Por meio de uma escrita leve, o livro resgata o período compreendido entre 1884 e 1962. O bairro abrigou estabelecimentos fabris de grande porte como a Companhia de Fiação e Tecelagem Carioca, criada em 1884, incorporada, na década de 1920, pela Companhia América Fabril, nas proximidades do Rio Algodão, na Rua Pacheco Leão. Além dela, a Fábrica de Tecidos Corcovado, em 1889, do lado par da rua Jardim Botânico, próximo ao rio Cabeça e ao Parque Lage. Ao redor das fábricas, surgiam as vilas operárias com suas moradias padronizadas. Hoje, poucas pessoas hoje se lembram da história do movimento operário na região ou da existência das fábricas têxteis. Com o encerramento das atividades da fábrica Carioca (adquirida pela Companhia América Fabril) em 1962, o cotidiano proletário marcado pelos apitos da indústria se encerrou.
O livro é resultado de uma pesquisa que durou 5 anos sem apoio financeiro, Luciene Carris utilizou fontes variadas como antigos documentos, registros de jornais da época abordada, testemunhos de moradores antigos e também as fotos que sua sogra guardava, além de fontes literárias.
“Histórias do Jardim Botânico: Um Recanto Proletário na Zona Sul Carioca” foi lançado pela Editora Telha e pode ser adquirido, por R$ 59, em seu próprio site, no da Livraria da Travessa e do Amazon.