Limites éticos do amor em cartaz na Sala Baden Powell

por Waleria de Carvalho
Meu coração

“MEU CORAÇÃO (ou de carinho e de sexo)”, peça escrita e dirigida por João Cícero, estreia dia 8 de abril (sexta-feira), na Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana. A obra acompanha momentos significativos da relação de um casal de amantes ao longo dos anos, num embate entre o real e o idealizado, entre o desejo e o medo, abordando temas como preconceito, violência e solidão.  Trata-se de um texto inédito que reflete sobre os limites éticos do amor a partir do desejo e das confusões afetivas que envolvem a relação humana. A peça – que faz parte da retomada da programação do Baden Powell após dois anos e fechamento por conta da pandemia –  fica em cartaz até 1o. de maio de 2022, às sextas, sábados e domingos, com classificação etária de 16 anos.

No espetáculo, Wanda (Paula Furtado) e Claudemir (Carlos Augusto Marinho) mantêm uma relação clandestina e compartilham momentos afetuosos, violentos e confusos ao longo da vida. “É a história de um amor que explode, amadurece e hesita frente os desafios para alcançar sua plenitude”, explica João Cícero. Diferentemente das peças de amor tradicionais, que priorizam histórias das classes sociais altas, o autor lança o olhar para personagens economicamente desfavorecidos. A partir de espaços sociais empobrecidos e pouco romantizados, a peça trata de questões universais do amor.

“MEU CORAÇÃO (ou de carinho e de sexo)” é a primeira de uma trilogia sobre amores obsessivos, livremente inspirada na letra de Carinhoso, de João de Barro (1907-2006). As outras são “MEUS OLHOS (ou leituras pornográficas)” e “LÁBIOS MEUS (ou o leito de amor e morte)”, ainda sem datas para estreia. Em cada uma delas, uma relação amorosa obsessiva é discutida. Há também uma ligação do amor com uma doença corporal (no coração, nos olhos e nos lábios). As três peças constroem uma reflexão sobre limites éticos do amor em relações humanas e sociais da contemporaneidade.

JOÃO CÍCERO, AUTOR E DIRETOR

João Cícero é dramaturgo, diretor, historiador e crítico de teatro e arte. Em 2015 escreveu e dirigiu a peça Sexo Neutro, que cumpriu temporada no CCBB – RJ e foi indicada na categoria Melhor Dramaturgia ao Prêmio Questão de Crítica e ao Prêmio Cesgranrio. Em 2012, ganhou o prêmio literário por As Chuvas de Janaína, pela Biblioteca Nacional. Dirigiu e escreveu o musical infantil Menininha, que ficou em cartaz no CCBB – Rio e Brasília, no Oi Futuro BH, e fez turnê pelo Brasil participando do Projeto Palco Giratório do Sesc – Circulação Nacional. Escreveu e dirigiu a peça Batistério, que estreou no Espaço Cultural Municipal Sergio Porto, Rio, fev/2017, e Ossos ou o Salto de Prometeu, que estreou no Espaço Cultural Municipal Sergio Porto, Rio, set/2018. É formado em Artes Cênicas – Teoria do teatro – UNIRIO/2007, Mestre em Artes Cênicas – UNIRIO/2009; e Doutor em História da Arte – PUC-RJ/2015. Foi professor de Artes Cênicas e de História da Arte, na faculdade Senai – CETIQT, e atualmente é professor e coordenador da Licenciatura em Teatro/Faculdade Cesgranrio.

FICHA TÉCNICA
Título: MEU CORAÇÃO (ou de carinho e de sexo)
Texto e direção: João Cícero
Elenco: Carlos Augusto Marinho e Paula Furtado
Direção de arte: João Dalla
Iluminação: Rafael Sieg
Operação: Sandro Demarco
Trilha sonora: Márcio Pizzi
Fotos: Sabrina Paz
Assessoria de imprensa: Júnia Azevedo (Escrita Comunicação)
Produção: João Cícero e Gabriel Garcia
Apoio: Cantina Donanna, Rua Gastro Bar e Casa do Sardo

SERVIÇO
Espetáculo de teatro
Título: MEU CORAÇÃO (ou de carinho e de sexo)
Dias: 8 de abril a 1o. de maio de 2022 – sextas, sábados e domingos
Horário: sextas e sábados, às 19h30; e domingos, às 18h
Nos dias 22, 23 e 24/4 não haverá espetáculo
Ingressos: R$ 30 inteira. Meia entrada para estudantes e maiores de 60 anos
Vendas na bilheteria do teatro
Local: Sala Municipal Baden Powell
Endereço: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360 – Copacabana – Rio de Janeiro
Classificação etária: 16 anos
Duração: 75 minutos
Instagram: espetaculomeucoracao

Funarj apresenta  espetáculo  “Líquida” no Teatro João Caetano

Líquida

Líquida (Foto: Maurício Mocar)

O humor das águas tem rosto de mulher. E é isso que mostra “LÍQUIDA”, o primeiro espetáculo da Cia Líquida, com estreia marcada para as 19h do dia 09 de abril no Teatro João Caetano, no Centro. A montagem de estreia da companhia, cuja ideia ganhou o primeiro lugar no edital Prêmio FUNARJ de Dança 2021, constrói uma ambiência baseada nas simbologias da figura da  orixá Iemanjá, divindade/orixá feminino das religiões de matriz africana e afro-indígenas e do sincretismo brasileiro. A movimentação e coreografia são assinadas pela diretora e coreógrafa Mery Horta, que está em cena junta de outras quatro intérpretes-criadoras (Dandara Patroclo, Laís Castro, Taís Almeida e Yasmin Coelho), em sua maioria negras.

“Este é um espetáculo para pessoas de qualquer idade, religião ou crença, pois fala sobre diversidade para um público diverso. Sobre como cada um de nós sente e entende a figura de Iemanjá, onde as movimentações cênicas consideram os líquidos corporais como o oceano que existe dentro e fora de cada uma de nós. Realizamos estudos em diversas áreas para compor essa imersão que propomos, onde Iemanjá estará em elementos como a areia da praia e conchas do mar, além de outros não tão óbvios, como a saliva e o suor”, resume Mery, artista bacharel em Dança pela UFRJ e doutoranda em Artes Visuais na EBA/UFRJ.

O espetáculo foi concebido e criado a partir do conceito estético de humor das águas, que se baseia na observação dos fluidos corporais e dos líquidos dos mares, permitindo o uso de qualidades de movimentações fluidas, balanceadas, com diferentes níveis de modulação de energia. Os elementos em cena trazem diversas camadas ao todo que é o espetáculo, tornando-o algo imersivo, onde a plateia não precisa sair da cadeira para ter uma interação com a cena.

Para Mery, “Líquida é um grito de prazer e dor: prazer dos corpos femininos periféricos que dançam essa celebração, e dor que lembra o sofrimento dos corpos dos nossos antepassados, que trouxeram essa deusa-orixá através do tráfico negreiro no oceano atlântico. É a fluidez e a força do sincretismo religioso e uma saudação de respeito às religiões de matriz africana e afro-indígena”, pontua a diretora, cujo espetáculo realiza ainda uma apresentação dia 14 de abril às 20h no Teatro Armando Gonzaga.

Formada por uma equipe de profissionais com mais de 10 anos de experiência e atuação em dança, a Cia Líquida é um sonho antigo de Mery, que se realiza após um longo período de amadurecimento artístico-profissional. Neste ínterim, Mery desenvolveu a direção e coreografia em coletivos de dança com espetáculos premiados, trabalhou como intérprete-criadora em companhias de dança do Brasil e da França, além de apresentar diversas performances autorais.

A Cia Líquida conta com a direção e coreografia de Mery Horta, que possui espetáculos e videodanças premiados; com a participação em cena das cinco intérpretes-criadoras Dandara Patroclo, Laís Castro, Mery Horta, Taís Almeida e Yasmin Coelho; com a trilha sonora de Rodrigo Maré; com o figurino de Raquel Gomes; cenografia de Ingra Oliveira; iluminação de Jhenifer Fagundes; poesia original de Ramon Castellano; aulas de dança contemporânea como parte da preparação corporal e supervisão de ensaios de Edney d’Conti.

SERVIÇO:

“LÍQUIDA” / 09 de abril
HORÁRIO: 19h
ONDE: Teatro João Caetano
ENDEREÇO: Praça Tiradentes, s/nº – Centro / RJ
INGRESSOS: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (meia-entrada)
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Livre
DURAÇÃO: 60 minutos
VENDAS DE INGRESSO NO LOCAL 

“LÍQUIDA” / 14 de abril
HORÁRIO: 20h
ONDE: Teatro Armando Gonzaga
ENDEREÇO: Av. Gen. Osvaldo Cordeiro de Farias, 511 – Mal. Hermes / RJ
INGRESSOS: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (meia-entrada)
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Livre
DURAÇÃO: 60 minutos
VENDAS DE INGRESSO NO LOCAL

FICHA TÉCNICA
Direção e Coreografia: Mery Horta
Intérpretes-criadoras: Dandara Patroclo, Laís Castro, Mery Horta, Tais Almeida, Yasmin Coelho.
Vídeos das Projeções: Laís Castro e Mery Horta
Produção: Taísa Diniz
Trilha Sonora: Rodrigo Maré
Poesias: Ramon Castellano
Cenografia: Ingra
Figurino: Raquel Gomes
Iluminação: Jhenifer Fagundes
Ensaiador: Edney D’Conti
Designer: Thiago Fernandes
Mídias Sociais: Dandara Patroclo
Coordenação Financeira: Verônica Nascimento
Assessoria de imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Apoio: Citrus Ateliê / Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro / Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira.
Realização: Cia. Líquida de dança contemporânea

‘Charles Aznavour – Um Romance Inventado’ prorroga temporada até 17 de abril

Charles Azanovour

Charles Azanovour (Foto: Luciana Mesquita)

O musical romântico escrito pelo dramaturgo paraense Saulo Sisnando criou um texto com humor e leveza sobre o universo da saudade, das paixões e da passagem do tempo, a partir das músicas mais icônicas do artista francês. Sylvia divide o palco com o ‘formidable’ Mauricio Baduh’, ambos conduzidos pela direção de Daniel Dias da Silva e Liliane Secco, na direção musical e piano.

Apaixonada pela obra do compositor, Sylvia procurou um texto alegre e comovente, que a partir das canções de Charles Aznavour, contasse uma história para falar sobre o efêmero da juventude, das paixões proibidas e assim proporcionar bons momentos. ‘Charles Aznavour Um Romance inventado é um delicioso bombom recheado com lindas músicas e uma bela história de amor’, adianta a atriz.

O espetáculo embalado por clássicos do compositor, como ‘La Bohème’, ‘She’, ‘Que C’est Triste Venise’, e outras, faz com que cada canção executada espelhe algum momento alegre, triste ou romântico da vida dos personagens e do público. ‘Escrevi uma história sobre quantas ilusões somos capazes de inventar para fazer feliz a quem amamos e quantas canções de Charles Aznavour são necessárias para despertar mais uma vez paixões e novos caminhos em corações inquietos’, conta Sisnando, que pesquisou a vida e a obra do cantor.

SINOPSE

Trazendo ao público as mais marcantes canções do chansonnier, ‘Charles Aznavour – Um Romance Inventado’ acompanha a história de Isabel, uma conceituada atriz de teatro, que, entediada com a própria vida, mantém-se reclusa por vontade própria. E Heitor, um jornalista tímido, que, às vésperas de perder a mãe, consegue uma entrevista com a estrela. Ambos descobrem que suas vidas se entrelaçam em torno da trajetória de Charles Aznavour e suas canções.

O repórter lhe pede que reconte em detalhes o romance que ela viveu na juventude com Charles Aznavour, então uma série de lembranças emergem dos recantos mais profundos de sua alma e faz com que a plateia mergulhe em seus amores passados.

A história acompanha o encontro dos personagens que têm em comum segredos ligados ao cantor romântico que jamais conseguiram superar. Cartas trocadas entre a atriz e o cantor, descobertas por acaso, são o ponto de partida da peça. Cartas extraviadas, memórias inventadas e mentiras contadas começam a surgir, revelando que a vida da atriz e de seu entrevistador possuem muito mais semelhanças do que eles foram capazes de supor e quando o jornalista revela seu maior segredo, a atriz percebe que Charles Aznavour nunca esteve tão vivo.

A trama traz as mais emblemáticas canções de Aznavour, interpretadas por Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh, acompanhados pelos músicos Liliane Secco no piano e Ulisses Nogueira no violino diverte, comove e encanta o público.

ROTEIRO MUSICAL

01 – Que C’est Triste Venise
02 – Hier Encore
03 – Comme Ils Disent
04 – Sur Ma Vie
05 – Je T’attends
06 – La Mamma
07 – Les Deux Guitares
08 – Il Faut Savoir
09 – La Bohème
10 – Et pourtant
11 – The Old Fashioned Way
12 – Je Voyage
13 – Les Comédiens
14 – She

FICHA TÉCNICA:
Idealização: Sylvia Bandeira
Texto: Saulo Sisnando
Elenco: Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh
Direção: Daniel Dias da Silva
Direção Musical e Arranjos: Liliane Secco
Músicos: Liliane Secco e Ulisses Nogueira
Iluminação: Felício Mafra
Cenário e Figurinos: Gisele Batalha
Assistente de Cenário e Figurinos: Victor Aragão
Direção de Movimento: Marluce Medeiros
Fotos: Luciana Mesquita
Artes gráficas: Cacau Gondomar
Produção executiva: Nicholas Bastos
Coordenação de E.P.I.: Cleiton Belmiro
Direção de Produção: Cacau Gondomar e Sandro Rabello
Produção Associada: Minouskine Produções – CLG Produções – Diga Sim Produções
Assessoria em Comunicação: Alberto Bardawil e Luiz Menna Barreto 21 99872-5534 

SERVIÇO:
Teatro PetraGold – Rua Conde de Bernadotte 26, Leblon Telefone(21) 2529-7700
Sábados às 20h e domingo às 19h
Temporada até 17/4
Ingressos: R$60,00 (inteira)
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 14 anos

Um inimigo do Povo na Aliança Francesa

Inimigo do Povo

Inimigo do Povo (Foto: Ronaldo Gutierrez)

O conceituado encenador José Fernando Peixoto de Azevedo radicaliza as questões políticas propostas pelo clássico teatral Um Inimigo do Povo, do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828-1906). O espetáculo homônimo estreia no dia 7 de abril, no Teatro Aliança Francesa, onde segue em cartaz até 1º de maio, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 18h.

O elenco é formado por Augusto Pompeo, Cesar Baccan, Clara Carvalho, Lilian  Regina, Lucas Scalco, Raphael Garcia, Rodrigo Scarpelli, Rogério Brito, Sérgio Mastropasqua, Tatah Cardozo, Thiago Liguori.

Com uma crítica extremamente atual, o texto de Ibsen acompanha o drama do médico Thomas Stockmann, que é ameaçado pelos interesses econômicos e a corrupção do poder público ao descobrir e denunciar que as águas de sua cidade – cuja principal atividade é um balneário e termas – estão contaminadas.

O anúncio gera um enorme conflito quando os empresários locais mobilizam, com apoio da imprensa, a opinião pública contra o protagonista, transformando o herói da cidade em um inimigo do povo – a massa forjada nos confrontos de poder. E tudo ganha uma proporção ainda maior porque ele é irmão do prefeito e casado com a filha adotiva de um grande empresário.

A encenação de José Fernando Peixoto de Azevedo acentua a exposição pública do médico fazendo com que o episódio ganhe ares de terror. Para contribuir com essa atmosfera, o trabalho tem como referência cinematográfica o clássico A Noite dos Mortos Vivos (1968), do estadunidense George A. Romero, que traz um protagonista negro tentando sobreviver em um país onde as pessoas da classe média branca se transformam em zumbis, por conta de uma epidemia. Nessa sociedade armada e organizada em milícias, que quer eliminar a todo custo os mortos-vivos, o personagem vivido pelo ator Duane Jones acaba “confundido” com uma das criaturas e é assassinado.

E o diálogo com o audiovisual não para por aí. Assim como em outros trabalhos dirigidos por Azevedo, como a bem-sucedida montagem de As Mãos Sujas (2019), de Sartre, a nova peça traz para o palco um dispositivo em que a câmera contracena com os atores, desdobrando-se na materialidade da imagem, em jogo.

A discussão proposta pelo dramaturgo norueguês ainda é radicalizada pela presença de atores negros no elenco –, trazendo para a cena a dimensão dos conflitos raciais que nos tomam no tempo presente e também contribui para a discussão sobre a presença de artistas negros no teatro brasileiro. 

“A racialização dos corpos em cena potencializa, certamente, aspectos de um debate sobre as dimensões do racismo no Brasil, e nos faz ver que a trajetória de mobilidade social numa sociedade em que a violência é estrutural, quase sempre é vivida como um filme terror. A pandemia apenas evidenciou esse teor, quando cada vez mais vimos o sentido efetivo de uma sociedade confinada: aqui, desde sempre,  populações inteiras são marcadas, cercadas e alvejadas pela violência do Estado a serviço do capital; cercadas e assassinadas ao vivo”, comenta o diretor.

Todas essas questões são acentuadas pelo impacto do momento em que vivemos, já que a contaminação das águas proposta pela peça escrita em 1882 pode ser facilmente comparada à pandemia de Covid-19 e as nefastas disputas políticas e econômicas em torno da catástrofe, diariamente televisionadas.

Ficha Técnica
Texto: Henrik Ibsen
Tradução: Pedro Mantiqueira
Revisão de tradução: Karl Erik Schøllhammer
Dispositivo de cena e Direção: José Fernando Peixoto de Azevedo

Elenco: Augusto Pompeo, Cesar Baccan, Clara Carvalho, Lilia Regina, Lucas Scalco, Raphael Garcia, Rodrigo Scarpelli, Rogério Brito, Sérgio Mastropasqua e Thiago Liguori 

“Ponto” em jogo: Tatah Cardozo
Direção Musical e Live-Electronics: Thiago Liguori
Câmera e edição de imagens: André Voulgaris
Desenho de luz: Gabriel Greghi e Wagner Pinto
Figurino: Anne Cerutti
Assistente de Direção: Lucas Scalco
Preparação corporal: Tarina Quelho
Cenotécnico: Douglas Caldas
Operador de luz: Gabriel Greghi e Jonas Ribeiro
Fotos: Ronaldo Gutierrez
Programador Visual: Rafael Oliveira
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Estágio de direção: Tatah Cardozo
Diretor de Produção: Cesar Baccan
Produtor Executivo: Marcelo Ullmann
Assistente de Produção: Lúcia Rosa
Assistente de Produção: Rebeca Oliveira
Co-Produção: Kavaná Produções
Produção e Realização: Baccan Produções 

SERVIÇOS

Um Inimigo do Povo
Temporada: entre 7 de abril e 1 de maio, de quinta a sábado, às 20h; e aos domingos, às 18h

Teatro Aliança Francesa – Rua General Jardim 182 – Vila Buarque
Ar-condicionado. Informações: (11) 3572-2379
www.teatroaliancafrancesa.com.br

Ingressos: às quintas e sextas – R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) | aos sábados e domingos – R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada)
Venda online em site.bileto.sympla.com.br/teatroaliancafrancesa/

Duração: 180 minutos, com um intervalo de 15min.
Classificação: 12 anos
Capacidade: 226 lugares

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