Espetáculo inédito “É Tudo Mentira” estreia em 5 de junho no Futuros – Arte e Tecnologia

por Waleria de Carvalho
É Tudo Mentira - Foto de Camilla Guimarães

É notório que os palcos de teatros são sempre uma fonte de grandes emoções. Mas os bastidores também podem provocar sentimentos variados, inclusive para quem estará em cena. E é nas coxias de uma companhia de teatro que se prepara para montar “Hamlet” que se passa “É Tudo Mentira”, novo espetáculo do Grupo Teatro Empório, que estreia dia 5 de junho, às 19h, no centro cultural Futuros – Arte e Tecnologia, no Flamengo. Trazendo à cena uma realidade que pode ser ainda mais intensa do que a própria ficção, a comédia dramática metalinguística dirigida por Larissa Siqueira e Leandro Bacellar acompanha Tito, um diretor obcecado por sua visão artística, e seu elenco caótico. Rivalidades, inseguranças e um patrocínio instável colocam a montagem em risco. O espetáculo celebra os 20 anos do Grupo Teatro Empório e tem consultoria de direção de Márcio Vito e dramaturgia de Leandro Bacellar.

Nascida do desejo de explorar o caos e a poesia dos bastidores do teatro, a peça teve como ponto de partida experiências reais, mas está longe do desejo de retratar apenas os encantos do palco. Embora o pano de fundo seja o teatro e suas idiossincrasias, a história poderia acontecer em qualquer outro ambiente humano onde existam tensões, disputas de ego, inseguranças e jogos de poder. Com um texto ágil e repleto de humor ácido, “É Tudo Mentira” questiona os limites entre a arte e a realidade, expondo as fragilidades e vaidades de quem vive pelo teatro.

“Assim como ‘Hamlet’ usa o teatro para expor uma verdade oculta, jogamos com os limites entre a encenação e a vida dos atores, criando paralelos entre os conflitos ficcionais e os dramas reais que se desenrolam nos bastidores. O processo de criação dramatúrgica foi colaborativo, testamos cenas, exploramos improvisações e buscamos construir personagens que fossem simultaneamente cômicos e trágicos, humanos e teatrais. Além disso, estruturamos o espetáculo de forma a espelhar ‘Hamlet’ não apenas tematicamente, mas também na dinâmica dos personagens e na maneira como a ficção se infiltra na realidade”, adianta Leandro Bacellar.

O resultado é um espetáculo que transita entre a metalinguagem e a comédia dramática, trazendo um olhar crítico, mas não menos apaixonado, sobre o universo teatral. “Dentro de um grupo de teatro surgem tensões que vão muito além da criação artística: há as crises financeiras, as disputas de ego, os cansaços invisíveis, os afetos mal resolvidos e, sobretudo, as estruturas de poder que muitas vezes se disfarçam de coletividade. Essa peça não pretende retratar ‘o teatro’ como um todo, nem oferecer uma visão generalista sobre grupos artísticos. Ao contrário, queremos mostrar um grupo específico, com suas particularidades, suas contradições e suas pequenas tragédias cotidianas”, reforça a diretora Larissa Siqueira.

Se o fazer teatral na prática já não é algo simples, desenvolver um texto metalinguístico permeado por questões que soem reais é tampouco. E entre todos os desafios da montagem, para Leandro, que ainda acumula o desafio de estar em cena, o maior deles foi encontrar o tom certo para equilibrar a leveza da comédia com a profundidade dos sentimentos envolvidos. “Usamos a ironia e o absurdo para mostrar como os relacionamentos dentro e fora do palco se confundem, trazendo situações que podem ser engraçadas, mas também extremamente dolorosas”, frisa o diretor.

E para quem se pergunta como é celebrar 20 anos de uma companhia teatral falando sobre os bastidores de uma, a resposta chega fácil. “A peça fala justamente sobre o que nos move: a paixão pelo teatro. E fala sobre a linha tênue entre realidade e ficção, sobre como as emoções de um ator no palco nunca estão completamente separadas das suas emoções na vida real. Fazer teatro é resistência. O Grupo Teatro Empório surgiu num momento em que os desafios eram outros, e fomos nos adaptando e nos moldando pra chegarmos até aqui. Olhar para trás e ver tudo o que construímos e os desafios superados nos dá uma sensação de orgulho e gratidão. São 20 anos dedicados ao teatro independente, acreditando na força da arte e no poder da cena”, conclui Leandro.

“Com ‘É Tudo Mentira’, espetáculo inédito do grupo Teatro Empório, reafirmamos o papel do teatro do Futuros – Arte e Tecnologia como um espaço para releituras contemporâneas de textos clássicos, novas obras e talentos. Aos vinte anos de existência e arte, o Teatro Empório e o Futuros Arte e Tecnologia celebram suas trajetórias oferecendo ao público carioca esta peça que, tendo Hamlet como inspiração, homenageia a paixão pelo teatro que segue movendo os artistas e encantando o público”, destaca Victor D’Almeida, gerente de cultura do Oi Futuro.

SERVIÇO:

“É TUDO MENTIRA”

  • Temporada: 05 a 29 de Junho de 2025 
  • Horário: Quinta-feira a domingo – 19h
  • Local: Teatro Futuros | Futuros – Arte e Tecnologia
  • Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo – Rio de Janeiro
  • Lotação: 63 lugares, sendo 1 espaço para PCR, 1 assento para pessoa obesa e 1 assento reservado para acompanhante de PCD.
  • Ingressos: | R$ 30 (Meia-entrada) | R$ 39,00 (desconto GIRO CARD) |R$ 60 (Inteira) 
  • Classificação Indicativa: 14 anos
  • Duração: 80 minutos
  • Instagram: @grupoteatroemporio
  • Sitewww.teatroemporio.com.br

FICHA TÉCNICA:

  • Dramaturgia: Leandro Bacellar
  • Direção: Larissa Siqueira e Leandro Bacellar
  • Consultoria de Direção: Márcio Vito
  • Elenco: Charlotte Cochrane, João Vitor Novaes, João Nazaré, Leandro Bacellar, Luiz Fernando Lopes, Nívia Terra, Raisa Mousinho, Tiago Alves e Tita Pretti.
  • Trilha Sonora: Rach Araújo
  • Direção de Produção: Leandro Bacellar
  • Produção Executiva: Ramon Alcântara
  • Assistente de Produção: Amanda Madureira |Nívia Terra
  • Cenário e Figurinos: Leandro Bacellar e Ramon Alcântara
  • Iluminação: Lara Cunha
  • Cenotécnico: Bahia
  • Costureira: Analu Aniceto
  • Operação de Luz: Giulia Sant’Anna
  • Operação de Som: Ramon Alcântara
  • Conteúdo e Mídias Sociais: Leonardo Cabral
  • Fotos de Estúdio: Camilla Guimarães
  • Design Gráfico: Leandro Bacellar
  • Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação
  • Produção: Matamba Produções
  • Realização: Grupo Teatro Empório e Matamba Produções
  • Correalização: Futuros – Arte e Tecnologia

Bárbara Reis e Ivy Souza estrelam o espetáculo Ruth & Léa.

Ruth e-Léa - Foto de Fernando Macedo

Ruth e-Léa – Foto de Fernando Macedo

Quando a icônica atriz Ruth de Souza partiu aos 98 anos, em 2019, o diretor Luiz Antonio Pilar sentiu que havia ficado em débito com a pioneira e desbravadora artista. Logo depois da pandemia, foi a vez da grande Léa Garcia nos deixar, aos 90, e, com isso, mais outra conta ficou em aberto. Disposto a liquidar de uma vez por todas com essas dívidas (históricas), Pilar, que foi indicado ao Emmy Awards Internacional — pelo elogiado trabalho no remake de “Sinhá Moça” (2006), da TV Globo — e venceu o Prêmio Shell de Melhor Direção, na 34ª edição, por “Leci Brandão, na Palma da Mão”, decidiu, enfim, levar aos palcos a grande homenagem que gostaria de ter feito em vida para essas duas figuras seminais da cultura negra brasileira: a peça “Ruth & Léa”, que estreia no dia 7 de junho no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, com Bárbara Reis e Ivy Souza nos papéis principais.

Mas o tributo não se reduz apenas às trajetórias delas. “Há pretos e pretas que fizeram coisas fundamentais e que ninguém sabe”, lembra Pilar, que elencou ainda para a dramaturgia da montagem, assinada pela celebrada roteirista Dione Carlos — ganhadora do Prêmio Shell de Dramaturgia, na sua 33ª edição —, o multiartista Abdias do Nascimento (1914-2011), fundador do Teatro Experimental do Negro, um divisor de águas na história sócio-político-cultural brasileira nos anos 1940; o ator Aguinaldo Camargo (1918-1952), e Mercedes Baptista (1921-2014), primeira bailarina negra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

A vontade de idealizar um trabalho sobre Ruth e Léa — primeira brasileira a concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes, por “Orfeu Negro” (1959) – começou, na verdade, em 2003, explica Pilar, e por força do acaso. “A Ruth me chamou à casa dela, era um sábado. Ela tinha esse hábito e eu gostava muito de visitá-la. Chegando lá, ela costumava falar de TV e cinema, entre um biscoitinho e um café, e, para a minha surpresa, também estava a Léa. Eu e ela não sabíamos que iríamos nos ver lá. Então, Ruth me explicou o seguinte: ‘Todo mundo acha que somos inimigas, mas não somos’”, recorda ele.

Já naquela época, a reverenciada atriz, primeira brasileira a ser indicada a um prêmio internacional — Melhor Atriz no Festival de Veneza por “Sinhá Moça” (1953) —, fez uma crítica sábia e absolutamente contemporânea sobre a escalação das atrizes pretas no showbiz brasileiro. “Ou é a Léa, ou sou eu, ou é a Zezé (Motta). E isso dá a impressão de que estamos disputando entre nós. São eles que nos colocam nessa posição e nos oferecem pouquíssimas coisas. Eu queria muito fazer uma peça com a Léa, sob a sua direção”, confidenciou Ruth a Pilar, durante o encontro.

Os anos foram passando, e o tempo e as agendas atribuladas dos três não ajudaram, mas ali foi plantada a semente que agora finalmente germina potente no palco. No espetáculo, cujo cenário de Lorena Lima remete a um estúdio de cinema, duas atrizes, Zezé e Elisa — em homenagem a Zezé Motta e Elisa Lucinda —, se encontram para o primeiro dia de ensaio de um filme musical sobre as vidas de Ruth de Souza e Léa Garcia, respectivamente, Bárbara Reis e Ivy Souza. Enquanto se preparam, com figurinos assinados por Rute Alves, – que se inspirou na obra do falecido escultor Emanoel Araújo, curador e fundador do Museu AfroBrasil, muito amigo de Ruth e Léa – e sob a luz de Gustavo e Marcelo Andrade, elas refletem sobre as trajetórias dessas duas icônicas atrizes e compartilham seus desejos, anseios e realizações. Este encontro, em busca de respostas, é testemunhado por Gláucia Negreiros, pianista do espetáculo.

Após uma experiência de sucesso na novela “Todas as Flores”, de João Emanuel Carneiro, Pilar volta a dirigir Bárbara Reis. “Agora, no teatro, tenho adquirido um novo olhar a partir do olhar cênico dele, com a liberdade de arriscar e também ser ridícula. É um olhar generoso, que faz toda a diferença na construção das cenas. Falamos desses dois ícones e da cena teatral preta da época delas. A mensagem principal é: nada se constrói sozinho”, explica a atriz.

“É um misto de euforia e realização viver essa experiência”, afirma ela. “Retornar ao palco após sete anos afastada me traz um senso de responsabilidade grande, mas também desprendimento. O maior desafio nos ensaios tem sido conter a minha energia para dar vida a Ruth, que era mais contida do que eu”, entrega

Durante este processo, Bárbara e Ivy, que não se conheciam, foram naturalmente criando laços. “Tem sido maravilhoso. Ivy é uma atriz sensível, generosa e muito aberta. Nossa conexão foi imediata e está sendo levada para a cena”, conta

Ivy, que conheceu Léa em 2019, quando a veterana atriz foi assisti-la no espetáculo “Isto É um Negro”, vibra com a oportunidade de encarná-la no palco. “Está sendo muito marcante para mim. Ela sempre foi uma das minhas maiores referências, tenho profunda admiração por Léa. Sendo uma atriz negra, tenho a consciência de como ela e a Ruth puderam mobilizar tantas coisas com as parcas possibilidades que tiveram, cada uma com seu temperamento e trajetória. E fico pensando: qual o futuro é possível plantar agora? Para que um artista negro possa viver a experiência de exercer a sua arte como ofício, é preciso suporte e rede”, reflete.

Pilar esteve em ambos os velórios das atrizes icônicas, que aconteceram em um espaço de quase cinco anos, com a pandemia no meio, e é testemunha ocular do movimento de inclusão de pessoas negras na dramaturgia brasileira que, por décadas e décadas, foi marcada por desigualdades bárbaras, marginalizando ou estereotipando personagens pretos seja no teatro, no cinema ou na televisão.

“Em 2023, quando Léa morreu, cheguei ao velório, no mesmo lugar, no Teatro Municipal, onde foi velado o corpo de Ruth de Souza, e daí me veio a ideia de fazer esta peça, a que elas queriam ter feito. Há ainda muitas e muitas histórias a serem contadas, porque nós ficamos silenciados durante muito tempo”, diz Pilar, que vem por aí com mais dois espetáculos, um sobre Neguinho da Beija-Flor e outro sobre Jovelina Pérola Negra.

FICHA TÉCNICA

Idealização, Direção artística e Direção de Produção

LUIZ ANTONIO PILAR

Diretor Musical

WLADIMIR PINHEIRO

Dramaturgia

DIONE CARLOS

Elenco Principal

BÁRBARA REIS

IVY SOUZA

Intérprete Musical

GLAUCIA NEGREIROS

Produção Executiva

BEATRIZ DUBIELLA

Produção Executiva

IGOR VELOSO

Assistente de Direção

MOZART JARDIM

Direção de Movimento

TATYANE AMPARO

Iluminação

GUSTAVØ E MARCELO ANDRADE

Cenografia

LORENA LIMA

Contrarregra

FELIPHE AFONSO e SANDRO CARVALHO

Figurinista

RUTE ALVES

Camareira

CRISTIANE MORILO

Preparação Vocal

PEDRO LIMA

Designer de Som

VILSON ALMEIDA

Operador e Técnico de Som

DANUZA FORMENTINI

Assistente de Produção e Contrarregra de Cena

FELIPHE AFFONSO

Designer gráfico e Coordenador de Mídias para

Internet

PEDRO PESSANHA

Fotógrafo Artístico

FERNANDO MACEDO

Consultor de Acessibilidade

JADSON ABRAÃO DA SILVA

Intérprete de Libras

JDL TRADUÇÕES

Audiodescrição

PLENA PRODUÇÕES E ACESSIBILIDADE LTDA

Assessoria de Imprensa

GUILHERME SCARPA e FÁBIO DOBBS

SERVIÇO

  • Teatro Glaucio Gil. Praça Cardeal Arcoverde s/nº, Copacabana.
  • Estreia dia 7 de junho. Até
  • Sáb a seg, às 20h.
  • Ingressos: R$ 60 (inteira) R$ 30 (meia), R$ 20 (vale cultura e passaporte cultural)
  • À venda na bilheteria do teatro (sem taxa de conveniência)
  • Ponto de venda: Teatro Gláucio Gil
  • Funcionamento: Seg a dom, das 16h às 20
  • Venda online: https://funarj.eleventickets.com/#!/apresentacao/c13f2b75355fd23e8ccddfbb09225615687cf7b5
  • Aceita cartões
  • Classificação indicativa: 14 anos
  • Duração do espetáculo: 90 minutos
  • Lotação: 154 lugares
  • Lugar marcado: Sim

Vida da Mulher dos 8 aos 52

O Peso do Pássaro Morto

O Peso do Pássaro Morto

O monólogo  “O Peso do Pássaro Morto” , com direção de Nelson Baskerville e atuação de Helena Cerello, é um espetáculo teatral presencial, adaptação dolivro de Aline Bei, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura de 2018 (mais de 100 milexemplares vendidos). Livro de Aline Bei está entre os mais vendidos do Brasil, e nova edição será publicada pela Companhia das Letras, assim como o novo romance da autora, “Uma delicada coleção de ausências”. Aline Bei estará no Rio de Janeiro, na Bienal do Livro, no sábado, dia 19 de junho. A peça poderá ser vista no Teatro Domingos de Oliveira, na Gávea, no Rio de Janeiro, de 6 a 29 de junho, 

 A história de O Peso do Pássaro Morto, romance de estreia da autora, trata da vida de uma mulher dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma  geração após a outra. Um texto denso e leve, violento e poético, onde acompanhamos uma mulher que, com todas as forças, tenta não coincidir apenas com a dor de que é feita.

O enredo leva o leitor a acompanhar como a criança lida com a morte, uma adolescente é impactada com a violência sexual e a maternidade solo, e como uma adulta encara as perdas e a solidão. Com idealização e atuação de Helena Cerello, direção de Nelson Baskerville, luz de ReynaldoThomaz e música original de Dan Maia.

O trabalho está em cartaz há 6 anos, e já foi visto por milhares de pessoas. Teve temporadas online, durante toda a pandemia, quando a atriz e o diretor tomaram a atitude de desafiar novas formas estéticas e experimentaram criar uma possibilidade de teatro para a internet.

A versão teatral presencial, em cartaz desde 2022, segue o texto original da autora, econtém parte desse material, com qualidade cinematográfica, projetada no palco, com as devidas adaptações de encenação, propostas pelo diretor Nelson Baskerville, para a interpretação ao vivo da atriz Helena Cerello.

O enredo leva o leitor a acompanhar como a criança lida com a morte, uma adolescente é impactada com a violência sexual e a maternidade solo, e como uma adulta encara as perdas e a solidão.

Helena e Nelson optaram por dar voz à menina da infância à idade adulta e conceberam amontagem com cenas ao vivo e pré-filmadas. No primeiro caso das cenas ao vivo, noespetáculo, elas são interpretadas no palco. E as cenas filmadas, que foram captadas pelaprópria atriz, retratando a personagem narradora na adolescência, dão à experiência cênica,também um caráter audiovisual.

Com duração de 1 hora, a criação conta com o trabalho do músico e autor da trilha sonora original Dan Maia, atuando também como sonoplasta e editor de imagens, presentes nas projeções.

SERVIÇO

  • DE 6 A 29 DE JUNHO
  • TEATRO DOMINGOS OLIVEIRA
  • Sexta e sábado -20h30 e domingo – 19h

Comédia de Anton Tchekhov em cartaz no Teatro Cine Joia, em Copacabana

O Pedido de Casamento

O Pedido de Casamento – Foto de ASCOM/Rota Comunicação

A clássica comédia “O Pedido de Casamento”, de Anton Tchekhov, está em cartaz no Teatro Cine Joia, em Copacabana. A montagem, que estreou no dia 10 de maio de 2025, oferece ao público uma divertida e ácida crítica sobre as relações humanas, revelando como um simples pedido de casamento pode se transformar em uma disputa acalorada de egos. A peça pode ser vista sábado e domingo.

Com direção de Antônio Carlos Viegas e assistência de Liv Castro, o espetáculo conta com as atuações de Mychelly Souza, Mayko Lima e Nicholas Neves. A trama gira em torno da tentativa do nervoso Ivan Vassilievitch Lomov de pedir em casamento Natalia Stepanovna, filha do vizinho Chubukov. O que deveria ser um encontro romântico acaba se tornando uma sucessão de discussões absurdas – uma marca do humor inteligente e atemporal de Tchekhov.

Com tradução de Marcilio Eiras Moraes e produção da Ancart Produções e Rota Comunicação, a peça aposta no humor refinado e na crítica social para cativar públicos de todas as idades.

Serviço

O Pedido de Casamento

  • Autor: Anton Tchekhov
  • Tradução: Marcilio Eiras Moraes
  • Direção: Antônio Carlos Viegas
  • Assistência de Direção: Liv Castro
  • Produção : Carlos Conceição
  • Elenco: Mychelly Souza – Mayko Lima – Nicholas Neves

Serviço

  • Junho – Sábado, dia 07, às 19h 
  • | Domingo, dia 08, às 18h30
  • Ingressos:
  • Inteira: R$ 60,00
  • Meia: R$ 30,00 (para estudantes e maiores de 60 anos)
  • Local: Teatro Cine Joia
  • Endereço: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 680 – Copacabana, RJ
  • Informações: (21) 96580-5562

 

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