em um território inédito. Sua transformação física incluiu horas de maquiagem prostética, assinada por Kazu Hiro, vencedor do Oscar.
“Já queria isso há muito tempo”, disse o ator de 53 anos, que atribuiu a coragem ao apoio de Emily Blunt e do diretor Benny Safdie. O momento foi comparado à recepção emocionante de Brendan Fraser por A Baleia, que lhe garantiu o Oscar.
A História por trás
O filme retrata os anos de glória e queda de Mark Kerr, campeão peso-pesado do UFC entre 1997 e 2000. Além do domínio esportivo, a trama expõe sua luta contra o vício em opioides e suas turbulências pessoais.
Blunt interpreta Dawn Staples, namorada de Kerr no período. Safdie explicou ter se interessado pelo contraste entre a violência do octógono e os laços pessoais dos lutadores na era experimental do MMA dos anos 1990.
Reconhecimento e lançamento
Críticos já descrevem a performance de Johnson como “definitiva em sua carreira”. O Hollywood Reporter destacou que o ator “desaparece completamente sob as próteses, entregando uma atuação excepcional”.
Distribuído pela A24, The Smashing Machine estreia nos cinemas em 3 de outubro de 2025 e concorre na seleção principal de Veneza, cujos vencedores serão revelados em 6 de setembro.
Para Johnson, o papel também é pessoal: “Eu tinha medo de ser cru, de ir fundo. Interpretar Kerr certamente mudou minha vida”.
