Está sendo realizado na manhã desta quinta-feira (28/11), no Fairmont Rio de Janeiro Copacabana, o Fórum Fluminense de Segurança Alimentar e Responsabilidade Ambiental, um encontro que reúne autoridades, líderes do agronegócio, pesquisadores, gestores públicos, empresas e representantes da sociedade civil para debater desafios e soluções para o futuro da produção de alimentos no Brasil e no mundo.
O objetivo do Fórum é aprofundar o diálogo sobre práticas sustentáveis, inovação agrícola, preservação ambiental e políticas públicas que possam garantir o equilíbrio entre oferta de alimentos e responsabilidade socioambiental. Entre os participantes estão o presidente da Pesagro-Rio, Paulo Renato Bastos Rodrigues Marques, o ex-Ministro Aldo Rebelo e a Secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, Rosangela Gomes. “Produzir e preservar não podem ser objetivos opostos, mas complementares. Os caminhos para essa convergência precisam ser discutidos por quem produz, por quem legisla e por quem qualifica quem atua nos meios de produção”, ressalta Denis Deli, organizador do 1º Fórum Fluminense de Segurança Alimentar e Responsabilidade Ambiental.
Durante o evento, foi destacada a relevância da agenda. “A realização deste evento é de extrema importância porque acreditamos que a discussão sobre produção de alimentos associada à sustentabilidade é indispensável. Não existe plano B para nenhuma das duas. Por isso, é fundamental reunir pensadores, especialistas e lideranças para debater essa grande equação global: como produzir alimentos para uma população em constante crescimento, ao mesmo tempo preservando o meio ambiente tema que hoje ocupa o centro das discussões no mundo inteiro.”, afirmou Paulo Renato Bastos Rodrigues Marques.
Para Aldo Rebelo, “garantir a produção de alimentos no Brasil é um desafio estratégico que depende diretamente do agricultor local — figura central para a segurança alimentar, para a economia e para a própria soberania nacional. Ele defende que o país trate a alimentação como política de Estado, conciliando produção com preservação ambiental e eliminando obstáculos que dificultam o trabalho no campo”. Aldo ressalta que “o agricultor brasileiro sustenta a estabilidade econômica, garantindo comida para a população e fortalecendo o Brasil como potência agroalimentar. Por isso, critica a criminalização do produtor e defende políticas que assegurem previsibilidade, crédito, assistência técnica e infraestrutura”. Sem valorizar quem planta, afirma ele, não há soberania nem futuro: “Sem agricultores não há soberania.”
O Fórum reforça o papel estratégico do estado do Rio de Janeiro como polo de inovação, articulação institucional e construção de políticas para o desenvolvimento sustentável.
Ao final da programação, será lançado um documento síntese com propostas, recomendações e compromissos para a consolidação de iniciativas voltadas à segurança alimentar e responsabilidade ambiental no cenário fluminense e nacional.




