Com texto da filósofa Lúcia Helena Galvão, reconhecida por suas mais de 800 palestras no canal do Youtube “Nova Acrópole Brasil”, e encenação de Luiz Antônio Rocha, o solo com Beth Zalcman recria o último dia de vida da escritora e filósofa russa Helena Blavatsky (1831-1891).
A peça joga luz sobre a obra e o legado de Blavatsky, conhecida por confrontar as correntes ortodoxas da ciência, da filosofia e da religião. Resgatando importantes conhecimentos para a humanidade, a visionária escritora influencia até os dias de hoje inúmeros pensadores e artistas.
No dia da estreia, às 18h, acontece o lançamento dos livros “Simbolismos em A Divina Comédia, de Dante Alighieri” e “Simbolismos em A Flauta Mágica, de Mozart”, de Lúcia Helena Galvão, com a presença da autora.
Helena Petrovna Blavatsky foi uma das figuras mais notáveis do mundo nas últimas décadas do século XIX, tornando-se imprescindível para o pensamento moderno. A vida e obra desta renomada pensadora russa inspirou o monólogo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio” que, depois do sucesso em sua versão online durante a pandemia, partiu para uma bem-sucedida temporada em São Paulo, com sessões lotadas, e chega agora ao Rio de Janeiro pela primeira vez.
Trazendo Beth Zalcman sob a direção de Luiz Antonio Rocha, a montagem convida o público a uma reflexão sobre a busca do homem pelo conhecimento filosófico, espiritual e místico. Este é o primeiro texto teatral da filósofa e poetisa Lúcia Helena Galvão (@profluciahelenagalvao), professora da escola de filosofia Nova Acrópole (https://www.youtube.com/@
“Desde o início da minha busca pelo conhecimento através da filosofia, me deparei com pensadores que dedicaram suas vidas a buscar, compilar e transmitir ideias que entrelaçam nossas vidas e compõem parte do que somos. Esta peça é uma forma comovida e contundente de homenagear esta mulher tão especial”, diz a autora Lúcia Helena Galvão, estudiosa da obra de Blavatsky (https://youtu.be/Nqs4bA4hMUw)
“Interpretar Helena Petrovna Blavatsky é mergulhar no improvável, no intangível. Nada mais desafiador para uma atriz realizar que um texto que demanda extrema sensibilidade, concentração e imaginação, e transporta a plateia para um universo de possibilidades”, define a atriz Beth Zalcman.
“Considerando que vivemos num período de caos mundial, no qual o fundamentalismo, as tecnologias e as crises políticas e climáticas do planeta invadem nossa dignidade com tanta violência, resgatar os pensamentos de Blavatsky é de extrema importância”, afirma o diretor, Luiz Antônio Rocha. “Segundo Blavatsky, o universo é dirigido de dentro para fora, pois nenhum movimento ou mudança exterior do homem pode ter lugar no corpo externo se não for provocado por um impulso interno”, completa o diretor.
SINOPSE
A luz de uma vela ilumina o cenário e revela um lugar simples na fria Londres do final do século XIX. É o quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, em seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo e se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi.
HELENA BLAVATSKY
Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável buscadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientistas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.
A MONTAGEM
A encenação propõe uma dramaturgia inspirada no conceito desenvolvido pelo artista Leonardo Da Vinci em suas obras, conhecido como “sfumato”. Da Vinci descreveu a técnica como “sem linhas ou fronteiras, na forma de fumaça ou para além do plano de foco”. Assim, o ponto de partida para a direção de arte, cenário e figurinos foram algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet, que traduz a solidão deste último instante de vida de Helena.
O monólogo retoma a parceria entre Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha depois do sucesso da peça “Brimas”, pela qual a atriz foi indicada ao Prêmio Shell de Melhor Texto.
NO DIA DA ESTREIA, LÚCIA HELENA GALVÃO LANÇA DOIS LIVROS NO TEATRO
No mesmo dia 27 de julho, às 18h, antes da estreia da peça, a professora e filósofa Lúcia Helena Galvão, da Nova Acrópole, lança os livros “Simbolismos em A Divina Comédia, de Dante Alighieri” e “Simbolismos em A Flauta Mágica, de Mozart”. As obras fazem parte da coleção “Comentários sobre o Simbolismo em Grandes Obras”, publicada pela Hanoi Editora.
Lúcia Helena Galvão é reconhecida por suas aulas e palestras, muitas das quais dedicadas a explorar os simbolismos contidos em mitos e obras clássicas. Em “Simbolismos em A Divina Comédia, de Dante Alighieri” e “Simbolismos em A Flauta Mágica, de Mozart” a autora oferece uma porta de entrada para significados dessas histórias atemporais.
Serviço
ESTREIA DA PEÇA: dia 27 de julho (5ªf), às 20h
LANÇAMENTO DOS LIVROS: dia 27 de julho (5ªf), às 18h
ONDE: Teatro Fashion Mall / Shopping Fashion Mall
Estrada da Gávea, 899 – lj 213, São Conrado / RJ
HORÁRIOS: sexta às 21h, sab às 20h e dom às 19h / INGRESSOS: R$ 100,00 e R$ 50,00 (meia) / HORÁRIOS BILHETERIA: 3ª a dom das 14h às 20h / VENDAS: https://bileto.sympla.com.br/
Ficha técnica
- Texto original: Lúcia Helena Galvão
- Interpretação: Beth Zalcman
- Encenação: Luiz Antônio Rocha
- Cenário e Figurinos: Eduardo Albini
- Iluminação: Ricardo Fujji
- Assistente de Direção: Ilona Wirth
- Visagismo: Mona Magalhães
- Fotos: Daniel Castro
- Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo
- Operador de luz: Gabriel Oliveira
- Marketing Digital: Reação Web
- Idealização e Produção: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha
- Parceria: Organização Internacional Nova Acrópole do Brasil
- Realização: Teatro em Conserva / Espaço Cênico Produções Artísticas e Mímica em Trânsito Produções Artísticas
- Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
LÚCIA HELENA GALVÃO – autora
@profluciahelenagalvao
Lúcia Helena Galvão Maya é filósofa, professora, escritora, poetisa, palestrante, e voluntária há 33 anos na organização Nova Acrópole do Brasil, onde atua ministrando aulas e palestras sobre diversos temas ligados à Filosofia à maneira Clássica.
Os temas de que trata levam os estudos filosóficos a patamares práticos e aplicáveis, criando pontes entre antigos conhecimentos e a atualidade. Seu trabalho consistente faz com que milhares de pessoas no mundo a acompanhem por leituras ou pela escuta de sua fala. Suas produções criativas e filosóficas, partilham conhecimentos conquistados com muito estudo e dedicação para ajudar as pessoas a crescer e se tornar seres humanos melhores.
LUIZ ANTONIO ROCHA – diretor
@luiz.antonio.rocha
Produtor, autor e diretor teatral, é um dos mais conceituados diretores de casting do mercado, segundo a revista Veja. Foi membro do conselho da Michael Chekhov Brasil e em 2012 integrou o júri oficial do INTERNATIONAL EMMY AWARDS, realizado em Nova York. Foi indicado ao Prêmio Shell 2019 na categoria Inovação por “Paulo Freire, o andarilho da utopia”, sobre o patrono da educação brasileira. Foi considerado por Flávio Marinho no seu livro “Quem tem medo de besteirol” como um dos reinventores do gênero. Seus espetáculos mais recentes são “O Profeta”, uma releitura filosófica da obra de Khalil Gibran; “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”; “Paulo Freire, o andarilho da utopia”; “Zilda Arns, a dona dos lírios”; “Brimas”; “Frida Kahlo, a deusa tehuana”; “A história do homem que ouve Mozart e da moça do lado que escuta o homem”; “Uma loira na lua”; “Eu te darei o céu” entre outros.
BETH ZALCMAN – atriz
@bethzalcman
Beth Zalcman é atriz e autora com 40 anos de carreira. Atualmente está em cena com o monólogo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, em circulação pelo Brasil. Pela peça “Brimas”, foi indicada ao Prêmio Shell 2015 de Melhor Texto. Em 2014, em Nova York, participou do International Michael Chekhov Woskshop and Festival e de MASTER CLASS com o diretor LENARD PETIT.
Na TV, atuou nas novelas “Além da Ilusão”, “Órfãos da Terra”, “Insensato Coração”, “Joia Rara” e “Velho Chico”, entre outras, na TV Globo; e “Amor sem Igual”, “Jezabel” e “Apocalipse”, na TV Record. Atuou também nas séries “Todo dia a mesma noite”, “Desalma”, “Sob Pressão” (3ªtemporada), no Globoplay; “Reis”, na TV Record; “Tudo de Bom”, da H2O Filmes.
No cinema, atuou nos longas “Solteira quase surtando” e “Jovens Polacas”. Foi D. Marisa no longa “Polícia Federal, a lei é para todos”.